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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Apple pode bloquear apps que não cumprirem novo recurso de privacidade

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Novo termo exigirá uma notificação pop-up dizendo ao usuário que o aplicativo "gostaria de permissão para rastreá-lo em aplicativos e sites de propriedade de outras empresas". 
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TOPO
Por Reuters  
08/12/2020 13h12 Atualizado há 3 hora
Postado em 08 de dezembro de 2020 às 16h15m

  *.- Post.N. -\- 3.901 -.*  
Foto de 16 de junho de 2020 mostra a maçã símbolo da Apple na fachada da loja da empresa na Quinta Avenida, em Manhattan, na cidade de Nova York — Foto: Mark Lennihan/AP
Foto de 16 de junho de 2020 mostra a maçã símbolo da Apple na fachada da loja da empresa na Quinta Avenida, em Manhattan, na cidade de Nova York — Foto: Mark Lennihan/AP 

Apple disse na nesta terça-feira (8) que pode remover aplicativos de sua App Store se eles não obedecerem um novo recurso de privacidade. Com os novos termos que devem ser seguidos pelas empresas, os usuários podem impedir que anunciantes os rastreiem em diferentes aplicativos.

O novo recurso, denominado App Tracking Transparency, inicialmente seria lançado este ano, mas foi adiado para dar aos desenvolvedores mais tempo para fazer alterações em seus aplicativos e resolver problemas de privacidade.

Algumas empresas de tecnologia e anunciantes, como o Facebook, criticaram a mudança, dizendo que poderia prejudicar desproporcionalmente desenvolvedores menores.

Mas Craig Federighi, vice-presidente sênior de engenharia de software da Apple, disse que os usuários devem saber quando estão sendo rastreados em diferentes aplicativos e sites.

"No início do próximo ano, começaremos a exigir que todos os aplicativos que desejam fazer isso obtenham a permissão explícita de seus usuários, e os desenvolvedores que não atenderem a esse padrão podem ter seus aplicativos retirados da App Store", disse ele em evento na Europa.

O novo recurso exigirá uma notificação pop-up dizendo que o aplicativo "gostaria de permissão para rastreá-lo em aplicativos e sites de propriedade de outras empresas". As empresas de publicidade digital esperam que maioria dos usuários não conceda essa permissão.

"Quando o rastreamento invasivo é o seu modelo de negócios, você tende a não aceitar a transparência e a escolha do cliente", disse Federighi.

"Precisamos que o mundo veja esses argumentos pelo que são: uma tentativa descarada de manter o status quo de invasão de privacidade."

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Justiça francesa condena russo a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro de vírus de resgate

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Tribunal inocentou Alexander Vinnik por suposto envolvimento em operação das pragas digitais de ransomware, mas manteve acusação de lavagem de dinheiro.  
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TOPO
Por Altieres Rohr
É fundador de um site especializado na defesa contra ataques cibernéticos
08/12/2020 12h20 Atualizado há 4 horas
Postado em 08 de dezembro de 2020 às 16h25m

  *.- Post.N. -\- 3.900 -.*  

Alexander Vinnik foi condenado por lavagem de dinheiro — Foto: Reuters/Alexandros Avramidis
Alexander Vinnik foi condenado por lavagem de dinheiro — Foto: Reuters/Alexandros Avramidis

O russo Alexander Vinnik foi condenado a cinco anos de prisão por um tribunal na França, onde autoridades o acusaram de comandar um esquema de lavagem de dinheiro ligado a fraudes com vírus de resgate, os "ransomware". Ele também terá de pagar uma multa de 100 mil euros (cerca de R$ 615 mil).

A sentença, porém, é mais leve do que a esperada pelos promotores, que queriam 10 anos de prisão e uma multa sete vezes maior. O tribunal afastou 13 das 14 acusações contra Vinnik, incluindo as que envolviam um vírus de resgate conhecido como Locky. Segundo a Justiça francesa, as provas apresentadas não foram suficientes para estabelecer um vínculo de Vinnik com a operação do vírus.

Ficou mantida apenas a acusação de lavagem de dinheiro, segundo a qual Vinnik era um dos administradores da corretora BTC-e, que negociava criptomoedas como o Bitcoin. Por meio da corretora, ele teria atuado para facilitar a lavagem do dinheiro cobrado por esses vírus de resgate.

Ainda cabe recurso da decisão. O advogado de Vinnik já declarou a repórteres franceses que tentará derrubar a última acusação que ainda resta no processo contra seu cliente.

Em sua defesa, Vinnik alega que era apenas funcionário da BTC-e, da qual receberia um salário de 10 mil euros mensais, e não seu administrador. A corretora era notória por receber Bitcoins oriundos de pagamentos de resgates cobrados por vírus que criptografam dados para sequestrá-los, os "ransomware".

Sendo apenas funcionário, Vinnik não poderia responder pelos crimes da empresa, que encerrou suas operações em 2017 após uma operação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Saiba como recuperar arquivos após vírus de resgate

É possível recuperar arquivos sequestrados por vírus de resgate?
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Rússia e EUA também disputam extradição

Vinnik ainda pode ser obrigado a enfrentar outro processo nos Estados Unidos. A prisão dele na Grécia, em 2017, foi realizada a pedido das autoridades norte-americanas, que o indiciaram por lavagem de dinheiro.

Mas a extradição de Vinnik para os Estados Unidos sofreu um revés depois que a França e a Rússia – país do qual ele é cidadão – também manifestaram interesse em julgá-lo.

Cada país tinha acusações diferentes, mas as da Rússia eram as mais brandas. Lá, Vinnik responderia por fraudes que somavam 9,5 mil euros (menos de R$ 60 mil). Nos Estados Unidos, Vinnik foi indiciado por auxiliar a lavagem de até US$ 9 bilhões (R$ 45 bilhões).

Na Grécia, Vinnik defendeu sua própria extradição para a Rússia por quase dois anos e meio, inclusive com uma greve de fome de 88 dias. No hospital, ele foi visitado por Tatyana Moskalkova, Comissária da Rússia para os Direitos Humanos. Contudo, autoridades gregas decidiram extraditá-lo para a França, o que ocorreu em janeiro de 2020.

Mesmo assim, os pedidos de extradição para os Estados Unidos e para a Rússia ainda aguardam um desfecho.

SAIBA MAIS:

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com

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