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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Conhecido por ser 'anti-Instagram', BeReal é eleito app do ano para iPhone

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Aplicativo ficou famoso por ter uma proposta diferente do Instagram e do TikTok. Vencedor no 'App Store Awards 2022', Apple diz que BeReal 'oferece uma visão autêntica da vida'.
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Por g1

Postado em 30 de novembro de 2022 às 13h00m

Post. N. - 4.497

BeReal  — Foto: Reprodução
BeReal — Foto: Reprodução

Apple escolheu a rede social BeReal como aplicativo do ano para iPhone na premiação "App Store Awards 2022". Segundo a empresa, o serviço, que ganhou popularidade por ser anti-Instagram"oferece aos usuários uma visão autêntica da vida de sua família e amigos".

Lançado em 2020 na França, o BeReal só ganhou fama no mundo em 2022, especialmente entre a Geração Z. Segundo a plataforma de inteligência de dados Apptopia, a base de usuários ativos do app cresceu 315%, entre dezembro de 2021 e março de 2022.

Mas como ele funciona? Diariamente, em um horário aleatório, todos os usuários recebem uma notificação com um convite para postar uma foto. Para evitar imagens muito produzidas, o app sugere fazer a postagem em até dois minutos e não permite usar filtros ou edição prévia.

BeReal também não tem likes (curtidas), nem seguidores.

Outros vencedores

A lista divulgada pela Apple também revela os melhores apps para outros dispositivos da marca. O GoodNotes 5, serviço de anotações, foi o vencedor para iPad. O MacFamilyTree 10, de árvore genealógica, venceu como "melhor app para Mac".

Para Apple TV, a plataforma de streaming ViX foi a campeã e o Gentler Streak, de atividades esportivas, foi eleito o melhor app para o relógio inteligente Apple Watch.

"Os vencedores do App Store Award deste ano reimaginaram nossas experiências com aplicativos que proporcionaram perspectivas novas, atenciosas e genuínas", disse Tim Cook, presidente-executivo da Apple.

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Desmatamento na Amazônia tem maior alta percentual em um mandato presidencial, afirmam entidades

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Segundo Observatório do Clima, taxa recém divulgada do Prodes de 2022 mostra que governo de Jair Bolsonaro terminou com um aumento de 59,5% na taxa de desmatamento na Amazônia.
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Por g1

Postado em 30 de novembro de 2022 às 15h00m

Post. N. - 4.496

Nos últimos três anos, o Brasil registrou o pior desmatamento em 15 anos, o maior número de focos de incêndios em 10 anos e a maior taxa de emissão de gases poluentes em 16 anos. — Foto: Reuters
Nos últimos três anos, o Brasil registrou o pior desmatamento em 15 anos, o maior número de focos de incêndios em 10 anos e a maior taxa de emissão de gases poluentes em 16 anos. — Foto: Reuters

O desmatamento na Amazônia durante o governo Bolsonaro atingiu a maior alta percentual num mandato presidencial desde o início das medições por satélite do Prodes, sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) referência na medição.

Segundo dados do instituto calculados pelo Observatório do Clima, durante o governo de Jair Bolsonaro houve um aumento de 59,5% da taxa de desmate no bioma.

O período leva em conta os quatro últimos anos anteriores, ou seja, os governos Dilma e Temer.

Segundo o OC, Bolsonaro superou até mesmo o aumento visto no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, quando o forte aquecimento da economia no início do Plano Real causou o maior desmatamento da série histórica, de 29 mil km², em 1995.

Durante a atual gestão, a média anual do desmate foi de 11.396 km², contra 7.145 km² no período anterior (2015-2018).

"O regime Bolsonaro foi uma máquina de destruir florestas. Pegou o país com uma taxa de 7.500 km2 de desmatamento na Amazônia e o está entregando com 11.500 km2. A única boa notíca do governo atual é o seu fim", afirma Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima.

Nesta quarta-feira (30), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgou a taxa de desmatamento entre agosto de 2021 e julho de 2022 na Amazônia: 11.568 km².

Apesar de a taxa apontar uma queda de 11% em relação ao período anterior, entidades ambientais destacam o tamanho do estrago da última gestão no combate à degradação florestal.

"Nos quatro anos de governo Bolsonaro, 45.586 km² de florestas foram destruídas - uma área maior que a Holanda ou perto de 8 vezes a extensão do Distrito Federal. O desse ano equivale ao tamanho do Catar", afirma Mariana Napolitano, gerente de ciências do WWF-Brasil.

"Esse aumento no desmatamento é resultado de um abandono do sistema de proteção ambiental, das florestas, do aumento da criminalidade e do enfraquecimento dos órgãos ambientais. Por isso que é urgente a retomada de mecanismos de comando e controle. O novo governo vai precisar de muitos esforços e recursos", acrescenta.

Marcelo Furtado, membro da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, também destaca que quem mais sai prejudicado com essa política ambiental é o cidadão brasileiro, que "perde o seu patrimônio ambiental. Também o meio ambiente, que perde a sua capacidade de gerar água e controle climático".

"Agora, a atenção deve ser não apenas para as ações que serão tomadas pelo novo governo, como também para o papel-chave que será desempenhado pelo Congresso. As medidas para redação do desmatamento e a formulação de uma economia baseada na floresta em pé passam essencialmente pelo Legislativo", acrescenta.

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