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domingo, 19 de março de 2017

Google reduz tamanho de fotos em JPEG em 35% mas mantém qualidade


Felipe Alencar
por
Para o TechTudo
17/03/2017 17h15 - Atualizado em 17/03/2017 17h15
Postado em 19 de março de 2017 às 21h35m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
O Guetzli é o novo algoritmo do Google capaz de comprimir imagens JPEG e reduzir o seu tamanho em 35%, sem grande perda de qualidade. O algoritmo é open-source, ou seja, possui código fonte aberto e pode ser usado por qualquer desenvolvedor para seus próprios projetos. O recurso foi anunciado para todos nesta quinta-feira (16), no blog oficial do Google.

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Espera-se que, com isso, as páginas web se tornem mais leves em breve — e carreguem mais rápido. O Guetzli irá reduzir o tamanho de fotos JPEG usadas nos sites compatíveis com todos os navegadores do mercado, o que resultará em um carregamento mais rápido e menor consumo de banda. 
Algoritmo pode reduzir em 35% o tamanho de imagens JPEG (Foto: Divulgação/Google)
Algoritmo pode reduzir em 35% o tamanho de 
imagens JPEG (Foto: Divulgação/Google)

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O formato JPEG permite que o usuário escolha manualmente o nível de compressão da imagem em softwares apropriados. Porém, quanto maior a compressão, pior fica a qualidade, pois vários detalhes são excluídos da foto. O Guetzli, em contrapartida, consegue reduzir o tamanho e manter a qualidade.
Segundo o Google, a qualidade visual das imagens JPEG tem relação direta com o método de compressão em múltiplos estágios, incluindo a quantização.

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A companhia explica que a quantização é o maior vilão das imagens JPEG. Esse processo transforma uma série de dados desordenados em dados ordenados — o que facilita a compressão. Porém, há um detalhe: quanto mais forte for a quantização, mais dados são eliminados na compressão e, com isso, a imagem perde cor e até mesmo gradientes.

Para contornar isso, o algoritmo do Google busca aproximar a percepção de cores e o mascaramento visual de uma maneira mais detalhada do que é possível com transformações de cores simples. Entretanto, a desvantagem do algoritmo Guetzli é demorar mais tempo para comprimir as imagens do que no método tradicional.

Via Google Research Blog

Wipro e PATH fazem parceria para melhorar a saúde em países em desenvolvimento


Mafalda Freire, 
2017/03/09, 11:00 
Postado em 19 de março de 2017 às 17h15m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

A Wipro e a PATH, organização internacional sem fins lucrativos, anunciaram uma parceria que pretende melhorar a área da saúde em países em desenvolvimento, nomeadamente em África e na Ásia-Pacífico. As empresas querem colaborar em sistemas de informação e tecnologias que acelerem o progresso em inovações de saúde em ambientes com poucos recursos.

A ideia é a criação de uma plataforma para os programas de saúde globais da PATH, tornando o uso de dados mais eficiente para que seja possível fornecer insights de forma a criar soluções que melhorem os cuidados de saúde das populações mais carenciadas.  A Wipro e a PATH dizem que têm como objetivo criar soluções tecnológicas de alto impacto para eliminar as disparidades  e enfrentar problemas de saúde globais, como a malária.

Estamos muito satisfeitos em nos associar à PATH para melhorar a saúde nos países em desenvolvimento. Vemos isso como uma oportunidade socialmente impactante para aplicar nossa experiência e expertise em inovação tecnológica para resolver problemas de saúde do mundo real em locais com recursos desafiadores. 

Essa parceria vai aprofundar a nossa compreensão das necessidades de cada país para que possamos desenvolver estratégias digitais que levem em conta as complexidades e nuances do trabalho de saúde global, afirmou Jeffrey Heenan Jalil, VP Sênior e Diretor Global de Saúde, Ciências da Vida e Serviços da Wipro Limited.

Elaine Gibbons, diretora-executiva do Global Corporate Engagement da PATH, indicou que a instituição está desenvolvendo parcerias direcionadas para ajudar a resolver desafios sociais críticos. Estamos muito satisfeitos pela parceria com a Wipro, vamos inovar em soluções e criar valor social e comercial, acrescentou.

5 pontos em que o e-commerce precisa evoluir no Brasil


Bruno de Oliveira - criador do e-commerce na Prática.com, 
2017/03/17, 17:00
Postado em 19 de março de 2017 às 16h30m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

Não dá para dizer que o e-commerce brasileiro vai mal. Mesmo com a crise financeira que atinge o país há alguns anos, prejudicando alguns dos mais sólidos setores da economia nacional, o comércio eletrônico mantém-se com boas perspectivas. Segundo a Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o varejo online deve manter o crescimento de dois dígitos nos próximos anos.

Porém, nada é tão bom que não possa ser melhorado. Quando olhamos, por exemplo, para as economias maduras, como a europeia ou a americana, percebemos que existem alguns pontos estratégicos que merecem mais atenção. À medida em que esses fatores forem sendo melhorados e ajustados, o comércio eletrônico brasileiro tenderá a receber novos investimentos e crescer ainda mais.

Dentre as melhorias possíveis, acredito que cinco pontos são fundamentais para o progresso do setor. Alguns fatores dependem do contexto macro do país, ou seja, de questões puramente infra-estruturais. Já outros estão diretamente ligados ao comportamento do empreendedor e às formas com que ele lida (ou pode vir a lidar) com o mercado.

Confira quais são eles:

1) Logística
Essa é uma das questões mais importantes para o empreendedor que tem um e-commerce e precisa entregar produtos com rapidez, além de cativar clientes todos os dias. O primeiro ponto óbvio: se comparado aos EUA, por exemplo, o Brasil possui uma malha (rodoviária, ferroviária e hidroviária) que poderia ser muito maior e mais eficiente.

Em primeiro lugar, isso acontece pelo baixo estímulo dado ao crescimento do setor logístico no país. Depois, obviamente, podemos citar um fator que dificulta ainda mais as coisas: com 8,5 milhões de km², o Brasil é hoje o 5º maior país do globo em extensão territorial.

Como resultado dessas dificuldades, o empreendedor que passa a vender online logo percebe que suas opções praticamente inexistem. Não é à toa que os Correios vangloriam-se de ser o parceiro de 9 a cada 10 e-commerces brasileiros. É claro que existem outras empresas que fornecem o serviço, mas dificilmente elas conseguirão concorrer em preço e eficiência.

Se o que queremos é um comércio eletrônico mais maduro e resiliente, precisamos começar a pensar em desenvolver o setor logístico do país, com a entrada de outras empresas e soluções que agreguem valor e facilitem a vida das partes envolvidas. Até porque já sabemos que a concorrência, quando bem feita, é o único estímulo capaz de baixar custos e aumentar a eficiência de qualquer produto ou serviço.

2) Melhoria no acesso à Internet
Não é preciso raciocinar muito para entender que uma internet democrática e de qualidade impacta diretamente os números do comércio eletrônico em determinado país. No Brasil, ainda há muito a ser melhorado.

Em primeiro lugar, se você acessa as redes sociais rotineiramente, deve ter visto muita gente falando sobre a recente discussão em torno da limitação da internet no país. A própria FecomercioSP manifestou sua preocupação sobre as formas com que uma medida tão drástica como essa poderia impactar o faturamento do mercado. Segundo a instituição, uma navegação mais lenta ou até uma eventual impossibilidade de navegação pode diminuir as vendas do setor.

Além disso, um mercado de e-commerce mais maduro e eficiente só é conquistado com uma população que tenha amplo acesso e familiaridade com o mundo online. O Brasil, apesar de seus mais de 200 milhões de habitantes, apresenta atualmente, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad 2014), somente 54,9% de lares conectados à internet. Há muito trabalho a ser feito.

3) Mais acesso ao cartão de crédito
No comércio eletrônico, nenhuma outra forma de pagamento oferece tanta comodidade ao consumidor quanto o cartão de crédito. Além de não precisar sair de casa para pagar boletos ou efetuar depósitos, o cliente ainda consegue manter o orçamento suavizado através de prestações.

Não é à toa que, segundo números divulgados pela ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) em 2014, 67% das compras pela internet já eram feitas via cartão de crédito. Além disso, 74% dos usuários de cartão afirmam que gastariam menos dinheiro caso a opção não estivesse disponível na hora da compra.

Sem dúvida, os números acima reforçam a seguinte ideia: um maior acesso ao cartão de crédito por parte da população impacta direta e positivamente o faturamento do e-commerce.
Se considerarmos que atualmente, segundo dados divulgados pelo SPC Brasil, cerca de 52 milhões de brasileiros usam o cartão de crédito, existe bastante margem para crescimento.

4) Gerar valor para as pessoas
Quando sou questionado sobre o assunto, observo claramente que um dos principais déficits do comércio eletrônico hoje em dia é o fato de as lojas ainda tentarem empurrar produtos para o cliente, sem nenhuma estratégia para isso.

Se você quer ser bem-sucedido no e-commerce, precisa entender, em primeiro lugar, que não é só alugar uma plataforma e cadastrar os produto lá. Quando este é o plano, ninguém compra de você.

Eu gosto de comparar o início de um e-commerce com uma galeria. Quando você começa uma loja virtual, ela é como aquela última loja escura da galeria: totalmente ignorada, as pessoas muitas vezes nem sabem que ela existe. Para sair do anonimato, ou você investe rios de dinheiro em marketing e processos, como fazem os grandes players, ou precisa urgentemente começar a gerar valor para o seu público — o que eu chamo de se tornar uma autoridade em seu mercado.

Decidiu que quer trabalhar com um e-commerce de decoração? Então pare de postar somente ofertas e crie um blog (ou mesmo posts nas redes sociais) ensinando as pessoas sobre os 7 passos para decorar apartamentos pequenos da melhor maneira possível. Sua loja virtual é de produtos eletrônicos? Então invista algum tempo (ou dinheiro) para produzir reviews sobre os produtos. Crie vídeos, apareça na peça de conteúdo, trabalhe com brindes legais, chame a atenção!

Isso gera conexão, gera empatia,e faz o cliente lembrar quem é você.
Pare de tentar vender o tempo todo. Foque em resolver o problema da sua persona.

5) Melhorar o marketing
Apesar de varejo físico e online acontecerem em uma lógica que parece semelhante, as estratégias de marketing utilizadas para um e outro negócio são completamente diferentes.
O problema é que, por ainda ser um negócio considerado novidade, uma loja virtual nem sempre tem o seu marketing trabalhado da melhor forma possível — o que acarreta em perda de vendas e desperdício de recursos do empreendedor.

Isso acontece por um motivo simples: um empresário tem uma loja física e, durante anos, investiu somente em panfletos e anúncios na rádio local. Nós sabemos que mudanças são difíceis, não é fácil entender que, para gerir seu novo negócio online, ele terá agora que estudar sobre Google Adwords, Facebook Ads, Google Analytics, Email Marketing, ROI…

Um exemplo claro disso são os empreendedores que começam a anunciar com o Adwords (por ser a plataforma mais conhecida do mercado) e simplesmente se esquecem das outras opções, deixando de lado, por exemplo, suas estratégias de SEO (muito importantes para o sucesso da loja virtual a longo prazo).

Na verdade, o marketing, por ser o ponto crucial de qualquer negócio que pretenda continuar em uma onda crescente, precisa ser cuidado com todo carinho e atenção pelo empreendedor ou agência contratada… Dia após dia, testando e aprendendo com os erros.
Ignorando isso, dificilmente as coisas darão certo.

Ao melhorar os cinco pontos citados acima, teremos todas as armas necessárias para engatar muitos e muitos anos de crescimento sustentável do e-commerce, sempre buscando desenvolver o mercado e tornando-o cada vez mais sério e profissional.