Total de visualizações de página

sábado, 10 de agosto de 2019

Tesla é processada por atualização de software que diminuiria a capacidade de bateria

= =---____---------   ---------________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::__________---------   -----------____---= =

Proprietário entrou com ação na Califórnia alegando que empresa limitou a bateria de veículos mais antigos. Montadora afirma que "prioridade era oferecer a melhor experiência possível".
= =---____---------   ---------________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::__________---------   -----------____---= =

 Por Reuters  

 Postado em 10 de agosto de 2019 às 20h20m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Interior do Tesla Model 3 — Foto: Divulgação 
Interior do Tesla Model 3 — Foto: Divulgação

Um proprietário de um Tesla entrou com uma ação contra a fabricante de veículos elétricos, alegando que a empresa limitou a bateria de veículos mais antigos através de uma atualização de software
De acordo com a acusador, a montadora teria feito isso para evitar um recall para consertar baterias defeituosas.

O processo aberto na quarta-feira em um tribunal da Califórnia alega fraude e busca o status de ação coletiva para os potenciais milhares de proprietários do Model S e X em todo o mundo que viram as suas baterias de gerações mais velhas serem subitamente reduzidas para um alcance de, em alguns casos, 64 quilômetros.
Tesla Model X — Foto: Tesla/Divulgação 
Tesla Model X — Foto: Tesla/Divulgação

Proprietários reclamam
A redução do alcance tem sido um tema em destaque desde maio nos fóruns online de proprietários, como o TeslaMotorsClub.com, no qual muitos proprietários detalham como o alcance das baterias diminuiu.

Os usuários dizem que a Tesla reduziu o alcance, pelo qual eles pagaram a mais, através da atualização de software, desvalorizando o carro, limitando a distância que eles podem viajar e forçando-os a recarregar com mais frequência.
Um porta-voz da Tesla disse que a prioridade da empresa era oferecer a melhor experiência possível ao cliente, com a mais alta consideração pela segurança.
"Uma porcentagem muito pequena dos proprietários dos veículos Model S e X mais antigos pode ter notado uma pequena redução no alcance ao carregar para um estado máximo de carga após uma atualização de software projetada para melhorar a longevidade da bateria", disse Tesla.

A empresa acrescentou que está trabalhando para mitigar o impacto sobre o alcance da bateria dos proprietários afetados e "estão lançando atualizações para abordar essa questão desde a semana passada".

Alguns proprietários que viram seus carros não poderem ter a bateria carregada até 100% buscaram reparação por meio de arbitragem, enquanto pelo menos três venderam seus carros, de acordo com os posts do fórum Teslamotorsclub.com. Outros desativaram o Wi-Fi para evitar atualizações de software que possam afetar a bateria.

"Sob o disfarce de 'segurança' e aumentar a 'longevidade' das baterias dos veículos, a Tesla manipulou seu software com a intenção de evitar seus deveres e obrigações legais com os clientes para consertar, reparar ou substituir as baterias dos veículos, todos os quais a Tesla sabia que eram defeituosos, ainda sim a Tesla não informou seus clientes sobre os defeitos", escreveu o processo.

Apple vai pagar até US$ 1 milhão para quem demonstrar falha de segurança em produtos

= =---____---------   ---------________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::__________---------   -----------____---= =

Programa recompensa pesquisadores independentes que relatam erros de programação.
= =---____---------   ---------________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::__________---------   -----------____---= =
 Por Altieres Rohr  

 Postado em 10 de agosto de 2019 às 16h25m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Apple abre programa de recompensas por falhas para mais pesquisadores, aumenta pagamentos e cria 'iPhone de pesquisa' — Foto: Marcelo Brandt/G1 
Apple abre programa de recompensas por falhas para mais pesquisadores, aumenta pagamentos e cria 'iPhone de pesquisa' — Foto: Marcelo Brandt/G1

A Apple anunciou uma expansão do seu programa de "Bug Bounty", que paga recompensas a pesquisadores que descobrem falhas de segurança em seus produtos. Os prêmios, antes reservados para apenas alguns especialistas participantes, agora estão disponíveis para qualquer interessado e podem chegar a US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,9 milhões).

O Google e a Microsoft, concorrentes da Apple, também possuem programas semelhantes. Nesse grupo de empresas, a fabricante do iPhone é a última a abrir seu programa de recompensas a qualquer pesquisador interessado. O novo valor oferecido pela Apple, no entanto, tem o potencial de estabelecer recordes para pagamentos desse tipo.

Os produtos contemplados pela oferta também aumentaram. Antes, a Apple pagava apenas por informações sobre vulnerabilidades no iOS, o sistema operacional usado no iPhone. De agora em diante, brechas no iCloud e em qualquer sistema operacional desenvolvido pela companhia — iPadOS, macOS, tvOS e watchOS — também podem render pagamentos.

O prêmio mais alto, de US$ 1 milhão, é reservado para quem demonstrar um ataque completo para invadir o sistema remotamente, encadeando todas as vulnerabilidades que forem necessárias. A companhia também vai oferecer um bônus de até 50% para falhas apontadas em versões de testes do sistema, evitando que esses problemas cheguem aos dispositivos em uso pelos consumidores.

Para descobrir uma falha de segurança, um pesquisador precisa analisar o funcionamento dos componentes do sistema e como eles interagem com os aplicativos. Um erro de programação em alguma dessas funções pode possibilitar que um aplicativo viole permissões de acesso para obter dados sem autorização ou adulterar o próprio sistema.

Dispositivos especiais
A Apple pretende distribuir iPhones especiais para a pesquisa de segurança. Esses dispositivos serão preparados especialmente para os especialistas da área e estarão disponíveis a partir do ano que vem.

Para participar, o especialista terá de demonstrar interesse e apresentar um histórico de pesquisas de "alta qualidade" em qualquer plataforma. Ou seja, o programa deve ser aberto também para pesquisadores independentes que já encontraram falhas no Windows ou no Android.

Uma versão semelhante desses aparelhados, apelidados de "dev-fused", já apareceram no mercado paralelo, possivelmente após terem sido extraviados de alguma fábrica. Eles não possuem algumas das restrições de segurança do iPhone comum, permitindo que os especialistas tenham mais flexibilidade para estudar o funcionamento do hardware e do software.

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1 
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1