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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Vírus espião criado em 2017 aparece no Google Play embutido em app de música

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Responsáveis conseguiram recadastrar o programa no Google Play após denúncia de empresa de segurança.
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 Por Altieres Rohr, G1  

 Postado em 23 de agosto de 2019 às 22h50m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
A fabricante de antivírus Eset detectou que um vírus espião foi embutido em um aplicativo de música cadastrado no Google Play, a loja oficial do Android.

Embora aplicativos indesejados passem pelos filtros do Google, o caso recebeu destaque porque o código espião encontrado é de 2017 e teria sido "trivial" detectá-lo para impedir o cadastramento na loja, segundo um especialista da Eset.

O software "RB Music" apareceu no Google Play no dia 2 de julho e foi removido do Google Play após a denúncia da fabricante de antivírus, conseguindo apenas pouco mais de 100 downloads. Mesmo assim, o aplicativo, de alguma maneira, conseguiu aparecer novamente na loja no dia 13 de julho, mais uma vez passando da marca de 100 downloads antes de ser removido.
Aplicativo foi cadastrado duas vezes no Google Play. — Foto: Reprodução/ESET 
Aplicativo foi cadastrado duas vezes no Google Play. — Foto: Reprodução/ESET

De acordo com Lukas Stefanko, pesquisador da Eset, o RB Music era completamente funcional e permitia que usuários escutassem música balúchi por meio de streaming. Porém, ele também executava o código do AhMyth, um programa espião de código aberto — totalmente público — que é capaz de roubar contatos e arquivos do telefone, além de controlar o envio de torpedos SMS. O roubo de mensagens SMS, embora esteja presente, é impedido pela nova política do Google Play que restringe essa permissão.

"Como a funcionalidade maliciosa do AhMyth não é ocultada, protegida ou ofuscada, é trivial identificar o aplicativo 'Radio Balouch', ou outros derivativos, como maliciosos e classificá-los na família do AhMyth", explicou Stefanko, da Eset.
O caso gera dúvidas sobre as promessas do Google de melhorar a filtragem de aplicativos no Google Play. A empresa chegou a alertar que apps de desenvolvedores novos poderiam demorar mais para aparecer na loja após o reforço da filtragem, que deveria impedir o cadastramento de aplicativos maliciosos.

"A presença repetida do malware Radio Balouch no Google Play deveria servir como um alerta para a equipe de segurança do Google e para os usuários de Android", apontou Stefanko.

Segundo o Google, a 1,08 milhão de aplicativos foram bloqueados no Google Play em 2018. A rival Apple não divulga dados sobre a App Store, usada pelo iPhone, mas ainda não foram registrados casos de apps espiões em nenhuma loja da Apple em 2019; o caso mais recente ocorreu em setembro de 2018, na Mac App Store.

Apesar dos problemas no Google Play, lojas "alternativas" para o Android representam um risco ainda maior. De acordo com o alerta da Eset, o "RB Music" continua disponível em outras lojas.

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1 
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1

Internautas estão usando mais aplicativos e redes sociais para fazer compras

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Facilidade de acesso, praticidade e grande volume de ofertas foram os principais motivos citados pelos consumidores para comprar por meio desses canais, segundo pesquisa do SPC. 
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 Por G1  

 Postado em 23 de agosto de 2019 às 16h00m 

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
33% dos consumidores fizeram compras por meio de redes sociais nos últimos 12 meses, aponta estudo — Foto: Pixabay 
33% dos consumidores fizeram compras por meio de redes sociais nos últimos 12 meses, aponta estudo — Foto: Pixabay

Os internautas brasileiros estão usando mais aplicativos e redes sociais para comprar. Segundo levantamento do SPC Brasil, seis em cada dez (61%) internautas fizeram compras por meio de aplicativos de lojas nos últimos 12 meses. Já as redes sociais foram o caminho usado por 33% dos internautas para fazer suas compras.

O WhatsApp também vem ganhando espaço: 18% dos internautas usaram o aplicativo para fazer compras nos últimos 12 meses.

No caso dos aplicativos de lojas, as principais razões apontadas pelos consumidores para a compra apontadas foram a facilidade de acesso do celular de qualquer lugar (52%), a praticidade e agilidade (46%) e pelos melhores preços e ofertas do mercado (41%).

Os produtos mais comprados por meio desses canais foram os eletrônicos e itens de informática, citados por 39% dos pesquisados. Na sequência, vêm a contratação transporte particular por meio dos apps (37%), compra de roupas (32%), de artigos para casa (31%) e os pedidos de comida ou bebida por delivery (26%).

Já em relação às redes sociais, os consumidores disseram preferir comprar por esse meio principalmente por conta da rapidez e praticidade (37%), do grande volume de ofertas e promoções feitas pelos lojistas (36%), preços mais atrativos em relação ao mercado (32%) e melhor interação com o canal de atendimento dos anunciantes (28).

Os produtos mais comprados pelas redes são roupas (citadas por 37%), produtos de eletrônicos e de informática e delivery de comida e bebida (27%, cada), cosméticos e artigos para casa (ambos com 26%).

WhatsApp
Sobre o WhatsApp, 54% dos que fizeram compras pelo app afirmaram que tiveram retorno rápido ao se comunicarem com os lojistas. Por outro lado, 20% disseram não ter recebido nenhuma resposta, 6% ficaram sem retorno em diversos momentos e 20% disseram que o contato foi demorado.

O aplicativo de conversas foi escolhido porque a maioria dos ouvidos (40%) considerou o processo de compra mais rápido e fácil do que por telefone ou presencialmente, por conta da facilidade para acessar o histórico de informações armazenadas (35%) e pela possibilidade de receber imagens e vídeos dos produtos e serviços (26%).

Já entre os consumidores que não compraram pelo Whatsapp, 41% disseram que conseguiram resolver o que precisavam no site ou aplicativo da empresa, 32% afirmaram que não gostam de ser incomodados por empresas pela ferramenta, que usam para fins pessoais; e 24% disseram não confiar no app por medo de sofrer golpes.

"O consumidor quer ter acesso a canais de compra que permitam escolher o que for mais conveniente. Isso significa que o varejo precisa continuar desenvolvendo experiências que atraiam os consumidores e promovam o engajamento. Ou seja, é fundamental reduzir cada vez mais a distância entre o varejo físico e comércio online", diz em nota o presidente do SPC Brasil, Pellizzaro Junior.

O estudo, feito em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), ouviu consumidores em todas as capitais brasileiras.

Num primeiro momento, 904 pessoas foram ouvidas para identificar o percentual daquelas que compraram pela internet nos últimos 12 meses. Em seguida, continuaram a responder o questionário 800 consumidores que fizeram algum compra ao longo desse período .