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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

2015: o ano dos marketplaces virtuais no Brasil


"Consolidação de shoppings online virá como forma de reter clientes em apenas uma página e gerar maior taxa de conversão. Atendimento omnichannel e em mobile ganham força."



*$:$* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 14/01/2015




A aquisição de computadores e dispositivos móveis pela população brasileira tem impulsionado as vendas do comércio eletrônico ano após ano, mesmo sem o setor criar grandes inovações nos últimos tempos. 

Em 2015, no entanto, o e-commerce começará a consolidar pequenas transformações que já vinham sendo testadas por algumas empresas, como os marketplaces virtuais, tornando-as fundamentais para alavancar as receitas.
O índice de saturação é baixo no setor. 

Segundo relatório da Mintel, a previsão é de que, entre 2013 e 2018, o crescimento, no Brasil, seja de 130%, levando o valor movimentado a ultrapassar a barreira dos R$ 100 bilhões em 2017 e chegar a R$ 115 bilhões daqui a três anos. O valor do e-commerce nacional saltou de R$ 14,8 bilhões em 2008 para R$ 51 bilhões em 2013, um aumento de quase 250% em cinco anos. A alta no faturamento, em 2014, foi de 24% segundo cálculos da E-bit.

Com uma situação tão promissora, algumas áreas começam a despontar e tendem a ganhar destaque ao longo dos próximos 12 meses. Entre elas, a categoria de serviços. “Os ramos alimentício, com restaurantes, e de ingressos ganharão mais força no online, assim como moda, beleza e saúde, que aos poucos vêm registrando números mais expressivos. 

A presença deles será impulsionada pelos acessos mobile”, afirma Maurício Salvador, Presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), em entrevista ao Mundo do Marketing.

Tudo em um só lugar
As lojas virtuais começam a apostar na tendência de vender até mesmo o que não é da alçada do negócio, para não perder o cliente. Isso porque a concorrência no ambiente digital está cada vez mais acirrada e não ter o que o internauta quer é correr risco de outra empresa conseguir captar sua fidelidade. 


Algumas grandes marcas já começaram a adotar esse modelo de shopping, como a Ricardo Eletro que, em 2014, passou a ofertar produtos para pet, vinhos e lingeries, por meio de parceria com outras marcas.
Os pequenos varejistas também encontram nos marketplaces uma forma de consolidarem suas vendas e levarem maior confiança a quem compra. 

“Esse formato veio dos micro e pequenos empresários, pois era a tática deles para vender. Agora, muitos fazem parcerias com grandes marcas, por possuírem expertise no setor no qual estão presentes. Quem antes levava seus produtos para quatro ou mais centros, passará a focar apenas em um e investir na comunicação”, conta Maurício Salvador.

Essa concentração dos esforços em um só site evita dividir a audiência e gera mais tráfego ao portal escolhido. “O grande desafio dos empresários do ramo digital é gerar demanda. Essa é a dificuldade tanto para grandes quanto para pequenas empresas, por isso eles estão se unindo. 

Gerar visitas é algo muito caro. Os shoppings online serão o próximo fenômeno da internet. Sites da B2W e Walmart já estão abrindo as portas para vender produtos de terceiros. Essa será a fronteira de 2015”, aponta Vinicius Pessin, Fundador da E-Smart, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Investimentos certos
Ao atuar com uma gama ampliada de itens, o volume de acessos aumenta. Os grandes sites de vendas já possuem tráfego similar a portais de notícias. “As lojas virtuais serão como a Amazon. 


O que quer que uma pessoa queira, ela conseguirá por lá. A vantagem disso é que o cliente terá tudo de forma mais fácil, e o vendedor, mais chances para alcançar maiores públicos. Por outro lado, a empresa pode ficar dependente disso e, sem investimento, não vender”, afirma Pessin.

Encontrar uma estratégia de Marketing online 100% certeira é uma das grandes buscas de quem atua no segmento. O comércio eletrônico vive um período de questionamentos. Especialmente o médio e pequeno varejista investiga, a todo tempo, em quais áreas vale mais a pena investir. Apesar do alto custo das campanhas digitais, o setor é um dos que mais cresce e exige decisões rápidas dos gestores.

As novas tecnologias – como iBeacon e sistemas de GPS em aplicativos de lojas – passarão a ser adotadas com mais frequência, o que motiva um número maior de empresas a estudar ações estratégicas segmentadas. Estas precisam estar em consonância com os desejos do cliente, que é ter comodidade, praticidade e conveniência. 

“Teremos crescimento de 12% em 2015, quando serão vendidos mais de 50 milhões de smartphones, gerando um novo fluxo de compradores. As lojas precisam trabalhar o oneclick, para reduzir as etapas de compra”, conta Pedro Guasti, VP de Relações Institucionais e Diretor-Executivo da E-Bit, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

A presença no mobile é considerada obrigatória, com funções que vão além de site responsivo ou aplicativos de pagamento. Em 2015, os grandes esforços do e-commerce estarão concentrados em inovações para smartphones e tablets. 

“Cerca de 11% das compras são feitas por dispositivos móveis, o que significa um crescimento muito grande, ao passo que em 2013 era de 4%. A mobilidade não é mais diferencial, é pré-requisito. Principalmente com a integração de lojas virtuais e físicas”, conta Vinícius Pessin.

Quebra de barreiras
Ainda que alguns varejistas já tenham iniciado o processo de multicanalidade, será em 2015 que o mercado verá a consolidação do modelo. “As pessoas não aceitam mais a falta de associação entre online e loja física. 


O cliente quer interagir com a empresa, realizar a compra em um totem e receber em casa. Isso precisa estar no topo dos desafios do comércio eletrônico, ou seja, é fundamental preparar a retaguarda para poder dar experiência integrada. O vendedor tem que enxergar o cliente pelas múltiplas plataformas, saber o que ele comprou e onde”, afirma Pessin.

A Passarela é uma das marcas que já enxergaram essa mudança de comportamento e vêm se preparando para alcançar o consumidor omnichannel. A empresa tem, entre seus objetivos, não perder a venda, independente do canal de compra. 

Se o cliente estiver na loja física e não encontrar o que deseja, os vendedores buscam pelo produto no site. Quando há urgência em receber o item, a equipe entrega em até quatro horas na casa dele – se for em São Paulo.
Para isso, a varejista precisou investir em logística. “Uma das barreiras do virtual é a falta de informação e experiência. Queremos mudar isso. 

Na primeira vez que o cliente tem contato com a marca, buscamos entender e conhecer o perfil dele, estudar o que deseja e mantê-lo fiel a nós”, conta Yasmini Ferrara, Gerente de Marketing da Passarela, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Assista à entrevista completa de Pedro Guasti à TV Mundo do Marketing:

Copag vende jogos e baralhos em praia de São Paulo

"Games são oferecidos em carrinhos, como os de picolé, no Guarujá. Ação de verão inclui ainda a realização do primeiro Torneio de Poker Casa Grande Hotel."



*$:$* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 14/01/2015



A Copag apresenta sua linha de baralhos e games de maneira inusitada neste verão: em carrinhos no litoral paulista. Os equipamentos lembram as carrocinhas de picolé, e cinco equipes circulam pela Praia da Enseada, no Guarujá, em São Paulo. 

Durante a ação, são distribuídos leques para os banhistas espantarem o calor. Os abanos lembram cartas dispostas nas mãos.
Ao comprar dois baralhos, o consumidor ganha um chaveiro de cartas, aquisições acima de R$ 30,00 dão direito a um squeeze dobrável de brinde, enquanto as superiores a R$ 50,00 valem um copo de shot. Os displays vão circular de quinta a domingo, até o fim de janeiro.

Ainda entre as ações de verão da empresa está a realização do 1º Torneio de Poker Casa Grande Hotel. A rodada de estreia começou na segunda-feira, dia 12, e segue até quinta, dia 15. A segunda e última acontecerá entre os dias 19 a 22 de janeiro.

As inscrições custam R$ 220,00 por participante e os vencedores de cada rodada ganharão um pacote de Carnaval com acompanhante no Casa Grande Hotel Resort & Spa. 

Os segundos lugares terão direito a pacote de quinta a domingo no Hotel Conrad Punta Del Este com acompanhante e o terceiro lugar ganha um ficheiro completo da Copag.
Copag, Baralho, Praia

Copag, Baralho, Praia

Clientes Multiplus poderão trocar pontos por carro

"Rede de fidelização fecha parceria com a Peugeot para promover resgate exclusivo de três automóveis 208 Active por 80 mil pontos. Ação ocorrerá dia 26 de janeiro."



*#:#* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 13/01/2015



A Multiplus e a Peugeot realizaram uma parceria para permitir a clientes da rede de fidelização resgatarem três automóveis com seus pontos acumulados. O modelo 0Km disponível é o 208 Active. 

O veículo poderá ser trocado por 80 mil pontos, e cada participante terá a oportunidade de adquirir um único automóvel. No dia 26 de janeiro, a partir das 10 horas, os participantes da Multiplus poderão escolher o produto por meio da plataforma criada pela empresa. 

Os usuários também terão a opção de utilizar os pontos na aquisição de serviços e acessórios, além de poder fazer a revisão no futuro.
Multiplus, Peugeot

Creps inicia franquia no modelo food truck

"Rede de fast-food de Minas Gerais pretende conquistar pequenos e microempreendedores adeptos ao novo segmento. Expectativa é comercializar quatro minicaminhões em 2015."



*$:$* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 13/01/2015



O Creps expandiu sua atuação para o Food Truck e planeja uma expansão por franquias nesse novo modelo de negócio. A rede de fast-food de Minas Gerais montou um restaurante itinerante de olho no aumento do interesse dos consumidores pelo formato. 

A empresa pretende conquistar pequenos e microempreendedores adeptos ao novo segmento que não para de crescer e está cada vez mais presente em espaços fechados, como feiras, festas, food park e, em breve, pontos fixos nas ruas.

A expectativa é comercializar quatro minicaminhões em 2015 e incrementar o faturamento em mais de R$ 2 milhões. O aporte no novo modelo de negócio varia de R$ 120 mil a R$ 200 mil. Já o investimento inicial demandado para abertura de uma loja tradicional é de R$ 220 mil a R$ 450 mil.

Ainda há a possibilidade de se optar por um quiosque (de R$ 120 mil a R$ 180 mil), delivery (R$ 20 mil a R$ 60 mil) e modelo para eventos (R$ 20 mil a R$ 60 mil).
A onda dos Food Trucks, os caminhões estilizados transformados em restaurantes itinerantes, chegou ao Brasil com força no segundo semestre de 2014. 

A moda foi estimulada especialmente por uma lei da prefeitura de São Paulo que entrou em vigor em maio deste ano regulamentando a venda de alimentos em barracas, carrocinhas e veículos automotores. Na capital, já são pelo menos 300 estabelecimentos deste tipo. 

O modelo promete um bom custo-benefício.
Entre as marcas que aderiram aos modismos, estão Doritos, Brastemp, Ajinomoto, Bacardi, entre outras.