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quarta-feira, 10 de abril de 2019

Amazon libera ferramentas da Alexa para desenvolvedores brasileiros



Novidade permite que programadores criem aplicações em português para a Alexa, que está em testes no Brasil.


Por G1 

Postado em 10 de abril de 2019 às 23h30m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Amazon disponibilizada ferramentas para que desenvolvedores possam trabalhar em aplicações para a assistente pessoal Alexa no Brasil. — Foto: Divulgação 
Amazon disponibilizada ferramentas para que desenvolvedores possam trabalhar em aplicações para a assistente pessoal Alexa no Brasil. — Foto: Divulgação

A Amazon anunciou nesta quarta-feira (10) que está disponibilizando ferramentas para que desenvolvedores possam criar aplicações em português Alexa, que já está em testes no país.

Chamado de "Alexa Skills Kit", o conjunto de ferramentas irá permitir a criação de programas que funcionem junto da Alexa para perguntas e respostas sobre um tema, por exemplo.

De acordo com a Amazon, ainda em 2019 será disponibilizado também o "Alexa Voice Service", conjunto de ferramentas que permitirá a empresas parceiras construir produtos conectados, que funcionem através da Alexa, como geladeiras, TVs e outros dispositivos de casa conectada.

Vários dispositivos para casas conectadas estão alinhando parcerias com as grandes empresas de tecnologia para desenvolver esse tipo de produto.

"Os fabricantes de hardware que desejarem desenvolver produtos integrados com a Alexa no mercado nacional podem solicitar acesso antecipado ao preview para desenvolvedores do Alexa Voice Service", disse a Amazon em nota.

Além dos assistentes domésticos Echo, que serão testados no Brasil, outras companhias como a fabricante de equipamento de áudio Bose, LG e Intelbras também trarão produtos que funcionam com Alexa no país. A fabricante de lâmpadas inteligentes Philips Hue e Tuya, empresa especializada em internet das coisas (IoT) lançarão dispositivos no mercado nacional que funcionam com a Alexa também este ano.

Aprenda a melhorar o desempenho de mídias externas no Windows 10



Configuração do sistema operacional prevê que o usuário irá remover mídias com rapidez, mas é possível determinar conexão para dispositivos externos de maneira individual.


G1 

Postado em 10 de abril de 2019 às 21h30m 
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Desde a atualização do Windows 10 disponibilizada em outubro do ano passado, o sistema "privilegia" a remoção rápida dos dispositivos conectados à USB, o que é útil para os usuários que costumam apenas trocar arquivos durante alguns instantes e não querem perder tempo tendo que fazer a "remoção segura" da mídia, mas não faz mais a otimização dos dispositivos externos de forma automática.

A política atual é a de escrita rápida, prevendo que o usuário irá remover o dispositivo o quanto antes — às vezes sem desconectar o dispositivo com segurança.

Mas existem casos em que a troca de arquivos ocorre em dispositivos que ficam conectados por mais tempo, o volume de dados é maior, então é possível personalizar o funcionamento do Windows.
É possível estabelecer configurações individuais para dispositivos externos no Windows. — Foto: Divulgação/Microsoft 
É possível estabelecer configurações individuais para dispositivos externos no Windows. — Foto: Divulgação/Microsoft

Isso significa que é possível configurar o sistema para que um HD externo, por exemplo, funcione de maneira diferente do que a de um pen drive.

A edição de arquivo armazenado externamente, envolve o processo do programa que está em execução, e para obter o melhor e segurança é recomendável alterar a política padrão. A percepção do ganho de desempenho pode variar de acordo com o tipo de mídia removível, velocidade da porta de conexão e o volume de dados.

Como funciona
A flexibilidade em alterar o funcionamento do mecanismo que gerencia a conectividade com dispositivos externos permite que cada um possa ter a sua própria configuração.

É necessário ativar a opção "melhor desempenho" para cada mídia removível que estiver conectada ao PC. Após conectar o dispositivo, siga os passos abaixo:
  1. Abra a ferramenta "Gerenciamento de disco";
  2. Localize o dispositivo conectado e clique com o botão direito do mouse para acessar as suas propriedades;
  3. Clique na guia "Políticas" e selecione a opção "Melhor desempenho".
  4. Ative a opção de cache de gravação no dispositivo;
  5. Clique em "OK" para salvar as novas definições, mas vale salientar que elas são válidas apenas para o dispositivo selecionado. Não esqueça de sempre remover o dispositivo com segurança antes de desconectá-lo do PC.
Opção de "melhora de desempenho" permite mudar conexão para dispositivos específicos. — Foto: Reprodução 
Opção de "melhora de desempenho" permite mudar conexão para dispositivos específicos. — Foto: Reprodução

Pronto! O gerenciador do sistema está configurado para oferecer maior desempenho na leitura e escrita de arquivos armazenados externamente.
Selo Ronaldo Prass — Foto: Ilustração: G1 
Selo Ronaldo Prass — Foto: Ilustração: G1

Google vai permitir que celulares Android sejam usados como chave de segurança



Medida dificulta ataques de phishing que roubam contas de internautas.


Por Altieres Rohr, G1  

Postado em 10 de abril de 2019 às 16h40m 
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O Google anunciou que está habilitando uma integração entre celulares Android e computadores com suporte a Bluetooth para aumentar a segurança das contas Google. A ideia é que o celular possa funcionar como uma chave de entrada: em vez de digitar apenas o usuário e a senha para acessar um serviço on-line, o computador pode checar a presença do celular por Bluetooth para que o aparelho autorize o login.

O recurso deve começar a ser disponibilizado em fase de testes (beta) a partir desta quarta-feira (10) e será compatível com celulares com Android versão 7 "Nougat" e mais novos. A versão do Android instalada no smartphone pode ser conferida na tela de ajustes ou configurações, na opção de "Sistema".
Celulares Android poderão utilizados como fator de dupla autenticação para acesso na conta Google. — Foto: Divulgação/Google

Na prática, a medida transforma o celular em um fator de autenticação, dispensando mensagens recebidas por SMS ou aplicativos geradores de código no telefone. Dessa forma, não basta que um hacker tente roubar a senha de um internauta em um ataque remoto para invadir a sua conta — ele teria que também roubar o celular da vítima.

O celular ainda pode ser usado em conjunto com chaves de segurança USB para duplicar a proteção oferecida: um possível atacante teria que roubar ambas as chaves para ter acesso à conta.
: Após fazer login na conta Google, navegador contata o celular por Bluetooth para obter autorização que será comunicada ao serviço, substituindo outros recursos na autenticação de duas etapas. — Foto: Divulgação/Google 
: Após fazer login na conta Google, navegador contata o celular por Bluetooth para obter autorização que será comunicada ao serviço, substituindo outros recursos na autenticação de duas etapas. — Foto: Divulgação/Google

"O phishing é um dos vetores de ataque mais comuns na web e um dos principais fatores que levam à exposição de dados de empresas. Além de ser importante no ambiente corporativo, o recurso também ajuda a proteger contas de ativistas e jornalistas de ataques", explicou o Google.

Guerra às senhas
Empresas de tecnologia estão buscando alternativas para eliminar a digitação das senhas do uso cotidiano de computadores.

O uso de sistemas de autenticação de duas etapas ou dois fatores, que normalmente dependem do uso de um código recebido por SMS ou de um aplicativo gerador de códigos no celular, não dispensa por completo o uso das senhas. Além disso, o mecanismo de código por SMS tem se demonstrado vulnerável a ataques, especialmente para alvos mais valiosos.

O site de notícias Reddit, por exemplo, teve sua infraestrutura em nuvem comprometida por uma quebra de segurança do SMS. Serviços de compra e venda de criptomoedas, que também costumam usar o SMS para autenticação, também são vulneráveis e geram prejuízos milionários.

Por esse motivo, as empresas ainda estão buscando alternativas. As chaves de segurança podem ser conectadas ao computador por USB e ao celular por NFC, mas essas chaves têm um custo e precisam ser adquiridos separadamente. O novo recurso do Google tem função semelhante a essas chaves, mas conta com a vantagem de utilizar um dispositivo que as pessoas já possuem.

A Microsoft também oferece uma solução com o mesmo intuito: o Windows Hello. A tecnologia é usada para permitir que o computador seja desbloqueado com biometria, como a digital ou reconhecimento facial. A Microsoft também permite que serviços de terceiros sejam integrados ao Windows Hello para dispensar o uso das senhas.

A adoção, porém, não tem sido muito alta: o único nome de relevância na lista de serviços compatíveis até o momento é o serviço de armazenamento Dropbox. Além disso, apenas notebooks de alto custo dispõem do hardware necessário para a autenticação biométrica, o que exclui uma grande parcela dos usuários de Windows.

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1 
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1