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domingo, 6 de março de 2016

Grafeno, material 200 vezes mais forte que o aço, ganha laboratório em SP

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Viviane Werneck
por
De São Paulo*

04/03/2016 12h38 - Atualizado em 04/03/2016 14h48
Postado em 06 de março de 2016 às 13h45m


O grafeno, material maleável, superresistente e que pode ser a chave para uma revolução na indústria, acaba de ganhar o primeiro centro de pesquisas privado da América Latina.

Inaugurado nesta quarta, 2 de março, pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) e Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), o Centro de Pesquisa Avançadas em Grafeno da América Latina, o MackGraph promete colocar o Brasil na vanguarda dos estudos com o material.

O que é grafeno e por que ele pode revolucionar os eletrônicos?
Mas o que há de tão especial no grafeno? Derivado do grafite, este material é uma estrutura bem simples, porém extremamente forte e resistente, mais que o diamante - inclusive. Além disso, é um excelente condutor de eletricidade, praticamente transparente, totalmente impermeável e flexível.  
grafeno (Foto: Divulgação/Mackenzie)
Grafeno sendo processado em seu estado líquido 
no MackGraph (Foto: Divulgação/Mackenzie)

Poucos ainda são os centros de pesquisa no mundo especializados em grafeno. Atualmente, ainda não há uma resposta exata sobre quais produtos poderão se beneficiar com a nova tecnologia no futuro, mas o alcance das possibilidades é surpreendente. 

Estudos já estão sendo feitos em áreas tanto das telecomunicações como em eletrônicos, abrangendo computadores, smartphones, tablets, TVs de ultradefinição, telas flexíveis e etc.

Até mesmo uma tinta a base de grafeno está sendo pesquisada em substituição a placas de circuitos - o que pode tornar alguns equipamentos eletrônicos mais leves e baratos.
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grafeno (Foto: Divulgação/Mackenzie)
O grafeno é um condutor de energia muito superior ao cobre 
(Foto: Divulgação/Mackenzie)

O físico russo e Prêmio Nobel de Física 2010, Sir Andre Geim, que descobriu o grafeno, esteve na inauguração do centro e afirmou que o material tem propriedades que possibilitam, sozinho ou em conjunto com outros elementos, o desenvolvimento de “inúmeras aplicações que ainda estão sendo exploradas pelos cientistas.

Novas baterias estão em processo de estudo, por exemplo. No futuro, baterias para aparelhos eletrônicos, a base de grafeno, com maior capacidade de armazenamento de energia e durabilidade podem sim ser uma realidade”, conta.

Grafeno e Internet
Recentes avanços em pesquisas demonstraram vantagens da aplicação do grafeno em fibras óticas, para melhorar a qualidade da transmissão de dados e ampliar a banda da Internet. 

O material, que é um ótimo condutor de energia - superior ao cobre, provou-se bem mais eficiente que os métodos atuais. Estudos teóricos prevêem transmissões ultra-rápidas em limites superiores a centenas de GHz. No entanto, como as pesquisas ainda são iniciais, ainda é prematuro afirmar quando esta nova tecnologia estará disponível.
laboratório grafeno (Foto: Viviane Werneck/TechTudo)
Laboratório do MackGraph já realiza pesquisas sobre o grafeno 
na fibra ótica (Foto: Viviane Werneck/TechTudo)

Baterias mais poderosas e menos poluentes
Com o esgotamento das fontes de combustíveis fósseis e problemas ambientais relacionados ao seu manuseio, tem-se desenvolvido uma consciência maior sobre o uso consciente de energia e pela busca de fontes renováveis e “limpas”. 

Em paralelo, o armazenamento desta energia também vêm recebendo preocupação mundial - principalmente devido a maioria das baterias comerciais possuírem materiais pesados em sua composição e apresentarem um tempo de vida cada vez menor.

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Neste cenário, a busca por novos materiais que possam ser usados, de forma mais eficiente, em dispositivos de armazenamento de energia (como as baterias) é de extrema necessidade. 

O grafeno, bem como outros materiais bidimensionais, mostrou-se ideal para o emprego no desenvolvimento de tais baterias, devido suas propriedades diferenciadas já citadas, como elevada condutividade elétrica, flexibilidade, leveza e grande área superficial.
laboratório grafeno (Foto: Divulgação/Mackenzie)
A professora Cecília de Carvalho acredita no uso do grafeno 
como forma de 'energia limpa' (Foto: Divulgação/Mackenzie)

A professora Cecília de Carvalho Castro e Silva, pesquisadora de energia do MackGraph, lidera um grupo de pesquisa que estuda a aplicação desses novos materiais na criação de baterias mais duráveis e menos poluentes. 

“O grande objetivo deste grupo de pesquisa é a miniaturização e integração destes dispositivos em plataformas flexíveis, extremamente finas e de baixo custo, buscando alcançar o conceito de ‘vestíveis' e portáteis”, explica a professora. 

“Baterias de grafeno podem ser também uma estratégia para aplicação em carros elétricos e substituindo, assim, os combustíveis fósseis”.

Há muito o que se descobrir sobre as propriedades do grafeno e, com as pesquisas sobre o material ainda recentes, está nas mãos dos cientistas e empresas de tecnologia a chave para a próxima evolução em matéria de energia, durabilidade e armazenamento de eletrônicos. 

"As aplicações para o grafeno estão vindo. Não tão rápidas quanto muitos gostariam, mas no tempo certo dentro das possibilidades científicas", diz o físico Sir Andre Geim.

*A jornalista viajou a convite do Mackenzie.

Mercado de Business Intelligence e analítica valerá 16,9 bilhões em 2016

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Ana Rita Guerra, 
2016/02/03, 15:30
Postado em 06 de março de 2016 às 12h45m


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O volume de negócios global do mercado de Business Intelligence e analítica vai crescer 5,2% este ano para 16,9 bilhões de dólares, de acordo com um novo relatório do Gartner.

A consultora refere que este segmento está “na fase final” de uma transformação de reporte liderado pelo departamento de TI para a analítica ‘self-service’ e liderado pelo gerenciamento. “Como resultado, a plataforma moderna de business intelligence e analítica emergiu para responder aos novos requisitos das organizações sobre acessibilidade, agilidade e discernimento analítico profundo”, diz o relatório.

O analista Ian Bertram sublinha que as empresas “devem transitar para plataformas de BI fáceis de usar, rápidas e ágeis, para criarem valor de negócio com o conhecimento analítico proveniente de diversas fontes de dados.” 

Uma nota interessante do relatório é sobre a democratização da analítica, que vai acontecer através das capacidades self-service das novas plataformas. Tornou-se tão estratégica que “todos os processos de negócio são processos de analítica” e “cada pessoa é uma utilizadora de analítica.”

Ian Bertram exemplifica com os responsáveis de marketing, que já não podem ser apenas especialistas em desenvolvimento de marca e colocação de anúncios – devem ser também especialistas em analítica de clientes. “O mesmo é válido para o diretor de recursos humanos, o responsável pela cadeia de fornecimento e o diretor financeiro na maioria das indústrias.”

A grande diferença entre as plataformas de Business Intelligence e analítica tradicionais e as modernas reside, segundo o Gartner, no tempo despendido na modelação e nas competências necessárias para criar conteúdo analítico.

“Para obter os benefícios totais das plataformas modernas de BI e analítica, os líderes devem repensar a maioria dos aspectos de seus desenvolvimentos centralizados no departamento de TI, incluindo tecnologia, papéis desempenhados e responsabilidades, modelos organizacionais, processos de governação e liderança”, conclui Bertram.

Gartner estima que mercado mundial de BI e Analytics atingirá US$ 16,9 bilhões em 2016

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Monica Campi,
2016/02/22, 12:00
Postado em 06 de março de 2016 às 12h30m


BI-A
O Gartner Inc. estima que o mercado mundial de Business Intelligence e Analytics atingirá US$ 16,9 bilhões em 2016, um aumento de 5,2% em relação a 2015.

O mercado de Business Intelligence (BI) e Analytics está na fase final de anos consecutivos de uma mudança liderada pela TI, passando de relatórios de sistemas de registros para Analytics de autoatendimento liderados pelos negócios.

Como resultado, a moderna plataforma de BI e Analytics (BI&A) surgiu para atender novos requisitos organizacionais de acessibilidade, agilidade e uma visão analítica mais profunda.
Conforme o Analytics se torna mais estratégico para a maioria das empresas, os negócios e processos são analíticos e cada pessoa é um usuário de Analytics.

Segundo o relatório, os diretores de marketing não podem mais ser apenas especialistas na criação de marcas e publicação de anúncios e também devem ser especialistas em análise de clientes. O mesmo é válido para os chefes de Recursos Humanos, da cadeia de suprimentos e dos altos cargos financeiros na maioria das indústrias.

Para responder ao tempo de percepção exigido pelo ambiente de negócios competitivo de hoje, muitas organizações querem democratizar as capacidades analíticas por meio do autoatendimento.

A diferença mais significativa entre a plataforma moderna de BI e Analytics comparada a um relatório de TI centralizado tradicional é a quantidade de modelagem inicial exigida, além das habilidades necessárias para construir um conteúdo analítico.

A criação de conteúdo por meio de plataformas de comunicação centralizadas em TI começa com a consolidação e modelagem dos dados por TI. Por outro lado, uma plataforma moderna de BI e Analytics suporta o desenvolvimento de conteúdos analíticos habilitados por TI.

Para obter o benefício integral das plataformas modernas de BI e Analytics, os líderes devem repensar a maioria dos aspectos de suas atuais implementações de análise centralizadas em TI para incluir cargos e responsabilidades, modelos organizacionais, processos de governança e liderança.