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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Aprenda a fotografar silhuetas com uma DSLR ou um celular

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Daniele Starck
por
Para o TechTudo

04/04/2016 07h00 - Atualizado em 04/04/2016 07h00
Postado em 04 de abril de 2016 às 23h55m


Se você adora belas imagens de silhuetas, com forte iluminação ao fundo, saiba que captá-las pode ser mais fácil do que você imagina, seja com uma poderosa câmera DSLR ou com seu celular. O processo é fácil e pode ser feito por um fotógrafo iniciante. Confira as dicas.
 
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Horário ideal
O melhor momento para abusar da luz do sol é no final da tarde, por volta das 17h. No entanto, é possível registrar silhuetas mesmo quando a luz está um pouco difusa (com o tempo nublado) ou com iluminação artificial. A regra básica é que a fonte de luz precisa estar atrás do objeto fotografado, ou seja, produzindo um contraluz.
Veja se ainda vale a pena comprar uma câmera digital (Foto: Divulgação/Sony) (Foto: Veja se ainda vale a pena comprar uma câmera digital (Foto: Divulgação/Sony))
Aprenda a tirar fotos de silhuetas com uma câmera ou smartphone 
(Foto: Divulgação/Sony)

Câmeras DSLR
Ao utilizar uma câmera digital DSLR (ou uma câmera que tenha opções manuais, seja ela compacta ou analógica), é indicado a seguinte configuração.
  • ISO: médio, por volta de 400 - ou mais baixo, com 100 ou 200, para iluminações fortes
  • Velocidade: alta  - 1/800
  • Abertura: f/5.6
Regulagem da câmera (Foto: Daniele Starck/TechTudo)
Regulagem da câmera (Foto: Daniele Starck/TechTudo)

Essa regulagem pode ser usada como a base inicial para você realizar seus testes, podendo alterar os valores perto disso para obter um bom resultado. Dessa forma, poderá evidenciar o fundo iluminado e deixar o objeto bem marcado na imagem, como no exemplo abaixo.

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Plano de fundo mais claro e silhuetas (Foto: Daniele Starck/TechTudo)
Plano de fundo mais claro e silhuetas 
(Foto: Daniele Starck/TechTudo)

Celular
É possível obter ótimas fotos de silhueta usando também a câmera de seu smartphone, mesmo que o aplicativo não tenha opção de configuração manual. O efeito é possível graças a uma funcionalidade cada vez mais comum dos aparelhos, que é a possibilidade de selecionar qual é o ponto focal da imagem.

Com a interface da câmera aberta, você pode tocar na parte do enquadramento que deseja que fique em foco. Dessa forma, você consegue alterar a fotometria, ou seja, a regulagem de abertura, velocidade e ISO para a imagem - possibilitando assim as fotos de silhueta.
Toque o plano de fundo da imagem, que é mais claro (Foto: Daniele Starck/TechTudo)
Toque o plano de fundo da imagem, que é mais claro 
(Foto: Daniele Starck/TechTudo)

  • Novamente, escolha um cenário bem iluminado e posicione a pessoa ou o objeto desejado em frente a luz (seja do sol ou artificial). Em seguida, toque a tela no ponto mais iluminado, ou seja, no plano de fundo do enquadramento.

    Imediatamente, você vai notar que a silhueta vai se formar, com a fotometria priorizando o ponto mais iluminado da foto, aumentando a velocidade da captura de imagem e deixando seu objeto principal totalmente escuro, exibindo apenas o contorno.

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Foto tirada com um iPhone (Foto: Daniele Starck/TechTudo)
Foto tirada com um iPhone (Foto: Daniele Starck/TechTudo)

Pesquisadores do MIT criam técnica de proteção de rede Wi-Fi

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João Kurtz
por
Para o TechTudo02/04/2016 06h00 - Atualizado em 02/04/2016 06h00
Postado em 04 de abril de 2016 às 23h45m


Pesquisadores do MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, criaram uma técnica para que um roteador identifique a distância de todos os dispositivos que tentam se conectar ao Wi-Fi com alta precisão. 

A técnica, batizada de Chronos, pode ser usada para limitar o alcance da rede, o que ajuda na proteção dos usuários, aumentando a segurança e impedindo que pessoas que estão distantes possam se conectar.

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O destaque do Chronos é que a tecnologia permite que apenas um roteador possa calcular a posição do usuário. Estes dispositivos normalmente não têm banda larga o suficiente para este tipo de medição, então as formas tradicionais envolvem o uso de quatro ou cinco pontos de acesso para fazer a triangulação.
WiFi pode ganha importante update com o Aware (Foto: Reprodução/TechTudo) (Foto: WiFi pode ganha importante update com o Aware (Foto: Reprodução/TechTudo))
Tecnologia identifica com precisão a localização de dispositivos 
para permitir a conexão (Foto: Pond5)

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Este cálculo geralmente envolve o ângulo relativo do dispositivo e da distância. Para solucionar este problema, o Chronos calcula o tempo que demora para o sinal do roteador ir e voltar e o multiplica pela velocidade da luz. Os dados são obtidos fazendo transmissões em vários canais diferentes do Wi-Fi, que chegam a um resultado preciso.

De acordo com Deepak Vasisht, um dos autores do projeto, a capacidade de descobrir a localização exata de dispositivos abre muitas possibilidades. “Desde o desenvolvimento de drones mais seguros até o rastreamento de onde familiares estão em sua casa, o Chronos pode abrir muitas formas de usar o Wi-Fi em robótica, automação de casas e mais”, explica.
O dono de uma rede, por exemplo, pode configurar o roteador para só permitir a conexão de pessoas que estejam dentro dos limites de sua casa, impedindo o acesso de vizinhos sem autorização. Em locais públicos, como bares e restaurantes, a tecnologia pode garantir que somente os clientes usem o Wi-Fi, bloqueando usuários que estejam passando pela rua.

Outro uso do Chronos envolve a criação de drones que possam detectar a presença de dispositivos em seus arredores e usar esta informação para mudar de localização, diminuindo a possibilidade de ocorrer choques com pessoas.

O protótipo criado pelos pesquisadores do MIT atingiu cerca de 97% de eficiência na detecção de dispositivos. Apesar disso, o Chronos ainda não tem previsão de ser comercializado.
Confira no vídeo abaixo a tecnologia em funcionamento. 
Via MIT e Engadget

Novo computador Nuc da Intel tem configuração comparável a PS4 e Xbox

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Filipe Garrett
por
Para o TechTudo

03/04/2016 06h00 - Atualizado em 03/04/2016 06h00
Postado em 04 de abril de 2016 às 23h00m


A Intel criou uma versão gamer do PC compacto Nuc. Batizado de Skull Canyon, o computador aplica uma GPU Iris Pro da sexta geração de processadores, que entrega performance comparável aos consoles da atual geração, o PS4 e o Xbox One.

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A GPU é a Iris Pro 580, considerada a mais poderosa já criada pela Intel, que é capaz de rodar jogos atuais em resolução Full HD, parâmetro de qualidade gráfica que nem sempre é conquistado nos consoles. 

Outro ponto interessante sobre o computador é a compatibilidade com o recurso XConnect, da AMD, que permite a ligação de placa de vídeo externa ao Nuc.
Possibilidade de uso de SSDs e memória RAM de até 32 GB fazem do Nuc um competidor sério dos consoles, ao menos em termos de performance (Foto: Divulgação/Intel)
Nuc possibilita uso de SSDs e memória RAM de até 32 GB 
 (Foto: Divulgação/Intel)

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Na modalidade com o XConnect, o usuário pode aumentar consideravelmente a performance do computador em games, já que a ferramenta da AMD suporta apenas as placas de vídeo mais avançadas da marca.

No restante das configurações, o computador gamer com formato de console da Intel dispõe de um Core i7 de quatro núcleos, 128 MB de memória RAM para vídeo, até 32 GB de RAM DDR4 e uma série de opções de armazenamento de dados em SSD.

O computador tem leitor de cartões, duas portas USB 3.0, Thunderbolt 3.0, mini DisplayPort, HDMI, além de suporte a interfaces sem fio.
Jeitão de console não é acidente: Nuc Skull Canyon é versão gamer do mini PC da Intel (Foto: Divulgação/Intel) (Foto: Jeitão de console não é acidente: Nuc Skull Canyon é versão gamer do mini PC da Intel (Foto: Divulgação/Intel))
Design de console não é acidente: Nuc Skull Canyon é versão 
gamer do mini PC (Foto: Divulgação/Intel)

O hardware de primeira linha reflete no preço e, na versão mais simples, o Nuc Skull Canyon tem preço na casa dos US$ 650 (em torno de R$ 2.330). Ainda não há informações sobre sua chegada em caráter oficial ao Brasil, mas outros modelos mais simples do Nuc são vendidos no país por vendedores independentes.

Via Wccftech, PC World

Windows 10, a evolução: relembre como era o software há 30 anos

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Edivaldo Brito
por
Para o TechTudo

12/10/2014 07h10 - Atualizado em 12/10/2014 07h10
Postado em 04 de abril de 2016 às 10h15m


O Windows 10 é a evolução de uma história que começou a há 30 anos atrás. Para saber tudo que aconteceu e conhecer cada lançamento do sistema, acompanhe uma breve passagem por todas as versões do Windows, desde seu primeiro lançamento até o prometido Windows 10, que chega em 2015.

Windows 10 Technical Preview já está disponível para download
Windows 10 marca os 30 anos de evolução do sistema (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Windows 10 marca os 30 anos de evolução do sistema 
(Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)

Windows 1
Desenvolvido a partir de 1982, anunciado em 1983 e lançado em 20 de novembro de 1985, o Windows 1 possuía uma interface gráfica em 16-bit e era iniciado por meio do MS-DOS, o sistema operacional da Microsoft baseado em linha de comando. Nele, já era possível alternar entre vários programas sem precisar sair, e reiniciar cada um deles.

O sistema tinha menus suspensos, barras de rolagem, ícones e caixas de diálogo para deixar os programas mais fáceis de aprender e usar. O Windows 1.0 trazia vários programas, incluindo um gerenciador de arquivos, o Paint, o Windows Writer, o Bloco de Notas, a Calculadora, um calendário, um arquivo de cartões e um relógio, que servia para ajudar a gerenciar as atividades do dia a dia.

Além de sua interface e dos programas, o grande mérito dessa primeira versão foi o fato dela ser fortemente baseada no uso de um mouse, bem antes desse dispositivo se popularizar. A Microsoft investiu tanto nessa versão que, para ajudar os usuários a se familiarizarem com este estranho sistema de entrada, incluiu um jogo chamado Reversi, que era controlado pelo mouse, e não pelo teclado.
Windows 1: Interface gráfica fortemente baseada no uso do mouse (Foto: Divulgação/Microsoft)
Windows 1: Interface gráfica fortemente baseada no uso 
do mouse (Foto: Divulgação/Microsoft)

Windows 2
Pouco mais de dois anos após o lançamento do Windows 1, a Microsoft lançou o Windows 2 em dezembro de 1987. Dessa vez, a grande inovação do novo sistema era a possibilidade de poder sobrepor janelas umas às outras e o surgimento da capacidade de minimizar ou maximizar janelas, em vez de apenas transformá-las em um ícone ou ampliar as mesmas.

No Windows 2, também foi introduzido o painel de controle, um local onde várias configurações do sistema e opções de configuração foram reunidos em um só lugar. Também foi nessa mesma versão que o Word e Excel fizeram suas primeiras aparições.
Windows 2: Melhorias na interface permitiam sobrepor janelas, minimizar e maximizar (Foto: Divulgação/Microsoft)
Windows 2: Melhorias na interface permitiam sobrepor 
janelas, minimizar e maximizar (Foto: Divulgação/Microsoft)

Windows 3/3.1
Lançado no dia 22 de maio de 1990, o Windows 3 foi o primeiro Windows que precisava de um disco rígido para ser instalado (até então, usava-se disquete). Com ele era possível executar programas do MS-DOS no Windows, além de utilizar multitarefa para programas legados. O sistema suportava 256 cores e por conta disso, tinha uma interface com um visual mais moderno e colorido.

Já no ano de 1992, foi lançada a atualização do sistema: o Windows 3.1. Juntos, os dois sistemas venderam 10 milhões de cópias nos dois primeiros anos, tornando o Windows o sistema operacional mais usado até então. Na verdade, essa versão foi a primeira que obteve uma grande o sucesso, chegando a ser considerado um desafiante a altura do Macintosh da Apple e das interfaces gráficas do Commodore Amiga, pré-instaladas em computadores de fabricantes compatíveis com PC.
Windows 3/3.1: O primeiro Windows a fazer sucesso (Foto: Divulgação/Microsoft)
Windows 3/3.1: O primeiro Windows a fazer sucesso 
(Foto: Divulgação/Microsoft)

Windows 95
Como o próprio nome indica, o Windows 95 chegou em agosto de 1995 e com ele veio o primeiro botão e menu Iniciar, a base da tradicional interface do Windows. Essa versão também trouxe o conceito de “plug and play”, que permitia o reconhecimento de alguns dispositivos apenas conectando ao PC e deixando por conta do sistema a busca e instalação dos drivers apropriados.

Infelizmente, o PNP nem sempre funcionava como devia, mas serviu tornar mais simples a instalação de muitos periféricos.
O Windows 95 também introduziu um ambiente de 32 bits, a barra de tarefas e era focado em multitarefa. 

O Internet Explorer também fez sua estreia no Windows 95, mas não foi instalado por padrão: para ter ele era preciso instalar o Windows 95 Plus! pack. Atualizações posteriores do Windows 95 passaram a incluir IE. Na época, o Netscape Navigator e o NCSA Mosaic eram browsers populares.
Windows 95 marca o inicio da tradicional interface do Windows (Foto: Divulgação/Microsoft)
Windows 95 marca o inicio da tradicional interface 
do Windows (Foto: Divulgação/Microsoft)

Windows 98, Windows 2000 e Windows ME
Lançado em junho de 1998, o Windows 98 trouxe consigo IE 4, Outlook Express, Windows Address Book, Microsoft Chat e NetShow Player, que foi substituído pelo Windows Media Player 6.2 no Windows 98 Second Edition em 1999.

O Windows 98 introduziu os botões de navegação que permitiam ir para trás e para a frente  da barra de endereços no Windows Explorer, entre outras coisas. 

Uma das maiores mudanças foi a introdução do Windows Driver Model para componentes e acessórios de computador – um driver para suportar todas as versões futuras do Windows. Além disso, o suporte ao USB foi melhorado, o que levou à sua adoção generalizada, incluindo hubs de USB e mouse USB.

O que esperar do novo Windows? Opine no Fórum do TechTudo. 

Após o Windows 98 e suas atualizações, em setembro de 2000 veio a versão Millennium Edition (ME), que foi considerado o ponto mais baixo da série do Windows por muitos na época (ele não conseguia instalar corretamente e era geralmente bem pobre em quase tudo). Essa versão também foi a última do Windows baseada em MS-DOS, e a última na linha de Windows 9x. 

O ME introduziu alguns conceitos importantes para os consumidores, incluindo ferramentas automatizadas de recuperação do sistema. O sistema vinha com IE 5.5, Windows Media Player 7 e o editor de vídeos Windows Movie Maker.
Windows 98 deu continuidade interface tradicional e teve um sucessor problemático (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Windows 98 deu continuidade interface tradicional e teve 
m sucessor problemático (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)

Já o Windows 2000 foi lançado em fevereiro d ano 2000, quase que simultaneamente com o ME. Ele era baseado em um sistema orientado para negócios da Microsoft, o Windows NT, e mais tarde se tornou a base para a criação do Windows XP. Nessa versão, a atualização automática da Microsoft teve um papel importante, esse versão foi o primeiro Windows a suportar a hibernação.

Windows XP
Sem dúvida a versões de maior longevidade, o Windows XP foi lançado em outubro de 2001 e colocou os sistemas operacionais empresarial e para consumidor final da Microsoft, sob o mesmo teto.

O sistema era baseado no Windows NT, como o Windows 2000, mas trouxe os elementos favoráveis ao consumidor a partir do Windows ME. O menu Iniciar e Barra de Tarefas ganharam uma reforma visual, trazendo o familiar botão Iniciar verde, a barra de tarefas azul, o famoso papel de parede, e outros.

Essa versão trouxe o ClearType, que tornava o texto mais fácil de ler em telas de LCD, foi introduzido, a gravação de CD embutida, o autoplay de dicsos e outras mídias, além de ferramentas automatizadas de atualização e recuperação, que ao contrário do Windows ME, efetivamente funcionavam.

Seu maior problema foi a segurança: devido a sua enorme popularidade e os poucos recursos de proteção, o sistema acabou se tornando o principal alvo para os hackers e criminosos, que exploravam suas falhas, especialmente no Internet Explorer, sem piedade, criando novos vírus mais potentes.
Windows XP: boa aceitação e praticamente nenhuma segurança (Foto: Divulgação/Microsoft)
Windows XP: boa aceitação e praticamente nenhuma 
segurança (Foto: Divulgação/Microsoft)

Windows Vista
O Windows Vista tornou-se o sucessor do XP em janeiro de 2007. A versão atualizou a aparência do Windows com foco em elementos transparentes, busca e segurança. 

Entretanto, a tecnologia “User Account Control” resultou em centenas de pedidos de permissões de autorização para aplicativos, o que sobrecarregado e irritou os usuários. 
Para piorar ainda mais, o sistema era executado muito lentamente em computadores mais antigos, apesar destes serem considerados como compatíveis com o Vista.

O lado positivo do sistema foi que os gamers de PC ganharam um impulso com a inclusão da tecnologia DirectX 10 no Vista. Nessa versão foram incluídos o  Windows Media Player 11 e IE 7, junto com o Windows Defender,  um programa anti-spyware. O Vista também trouxe o reconhecimento de voz, o Windows DVD Maker e Photo Gallery, além de ter sido o primeiro Windows distribuído em DVD.
Windows Vista focou na interface mais era problemático (Foto: Divulgação/Microsoft)
Windows Vista focou na interface mais era problemático 
(Foto: Divulgação/Microsoft)

Windows 7
Considerado por muitos como o sistema que o Windows Vista deveria ter sido, o Windows 7 chegou em outubro de 2009. Praticamente foi lançado para resolver todos os problemas e críticas enfrentadas pelo Vista, fornecendo pequenos ajustes de aparência, uma concentração de recursos de fácil utilização e menos sobrecarga para o usuário, por conta de pedido de autorização e outras confirmações de apps. 

O sistema era mais rápido, mais estável e mais fácil de usar, tornando-se popular entre usuários e empresas que atualizaram a partir do Windows XP, a assim o Vista foi inteiramente abandonado.

Além das melhorias, o sistema trouxe o reconhecimento de escrita, assim como a capacidade de “encaixar” janelas no topo ou nos lados da tela, permitindo redimensionar a janela automaticamente.
Windows 7: sucessor e salvador do Vista (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Windows 7: sucessor e salvador do Vista 
(Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)

Windows 8/8.1
Lançado em outubro de 2012, o Windows 8 foi a revisão mais radical da Microsoft para a interface do Windows, deixando de lado o botão e o menu Iniciar em favor de uma tela inicial amigável ao toque.

A nova interface de blocos mostrava ícones de programas e live tiles, pequenos blocos que exibiam informações rapidamente, comportando-se como aquilo que é normalmente conhecido como “widgets”. A revisão radical não foi bem recebida por muitos, pois a Microsoft estava tentando colocar um sistema que fosse funcional para usuários de desktop e de dispositivos touchscreen, com uma única interface.

Em outubro de 2013, a Microsoft lançou o Windows 8.1 e incluiu o primeiro passo na reviravolta da Microsoft em torno de sua nova interface visual. O Windows 8.1 reintroduziu o botão Iniciar, porém, nada de menu Iniciar. 

Nele, os usuários também poderiam optar por iniciar diretamente no desktop do Windows 8.1, que era mais adequado para aqueles que utilizam um computador de mesa tradicional com um mouse e um teclado, do que a tela Iniciar com foco no toque, para tablets e aparelhos híbridos.
Windows 8 eliminou o botão e o Menu Iniciar e trouxe a tela Iniciar (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Windows 8 eliminou o botão e o Menu Iniciar e 
trouxe a tela Iniciar (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)

Windows 10
Acusada de "pular o Windows 9", a Microsoft anunciou em 30 de setembro de 2014, o Windows 10. Na mesma data, fabricante de software lançou uma versão de teste para os usuários chamada de “technical preview”. Ou seja, um trabalho ainda em andamento, até definir a futura versão.
O menu Iniciar está de volta no Windows 10 (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
O menu Iniciar está de volta no Windows 10 
(Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)

O Windows 10 representa mais um passo no retorno da Microsoft às origens. Ele traz de volta o menu Iniciar e mais equilíbrio para usuários de computadores de PCs tradicionais.

O sistema traz alguns recursos interessantes que incluem a capacidade de alternar entre um modo de trabalho tradicional, com teclado e mouse, e um modo tablet, para os computadores híbridos, como o Surface Pro 3 e outros modelos com um teclado destacável, que podem ser usados com tela sensível ao toque.

Apesar de se focar bastante no desktop, o Windows 10 foi concebido para unificar a plataforma em celulares, tablets e PCs, com aplicativos universais que podem ser baixados da Windows Store e executados em todos os dispositivos, acabando com a divisão Windows Phone e Windows RT.

A história do Windows mostra que mesmo que o sistema vá para diferentes dispositivos, mudar radicalmente e abandonar o desktop tradicional, pode ser um erro que custa caro. Prova disso está na grande quantidade de usuários que ainda se mantém no Windows 7 e até no XP, mesmo que este último não tenha mais suporte por parte da Microsoft.

A boa notícia é que o novo Windows 10 promete ser a redenção da Microsoft diante das reclamações. Com isso, pode ser que ele termine se tornando para o Windows 8, o que a versão 7 foi para o vista.