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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Realidade virtual transformará a forma de se comunicar


José Guilherme Trivellato - Arquiteto de Experiências em Realidade Virtual da REDBELT, 
2017/05/18, 14:00
Postado em 18 de maio de 2017 às 23h50m
Gipope-Marketing

Quem assistiu ao clipe Amazing da banda norte-americana Aerosmith durante a década de 1990 não imaginava que a realidade virtual seria muito mais do que uma ferramenta para satisfazer desejos além do alcance. Embora ainda seja vista por muitos como uma tecnologia voltada apenas para o entretenimento, a realidade virtual oferece inúmeras possibilidades e deve transformar a forma como as empresas se comunicam com os consumidores e colaboradores internos.

A tecnologia promoveu mudanças profundas na comunicação. Graças à internet e às redes sociais, a publicidade não se restringe mais a um grupo seleto composto por jornais, revistas, rádio e TV, tampouco a informação é produzida unicamente por estas mídias ou pelos livros: todos somos consumidores, formadores de opinião e criadores de conteúdo, modificando os papéis desta cadeia e gerando novos valores e agentes no universo da comunicação.
Por consequência, a forma de consumir informação também mudou. Cada vez mais exigente e com mais conteúdo ao alcance das mãos, o usuário busca cada vez mais por experiências imersivas, tornando esta vivência mais próxima do entretenimento.

Uma pesquisa da BI Intelligence aponta que vídeos 360° alcançam 27% mais engajamento emocional e aumentam o período deste engajamento em 34%. Entretanto, 55% dos usuários ainda não experimentaram a tecnologia. 84% deles por falta de oportunidade. Além disso, um a cada quatro usuários considera adquirir um dispositivo de realidade virtual em 2017.

Em um momento diferente estão os anúncios em vídeo, perdem espaço entre os consumidores. 64% dos usuários consideram este tipo de abordagem invasiva e 54% afirmam que não têm conexão com o que estão fazendo naquele momento. Porém, o consumo de vídeos online em dispositivos mobile alcançou a marca de 51% em 2016.

Se a mensagem não chega ao consumidor, é fundamental que as empresas redefinam suas estratégias. Além de ser ainda uma novidade e proporcionar uma experiência imersiva, a realidade virtual está ligada à ideia de oferta de conteúdo, independentemente da área de atuação da marca, o que desperta maior interesse do usuário, possibilitando agregar valores corporativos de maneira mais eficaz.

Não é à toa que o investimento em realidade virtual e aumentada cresceram 271% entre 2015 e 2016, atingindo mais de US$ 2,6 milhões. No primeiro trimestre do ano passado, 38 empresas norte-americanas afirmaram que a realidade virtual era um dos temas principais de seu plano de negócios, tendência com elevação anual de 375%.

Por aqui, algumas empresas já investem nesta tecnologia para avançar frente à concorrência. A evolução tecnológica não está apenas nos dispositivos, mas abrange todo um contexto social no qual a comunicação não pode ser excluída. 

Evoluir apenas máquinas significa subestimar o usuário que preza pelas mesmas facilidades e inovações em todas as suas atividades. A migração para a realidade virtual passará de tendência à necessidade muito em breve e quem não se adaptar precisará correr contra o tempo. 

Nutanix e IBM lançam tecnologia de IA hiperconvergente


Mafalda Freire, 
2017/05/18, 09:15 
Postado em 18 de maio de 2017 às 23h35m
Gipope-Marketing

A Nutanix e a IBM anunciaram uma solução integrada combina o software Enterprise Cloud Platform da Nutanix com o IBM Power Systems para entregar uma solução inteligância artificial (IA) hiperconvergente que atende altas cargas de trabalho em nuvens privadas.

A parceria entrega uma combinação full-stack com virtualização AHV que oferece uma solução pata a nova insight economy, em que já não é só necessário processamento de informações em tempo real mas capacidade para previsão usando um crescente volume de dados.

Para essa nova economia é necessário uma combinação de armazenamento confiável, redes rápidas, escalabilidade, computadores poderosos e uma nova arquitetura que ofereça às empresas a possibilidade de ampliar seus negócios. A solução da IBM Power Systems e da Nutanix mira as companhias que possuem data centers que necessitam ser atualizados para essa recente realidade, usando infraestrutura definida por software.

Segundo as tecnológicas, a iniciativa pretende trazer novas cargas de trabalho para implementações hiperconvergentes, oferecendo a primeira arquitetura web-scale, simples de implementar e escalabilidade horizontal que suporta cargas de trabalho, quer cognitivas incluindo big data, aprendizado de máquinas e inteligência artificial; quer de missão crítica, como bancos de dados, armazenagem de dados em grande escala, infraestrutura da web e aplicações corporativas convencionais; quer em nuvem nativa, incluindo full stack middleware de código aberto e bancos de dados corporativos e contêineres.

Os sistemas hiperconvergentes seguem em uma rápida trajetória de crescimento, com uma previsão de tamanho de mercado de quase US $ 6 bilhões até 2020. As equipes de TI agora reconhecem a necessidade e os inegáveis benefícios de abraçar a próxima geração de tecnologia de infraestrutura de datacenter, disse Stefanie Chiras, vice-presidente de Power Systems na IBM.

Nossa parceria com a Nutanix é projetada para oferecer aos nossos clientes corporativos uma solução de infraestrutura de hiperconversão escalável, resiliente e de alto desempenho, beneficiando-se dos recursos de dados e computação da arquitetura POWER e da simplicidade de um clique da Nutanix Enterprise Cloud Platform, acrescentou a executiva.

A combinação da Nutanix com a IBM vai permitir uma nuvem privada corporativa simplificada que fornece a arquitetura POWER de forma integrada com as seguintes funcionalidades:
  • gerenciamento exclusivo de virtualização com AHV, planejamento avançado e correção com aprendizado de máquinas, mobilidade de aplicações, microsegmentação e muito mais, com automação de um clique;
  • gerenciamento integrado do stack por um clique pelo Prism para eliminar silos e reduzir a necessidade de habilidades especializadas de TI para construir e operar infraestrutura baseada em nuvem;
  • implantação de serviços nativos de nuvem usando o Acropolis Container Services com implantação automatizada e armazenamento persistente.
Com essa parceria, os clientes IBM de sistemas Power poderão vivenciar uma experiência semelhante a uma nuvem pública com sua infraestrutura local, indicou Dheeraj Pandey, CEO da Nutanix. 

Com a arquitetura planejada, os clientes corporativos poderão executar cargas de trabalho de missão crítica, em qualquer escala, com capacidades de virtualização e automação construídas sob arquitetura scale-out fabric, alavancando a tecnologia de servidores da IBM, finalizou o responsável da companhia de nuvem empresarial.

Cidade de São Paulo concentra 36% das fintechs brasileiras


Mafalda Freire, 
2017/05/18, 18:00 
Postado em 18 de maio de 2017 às 22h15m
Gipope-Marketing

De acordo com a base de dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), existem 56 fintechs em todo o Brasil, sendo que 20 delas, ou seja, 36%, estão na capital paulista. Assim, a cidade de São Paulo está se assumindo como o polo de inovação na área dos serviços financeiros no país.

Segundo um relatório da Global FinTech Hubs Federation, federação internacional que reúne associações de apoio a startups, feito pela consultoria Deloitte, o Brasil foi o país que registrou o 8º maior volume de investimentos em fintechs em 2016

O país movimento valores na ordem dos US$ 161 milhões (cerca de R$ 515 milhões), acima de mercados como Austrália (US$ 91 milhões) e Japão (US$ 87 milhões). O ano passado foi assim, sem dúvida, importante para as fintechs brasileiras.

O estudo mapeou 44 cidades consideradas polos de desenvolvimento para fintechs, seus pontos fortes e fracos e estágio do mercado, a partir de entrevistas com associações do setor de cada país. São Paulo foi incluída pela primeira vez neste ano, após ABStartups ter passado a integrar a federação internacional.

Sendo a  cidade de São Paulo, o mais importante centro financeiro da América Latina, não é de espantar sua atratividade para as empresas de tecnologia focadas em soluções financeiras. Resta saber se novas crises políticas não vão atrasar o avanço conseguido pelas empresas mais inovadoras do país.