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Em meio à pandemia de coronavírus, e-commerce teve a maior alta de faturamento em 13 anos, com R$ 87,4 bilhões. Mais da metade das compras já é feita em celulares.===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +====
g1.globo.com/economia/tecnologia
Postado em 29 de março de 2021 às 17h00m
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Faturamento de lojas on-line cresce 41% em 2020 — Foto: Rupixen/Pixabay
As vendas on-line ganharam 13 milhões de novos consumidores no Brasil em 2020, segundo levantamento da Ebit/Nielsen.
Em meio à pandemia de coronavírus, o e-commerce alcançou 79,7 milhões de clientes no ano passado. Isso representa alta de 29% em relação a 2019. Dos novos compradores, 83% disseram repetiriam a compra pela internet.
As medidas de restrição de circulação e o fechamento de lojas físicas durante a crise foram os principais fatores para o crescimento da primeira compra em sites, diz a pesquisa.
No varejo de rua, 20% das lojas tiveram de fechar as portas, segundo a Ebit/Nielsen.
Maior alta em 13 anos
Com mais pessoas comprando na internet, o faturamento de lojas on-line cresceu 41% no em 2020, em comparação com o mesmo período de 2019. É a maior alta do setor em 13 anos.
As vendas no e-commerce chegaram a R$ 87,4 bilhões entre janeiro e dezembro do ano passado em meio à pandemia de coronavírus.
O número foi impulsionado pelo crescimento dos pedidos, que subiram 30%, em sua maior alta desde 2013. Foram 194 milhões de compras nos 12 meses de 2020.
Veja pontos que ajudaram o desempenho, segundo a Ebit/Nielsen:
- Frete grátis: representou 43% de todas as compras em 2020.
- Compras pelo celular: 55,1% foram por esses dispositivos.
“O brasileiro ficou muito conectado durante a pandemia, com o celular ao alcance da mão. E isso facilitou muito para fazer suas compras de supermercado, roupas, artigos de casa e decoração, por exemplo”, afirmou o chefe de e-commerce de Ebit/Nielsen, Marcelo Osanai.
Divisão de faturamento por segmentos:
- Lojas de departamento: 84,3%
- Artigos esportivos: 2,8%
- Informática: 2,4%
- Roupas: 2,2%
- Autosserviço (supermercados, atacarejos e farmácias): 1,8%