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domingo, 4 de setembro de 2016

ReSpeaker possibilita interação por voz com diversos objetos e aparelhos


Gabriel Ribeiro
por
Para o TechTudo

01/09/2016 09h33 - Atualizado em 01/09/2016 09h36
Postado em 04 de setembro de 2016 às 23h25m
Gipope-Marketing
O ReSpeaker, criado pela SeedStudio, é um pequeno hardware que traz um conjunto de sensores para captação de áudio e que junto a um poderoso software pode ser adaptado para interpretar comandos de voz.

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O dispositivo, que promete adicionar ainda mais recursos a equipamentos voltados para Internet das Coisas, roda OpenWRT e conta com design modular e conexões que permitem adicionar expansões.

Imagine o ReSpeaker como um assistente virtual, como a Siri ou a Cortana. Porém, ao invés de auxiliar a executar tarefas no smartphone, o dispositivo pode ser adaptado a variadas funções. Como por exemplo, após um comando de voz, começar a gravar o áudio de um reunião e enviar o arquivo automaticamente para nuvem.
ReSpeaker pode funcionar como um assistente pessoal (Foto: Reprodução/Kickstarter) (Foto: ReSpeaker pode funcionar como um assistente pessoal (Foto: Reprodução/Kickstarter))
ReSpeaker pode funcionar como um assistente pessoal 
(Foto: Reprodução/Kickstarter)

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O conceito é semelhante ao Amazon Echo, gadget assistente pessoal lançado pela gigante americana em 2014. No entanto, há a vantagem de ser expansível e inserido em outras funções, como em qualquer projeto de robótica ou de automação residencial.

O chama tanta atenção no aparelho é a soma entre hardware, software e portabilidade. Um dos destaque fica por conta dos sensores: ao todo são sete microfones com cancelamento de ruído, posicionados para garantir a captação de áudio em 360 graus. A placa traz também Wi-Fi com tecnologia beamforming para conexão com a Internet.

Na outra ponta está a tecnologia de reconhecimento de voz. O aparelho utiliza alguns dos mais avançados softwares deste tipo, como a Amazon Alexa, Google Speech e Microsoft Cognitive Service. Para reconhecimento offline o modelo utiliza a API PocketSphinx.

Entre as configurações estão o processador ATmega32U4, entrada de áudio 3.5mm, conexão microUSB e entrada para cartão SD. A placa conta ainda com dois slots auxiliares para expansão e bateria de 1.500 mAh.

A partir de US$ 49 (cerca de R$ 158 na cotação atual) já é possível adquirir um kit com o dispositivo, incluso a PCB e um cartão SD de 8 GB, no site de financiamento coletivo Kickstarter. O envio está previsto para a partir de novembro. O frete para o Brasil custa US$ 20 (R$ 64).

Via Kickstarter  

Memória RAM da Fujitsu promete ser até mil vezes mais rápida


Filipe Garrett
por
Para o TechTudo

02/09/2016 07h00 - Atualizado em 02/09/2016 07h00
Postado em 04 de setembro de 2016 às 22h45m
Gipope-Marketing
A Fujitsu afirma que dará início a fabricação de um novo tipo de memória RAM, que usa nanotubos de carbono e pode atingir velocidades até mil vezes maior do que as possíveis nas memórias DRAM atuais. 

Batizadas de NRAM em virtude do uso dos nanotubos, os componentes devem começar a aparecer no mercado em 2018, permitindo competir com uma série de outros padrões sendo testados e desenvolvidos no momento, como o 3D Xpoint da Intel, HBM e outros.

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É importante entender o papel da Fujitsu no desenvolvimento e fabricação desses novos módulos de memória RAM. A empresa japonesa fabrica os chips, com tecnologia desenvolvida pela Nantero, que depois podem ser adquiridos por marcas que efetivamente produzem e comercializam memórias.
Tecnologia NRAM, desenvolvida por uma empresa chamada Nantero, será fabricada em massa pela Fujitsu (Foto: Divulgação/Nantero)
Tecnologia NRAM será fabricada em massa pela Fujitsu
 (Foto: Divulgação/Nantero)

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Os  nanotubos de carbono são estruturas que permitem construção de microchips mais rápidos, eficientes e com menor tendência de consumo de energia. Outra vantagem decisiva em favor do material é a resistência ao desgaste.

Enquanto uma célula de memória pode ter um ciclo de vida medido em 100 mil ciclos de escrita (ponto a partir do qual o hardware começa a apresentar falhas na retenção de dados), os nanotubos acenam com a perspectiva de vida útil infinita.

Segundo a Fujitsu, será possível criar módulos de memória RAM DDR4 compatíveis com computadores atuais usando chips NRAM. Nesse cenário, contudo, a alta velocidade do novo padrão acabaria subaproveitada, já a interface DDR4 simplesmente não consegue acompanhar toda a velocidade possível no NRAM.
O mercado para novas tecnologias de memória anda bem agitado em virtude das necessidades crescentes que acompanham a popularização de novas tecnologias e padrões de consumo, como a realidade virtual e conteúdo em 4K. Exemplo disso são as memórias Xpoint, prometidas para 2016 pela Intel.

A janela para o lançamento comercial dessa tecnologia deve ocorrer em 2018. A expectativa, como é comum em grandes saltos de padrões tecnológicos referentes a computadores, é que a novidade desembarque primeiro em grandes data centers e em servidores altamente especializados.

Via PC World

Saiba tudo sobre os processadores de sétima geração da Intel


Filipe Garrett
por
Para o TechTudo

02/09/2016 06h00 - Atualizado em 02/09/2016 11h09
Postado em 04 de setembro de 2016 às 21h30m
Gipope-Marketing
A Intel revelou uma série de informações sobre a sétima geração de processadores da marca, fruto da arquitetura conhecida como Kaby Lake. Entre os grandes destaques, há ganhos de performance de no mínimo 40% em reprodução de vídeo em resolução 4K, algo que deve tornar os componentes ideais para a construção de computadores voltados para a capacidade de mídia.

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Outras informações apontam para avanços gerais em performance, consumo de energia e novidades na própria linha de processadores, que deixará de oferecer os relativamente fracos processadores Core m. A seguir, conheça os detalhes da sétima geração da Intel.
CPUs Apollo Lake vão garantir vídeo em 4K em notebooks de entrada (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
CPUs Apollo Lake vão garantir vídeo em 4K em notebooks 
de entrada (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)

4K é prioridade
Em uma demonstração realizada há alguns dias, a Intel mostrou as capacidades 4K de seus novos chips, afirmando que jogos e reprodução de mídia se tornariam possíveis nessas resoluções em máquinas com os novos processadores.

Faltavam os números, agora revelados. O Core i7 7500U é um dual-core da nova geração e que possui otimizações para o 4K. Segundo a Intel, reproduzindo um vídeo dessa resolução, o processador precisa apenas de 5% do seu desempenho e consome apenas 0,5 watts de energia.
Capacidades de mídia dos processadores serão bem superiores ao que a sexta geração oferece: rapidez e baixo consumo (Foto: Divulgação/Intel)
Processadores serão superiores aos de 6ª geração: 
rapidez e baixo consumo (Foto: Divulgação/Intel)

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Os registros são bem impressionantes, já que atualmente, mesmo computadores com boas configurações podem sofrer um pouco para rodar vídeos nessa resolução, dada a necessidade de processar o conteúdo via software.

Na comparação, o antecessor do Core i7 usado como exemplo, o i7 6500U, precisa de qualquer coisa entre 40% e 70% de performance, consumindo 10,9 watts de energia para o 4K. O avanço da Intel nesse sentido sinaliza um enorme ganho de eficiência energética especialmente em notebooks usados para mídia.

Media centers com Kaby Lake serão ótimas escolhas
Computadores compactos e media centers com sétima geração devem se mostrar muito superiores aos computadores com chips da sexta geração (Foto: Divulgação/Intel)
Computadores compactos e media centers devem se mostrar 
muito superiores (Foto: Divulgação/Intel)

O processamento de vídeo parece ter se tornado uma pequena obsessão no desenvolvimento dos Kaby Lake. Segundo a Intel, os chips dessa linha são capazes de reproduzir até oito filmes em 4K ao mesmo tempo: isso deve garantir à sétima geração boa presença em computadores compactos, ideais para o streaming e reprodução de mídia na sala.

Com suporte a novos protocolos antipirataria e tanta desenvoltura com 4K e altas resoluções, os Kaby Lake devem dar novo folego ao mercado dos PCs mini ITX e similares, especialmente se voltados para o consumo de mídia. Outra vantagem nesse sentido é que os chips rodam HDR nativamente, ficando a cargo dos fabricantes de computadores decidir qual padrão é aplicado no computador, se o Dolby Vision ou o HDR10.

Economia de energia sem encolher os transistores
Intel mantem o processo de 14 nanômetros por mais uma geração (Foto: Divulgação/Intel)
Intel mantém o processo de 14 nanômetros por mais uma 
geração (Foto: Divulgação/Intel)

O assunto é um pouco mais técnico, mas é fácil de entender. Os novos processadores da Intel são desenvolvidos em torno de uma técnica de manufatura de 14 nanômetros: uma medida da distância que existe entre os terminais dos bilhões de transistores dentro do processador.

Quanto menor a distância, menos resistência à passagem dos elétrons, algo que se traduz em um processador que consome menos eletricidade, funciona mais rápido e esquenta menos. É por isso que todos ficam empolgados quando a Intel, AMD, NVIDIA e Qualcomm anunciam uma nova linha de produtos com medidas inferiores à anterior.
Entretanto, os tais 14 nanômetros também medem a distância nos chips Skylake, da sexta geração. Segundo a Intel, embora não tenha implementado uma nova arquitetura em si, os Kaby Lake contam com algumas melhorias no processo, algo que faria da fabricação dos chips um 14 nm 2.0.

Na prática, isso significa que os chips de sétima geração empregam algumas alterações que permitem que rodem mais rápido: enquanto as CPUs da sexta geração atingiam 3.1 GHz como velocidade máxima, o menor consumo e aquecimento dos Kaby Lake permite que os chips rodem a até 3.5 GHz com o turbo engatado.

Performance entre 12% e 19% melhor em tarefas gerais
O grande salto de performance dos novos processadores está diretamente ligado com a reprodução de vídeo. Mas e em tarefas mais gerais, como usar o Microsoft Office e navegar pela Internet?

Segundo a Intel, os números nessas situações podem variar bastante em relação ao modelo de processador e ao tipo de tarefa, no uso típico de ferramentas como o Office, a melhoria em desempenho deve chegar a 12%, em média. Navegando pela Internet, o salto é de 19%.

Em termos de ciclos de produtos da Intel, esses números podem ser considerados altos: da quinta para a sexta geração, por exemplo, o salto de performance não passava dos 10% em qualquer cenário.

O fim dos Core m
Na foto, um processador para notebooks de sétima geração: o retângulo à esquerda é o chipset, o outro é o processador/GPU em si (Foto: Divulgação/Intel)
O retângulo à esquerda é o chipset, o outro é o 
processador/GPU em si (Foto: Divulgação/Intel)

A Intel vai encerrar os processadores Core m3, m5 e m7, versões criadas para atender as necessidades de notebooks extremamente compactos, desenvolvidos para elevada autonomia. No lugar desses processadores, haverá peças com nomenclatura convencional Core i.

Segundo a Intel, não há risco de comprometer a imagem dos chips i3, i5 e i7 porque, com a sétima geração, as versões mais econômicas de suas CPUs terão performance muito superior àquela oferecida pelos agora aposentados Core m.

Para quem está de olho em comprar notebooks (esses processadores são desenvolvidos para laptops) é bom ficar de olho. Se antigamente era fácil distinguir um notebook de performance mais modesta em virtude do chip Core m, agora a atenção terá que ser redobrada. 

Segundo a Intel, as linhas Core i mais fracas, criadas para suplantar os Core m, receberão a letra Y no nome da versão. Exemplo: Core i7 7Y75 (substituto do Core m7 6Y75, usado pela Apple no MacBook).

Kaby Lake chega primeiro aos notebooks
Foto mostra as entranhas de um processador dual-core da sétima geração da Intel (Foto: Divulgação/Intel) (Foto: Foto mostra as entranhas de um processador dual-core da sétima geração da Intel (Foto: Divulgação/Intel))
Imagem mostra o processador dual-core da sétima geração 
da Intel (Foto: Divulgação/Intel)

Os primeiros notebooks equipados com os chips da sétima geração da Intel começam a ser lançados já no mês de setembro no mercado internacional. No entanto, não dá para se animar muito: levando em conta os ciclos anteriores, de quinta e sexta geração, a chegada dos novos laptops com Kaby Lake no Brasil pode demorar um pouco.

Os primeiros modelos com Skylake levaram de quatro a seis meses para chegar no mercado nacional e mesmo hoje é muito fácil encontrar notebooks com preços levemente salgados equipados com CPUs de quinta geração no país.

Em relação aos desktops, o processo é sempre mais rápido, já que o consumidor pode comprar o processador separado do restante e os importadores independentes costumam ser ágeis. Entretanto, as estimativas otimistas apontam para um lançamento das primeiras unidades quad-core apenas em 2017.