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sábado, 31 de março de 2012

Share of Time, o novo parâmetro de mercado


RPs\GM-12/2012


REPORTAGENS: Gipope - Marketing.

POR COLABORADORES.







"O tempo das pessoas é hoje a medida necessária para conquistar e manter os clientes. Além de ter um produto ou serviço inigualável, marcas devem prestar serviço para os consumidores."



*//* Postado por Bruno Mello - 30/03/2012


Relembre a frase de Francisco Alberto Madia de Souza, um dos pais do Marketing no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing há pouco mais de um ano: “Hoje, a concorrência é ampla, geral e irrestrita por causa da moeda tempo. Vamos GANHAR mais dinheiro, mas não teremos mais tempo. Teremos que fazer opções e descartar serviços. Nós já fazemos isso todo ano quando deixamos de usar um serviço e optamos por outro. Hoje, as crianças não esperam mais o Wii ligar. Elas pegam o iPad e saem jogando. Os meus netos fazem isso. As pessoas estão privilegiando tudo que está mais acessível e que poupa tempo”.

O tempo se tornou fator chave na decisão por marcas, produtos e serviços porque não temos mais horas livres para COMPRAR nem consumir tanto quanto nas últimas décadas. A vida contemporânea nos obriga a fazer escolhas a cada minuto. Falta tempo para tudo. Família, amigos, trabalho, você. Quantos não sentem a angústia de estarem em falta com os amigos? Quantos não dão mais conta de tudo o que têm para fazer no trabalho? Quantos já ouviram reclamação de familiares de que você não tem mais tempo para eles? Quantos não têm a consciência pesada por estar ausente da família? Quantos não adiam seus planos por não ter tempo para eles?
editorial,bruno mello,share of time,tempoÉ uma reflexão cotidiana. Simples até, mas fundamental para enxergarmos que algo está mudando. Veja os índices de alimentação fora do lar. Cresce a cada ano o número de pessoas que fazem refeições na rua não somente porque têm maior poder aquisitivo, mas principalmente porque não têm mais tempo para cozinhar ou querem aproveitar este tempo para fazer outra coisa. Ter tempo livre e ocioso entrou na categoria aspiracional do Luxo. Poucos têm acesso.

Como ter o tempo das pessoas?
Por isso, devemos pensar em Share of Time antes de Market Share, Share of Wallet, Share of Mind ou Share of Heart. Sem o tempo das pessoas, é impossível conquistar seu coração, sua mente, sua carteira e o mercado. Primeiro, as marcas precisam conquistar a atenção do seu TARGET, o que é cada vez mais difícil neste mundo fragmentado, divergente, digital, em rede, enfim, hipermoderno.

Atenção e interesse caminham juntos para conquistar o tempo do consumidor. Arrumamos tempo quando temos interesse por alguma coisa, não é? Para as marcas, o desafio é, além de ter um produto ou serviço inigualável, prestar serviço. Ajudar a comprar ao invés de vender. Ajudar as pessoas a viverem melhor. FACILITAR a vida delas. Diverti-las diante de um mundo cada vez mais angustiante.

Como fazer isso? Com conteúdo para marcas. Criando desde uma Rádio SulAmérica Trânsito, que, no final das contas, ajuda as pessoas a chegarem em casa mais cedo ou não se atrasarem para o trabalho, até aplicativos para celulares inteligentes, passando por inúmeras plataformas e modelos voltados para o entretenimento e prestação de serviço.

JBS e Natura estão entre as maiores empresas de bens de consumo



"Quatro companhias brasileiras aparecem no ranking dos melhores 250 negócios do mundo, apontado pelo estudo da Deloitte. Crescimento do setor atingiu 8,4%."



*//*  Por Letícia Alasse || 30/03/2012



A JBS, a BRF, a Margrif e a Natura são as representantes do Brasil no ranking das 250 maiores empresas de bens de consumo do mundo. É o que diz a última edição do estudo “Global Powers of the Consumer Products Industry”, realizado anualmente pela Deloitte, com dados de 2010. As empresas estão, respectivamente, nas posições 17ª, 54ª, 81ª e 222ª, em que a marca de cosméticos estreia na listagem. No ranking geral, ocupam os 10 primeiros lugares Samsung, Nestlé, Panasonic, P&G, Sony, Apple, Unilever, Pepsico, Nokia e Kraft Foods.


A pesquisa aponta o crescimento de 8,4% no setor, entre as empresas da lista, contra apenas 1,3% alcançado no ano anterior. Segundo o levantamento, as companhias geraram vendas de US$ 2,8 TRILHÕES em 2010, enquanto em 2009 o valor chegou a US$ 2,6 trilhões. Nesta edição do estudo, os Estados Unidos passaram de uma retração de vendas de quase 4% para aproximadamente 11%. Já a América Latina apresentou uma evolução nas vendas de 16,3% para 22,2% no ano.


Em 2010, o setor de moda se destacou com crescimento de 14,2%. No ano anterior, esse mercado tinha apresentado uma queda das vendas de 9%. Já o de produtos de uso pessoal e doméstico foi o que teve a maior rentabilidade no período e um crescimento de quase 10%.
Pesquisa,bens de consumo

sexta-feira, 30 de março de 2012

Riachuelo utiliza geomarketing para dobrar número de lojas no Brasil



"Planejamento estratégico fez com que a rede passasse de 77 para 145 pontos de venda em seis anos. Modelo também auxiliou na estratégia de relacionamento com o público e nos setores financeiro e comercial."




*\\* Por Letícia Alasse || 29/03/2012


Riachuelo,expansão,ponto de vendaA Riachuelo apostou no geomarketing e dobrou o número de pontos de venda no Brasil em seis anos. A varejista realizou um mapeamento das regiões brasileiras onde poderia encontrar o seu público-alvo e identificar potencial de mercado. Como resultado, a marca do Grupo Guararapes passou de 77 lojas em 2005 para 145 no fim de 2011, somando, no total, 366,4 mil metros quadrados de área de vendas.


O projeto inicial tinha o desafio de, em 10 anos, igualar o número de unidades abertas em 60 anos de história da companhia. Por meio da sobreposição de mapas temáticos, o processo propõe que as empresas selecionem características favoráveis e o software busca os recursos de cada ambiente, apoiado em base de dados de instituições de pesquisa, como o IBGE.


“Cada empresa utiliza esta solução de acordo com as suas demandas. A Riachuelo usa para identificar se a COMPRA do terreno e os investimentos se adequam ao potencial de venda daquela região. Diversos padrões podem ainda serem somados com os parâmetros de cada empresa”, declara Ronaldo Oliveira, Diretor da Pitney Bowes Software Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing, empresa responsável pelo geomarketing da varejista.


Processo de reestrutura
Em cinco anos, os executivos da Riachuelo decidiram focar toda atenção na estratégia, analisando as informações que o processo poderia oferecer. Com detalhes do perfil do público no entorno, a empresa tinha que decidir como abrir uma loja que não roubasse os clientes de outro ponto de venda da marca e entender o comportamento dos consumidores da região.



“Enxergávamos uma forte demanda reprimida, mas tínhamos também um grande desafio. Como todo varejista, percebemos que as nossas decisões deviam ser acertadas e baseadas no conhecimento sobre expansão do negócio. Precisávamos criar uma metodologia mais robusta, que sustentasse o conhecimento que a companhia já tinha”, conta Eduardo Mônaco, Gerente de Business Intelligence da Riachuelo, em entrevista ao portal.


Um dos principais objetivos da rede era desenvolver uma metodologia própria, que funcionasse com um diferencial competitivo. Apesar de usar a ferramenta de uma terceira empresa, os executivos pretendiam dominar a avaliação dos investimentos. Após aprimorar o método, a Riachuelo conseguiu criar uma distribuição de lojas nas cinco regiões brasileiras, sendo os últimos mercados abertos em Tocantins e no Acre, e também reformular outros pontos de gestão.


Riachuelo,ponto de vendaRelacionamento com o consumidor
Durante o processo de expansão, a Riachuelo teve que investir em outros setores da companhia para gerir seu crescimento. Unindo diferentes departamentos na reestruturação, a empresa conseguiu dar suporte às decisões de áreas como relacionamento com os clientes, pesquisa de mercado, análise de PROMOÇÕES e categoria de produtos, além de ações de Marketing, estrutura de loja e crédito e cobrança.



“A diferença é que criamos uma metodologia de decisão. Se antes agíamos por meio do intuitivo e qualitativo, aprimoramos para um método quantitativo de análises, mais objetivo. Conforme a empresa cresce, temos que criar novos mecanismos, indicadores e formas de gerenciamento”, diz Marcos Tadeu, Gerente de Expansão da Riachuelo, em entrevista ao portal.


A inteligência utilizada para expansão territorial também auxiliou no contato com os clientes e na escolha de ofertas de PRODUTOS. Com a ferramenta, a rede tem informações sobre quantas pessoas moram em cada domicílio a cinco quilômetros das lojas, se existem mais homens ou mulheres, idosos ou crianças e traça uma estratégia para dialogar com eles.


Atualmente, a Riachuelo identifica possíveis consumidores na região, além de antigos clientes que não utilizam mais o cartão, e envia convites para que conheçam ou voltem à loja, entre outras ações de Marketing Direto. Na hora de realizar uma PROMOÇÃO, ao invés de apenas colocar os catálogos em frente às lojas, a marca também os manda para a casa de alguns clientes selecionados e calcula o retorno da ação.


Decisões segmentadas
Com o número de informações de cada região, a empresa consegue tomar decisões cada vez mais segmentadas e assertivas. Nestes cinco anos de trabalho, a Riachuelo fechou apenas uma loja no centro de João Pessoa e abriu outra próxima ao local, mas dentro de um shopping. Existem diferenças no retorno de investimento de cada região. Apesar de não divulgar o faturamento de cada ponto de venda, a companhia admite que algumas têm um desempenho bastante alto, enquanto outras registram vendas mais baixas. Todas, no entanto, estão dentro do limite estipulado, de acordo com os estudos realizados em cada região.



“Temos verbas regionais de Marketing. Com as informações enriquecidas de cada bairro e região, podemos sugerir para os gerentes locais ações a serem realizadas, baseado nas características do público em cada espaço”, conta Mônaco, da Riachuelo.


Apesar de ter dados detalhados de cada ponto de venda, a Riachuelo preza por não fazer grandes diferenciações nas lojas. Voltada para um público de todos os gêneros, idades e classes sociais, com o conceito “Moda ao alcance de todos”, a marca estuda ainda projetos de ações distintas em cada espaço. As ações de relacionamento mais focadas, entretanto, já contabilizam um retorno de investimento por volta de 30% a 40%.


Riachuelo,ponto de vendaGerenciamento de investimentos
Além do departamento de expansão, relacionamento e cálculo de investimento em promoções, a Riachuelo também consegui promover melhorias na área comercial, mediante ao processo de demarcação de preços e do entendimento do consumidor com as linhas de produtos. Já no departamento financeiro, os executivos diminuíram a inadimplência, com o suporte para a concessão de crédito para os clientes. Atualmente, o setor conta com 19,3 milhões de usuários do cartão Private Label Riachuelo, contra os 7.980 mil de 2005.



“Hoje, o nosso processo é muito maduro e deixaremos os números e a realidade nos dizerem quais as nossas pré-condições. Os dados refletirão nas nossas contas o aumento de renda em cada região”, explica Tadeu. Para este ano, a empresa planeja inaugurar mais pontos de venda, com número ainda indeterminado, em novas cidades e em mercados onde já está presente, tanto na rua quanto em shoppings.


“O valor de usar uma ferramenta deste tipo para as empresas é a redução de custos, atingindo de forma mais fácil e ágil o cliente alvo da sua estratégia. Conseguimos obter, na verdade, de forma mais flexível e sucinta, as informações importantes em relação à georreferência e também em respeito ao comportamento de cada cliente para a tomada de decisão”, completa Oliveira, da Pitney Bowes.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Quais são os hábitos da terceira idade na internet?



"Usuários com mais de 60 anos já representam 7% dos internautas do Brasil e costumam passar mais tempo com serviços online como notícias, transações bancárias, e-commerce e pesquisa sobre viagens."




*//* Por Letícia Alasse || 27/03/2012



São grandes usuários de serviços online e passam, em média, quatro horas e 11 minutos conectados ao mundo virtual aos fins de semana. Pode não parecer, mas estas características representam os hábitos dos internautas da terceira idade no Brasil. Em comparação à quantidade de horas na internet, segundo o QualiBest, estes internautas navegam apenas 40 minutos menos que os jovens e o número de homens conectados é 30% maior do que o de mulheres.


Terceira Idade,internet,idososEm 2009, o público sênior representava apenas 5% dos acessos à internet, mas, no fim de 2011, o íncide chegou a 7%, segundo dados da comScore Brasil. A inclusão digital dos idosos, no entanto, está ainda restrita à classe AB. O maior nível de escolaridade tem sido o principal fator para a penetração das redes digitais nas casas dos consumidores seniores, segundo a última edição do estudo “O Painel Brasil Data Sênior”, feito pelo Somatório Pesquisa, em 2011. Apesar de 34% das pessoas da terceira idade terem computador com acesso à internet em casa, apenas 16% estão inseridos no universo da informática.


“O índice de inclusão é maior em domicílios em que os idosos moram com os netos ou filhos que usam o computador, assim eles começam a perceber as possibilidades da rede. Já nos ambientes em que vive apenas um casal nessa faixa etária, o acesso à internet é baixo e eles suprem de outra forma a necessidade de informação e comunicação”, conta Luciana Guerra, DIRETORA de Marketing do Somatório Pesquisa da Brasil Data Sênior, em entrevista ao Mundo do Marketing.


Perfil dos internautas após os 60 anos
Os homens são mais ativos do que as mulheres no meio digital neste período da vida. Segundo a pesquisa do QualiBest, o sexo masculino representa 65% dos usuários acima de 60 anos, apesar delas serem maioria no país. No total, o número de idosos no Brasil corresponde a 57% de mulheres e 43% de homens. Elas, por sua vez, são as que mais utilizam as ferramentas de bate-papo, como Skype e MSN, e redes sociais.



“Os meninos, desde jovens, têm uma maior facilidade e proximidade com a tecnologia e isto não muda ao longo do tempo. Se compararmos um homem e uma mulher de 70 anos, a tecnologia para o sexo masculino tem o mesmo sentido que para os mais jovens, já para as mulheres não. Este é um mito que está sendo derrubado entre os mais novos, mas na terceira idade ainda aparece”, afirma Luzia Nicolino, Diretora de Marketing & Inovação do QualiBest, em entrevista ao portal.


Os serviços, como notícias, bancos, e-mail e sites ligados a VIAGENS, são os mais utilizados pelos consumidores da terceira idade, com 78%, seguidos pelo e-commerce (72%). Os jovens, em contrapartida, acessam estas opções em 68% e 60% dos casos, respectivamente. Atualmente, 25% dos e-consumidores têm mais de 50 anos, segundo dados da e-bit. Há 10 anos, este número era de 10%, o que confirma o aumento da confiança deste público no setor, além da opção dos idosos por não precisarem se locomover ou passar por situações de estresse ao saírem de casa para fazer compras.


Redes Sociais e JogosTerceira Idade,idosos,internet
Dos entrevistados, 43% dos idosos alegam usar a internet para jogos. Os games mais procurados, entretanto, são aqueles parecidos com os que sempre estiveram acostumados no mundo offline, como damas, xadrez e pôquer.



“A cada ano que realizamos a pesquisa, o número de usuários com mais de 60 anos vem aumentando, principalmente entre as mulheres sozinhas. Elas saem mais e mantêm um ciclo social conectado por trocas de MSN e e-mails. Hoje, o idoso tem que utilizar o caixa eletrônico no banco e baixar as fotos da câmera digital para o computador. Cada dia mais, ele está pressionado a lidar com a tecnologia”, declara Luciana.


Existe ainda uma pequena porcentagem (2%) de usuários da terceira idade que utilizam o computador, mas não acessam a web, contudo o relacionamento dos idosos com as redes sociais não difere tanto dos demais internautas. Eles usam a plataforma tanto para conversar quanto para jogar com outras pessoas. Segundo o QualiBest, 71% declaram acessar redes como Facebook, Twitter e Orkut. Já de acordo com o estudo feito pela e-bit, 9% dos consumidores entre 50 e 64 anos afirmam terem sido influenciados por alguma rede social no momento da COMPRA.


“Sabendo que este público está na internet, as empresas deveriam investir em ações que compreendam as suas necessidades, como transações bancárias e COMPRAS virtuais. Principalmente a indústria farmacêutica podia prestar mais atenção aos consumidores da terceira idade no meio virtual e oferecer alguns serviços online”, diz Luzia.

terça-feira, 27 de março de 2012

McDonald´s inova com outdoor interativo na França!


RPs\GM-12/2012


REPORTAGENS: Gipope - Marketing.

POR COLABORADORES.



*||* Postado por Fernando Kimura - 26/03/2012



"Como tornar algo tão comum e comoditizado como um outdoor, em algo criativo, diferente, divertido e interessante? Vejam o que a rede de fast-food fez na França."


Acreditem, existe muito espaço para inovação no mundo de mesmice que vivemos, e, para provar isso, o McDonalds da França criou uma ação diferenciada com outdoor INTERATIVO, onde as pessoas faziam parte das imagens.
Vejam o vídeo:

Pensar fora da caixa pode ser mais fácil do que imaginamos. Elementos simples como fotos e música ainda conectam pessoas.

Google Shopping atrai marcas, mas ainda precisa se consolidar



"Serviço já é a segunda maior ferramenta de comparação de preço do país. Próximo passo é se posicionar melhor no mercado, onde também é visto como catálogo virtual."



*//* Por Fernanda Salem || 26/03/2012


O Google Shopping foi lançado em setembro de 2011 e atrai empresas com seu serviço grátis. A inteligência do maior buscador do mundo não pode ser ignorada pelas marcas que querem que os INTERNAUTAS achem seus produtos mais rapidamente. Mas ele está funcionando? E qual será o futuro desta plataforma?

Segundo uma pesquisa da ComScore de março deste ano, o Google Shopping já é a segunda maior ferramenta de comparação de preços no país, atrás apenas do brasileiro Buscapé, que tem quatro vezes mais visitantes únicos. A chegada da concorrente e algumas de suas PRÁTICAS levaram o grupo E-Commerce Media, dono da Buscapé Company, a fazer uma denúncia formal contra a Google Brasil, a acusando de favorecer seu próprio cotador de preços no Google.com. Mas os serviços são excludentes?
google shopping,digital,marcas“Não considero o Google Shopping um comparador de preços apenas, mas também um catálogo virtual de produtos e rico de informações. Google Shopping e Buscapé são serviços complementares, as empresas devem fazer os dois”, diz Alexandre Soncini, DIRETOR de Vendas e Marketing da VTEX, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Outra questão é a intenção de compra, quesito no qual o Google Shopping deixa a DESEJAR, pelo menos atualmente. “Existe espaço para serviços similares e isso é até bom para o varejista, porque diminui os preços dos buscadores. Concorrência é sempre positiva. Os consumidores visitam o Google Shopping mais para pesquisar do que para comprar, o que ocorre no Buscapé”, diz Rodrigo Tavares, Diretor de E-commerce da Toymania, em entrevista ao portal.

Relevância
A relevância segue o sistema da pesquisa no buscador normal. Os resultados que integrarão o site serão compostos somente por produtos que podem ser vendidos pela internet. Para conseguir um bom posicionamento na página, portanto, é preciso seguir as famosas regras de SEO.

Estará mais evidente no Google Shopping a marca que seguir os três pilares básicos: boas práticas da plataforma, conteúdo e riqueza das informações e mais links em sites relevantes. Além disso, o preço também faz diferença, com a tendência dos mais baratos estarem melhor indexados.

Gratuidade é a maior vantagem
Com atuação recente no mercado, o serviço ainda não é notado por todos. Mas marcas como Carrefour, Extra, Ponto Frio, Americanas.com, Netshoes, entre outras, já estão presentes na página. Sua maior vantagem, por enquanto, é ser gratuito.

“O Google Shopping é um canal para divulgar o catálogo de produtos. Se a empresa vender apenas um deles já é lucro, porque o serviço é grátis. Quanto antes o varejo entrar, mais cedo se diferenciará da concorrência. Quem ainda não está na plataforma já está defasado e perdendo tempo”, diz Soncini.

Apesar de seu maior trunfo não ser a venda, pelo menos por enquanto, a plataforma já traz algum retorno, principalmente na compra por impulso. “Com certeza o Google Shopping agregou à venda diária. Ainda está em movimento, não é o principal canal de vendas online para a empresa, mas já é importante para a receita”, diz Tavares.

Um caminho à frente
Para as marcas, o Google Shopping já não passa mais em branco. A imagem geral da ferramenta, no entanto, ainda não deslanchou no mercado brasileiro e entre os consumidores. Os usuários estão aprendendo a utilizar a página e a Google parece estar atuando como se ainda estivesse testando a ferramenta.

“O Google Shopping precisa se firmar ainda. Mas a Google é uma empresa que sempre vem devagar para depois estourar. Em relação a buscas, eles são muito fortes. Acho que a própria companhia não busca uma representatividade maior do que a atual, ela está analisando o mercado brasileiro, vendo como se adaptar, para então entrar com mais força. Acredito que no segundo semestre do ano a ferramenta já terá uma representatividade maior”, diz Sonicini.

Entre os pontos que precisam ser melhorados estão a própria divulgação, maneiras de atrair pequenas e médias empresas, e não apenas os grandes players, e uma questão de posicionamento. A Google ainda tem um caminho à frente para deixar claro para os consumidores e varejistas qual é o papel essencial do Google Shopping.

Como será o futuro
As previsões são de que, como a maioria dos serviços da gigante norte-americana, o Google Shopping ganhe cada vez mais relevância no Brasil. Atualmente, as marcas investem na página principalmente pelo porte da Google e para se diferenciar da concorrência, cada vez mais forte no e-commerce. A vantagem maior é que o serviço é gratuito, mas pode ser que nem sempre seja assim.



“Acredito que o Google Shopping vá evoluir para um serviço pago que oferece opções a mais e produtos patrocinados. A usabilidade também deve melhorar, junto com a interface”, acredita Soncini.

domingo, 25 de março de 2012

Negócios B2B é o novo blog do Mundo do Marketing


"Sandro Magaldi, Vice-Presidente de Clientes e Negócios do Grupo TV1, está à frente do canal, que pretende auxiliar na estratégia de vendas entre empresas."



*//* Por Sylvia de Sá || 23/03/2012


O Mundo do MARKETING inaugura mais um canal hoje, dia 23. O blog Negócios B2B, de autoria de Sandro Magaldi, passa a fazer parte do portal e pretende auxiliar os executivos e profissionais de Marketing na ESTRATÉGIA de vendas entre empresas. No texto de estreia, Magaldi fala sobre uma era em que os consumidores estão muito mais poderosos e cabe ao vendedor se orientar de acordo com o cliente, trazendo soluções aos seus negócios.

“Ao conquistar esse posicionamento junto ao seu cliente, dificilmente ele irá lhe substituir por outro concorrente. Pode não parecer, mas nossos CLIENTES torcem para sermos bem sucedidos. Isso economiza para ele um bocado de tempo e esforço na busca de novas soluções para seus problemas”, ressalta o especialista.

Atualmente, Magaldi é Vice-Presidente de Clientes e Negócios do Grupo TV1. Com experiência de 20 anos em vendas, é Pós-Graduado em Marketing pela ESPM e Mestre em Administração de Empresas pela PUC-SP. Atua como professor do MBA da ESPM-SP, professor convidado da Fundação Dom Cabral e FIA. É autor do livro “Vendas 3.0: Uma Nova Visão para Crescer na Era das Ideias” definido por Philip Kotler como “um daqueles livros que nos fazem pensar”, além do "Movidos por Ideias: Insights para criar empresas e CARREIRAS duradouras" escrito em parceria com José Salibi Neto.

Não deixe de ler o primeiro post do blog Negócios B2B.
sandro magaldi,blog,b2b

sábado, 24 de março de 2012


RPs\GM-11/2012


REPORTAGENS: Gipope - Marketing.

POR COLABORADORES.



*||*  Postado por Sandro Magaldi - 23/03/2012



A partir da constatação que estamos diante de uma nova forma de fazer negócios devemos refletir sobre quais são as estratégias vencedoras nesse contexto
Não quero lhe cansar tentando convencê-lo de que o MERCADO tem passado por mudanças estruturais ao longo dos últimos anos. Creio que essa discussão já faz parte do passado. O fato é que as coisas mudaram e ponto final. Todos têm sentido o impacto dessa mudança de forma onipresente e clara diariamente.

É natural que diante de um processo de mudanças as pessoas fiquem atônitas, percam o chão, pois a fórmula bem sucedida do passado não é garantia de sucesso no presente. É aí que reside o maior dos perigos para os profissionais que atuam com VENDAS: uma atividade tão dinâmica não permite “ficar parado”. Cada minuto desperdiçado com uma estratégia inadequada significa a ameaça de estar perdendo consumidores valiosos para seu concorrente que fez uma leitura mais adequada do cenário.

Você deve estar se perguntando: o que fazer a respeito? A partir da constatação que estamos diante de uma nova forma de fazer negócios devemos refletir sobre quais são as ESTRATÉGIAS vencedoras nesse contexto. Ao nos aprofundar na busca por elementos que no auxiliem a responder a essa questão nos deparamos com uma convicção: toda essa instabilidade tem como causa principal o aumento do poder de barganha do consumidor que nunca teve tantas opções e informação disponível. Vivemos na era dos consumidores superpoderosos do século XXI.
Pode parecer contraditório, mas essa dinâmica caracteriza uma excelente oportunidade a todo vendedor. Como as empresas têm imensas dificuldades em desenvolver produtos ou serviços diferenciados, já que outra característica dos negócios atualmente é o alto nível de commoditização das ofertas (tudo é muito parecido), o vendedor tem alto potencial de ser o agente de diferenciação junto a seus CLIENTES.

O fato de termos consumidores superpoderosos faz com que tenhamos que desenvolver ações superiores que anulem ou, pelo menos, atenuem essa vantagem. Mais do que ações específicas, o vendedor deve se nortear por princípios fundamentais.

O profissional deve ser totalmente orientado ao cliente e ao modo como ele interage com seu negócio. Todo processo comercial deve ser gerado com o cliente e não para o cliente. A diferença não é apenas semântica. Devemos trazer o cliente para o nosso contexto, envolvê-lo privilegiando sua experiência.

Criação de valor ao cliente é outro conceito-chave. Tão ou mais importante do que a abordagem pessoal é o diagnóstico de valor. Afinal, o que significa valor ao meu cliente? Responder essa questão é essencial para o desenvolvimento de uma visão que culmine na construção de uma abordagem comercial superior. Nossos clientes desejam, sobretudo, de profissionais que sejam fontes de vantagem competitiva a eles. De profissionais que tragam soluções aos seus negócios. A boa notícia é que, ao conquistar esse posicionamento junto ao seu cliente, dificilmente ele irá lhe substituir por outro concorrente. Pode não parecer, mas nossos clientes torcem para sermos bem sucedidos. Isso economiza para ele um bocado de tempo e esforço na busca de novas soluções para seus problemas.

O fato é que estamos diante de um novo paradigma no ambiente corporativo. Uma nova forma de fazer negócios está surgindo e temos de acompanhar essa evolução. Serão vencedores agora e sempre os profissionais que melhor entenderem essa nova dinâmica adotando uma postura inquieta que vá de encontro aos anseios do consumidor superpoderoso do século XXI. Um desafio enorme cuja recompensa, porém, tem a mesma proporção.

Passada síndrome de “bola da vez”, brasileiros estão menos confiantes



"Especialistas debatem os resultados do Estudo de Confiança Edelman – Trust Barometer 2012, em São Paulo. Levantamento mede a relação do público com empresas, governo, ONGs e mídia."



*//*  Por Com:Atitude || 23/03/2012


A confiança é um atributo fundamental para o SUCESSO de qualquer organização. E no atual contexto de crescente velocidade e transparência, a credibilidade e a reputação tornam-se características que direcionam para uma atuação consistente por parte das organizações.
com:atitude,pesquisa,confiança,consumidor,brasil,edelmanHá 12 anos, a Edelman, agência global de relações públicas, mede a confiança do PÚBLICO em quatro grupos de instituições: empresas, governo, ONGs e mídia. A edição deste ano Estudo de Confiança Edelman – Trust Barometer foi conduzida pela Strategy One, braço de pesquisa da Edelman, e realizada a partir de mais de 30 mil entrevistas em 25 países. Como de costume, o público considerado informado – consumidor de notícias, socialmente ativo, com educação superior e idade entre 25 e 64 anos – foi consultado, mas, nesta edição, o público geral, uma amostra de pessoas acima de 18 anos, também foi incluído.

Sob o ponto de vista global, o índice mundial de confiança caiu de 55% para 51%. Em 2011, o Brasil liderou o ranking com 80% de confiança. Porém, neste ano, despencou para a 12a posição ao registrar somente 51%, atrás de países como México, Argentina e Índia. O primeiro posto é ocupado pela China, que atingiu 76%.

Para apresentar os resultados locais do estudo, a Edelman Significa promoveu um debate no último dia 07, no hotel Unique, em São Paulo. O DESTAQUE ficou para a queda da confiança geral dos brasileiros em suas instituições, provocada pela volta à normalidade do cenário político-econômico após período de euforia das eleições presidenciais e da síndrome do País como a “bola da vez”.

A ocasião contou com a presença de Gail Becker, presidente da Edelman para América Latina e Canadá; Yacoff Sarkovas, CEO da Edelman Significa; Yole Mendonça, secretária-executiva da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República); Eugênio Bucci, jornalista e professor da ESPM; Oded Grajew, fundador e coordenador geral da Secretaria Executiva da Rede Nossa São Paulo e presidente-emérito do Instituto Ethos; e Leticia Lyra, Diretora-geral da unidade de Relações Públicas da Edelman Significa.

Governo e ONGs caem
Após subir 46 pontos percentuais de 2009 para 2011, e chegar a 85% em nível de confiança no governo, em 2012, este número caiu para 32%. Em comparação ao ano passado, foi registrada queda de 31 pontos percentuais no nível de confiança das ONGs, hoje com 49%. As quedas menos bruscas ocorreram com as empresas e mídia, de 18 e 12 pontos percentuais, respectivamente, com 63% e 61% de confiança dos brasileiros. No entanto, estas instituições ainda estão acima da média mundial.

Para Yole Mendonça, a escolha do Brasil como país-sede da Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016, levou a um momento de euforia em 2011, que foi “muito bom e merecido”. “Mas agora, acredito que é a hora da verdade e de trabalharmos e demonstrarmos que o que foi prometido de austeridade e responsabilidade vai ser cumprido”, disse. A secretária-executiva comentou que a série de trocas de ministros do governo em 2011 e no início deste ano geraram forte repercussão, o que obviamente afeta e sensibiliza a confiança dos brasileiros.

A credibilidade das ONGs também sofreu forte abalo, caindo de 80% para 49% entre 2011 e 2012. Os escândalos de corrupção que envolveram o governo e as ONGs foram amplamente divulgados na mídia e mancharam a percepção dos brasileiros neste setor da sociedade, que, por sua vez, se expande cada vez mais, com o aumento da consciência coletiva a respeito de questões públicas.

“A criação de ONGs fantasmas para benefício unicamente pessoal, de cabos eleitorais ou os convênios baseados na falta de critérios objetivos com o setor público, justificam essa queda”, afirmou Oded Grajew. Para ele, é preciso maior regulação do governo para a atuação das instituições da sociedade civil, setor que ele considera fundamental e que sempre esteve na vanguarda das conquistas sociais. Oded também reforçou o poder das parcerias público-privadas, em que “uma ONG séria e uma empresa socialmente responsável torna-se um instrumento poderosíssimo”.

Menor queda para mídia e empresas
Apesar da queda geral do nível de confiança dos brasileiros, a mídia e as empresas seguem como as instituições mais confiáveis. Eugênio Bucci afirmou que o papel de “cão de guarda” da mídia permanecerá como um fator imprescindível para este cenário, apesar das diferentes opiniões acerca da consistência das coberturas dos veículos de comunicação.

A mídia tradicional segue como a mais importante para os brasileiros, com 51% da confiança, seguida pelas múltiplas fontes online, com 42%, mídias sociais, 21% e comunicação corporativa, com 27%. Para Eugênio, ter a “imprensa independente” como a segunda mídia com maior credibilidade mostra uma conexão saudável, baseada na vontade de verificar e fiscalizar os acontecimentos. “O ceticismo saudável não significa descrença nas instituições”, disse.

Com relação às empresas, Leticia Lyra observou que a consolidação do ambiente corporativo e do desenvolvimento econômico dos últimos anos no Brasil, posicionam o setor privado como confiável. Neste sentido, para ela, a queda da confiança por parte do governo e ONGs sinaliza, ao mesmo tempo, um desafio e uma oportunidade para as marcas que estão no Brasil. O desafio se refere à responsabilidade que as empresas têm de endereçar questões importantes para a sociedade brasileira e a oportunidade está na possibilidade de fazer isso bem. Para Gail, as empresas têm a sua frente um espaço para liderar a partir de propósitos claros e relevantes, com maior regulação e parcerias com o governo.

Emergência do indivíduo
A confiança em diferentes porta-vozes também foi debatida: o brasileiro passa a acreditar mais em si mesmo, sobretudo quando o assunto é opinar sobre uma empresa – 86% confiam mais em uma pessoa comum quando desejam saber algo a respeito de uma empresa, por exemplo. Técnicos, acadêmicos e funcionários têm, neste caso, mais credibilidade que o presidente ou CEO para tratar assuntos que envolvam uma marca. O agente menos confiável para o brasileiro neste contexto é o representante governamental, com apenas 30%.

Com a emergência da opinião individual, a forma de se comunicar também passa por uma transformação. “É muito mais crível algo que alguém fala de mim do que eu falo de mim”, afirmou Yole. Para Leticia, esse conceito vale não apenas para o governo, mas também para as empresas, já que características como transparência e diálogo tornam-se chave para engajar no atual cenário de comunicação e construção de marcas.

* Por Letícia Born. Esta reportagem foi publicada originalmente no portal Com:Atitude, da Edelman Significa, e agora no Mundo do Marketing de acordo com parceria que os dois portais mantêm.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Por que você precisa conhecer Seth Godin???


"Seth Godin é uma das vozes mais ativas (e criativas) do marketing mundial. Tornou-se vice-presidente de marketing da Yahoo depois de vender para a gigante a startup online que criou: a Yoyodyne."



*||* Por Publicidade || 22/03/2012




Por que você precisa conhecer Seth GodinExistem pessoas que podem mudar nossa vida PROFISSIONAL em questão de minutos. Com um livro de Seth Godin, por exemplo – e ele publicou diversos, sempre best-sellers –, você percebe que se trata de algo que pode espanar a poeira da rotina em que se transformou o seu dia a dia no trabalho.

Seth Godin é uma das VOZES mais ativas (e criativas) do marketing mundial. Tornou-se vice-presidente de marketing da Yahoo depois de vender para a gigante a startup online que criou: a Yoyodyne. Também é fundador da Squidoo.com, um dos 100 sites mais acessados dos Estados Unidos. Escreve diariamenteno sethgodin.typepad.com e é seguido, curtido e admirado por milhares de pessoas.

Em seus livros, ele estuda e fala sobre como disseminar seus PROJETOS. Seja lá qual for a ideia – uma mochila voadora, um guardanapo com odor de frutas, um patins com uma roda só –, é importante, para que dê certo, saber espalhá-la. E em seu novo livro chamado Quebre as regras e reinvente, ele quebra algumas verdades que hoje em dia podem não servir mais, e nos ajuda a parar de simplesmente esperar um mapa que nos indique o caminho para a revolução profissional, e pessoal, mostrando que é possível criar um novo e PRODUTIVO futuro, com iniciativa, estímulo e inteligência.

Porém, se olharmos os exemplos de pessoas que realmente tomaram iniciativas, e não se preocuparam em falhar, ou ser repreendidos no meio do caminho, aprenderemos que tudo depende de mudanças em nossos pensamentos e atitudes.

O mundo espera por pessoas que explorem novas possibilidades, criam diferentes maneiras de se comunicar e fazem um grande alarde em cima de novas idéias. Afinal, uma empresa forte já conta com produção, marca e pessoas. A única coisa que falta é a sua capacidade de provocar, instigar e descobrir.

Só assim poderemos pensar fora da caixa, sair do conforto mental e procurar driblar o sistema. Você precisa conhecer Seth Godin porque ele pode te ensinar como fazer isso.

Estudo traça o comportamento do internauta brasileiro em 2011



"De acordo com o levantamento "2012 Brazil Digital Future in Focus", da comScore, o país encerrou 2011 com 46,3 milhões de usuários conectados e crescimento de 1,5% no total de acessos móveis à web."



*//* Por Cláudio Martins || 22/03/2012



O Brasil continua ganhando espaço no mundo digital. Hoje, o país é o sétimo maior mercado de internet no planeta, com 46,3 milhões de usuários e vem experimentando um considerável crescimento em áreas como o uso de conexão móvel, que teve uma alta de 50% entre agosto e setembro de 2011. Já em setores como o e-commerce, as empresas nacionais ainda têm muito que trabalhar, já que a taxa de visitantes por minuto no Brasil é menos que a metade da média mundial.

Os resultados fazem parte do estudo “2012 Brazil Digital Future in Focus”, da comScore, que apresenta o desempenho dos brasileiros na internet em 2011, com o propósito de traçar projeções para este ano. Entre as oportunidades para as marcas apontadas pela pesquisa, as redes sociais e os blogs continuam sendo um bom investimento. O Brasil é líder no acesso a blogs, com um crescimento de 44% em 2011 e uma média de visitantes únicos de 95,6%, à frente da Coreia do Sul e da Turquia.
No ano passado, o Facebook se consolidou como a rede social com o maior número de usuários no país (hoje, 43 milhões) e também como a que mais cresceu no total de visitantes únicos, com uma taxa de 66%, acima dos 33% do Orkut, antigo líder no país. Os vídeos e suas respectivas plataformas, como o YouTube, representam outra meio para as marcas que desejam expandir o relacionamento com os consumidores na web. Em 2011, os brasileiros assistiram a 4,7 bilhões de vídeos online, totalizando uma navegação que durou, em média, 27,2 horas por pessoa.

Brasileiro passa pouco tempo em sites de e-commerce
Enquanto o consumidor do Brasil gasta muito tempo em categorias relacionadas a entretenimento e informação na internet, quando o assunto é o comércio eletrônico, a frequência é bem menor. “Comparada a países como os Estados Unidos e Reino Unido, com índices de 133,2% e 115,6%, a taxa de visitantes por minuto nos sites de e-commerce é de 32,5%, abaixo da média global de 71,3%”, afirma Alex Banks (foto), Diretor da comScore Brasil, em coletiva realizada ontem, dia 21.

Não é apenas no comércio eletrônico que o Brasil ainda está abaixo dos índices globais. “As categorias de Turismo, Business e Finanças também não têm uma taxa muito elevada de visitas, perdendo espaço para entretenimento, cupons de desconto, redes sociais, serviços de mensagens instantâneas e busca de empregos”, ressalta o executivo.

Os portais no Brasil, entretanto, têm se revelado como uma boa oportunidade para dar visibilidade às marcas. Com uma média de 39,2% dos minutos de conexão em 2011, os sites de notícias, informações e celebridades superaram o desempenho das redes sociais, que encerraram 2011 com uma média de participação de 23%. Entre as redes sociais, o Facebook também teve um crescimento expressivo no tempo de permanência dos usuários. Em 2010, a média mensal era de 37 minutos e, no ano passado, passou para 4,8 horas.

Crescimento dos acessos móveis
Não são apenas as redes sociais que continuam a crescer no Brasil. O acesso à internet por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets também. Em dezembro de 2011, o total de conexões móveis chegou a 1,5% de todo o tráfego digital no país. Entre agosto e setembro do ano passado, o crescimento do número de acessos à web gerados por esses dispositivos aumentou em 50%.

Do total de 1,5% registrado ao final do ano, 42,2% das conexões foram originadas em tablets, a maioria (90,6%), iPads da Apple. O sistema operacional da marca também lidera o ranking entre os usuários de smartphones e o iPhone encerrou 2011 com uma participação de 35% das conexões geradas por dispositivos móveis no Brasil. Em seguida aparece a plataforma Android, do Google, com 31,4%, à frente dos celulares comuns, com 23%.

O número de usuários acima de 55 anos também sofreu uma alta na internet, embora a faixa etária entre 15 e 24 seja a maioria (28,2%). “Em 2009, eles (brasileiros com mais de 55 anos) representavam apenas 5% dos acessos à internet e, no final de 2011, chegaram a 7%, impulsionando principalmente serviços como internet banking. Esse público deve crescer nos próximos anos e é preciso estar atento as suas futuras necessidades”, diz o Diretor da comScore Brasil.

terça-feira, 20 de março de 2012

Aos 100 anos, Catupiry dá os primeiros passos no Marketing


"Marca que virou sinônimo de categoria investe em uma estratégia de modernização para manter-se forte. Planos incluem ampliação do portfólio de produtos e lojas próprias."



*//*  Por Sylvia de Sá || 16/03/2012



A HISTÓRIA da Catupiry começa a escrever seu primeiro capítulo sobre Marketing. Apenas em seu centenário, comemorado em 2011, a empresa passou a investir em uma estratégia encorpada para rejuvenescer e fortalecer a marca, que virou sinônimo de categoria e está presente em todo o território nacional, além de países do exterior. Foram necessários 100 anos para que a companhia, que sempre teve como ponto forte o boca a boca, realizasse sua primeira pesquisa com o consumidor, reformulasse a identidade visual das embalagens e ampliasse o portfólio de produtos.
Agora, a Catupiry dá continuidade à estratégia de Marketing de olho nos próximos 100 anos e foca seus investimentos no público mais jovem, para manter-se viva. Entre os planos atuais está o foco nas lojas próprias. Hoje, a EMPRESA conta com dois pontos de venda em São Paulo, que comercializam produtos com Catupiry em suas receitas.

“As lojas próprias foram inauguradas há cerca de 10 anos. A ideia era montar o modelo de expansão e ainda vender os produtos como coxinhas e quibes para outros estabelecimentos”, conta Alexandre Delmanto, Superintendente de Marketing e Comercial da Catupiry, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Pensando no rejuvenescimento
Olhando para os consumidores mais jovens, a empresa também fechou uma parceria com o McDonald’s, no ano passado, para a criação do sanduíche Frango com Catupiry, que fez parte do cardápio da plataforma Pequenos Preços. Outra iniciativa foi o LANÇAMENTO, no início deste ano, da linha Sabores, com requeijão cremoso em quatro versões: Tomate Seco, Azeitonas Pretas, Ervas Finas e Cheddar.
Catupiry,requeijãoAs ações pretendem manter o bom desempenho da marca no Brasil, que é a segunda de requeijão no mercado nacional, atrás apenas da Vigor, e registrou um crescimento de 20% no faturamento em 2011, alcançando R$ 250 milhões anuais. Para 2012, a expectativa é expandir em 15%. Com produtos exportados para os Estados Unidos e o Japão, a companhia amadurece projetos para países da América Latina, como Chile e Paraguai.

“Trabalhamos forte principalmente a parte de distribuição. O Marketing sempre foi no boca a boca”, diz Delmanto, explicando que hoje, no país, são cerca de 10 mil clientes divididos entre o varejo e o setor de food service. “A partir de 2011, decidimos rejuvenescer a marca. Mudamos a identidade visual e fizemos lançamentos importantes, como pão de queijo com Catupiry e a linha Sabores. Para 2012, temos outros projetos previstos”.

O encontro da pizza com o Catupiry
Nascida em 1911, na cidade de Lambari, em Minas Gerais, a Catupiry foi uma empresa de pequeno porte até 1949, quando chegou a São Paulo, que estava em processo de crescimento industrial, o que ajudou a impulsionar os negócios. Mas foi em 1970 que houve o grande boom nas vendas do produto, quando foram iniciados testes para que o requeijão fosse utilizado nas receitas de pizzas.

“A ligação da pizza com o Catupiry foi um verdadeiro sucesso. Na época, havia filas para comprar o produto”, ressalta Delmanto. Com o amadurecimento da empresa, a tradicional embalagem redonda começou a dividir espaço com formatos específicos para estabelecimentos como pizzarias e restaurantes. Já o copo de requeijão chegou ao varejo no ano de 1985.

Para manter a força da marca, a Catupiry aposta no relacionamento com os chamados formadores de opinião, como universidades de gastronomia. No trade, o investimento é em materiais de ponto de venda e promoções específicas para o canal. O processo de conhecimento a fundo do target, entretanto, foi iniciado apenas em março de 2011, quando a empresa realizou sua primeira pesquisa para saber o que o público pensa de Catupiry.
catupiry,pão de queijo

Como resultado, apareceram atributos que confirmam o poder da marca. “Os consumidores entendem como uma marca forte, de credibilidade”, explica o executivo. “A partir dessa experiência, começamos a traçar estratégias para conversar com o consumidor. O lançamento da linha Sabores tem haver com a pesquisa. Detectamos que os brasileiros precisavam de produtos diferentes, com sabores e novos formatos”.

De olho nos próximos 100 anos
A comemoração dos 100 anos foi uma oportunidade para reafirmar a tradição de Catupiry e aproximá-la ainda mais do público. Para celebrar o centenário, a empresa lançou duas latas comemorativas, além de uma terceira específica para o Natal do último ano. A plataforma digital também ganhou reforço. O novo site foi ao ar em novembro, com receitas atualizadas que, em breve, devem dar origem a um livro de receitas da marca para estimular o consumidor a usar o produto cada vez mais na culinária e manter o famoso requeijão no dia a dia dos brasileiros.

“Nossa grande preocupação são os próximos 100 anos. O mercado é cruel, tudo muda de forma muito rápida. Queremos continuar levando a marca para todos os consumidores, mas com uma concepção atualizada, formatos mais práticos e produtos inovadores”, destaca Delmanto.

Coca-Cola Brasil realiza ação inédita no mundo


"O Quiosque, instalado em Copacabana, Rio de Janeiro, recebe o Refil de Felicidade, equipamento que faz alusão às máquinas de refrigerante e oferece créditos para navegar na internet."



*\\* Por Sylvia de Sá || 20/03/2012



A Coca-Cola lança esta semana no Brasil uma ação da MARCA inédita no mundo. A novidade é o Refil de Felicidade, instalado no Quiosque Coca-Cola, na PRAIA de Copacabana, Rio de Janeiro. O equipamento parece uma máquina de refrigerantes, mas, na verdade, quando o consumidor aproxima seu celular do equipamento, pode carregar o aparelho com créditos para navegar na internet.

A iniciativa integra celular e ponto de venda e é realizada em parceria com a Oi, por meio da rede 3G e dos pontos de acesso da rede Oi WIFI. O objetivo é estreitar cada vez mais o relacionamento da marca Coca-Cola com a geração de jovens sempre conectados.

Para utilizar o Refil de Felicidade é necessário fazer o dowload do APLICATIVO de mesmo nome no celular. Depois, para receber os créditos, basta chegar perto da máquina, em uma alusão ao movimento feito com o copo, e autorizar o “enchimento”. Automaticamente, litros de Coca-Cola, que representam megabytes para navegação, são liberados virtualmente.

O Refil da Felicidade é um projeto experimental e, nesta fase de testes, somente os clientes Oi poderão utilizar o serviço. A ação foi elaborada em um trabalho conjunto entre os núcleos de ativação, design, digital e criação das unidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife da agência Ogilvy.

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Sony detalha ações de Marketing para a Copa 2014


"Companhia aproveitará o investimento de US$ 305 milhões na parceria com a Fifa para divulgar a marca no gramado, nas redes sociais e até na música oficial."


*||/*  Por Fernanda Salem || 20/03/2012


A Copa do Mundo se aproxima e as marcas começam a tomar as decisões para aproveitar o evento no Brasil e GANHAR visibilidade entre os consumidores. Para ser parceira da Fifa, as empresas desembolsam cerca de US$ 200 milhões e recebem uma série de possibilidades exclusivas para divulgar sua marca. Em 2007, a Sony entrou para este rol privilegiado, com um contrato de US$ 305 milhões, valendo até a próxima Copa. Para aproveitar o investimento e o status como parceira na categoria “Vida Digital” em 2014, a empresa conta com uma plataforma de ações que iSony detalha ações de Marketing para a Copa 2014nclui as possibilidades de lançar produtos em edição especial com a temática, levar consumidores para tirarem fotos das partidas, além de GRAVAR o tema oficial com músicos brasileiros da Sony Music.


O carro-chefe da Sony para a Copa será o 3D, que já ganhou destaque em 2010, quando a companhia utilizou câmeras PROFISSIONAIS para gravar as partidas utilizando a tecnologia. O objetivo é consolidar o investimento em televisores capazes de reproduzir imagens
tridimensionais. Para 2014, o foco será ainda reforçado.



“O mote da Sony para a Copa 2014 será a integração dos produtos eletrônicos com o 3D. Usaremos este tema desde a apresentação de produtos até realizando ações com TORCEDORES que serão depois aproveitadas pela tecnologia. As mídias sociais terão destaque nas
divulgações, e buscaremos integrar internet e celular, usando a tática de gaming”, diz Fábio Laudísio, Diretor do Projeto Sony / FIFA para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, durante o Seminário Gestão Esportiva FGV.



Aproximação pela música
Uma das principais ferramentas para se aproximar do consumidor é a música. A Coca-Cola, que também é parceira da Fifa, é uma marca que reforça esta plataforma. Para as Olimpíadas de 2012, em Londres, por exemplo, o mote das divulgações será a música, por meio de uma
parceria com o produtor Mark Ronson. Para a Sony, que atua como gravadora com a Sony Music, este aspecto pode ganhar mais relevância.



Em 2010, na Copa da África do Sul, a Sony criou a música Waka-Waka para ser a oficial do evento, gravada por sua artista Shakira. Deter a música oficial por contrato, no entanto, não impede que outros temas não oficiais sejam feitos. Apesar do sucesso da canção de Shakira,
outra melodia que ficou muito conhecida e relacionada com a Copa foi criada pela Coca-Cola, com simples três notas. Para 2014, a Sony pretende reforçar a estratégia e reinar, contratando músicos brasileiros.



“A Sony obtém o direito preferencial para criar a música oficial da Copa do Mundo. Para 2014, podemos utilizar alguns dos vários bons artistas brasileiros que temos para cantar o tema. A Sony Music Brasil tem Cláudia Leitte, Skank, entre outros”, afirma Laudísio.


Faltam ingressos
Um dos principais trunfos das empresas parceiras são os ingressos. Será difícil sobrar algum para o brasileiro comprar. Segundo estimativas, cerca de 80% das entradas não vão para o público, mas para empresas e para a Fifa. Em um país como o Brasil, onde futebol significa paixão, o programa de ingressos, restrito aos patrocinadores, será uma ferramenta muito importante, que alimentará o desejo dos torcedores de assistir aos jogos.



Para aproveitar a oportunidade, as companhias associadas ao evento começam a realizar sorteios e promoções que dão entradas para as partidas, já que as Sony detalha ações de Marketing para a Copa 2014vendas serão iniciadas em agosto. Outra opção são os Fan Fest, exibições oficiais das partidas realizadas pela Fifa em locais públicos. Na Copa de 2010, o espaço em Copacabana, no Rio de Janeiro, atraiu mais público do que alguns estádios sul-africanos.


A Sony terá, além do logo nas Fan Fests a serem montadas em 2014, displays para testes de produtos no local. Serão 12 no Brasil e seis ao redor do mundo, em lugares ainda não revelados. Também não está fora dos planos da empresa realizar exibições independentes em áreas exclusivas, para contornar as fortes restrições da Fifa.


Ativação no gramado
Um dos maiores benefícios dos parceiros da Fifa é a permissão de realizar ativações dentro do estádio. “A ativação no estádio é um grande trunfo, porque temos a chance de nos aproximar de três milhões de consumidores em um momento de grande emoção”, diz Laudísio. Entre as ações permitidas, e que serão aproveitadas pela Sony, estão conteúdo do telão, camarotes, sorteio de ingressos, publicidade no local e exposição ao redor do estádio.



“Enquanto a Coca-Cola usa o entorno do estádio para se aproximar a partir de dança e música, o perfil da Sony é mais de realizar exposição dos produtos 3D, com interatividade”, diz Lausídio. Uma possibilidade que está sendo estudada pela empresa é a realização de algo semelhante ao que a Budweiser, cerveja da Ambev e oficial da Copa, fez em 2010, com o Man of the Match, quando escolhia ao fim da disputa o melhor jogador da partida. A ideia é prender a atenção do torcedor assim que o jogo acaba e gerar relacionamento.


Uma das iniciativas criativas que estão sendo planejadas é levar fãs para assistirem ao jogo atrás do gol e virarem fotógrafos. A pessoa selecionada produzirá conteúdo para as redes sociais da empresa, mostrando que está no local e exibindo suas fotos. Outra oportunidade
será a participação, tradicional, de seis crianças carregando a bandeira. Alinhada à plataforma de ações que busca aproximar a marca da família brasileira, a Sony distribuirá câmeras para os pais das crianças tirarem fotos. Tudo a ser posto no Facebook.



Produtos Licenciados
Outro assunto a ser pensado é o lançamento de produtos oficias da Copa do Mundo 2014 em edição limitada. Entre as opções pensadas pela companhia está uma máquina fotográfica com o tema Brasil 2014, a ser distribuída, principalmente, para os pontos de venda em aeroportos e perto de estádios.



Em julho de 2011, a Sony criou um Playstation 3 em homenagem à Copa 2014, mas com apenas cinco unidades, com o objetivo de gerar conhecimento sobre a associação da marca ao evento. Os consoles receberam pintura à mão com o logo da Copa e a bandeira do
Brasil. Para apresentar o aparelho, a Sony aproveitou o sorteio das eliminatórias da Copa, que também está no cont
Sony detalha ações de Marketing para a Copa 2014rato.


Na ocasião, os aparelhos foram entregues para três instituições que unem o futebol a atividades sócio-educativas: Escola Zico 10, a Fundação Cafu e a organização internacional Save The Children. Os outros dois foram sorteados para jogadores, o que acabou virando assunto no Twitter.


Outros eventos
Assim como no sorteio das eliminatórias, a Sony aproveitará para realizar ativações em ações relacionadas à Copa. De acordo com o pacote fechado com a Fifa, a empresa japonesa pode participar de uma série de eventos, como a Copa do Mundo de Futsal e jogos de caridade. Além disso, terá 10 eventos ligados a futebol criados pela própria empresa até 2014, nos quais buscará parcerias com outros patrocinadores. Outra opção são ações nos Centros de Treinamentos das Seleções, que devem ganhar um destaque maior em 2014.

Para apoiar todas as iniciativas, a empresa reforçará seu envolvimento com a Copa, dentro e fora do ambiente institucional. Em todos os materiais de divulgação e no ponto de venda, estarão frases como “Estamos com a Copa”. Internamente, existem as possibilidades de realizar campanhas de incentivo que darão ingressos para as partidas, atletas patrocinados chamados para eventos na empresa e ambientação do local de trabalho.



O projeto deve vir de dentro para fora. Temos que envolver todos os colaboradores e mostrar que somos parte da Copa do Mundo, diz Laudísio.

Skol lança ovo de Páscoa de cerveja


"Produto recebeu nome de Redondinho e será vendido em edição limitada na fan page da marca. Kit com seis ovos em um mini-engradado pode ser adquirido por R$ 70,00"



*//*  Por Sylvia de Sá || 20/03/2012


A Skol surpreende nesta Páscoa com o lançamento de um ovo de chocolate feito com CERVEJA. Desenvolvido em parceria com a chocolateria Folie, o produto recebeu o nome de Redondinho e é feito de chocolate trufado com recheio que leva Skol em sua receita. O lançamento vem em um kit com seis ovos redondos dentro de um mini-engradado personalizado e a ideia é manter a marca junto dos consumidores em todos os momentos do ano.

O canal da cerveja no Facebook será a principal plataforma para comunicar o projeto, com ação desenvolvida pela F/Nazca, que presenteará aqueles que mais interagem com a MARCA na web. A partir do dia 27, os consumidores também poderão comprar o Redondinho pela fan page, em uma edição limitada de kits para venda por R$ 70,00. A Skol criou ainda um teaser para promover o lançamento.

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sexta-feira, 16 de março de 2012

Em breve, a sua empresa vai investir muito em design


RPs\GM-10/2012


REPORTAGENS: Gipope - Marketing.

POR COLABORADORES.




*||* Postado por Ricardo Leite - 15/03/2012

 
Mais que isso: em poucos anos, existirá um departamento de design em sua empresa! Não entendeu? Com o Marketing, aconteceu de modo parecido… Pensando hoje, é inconcebível que alguma empresa mais estruturada não possua um departamento de Marketing. Na maioria dos casos, o Marketing tem um papel central dentro da organização, não é? Mas nem sempre foi assim!
 
Há pouco mais de três décadas, muitas empresas, no BRASIL, ainda não tinham departamentos de Marketing, e os profissionais dessa área frequentemente eram mal compreendidos. Denominar alguém de marqueteiro era pejorativo e, muitas vezes, usado como sinônimo de enganador, alguém que nos faria comprar algo de que não precisávamos.
 
Como disse anteriormente, isso mudou bastante, e não cabe aqui escrever como e por que, ao longo dos últimos 40 anos, o Marketing foi, aos poucos, reconhecido e valorizado. Meu OBJETIVO é alertar que o mesmo acontecerá com o design. E se você ou a sua organização ainda não se deu conta disso, é melhor abrir os olhos.
 
Na verdade, as empresas nascidas na era digital, em especial as mais recentes, como Apple, Google, Facebook, Amazon e as de telecom, como Nokia, Samsung, ou Motorola, já possuem departamentos de design. Não estou me referindo a departamentos para desenvolvimento formal e funcional dos PRODUTOS, senão poderíamos incluir aí muitas empresas do início do século XX, como as automobilísticas por exemplo. Refiro-me às empresas que fazem uso do design como parte essencial das suas estratégias de marca, pesquisando novas tendências e futuras necessidades do mercado para o aprimoramento de processos ou reposicionamento de produtos e/ou serviços. 
 
Para interpretar a percepção das pessoas com relação aos produtos ou SERVIÇOS e identificar novas necessidades, exige-se um olhar multifacetado, em especial para o futuro que, na maioria das vezes, ainda está indefinido. Para isso, as empresas precisarão de áreas com abordagens diferentes: uma voltada objetivamente para o presente e outra idealizando futuros possíveis. Ouso dizer que a área que olhará para espaços que ainda não foram ocupados será o departamento de design. 
 
O Marketing continuará vital para o negócio, cuidando da operação geral e identificando oportunidades de mercado, enquanto o departamento de design buscará as tendências e mapeará os movimentos comportamentais, integrando-os às novas possibilidades tecnológicas, tanto para o aprimoramento das ofertas existentes como para o desenvolvimento de novas. O novo paradigma está na velocidade da ressignificação das coisas. Atualmente, os produtos não morrem porque deixam de funcionar, mas porque perdem o seu sentido para a nossa vida.
 
Os resultados econômicos para empresas que usaram o design como parte de suas estratégias são nítidos. Veja como a Nestlé, com forte ajuda do design, fez a marca Nespresso ocupar instantaneamente uma posição de ponta no mercado do consumo de café. Com equipamentos (máquinas maravilhosas, limpas e fáceis de usar) e abastecimento (cápsulas lindas que mais parecem bombons), criaram um ciclo virtuoso que transpôs um simples cafezinho para a categoria luxo! Explorando a cadeia da experiência de ponta a ponta, a Nespresso ressignificou o que antes era um produto popular e de baixo valor. 
 
No Brasil, o entendimento do design ainda não vai muito além de atuar nos elementos formais e, com isso, deixar as coisas atraentes para os consumidores, o que revela o nível de imaturidade de grande parte das empresas brasileiras. Em países onde o design é adotado há mais tempo e como parte integrante da estratégia da marca, classificam-se as organizações em quatro estágios de maturidade (the design latter): as que estão no nível mais baixo e ainda não usam design; as do segundo nível, que usam o design apenas como ferramenta embelezadora; as que estão num patamar um pouco mais alto, entendendo o design como um processo transversal; e as que estão no nível mais avançado e utilizam o design como parte essencial da estratégia do negócio.
 
Muitos países possuem programas governamentais que estimulam a compreensão e a adoção do design como elemento fundamental para os resultados dos negócios, fazendo-o ser parte da visão estratégica para o desenvolvimento comercial de nações como Dinamarca, Coréia do Sul ou Reino Unido. A Coréia do Sul, por exemplo, fez, nos últimos anos, grandes investimentos em formação profissional, apoio e financiamento às empresas. Está promovendo um rápido crescimento do design no país e influenciando outros países da região, como China e Japão. Exemplo: a Samsung, com o apoio do governo coreano, mudou seu foco e deixou de ser considerada uma empresa que copia para ser avaliada como a quinta maior geradora mundial de patentes, atrás da IBM e da Cannon, mas na frente da Sony e da Hitachi. Parafraseando o que Margareth Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido, disse em 1987: “Design or decline!”. 
 
Mais cedo ou mais tarde, a sua empresa vai investir seriamente em design, e se ainda não despertou para as vantagens de conduzir sua gestão baseada em estratégias de design, está na hora de subir os degraus dessa escada. Os dias de competição por preços estão contados, especialmente quando países da Ásia estão produzindo produtos cada vez mais baratos. Para marcas serem competitivas no futuro, terão que basear o sucesso no design, na inovação, na criatividade, na exploração da tecnologia e na rapidez em responder às mudanças de mercado. 
 
Se você ainda tem dúvidas de que investir em design é importante, leia o que Bob Hayes, professor da Harvard Business School, afirmou: “Há 15 anos, as empresas competiam em preços. Hoje competem em qualidade. Amanhã competirão em design”.