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domingo, 6 de dezembro de 2020

Governo dos EUA diz que não tem planos de obrigar ByteDance a vender TikTok, mesmo com prazo vencido

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Departamento do Tesouro disse aos executivos chineses que não prorrogaria o prazo de venda da rede social, vencido na sexta-feira (4), mas as negociações com os os investidores norte-americanos poderão continuar, segundo Reuters.  
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Por G1  
05/12/2020 15h40 Atualizado há 22 horas
Postado em 06 de dezembro de 2020 às 13h45m

  *.- Post.N. -\- 3.897 -.*  

Oracle faz parte da proposta para que o aplicativo TikTok se mantenha nos EUA. — Foto: Dado Ruvic/Reuters
Oracle faz parte da proposta para que o aplicativo TikTok se mantenha nos EUA. — Foto: Dado Ruvic/Reuters

Venceu, na sexta-feira (4), o prazo para a ByteDance completar a venda das operações americanas do TikTok. Apesar de não conceder uma nova prorrogação, o Departamento do Tesouro americano não tem planos imediatos para obrigar a empresa chinesa a vender seus negócios nos Estados Unidos, segundo a agência de notícias Reuters.

Assim, sem um plano que obrigue a conclusão da venda da rede social, as negociações entre a ByteDance e os investidores Oracle e Walmart podem continuar, mesmo com o prazo vencido.

Inicialmente, a data limite para a venda da rede social era 12 de novembro. Em novembro, o governo norte-americano deu uma prorrogação de 14 dias para a venda do TikTok no país. No dia 27, foi concedido um novo prazo para as negociações, que deveriam ter sido concluídas na sexta, o que não aconteceu.

Conheça o TikTok, o app que incomoda Donald Trump
Conheça o TikTok, o app que incomoda Donald Trump

O acordo feito até o momento entre os executivos chineses e os investidores norte-americanos para vender os ativos do TikTok e criar uma nova empresa para satisfazer as exigências do governo Trump ainda não obteve uma aprovação regulatória.

A ordem inicial para que o aplicativo de vídeos fosse vendido ocorreu em agosto, após o presidente norte-americano, Donald Trump, prometer banir o TikTok, caso sua operação nos EUA não passasse a uma empresa local. O presidente americano acusa a plataforma de ser uma ferramenta de inteligência chinesa.

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Após demitir cientista negra, profissionais do Google assinam petição contra empresa

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Até o momento, mais de 1,5 mil profissionais da empresa e 2,2 mil apoiadores acadêmicos, da sociedade civil e da indústria assinaram abaixo-assinado contra desligamento de Timnit Gebru.  
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Por G1 
05/12/2020 22h56 Atualizado há 14 horas
Postado em 06 de dezembro de 2020 às 13h00m

  *.- Post.N. -\- 3.896 -.*  

Timnit Gebru, cientista de inteligência artificial  — Foto: AFP
Timnit Gebru, cientista de inteligência artificial — Foto: AFP

Funcionários do Google estão assinando um abaixo-assinado contra a demissão da cientista de inteligência artificial Timnit Gebru na quarta-feira (2), após ela enviar um e-mail interno acusando o Google de "silenciar vozes marginalizadas". Até o momento, mais de 1,5 mil profissionais da empresa e 2,2 mil apoiadores acadêmicos, da sociedade civil e da indústria de tecnologia assinaram a petição.

A pesquisadora anunciou na quarta-feira que foi demitida do Google por conflitos relacionados a um artigo jornalístico e a um e-mail enviado a um dos grupos de pesquisa da empresa, em que criticava o tratamento dado aos profissionais minoritários, como negros e deficientes. O texto escrito para um veículo de comunicação abordava os potenciais riscos éticos dos modelos de linguagem.

Segundo a cientista, a empresa pediu que ela se retratasse totalmente do artigo ou retirasse seu nome e os nomes de outros colegas de trabalho. Gebru disse que retiraria seu nome do jornal em troca de uma explicação do motivo da rejeição do texto.


Ela disse à administração que se essas condições não pudessem ser atendidas, ela "trabalharia em um último encontro", de acordo com postagens feitas nas redes sociais.

A pesquisadora informou que o Google se recusou a atender as condições solicitadas e acelerou sua demissão por conta de um e-mail que ela enviou para uma lista interna chamada "Google Brain Women and Allies" (mailing interno do grupo de pesquisa de ética e IA), em que criticou a diversidade da empresa e os esforços de inclusão.

Na sexta-feira (4), Jeff Dean, líder de IA do Google, elaborou um comunicado que dizia: "que o trabalho de pesquisa tinha algumas lacunas importantes que nos impediam de ficar confortáveis ​​ao relacioná-lo ao Google".

Procurado pelo G1, o Google não retornou até o fechamento desta reportagem.

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