Cidades inteligentes ainda são desafio para o Brasil, diz pesquisador

Tissiane Vicentin, 
2017/06/16, 16:00 
Postado em 20 de junho de 2017 às 23h15m

O desenvolvimento de cidades inteligentes ainda é um desafio para o Brasil, na opinião de Vinicius Garcia, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) de Campinas. Isso porque há, ainda, falta de experiências no desenvolvimento de soluções em grande escala.

Para ele, é necessário um macroambiente de implantação dessas experiências. “Precisamos da união de evolução tecnológica, políticas públicas, maturidade de mercado e comportamento social [abertura da sociedade] compatíveis”, afirma o estudioso durante debate realizado na Campus Party, que acontece nesta semana, em Brasília. Essa é a primeira vez que o evento é levado ao Distrito Federal.

Na opinião de Vitor Lippi, deputado do PSDB-SP e criador da Frente Parlamentar Mista em Apoio às Cidades Inteligentes e Humanas, é preciso o desenvolvimento de políticas públicas para dar suporte às iniciativas nesse sentido.

O Brasil já está trabalhando em políticas para o desenvolvimento de um Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT), por exemplo, mas ainda está nos primeiros passos. 

“Estamos muito atrasados e precisamos nos adequar”, disse, complementando que a primeira coisa a ser endereçada seria a conectividade da população – no País, mais de 10 milhões de domicílios representam demanda de banda larga reprimida.

* Com informações da Agência Brasil

Dimension Data lança serviços para gestão corporativa de dispositivos Apple

Tissiane Vicentin, 
2017/06/16, 17:00 
Postado em 20 de junho de 2017 às 23h00m

A Dimension Data anunciou um conjunto de serviços de gestão de ciclo de vida para endpoints e gerenciamento de dispositivos da Apple. A iniciativa visa simplificar a implantação segura e o gerenciamento de dispositivos iOS, para que usuários possam acessar facilmente aplicativos e dados corporativos.

As ofertas destacam configuração, controle, segurança e suporte da instalação por toda a vida útil do produto – o que permitirá às empresas atender aos requisitos corporativos de compliance, segundo a companhia.

A Dimension Data também tem o objetivo de criar uma prática Apple dedicada para proporcionar consultoria estratégica, implementação, gerenciamento e suporte para uma variedade de soluções empresariais como as soluções de vídeo e colaboração da Cisco no iOS. A Apple e a Cisco já trabalham em conjunto para otimizar dispositivos e aplicações do OS da maçã em redes Cisco.

“Entendemos que nossos clientes precisam de uma abordagem estratégica para a mobilidade – uma que reúna a melhor experiência de usuário do mundo através de dispositivos Apple com recursos corporativos completos”, disse Joe Manuele, executivo em Experiência do Cliente e Colaboração do Grupo Dimension Data. 

“Como um parceiro global de integração de sistemas para a Apple, nossos serviços e prática dedicada irão livrar as empresas das complexidades de integração e gerenciamento para que possam se concentrar em seus negócios e liberar todo o potencial da empresa móvel.”

A prática Apple da Dimension Data incluirá uma equipe mundial de engenheiros de redes e sistemas, atendimento ao cliente e equipes de suporte e terá a orientação e o suporte dos especialistas da Apple.

Outros serviços de mobilidade empresarial da Dimension Data incluirão a revenda, configuração, provisionamento, logística e suporte ao usuário. O gerenciamento contínuo de dispositivos para várias funções também será oferecido a partir do fornecimento de aplicações e relatórios para o reparo do dispositivo e análises de mobilidade.

A Dimension Data também vai abrir um Centro de Excelência (CoE) nos EUA, idealizado para mostrar produtos da Apple e demonstrar as soluções da Apple e da Cisco, assim como destacar como os dispositivos da marca podem ser gerenciados e mantidos por meio das soluções de gerenciamento do ciclo de vida de endpoints da Dimension Data. Centros adicionais serão abertos como parte de um lançamento global dividido em fases.

Bosch investe US$ 1,1 bilhão em carros autônomos e cidades inteligentes

Tissiane Vicentin, 
2017/06/19, 12:00 
Postado em 20 de junho de 2017 às 22h40m

A Bosch anunciou o investimento de US$ 1,1 bilhão para a construção de uma fábrica de semicondutores que serão utilizados em infraestruturas para carros autônomos, cidades inteligentes e casas inteligentes. O empreendimento está previsto para 2019.

Os planos englobam a venda comercialmente de chips a partir de 2021. A companhia afirma que o movimento irá ajudar a companhia a manter o posto como fornecedora em um momento em que empresas estão direcionando seus esforços para produção de serviços conectados.

A planta também irá englobar a produção também com foco em carros comuns, que utilizam chips para acionamento de airbags e funcionalidades do painel de controle.

CA Technologies anuncia recursos de segurança centrados em dados

Tissiane Vicentin, 
2017/06/19, 15:00 
Postado em 20 de junho de 2017 às 22h25m

A CA Technologies anuncia novas soluções de proteção de dados para CA Data Content Discovery e CA Compliance Event Manager. O intuito é ajudar no combate a vulnerabilidades e desafios de compliance.

Com painel único de controle, a solução permite que organizações gerenciem melhor seus dados e respondam às necessidades de segurança e compliance no tempo necessário ao atendimento de novas demandas.

Além disso, a implementação integra recursos de leitura expandida de dados e insights sobre o mainframe, os quais permitem que usuários não especializados façam rápida triagem de questões de segurança.

“Compliance de dados e privacidade são fundamentais para qualquer empresa bem-sucedida”, afirma Ken Gross, especialista em software mainframe da Mainline Information Systems. 

“Vemos a CA Data Content Discovery ajudando nossos clientes com a capacidade de reconhecer, de forma fácil e inteligente, quais conjuntos de dados no mainframe contêm dados confidenciais que precisam ser protegidos e suportados em uma perspectiva de governança e regulamentação”, completa.

Microsoft, Google e Baidu se unem para desenvolver pesquisas em inteligência artificial

Tissiane Vicentin, 
2017/06/20, 16:00 
Postado em 20 de junho de 2017 às 21h25m

A Microsoft, o Google, a Baidu e a Gates Foundation, em conjunto com o instituto de pesquisas Allen Institute for Artificial Intelligence se uniram para criar uma coalisão em prol do desenvolvimento de esforços para ajudar acadêmicos e pesquisadores científicos no desenvolvimento da tecnologia.

A iniciativa ganhou o nome de Open Academic Search e tem como principal objetivo envolver empresas, institutos e organizações sem fins lucrativos para tornar suas ferramentas de análise open-source ou disponíveis de forma gratuita para esses grupos científicos ajudados. O projeto também quer capacitar pesquisadores, médicos e professores para que eles possam tirar proveito das últimas descobertas em inteligência artificial.

O Allen Institute for Artificial Intelligence quer que as pesquisas acadêmicas no ramo possam se tornar um esforço colaborativo. “Para nós é um call to action dizer ‘ei, vocês não têm nada a perder e tudo a ganhar ao colocar algumas dessas ferramentas de forma aberta e trabalharmos nisso juntos. É uma situação de ganha-ganha”, comenta Oren Etzioni, CEO do Instituto.

Como a evolução tecnológica está cada dia drasticamente mais rápida, é um desafio para a comunidade acadêmica acompanhar o passo – e o esforço em conjunto ajudaria a endereçar essa questão.

Nesse sentido, o Allen Institute possui uma ferramenta chamada de Semantic Scholar, que utiliza IA para encontrar estudos e tópicos mais relevantes e citações mais interessantes. A solução, alimentada com IA, também é treinada para fornecer um panorama de algum tópico.

A Microsoft, por sua vez, possui a Microsoft Academic, uma solução treinada para ler produções de 50 mil diferentes campos de interesse. Além disso, a empresa também está trabalhando em conjunto com a Universidade de Tsinghua, na China, para ajudar a identificar autores de trabalhos que possuem o mesmo nome (o que é bastante comum no campo da pesquisa na região da Ásia) e separar um de outro.

O Google contribui para o projeto com o Google Scholar, o qual fornece pesquisa para estudos; assim como o Baidu Scholar – um tipo de versão da ferramenta da gigante de Mountain View e que é a mais utilizada na China. No futuro, a Baidu também se comprometeu a liberar alguns metadados e dados de comportamento de usuários do Scholar para que sejam estudados e implementados.

Por fim, os esforços aplicados ao projeto ajudarão a Fundação Bill e Melinda Gates em relação a fornecimento de informação para pesquisadores da instituição ou qualquer outro interessado. Vale lembrar que a Fundação de Gates já possui uma política aberta de dados sobre pesquisas de saúde mental feitas pela instituição.