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sábado, 16 de julho de 2016

Smartwatches e rastreadores de atividades podem expor dados do usuário


Taysa Coelho
por
Para o TechTudo

13/07/2016 06h01 - Atualizado em 13/07/2016 06h01
Postado em 16 de julho de 2016 às 09h55m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Os aparelhos vestíveis, como smartwatches e rastreadores de atividades físicas, são alvos fáceis de hackers. A afirmação é de um grupo de pesquisadores do Stevens Institute of Technology e da Universidade de Binghamton.

Além de terem grande potencial de monitorar atividades do usuário, os cientistas acreditam que os gadgets também podem ter sérias falhas de segurança que permitem a divulgação de senhas e PINs ao identificar o movimento das mãos.

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De acordo com a pesquisa, as informações dos wearables podem ser obtidas através da instalação de softwares dedicados, ou a partir de treinamentos com dados fornecidos pelos sensores de movimento presentes nesses eletrônicos.

Um dispositivo vestível pode ser usado para discriminar distâncias e direções milimétricas de movimentos refinados das mãos do usuário, o que permite que os invasores reproduzam as trajetórias e, inclusive, descubram códigos secretos, aponta o relatório da pesquisa.
Código API no Android Wear, que equipa Moto 360 e mais, pode indicar futura compatibilidade com iOS (Foto: Lucas Mendes/TechTudo) (Foto: Código API no Android Wear, que equipa Moto 360 e mais, pode indicar futura compatibilidade com iOS (Foto: Lucas Mendes/TechTudo))
Cientistas usaram sensores de movimentos para rastrear 
senhas e PINs (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)

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Para comprovar as informações, o time de cientistas usou três diferentes dispositivos (LG W150, Moto 360 e Invensense MPU-9150) e combinou seus sensores de movimentos com um algoritmo capaz de rastrear sequências de dados baseadas nos movimentos das mãos. 

A técnica também foi aplicada em diferentes tipos de teclados, como os de caixas eletrônicos e Qwerty, com mais de cinco mil senhas criadas por vinte pessoas.
O resultado foi surpreendente e 80% dos códigos foram descobertos na primeira tentativa. Esse número subiu para 90% quando os pesquisadores fizeram três experiências. Ou seja, o software malicioso usado no estudo aliado aos sensores de movimentos permitiram que os pesquisadores adivinhassem a grande maioria das senhas a partir dos movimentos das mãos feitos pelos usuários, mesmo que fossem realizados gestos sutis.

No caso de uma aplicação na vida real, o hacker sequer precisaria estar próximo ao usuário para ter sucesso na operação. Isso porque os dados podem ser coletados por um dispositivo sem fio localizado perto do teclado utilizado, capaz de capturar via Bluetooth as informações, ou através de um malware instalado no smartwatch.

Por enquanto, a única maneira de evitar que as senhas sejam rastreadas é criando códigos mais difíceis, ou fazer movimentos falsos com a mão para tentar enganar o hacker.

Via Semantic Scholar e IEEE Spectrum

Polaris, Vega e Pascal: conheça as arquiteturas gráficas da AMD e Nvidia


Filipe Garrett
por
Para o TechTudo

10/07/2016 07h00 - Atualizado em 10/07/2016 07h00
Postado em 16 de julho de2016 às 09h30m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Na hora de pesquisar uma nova placa de vídeo, o consumidor encontra diferentes arquiteturas gráficas de GPUs da AMD e NVIDIA, entre elas a Polaris, Vega e Pascal. Cada uma tem sua particularidade, como o bom equilíbrio de consumo, alta performance e eficiência energética. 

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A seguir, confira o que significa a arquitetura em uma placa de vídeo e saiba tudo sobre as linhas atuais de processadores gráficos de duas das principais fabricantes do mercado. Aproveite para ver o que cada uma delas oferece de melhor e descubra a melhor opção para você. 

O que é arquitetura?
Arquitetura refere-se ao design do chip, o que acaba se traduzindo no perfil tecnológico do componente e nas suas capacidades (Foto: Divulgação/Nvidia)
Arquitetura é o design do chip, que traduz o perfil 
tecnológico as capacidades (Foto: Divulgação/Nvidia)

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Em termos de indústria de semicondutores, uma arquitetura de processador, seja ele gráfico ou CPU convencional, refere-se ao projeto geral que dá origem ao chip principal da placa de vídeo, a GPU. 

Como o projeto é uma previsão de como o chip será na prática, a arquitetura acaba sendo um termo conveniente para descrever, em linhas gerais, aquilo que um chip é capaz de realizar em termos de velocidade, quanta energia consome, quais tecnologias suporta, além de um vislumbre a respeito de preços e perfis de uso.

AMD Polaris
Com nome de estrela (Polaris é também conhecida como a Estrela Polar), Polaris é a arquitetura gráfica mais recente da AMD. No momento, ela figura em apenas um produto: a Radeon RX 480. No entanto, logo aparecerá nas Radeon RX 470.

Versões menos potentes de chips dessa arquitetura irão ser usadas pela AMD em placas de vídeo de desempenho baixo e intermediário.
RX 480 é a primeira, e até aqui única, placa com processador Polaris (Foto: Divulgação/AMD)
RX 480 é a primeira, e até aqui única, placa com processador 
Polaris (Foto: Divulgação/AMD)

Quando anunciou a Polaris há alguns meses atrás, a fabricante foi clara em definir que o principal enfoque da linha de processadores gráficos a serem derivados dessa arquitetura era a eficiência energética. No final das contas, a AMD atingiu um bom equilíbrio de consumo x performance na RX 480, tudo a um preço muito mais em conta do que os produtos adversários da Nvidia.

- Polaris 10
Este é o nome do único processador gráfico dessa arquitetura lançado até o momento. Embora não seja equiparável em performance aos chips da Nvidia, o produto da AMD oferece um equilíbrio de custo-benefício imbatível no momento.

Tecnicamente, as placas com Polaris 10 devem ser capazes de rodar com conforto games em realidade virtual, além de permitir games a 1440p (resolução 2K) a 60 quadros por segundo.

AMD Vega
Vega, também nome de uma estrela, é a arquitetura que não exatamente substitui a Polaris, mas sim a complementa. Enquanto a segunda foi criada para ser muito eficiente energeticamente, a primeira irá em busca do alto desempenho, deixando o espaço das placas de vídeo de performance baixa e intermediária para as Polaris. Inclusive, alguns rumores dão conta de que versões do processador Vega serão usadas no PS4 Neo.

A AMD pode lançar produtos com chips Vega no fim do ano e, embora não existam informações oficiais sobre o que as novas placas com essa tecnologia terão, sabe-se que a arquitetura terá suporte ao padrão HBM2 de memória RAM, muito mais rápido do que as GDDR5 que são aceitas pelas Polaris.

Nvidia Pascal
Placas da série GTX 1000 (1060, 1070, 1080 e etc) da Nvidia rodam com a arquitetura Pascal (Foto: Divulgação/Nvidia)
Placas da série GTX 1000 rodam com a arquitetura 
Pascal (Foto: Divulgação/Nvidia)

Se, por um lado, os ciclos de lançamento da AMD são um pouco mais tumultuados, com diferentes arquiteturas dividindo uma mesma linha de produtos, a Nvidia tende a ser mais previsível nos seus ciclos. Atualmente, por exemplo, acontece a era das GPUs Pascal.

Se a AMD batiza seus designs de processadores gráficos com nomes de estrelas (antes eram ilhas tropicais), a Nvidia, por outro lado, usa nomes de cientistas. Pascal, por exemplo, substitui Maxwell.

A arquitetura gráfica da Nvidia é mais voltada à performance bruta, entregando produtos com desempenho superior àquele possível nas Polaris disponíveis até aqui. Por outro lado, o preço das placas da fabricante tende a ser bem mais alto.

Como trocar a placa de vídeo do notebook? Comente no Fórum do TechTudo.

Conclusão
AMD e Nvidia perseguem, ao menos no momento, estratégias diferentes. A competição no mercado de placas de vídeo opõe a arquitetura Polaris, com foco na eficiência energética e no custo-benefício imbatível da RX 480 às performances insuperáveis da GTX 1070 e 1080. A última placa, por exemplo, é vista como a mais rápida do mundo.

Com as diferenças, o consumidor pode se encontrar com a melhor alternativa entre AMD e Nvidia: custo-benefício melhor traduzido em desempenho bom e preço mais em conta são vantagens inerentes aos produtos Polaris da AMD, ao menos nesse momento. 

Quem tem dinheiro e pode investir mais pesado tem como opção a Nvidia e os níveis de performance que, ao menos no momento, não encontram paralelo entre os produtos da AMD.