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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

CNA desenvolve cartão de crédito para alunos

"Objetivo é que os estudantes tenham mais facilidade na hora de pagar seus cursos com o cartão, que é aceito em diversos estabelecimentos que operam com as máquinas Cielo." 

*.\.0./.* Por Bianca Ribeiro | 30/10/2015

Gipope-Marketing
O CNA desenvolveu um cartão de crédito disponibilizado para alunos da rede em parceria com a Credz, bandeira e administradora de cartões. 

A ideia é que os estudantes tenham mais facilidade na hora de pagar seus cursos com o cartão, que é aceito em diversos estabelecimentos que operam com as máquinas Cielo. 

O serviço será disponibilizado sem custo para o franqueado e a aprovação do cartão é feita na hora na própria escola de inglês. As compras podem ser feitas à vista, com até 40 dias para pagar ou parcelada em até 18 vezes.

No ato da primeira compra, o aluno passa automaticamente a participar de um Programa de Fidelidade exclusivo e no momento da aquisição acumula três mil pontos, que poderão ser trocados por produtos do CNA. 

Outro benefício é o Seguro Proteção Premiada, que oferece cobertura em caso de perda de renda, com o qual o aluno pode quitar parcelas do curso em caso de desemprego, por exemplo.
CNA, Credz, Cielo

Oi aceita financiamento da LetterOne para buscar fusão com a Tim

"Empresa russa deve injetar US$ 4 bilhões que permitirão a consolidação das empresas de telecomunicação. Acordo, com contrato de exclusividade, terá duração de sete meses."


*.:-:-:.* Por Roberta Moraes | 30/10/2015

Gipope-Marketing
A Oi aceitou a proposta de aporte do grupo russo LetterOne para buscar fusão com a TIM. O fundo havia enviado no dia 23 de outubro documento informando que estaria disposto a investir até US$ 4 bilhões para viabilizar esta negociação. 

Em comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira, 30 de outubro, a operadora de telefonia afirmou que a transação tem “o fim específico de possibilitar uma consolidação do setor de telecomunicações no mercado brasileiro envolvendo uma potencial combinação de negócios”.

O texto diz ainda que “se concretizada a operação em construção, espera-se uma redução de alavancagem da Oi, tornando-a um player mais robusto, e a geração de importantes sinergias e ganho de escala, promovendo geração de valor para todos os acionistas. 

Uma potencial união da Oi com a TIM Participações deve resultar na constituição de um operador mais completo e bem posicionado, capaz de competir com players globais já instalados no País. O consumidor deverá ser beneficiado com o consequente fortalecimento da Companhia”.
Oi, Tim, LetterOne

2 casos reais de Big Data e muito ainda a ser explorado

"Áreas relacionadas à tecnologia são as que mais utilizam estratégia em sua totalidade. Custos e formas de por em prática os reports são alguns entraves encontrados pelas empresas."

*.=.=.* Por Redação | 28/10/2015

Gipope-Marketing
Fernando Campilho, Gerente de Big Data da Ícaro Technologies
A todo o momento as empresas recebem um fluxo de dados que se torna maior com o passar do tempo. O uso dessas informações em estratégias de Marketing ou melhorias operacionais já é uma realidade em algumas companhias, muito embora ainda haja um caminho considerável a percorrer para que o Big Data seja explorado ao máximo. 

As dúvidas em sua aplicação e extração de relatórios com o que o cliente espera e busca resolver são algumas barreiras. Nomes associados à tecnologia da informação são uma das poucas que exploram essa plataforma em sua totalidade.

Cada vez mais as marcas estão pensando em como utilizar essa ferramenta para extrair valor para si, ainda que apenas uma parcela compreenda de fato como funciona, quanto custa e o que traz de benefício para a companhia. 

Segundo o relatório “Big & Fast Data: The rise of Insight-Driven Business”, da consultoria Capgemini, dois terços (65%) das empresas reconhecem que correm o risco de deixarem de ser competitivas se não incorporarem novas soluções de análise de dados. 

Um dos princípios fundamentais é entender que essa área é dominada por especialistas de TI que lidam exatamente com técnicas focadas em análise de informações, como Extração, Transformação e Carga (ETL) e combinações de algoritmos.

Uma participação mais ativa dos CEOs e outras lideranças é crucial para o sucesso da ação. “Percebemos que há clientes que nos contratam sem saber ao certo o que querem, apenas fazem porque o concorrente está investindo nessa estratégia. Vejo outros que colocam a própria equipe de Marketing para gerir essa parte, sem conhecimento em tráfego e combinação de dados.

Se as empresas brasileira querem estar à frente, elas precisam levar à sério e buscar quem sabe fazer. Big Data é algo que ajuda muito e entrega resultados eficientes”, conta Fernando Campilho, Gerente de Big Data da Ícaro Technologies, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Diferentes funções
Com uma base de clientes mais focada em telefonia e data center, a Ícaro Technologies percebeu nessas empresas um maior entendimento sobre que diferentes funções o Big Data poderia ser aplicado. Enquanto em uma (operadora de telefone) o objetivo era obter dados sobre falhas para poder consertá-las e oferecer melhor experiência ao usuário, na outra (serviço de hospedagem) o foco era a redução de custos, já que possuíam uma equipe mais enxuta. 

Esse perfil de clientes mostra o quanto companhias que já atuam com tecnologia estão mais atentas a utilização de tráfego do que outras, que possuem o interesse para gerar mais vendas.

Essa visão estreita de utilização das métricas pode ser um dos fatores que impede o crescimento e a execução de tendências que foram apontadas pela Oracle, no início de 2015, como conversas sobre capital de dados nas salas de reuniões de diretoria -  que contribuem tanto para o financeiro quanto para a inovação e criação de novos produtos, serviços e processos -, ferramentas de visualização, descoberta de autoatendimento, segurança e governança, a fim de aumentar a inovação no setor.

A tecnologia atua além das pesquisas convencionais e passa a assumir um papel de análise de negócios, detecção de fraudes, entre outros. Sua implantação inicial e desenvolvimento requerem alguns custos, mas o resultado final vale todo o investimento. 

“É difícil abordar a questão de preço, porque depende do porte da empresa, do fluxo que ela possui de dados e dos objetivos que ela quer. Uma coisa é certa: o resultado sempre mostrará que investir em Big Data dá certo, porque o retorno que se tem é muito maior do que o esperado”, conta Campilho.

PMEs no curto prazo
Com a tendência ao aparecimento de novos recursos na área, o Big Data é uma realidade que deve atingir em breve pequenas e médias empresas, impulsionando novos negócios. “Quando as pessoas começarem a entender que é possível adaptar a estratégia para o que elas precisam, mais marcas adotarão o uso de informação de dados e teremos um novo momento no Brasil. 

Esperávamos um movimento mais ativo em 2015, mas a questão financeira ainda assusta algumas companhias”, afirma o Gerente de Big Data da Ícaro Technologies.

Se para algumas pode ser dispendioso criar uma equipe de TI para cuidar da parte de tráfego e análise de dados, outras encaram como um processo natural do que as companhias já estão vivendo. Apenas o trabalho de governança, que planeja e elabora as métricas a serem avaliadas, pode levar um ano a ser feito. 

Além disso, ainda há a constância de se enviar relatórios para reportar falhas, mudanças no comportamento do consumidor, oportunidades de negócios, entre outras inúmeras respostas que o cliente precisa.

Considerado uma das maiores mudanças nas empresas para esse ano, o Big Data ainda mostra que tem muito a ser explorado, principalmente porque surgem novas possibilidades de uso, muito além daquelas imediatas que prometem aumentar as vendas diretas das marcas. 

“Nosso objetivo é conseguir tirar dos dados uma série de padrões de comportamento de usuários que não são óbvios para o ser humano convencional. A ideia do nosso trabalho é descobrir padrões – de uso e de falhas. É preciso encontrá-lo a partir de uma combinação de áreas. Temos que ajudar o cliente a tomar uma decisão assertiva, algo que no atual momento brasileiro é mais do que fundamental”, conclui Fernando Campilho. 

* Com entrevista de Bruno Mello.