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segunda-feira, 16 de julho de 2018

Tecnologia que utiliza Inteligência Artificial favorece a gestão de operadoras de saúde


Redação B!T, 
2018/07/11, 08:00 
Postado em 16 de julho de 2018 às 22h35m 


Desenvolvido pela Softplan, uma das principais empresas de software de SC, o Dictas utiliza a análise de dados para facilitar a tomada de decisões e a redução de gastos.

A maior eficácia dos serviços de saúde passa sem dúvida pelas TI. Idealizado por uma equipe especialista em ciência de dados e de saúde, o software Dictas utiliza inteligência artificial para otimizar os custos das operadoras de saúde e aumentar a eficácia dos serviços, aumentando os benefícios aos seus assistidos. A tecnologia foi desenvolvida pela Softplan, começa a ser utilizada pela Unimed Florianópolis a partir deste mês.
O Dictas possibilita o acesso a diversos painéis de indicadores, usando tecnologias de machine learning, bigdata e advanced analytics, além de inteligência artificial. A solução facilita a tomada de decisões e promove uma gestão estratégica, detectando gastos que são desnecessários e que não beneficiam os assistidos pelos planos. Fizemos um estudo de mercado de saúde e identificamos um alto desperdício de recursos. Aplica-se dinheiro na saúde que não traz saúde de fato para as pessoas, explica o Head de Soluções de Cuidado com a Saúde da Unidade de Gestão Pública da Softplan, Gustavo Gomes Bublitz.
Para dar uma ideia, de acordo com a Associação Médica Americana e com o Instituto de Estudos de Saúde Complementar, de 20 a 30% dos gastos de saúde acabam sendo desperdiçados. São exames que nunca são buscados, consultas que não são eficazes por não serem na especialidade correta, entre outras situações. O Dictas faz um mapeamento dessas informações e recomenda ações de gestão, para que os serviços sejam mais eficazes. O sistema pode atuar, inclusive, na medicina preventiva, identificando exames que poderiam ser realizados como prevenção, para evitar possíveis doenças.
Na prática, o software favorece a centralização e transparência de dados, o aumento da eficácia das equipes, a simplificação de decisões, as avaliações precisas sobre o impacto em ações e, principalmente, o melhor atendimento e entrega de saúde aos clientes. Nosso alvo principal é entregar saúde para as pessoas, destaca Gustavo.
O software se une a uma série de inovações desenvolvidas pela Softplan nos setores de Indústria da Construção, Justiça, Gestão Pública e Saúde. No mês passado, a empresa lançou o InnovaCity, plataforma que concentra um conjunto de tecnologias para facilitar a gestão dos municípios especialmente nas áreas de trânsito, tributos, posturas municipais e obras.

Mosaico Digital Assets projeta faturar R$ 20 milhões em criptomoedas


Redação B!T, 
2018/07/09, 13:14 
Postado em 16 de julho de 2018 às 22h00m 


Liderada pelo ex-vice-presidente do Morgan Stanley, ex-COO da Easy Carros e Fundador da Easy Taxi, corretora inicia suas atividades com forte orientação para o usuário e isenção nas taxas de negociação

A Mosaico Digital Asset, acaba de lançar a Modiax (acrônimo para Mosaico Digital Assets Exchange), corretora de criptomoedas que nasceu focada nas necessidades do investidor digital. Projeção da empresa é de faturar R$ 20 milhões em 2018.
A Modiax, que já recebeu R$ 2 milhões de investimento e pretende levantar mais R$ 5 milhões nos próximos meses, nasce com intuito de ampliar ainda mais o número de pessoas que investem em criptomoedas, sendo a primeira corretora de ativos digitais do país a oferecer três meses de isenção nas taxas de negociação.
A intenção por trás dessa ação é poder mostrar a proposta de valor da empresa para o maior número de usuários, para só então definir qual o modelo de cobrança seria o mais justo, de acordo com as necessidades do mercado. Além da isenção de taxas, nesses primeiros três meses, a empresa terá foco no aumento de liquidez da plataforma e na disponibilização de novas moedas.
Para o CEO da empresa, Ythalo Silva, a Modiax preenche um grande gap entre o mercado financeiro tradicional e os players de ativos digitais nacionais. As experiências que tivemos como investidores em outras plataformas de criptomoedas brasileiras deixaram bastante a desejar: plataformas com instabilidades e lentidão, segurança frágil e preços nas alturas, comenta.
Ser focada no usuário significa que a empresa será aprimorada de maneira colaborativa, em conjunto com seus clientes. Este contato será viabilizado – dentro outras ações – por meio de um fórum de comunidade dentro da própria plataforma, no qual os usuários terão a oportunidade de entrar em contato com a equipe e outros usuários, dando sugestões relacionadas ao produto, serviço e atendimento. Aprimorar o produto com base no feedback dos usuários resultará em uma boa experiência do cliente e em um atendimento diferenciado de qualquer player atual. Nossa intenção é que o investidor não tenha nenhuma preocupação além do gerenciamento do seu portfólio, acrescenta Ythalo.
Ythalo Silva, CEO e cofundador da Mosaico Digital Assets, foi COO da Easy Carros e liderou a sua expansão em mais de 30 cidades. Na Alemanha, fundou o Flueent, marketplace de ensino de línguas online e, atualmente, também é sócio da MAR ventures. Já o COO, Cassiano Silvestre, foi Vice-Presidente do Morgan Stanley, sendo responsável pela tecnologia da plataforma de negociação do banco. Também foi Diretor de tecnologia do Banco UBS Brasil e Superintendente de negociações eletrônicas da Corretora Santander. Silvestre também liderou, na antiga BMF Bovespa (Atual B3), a equipe que desenvolveu o SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiros) dos Bancos Real, Banestes, BMG, Brascan, Morgan Stanley, Deutsche Bank, entre outros. O CTO, Vinicius Gracia, fundou a Easy Taxi, liderando o time de tecnologia na sua expansão por mais de 30 países, além de ter participado do desenvolvimento do sistema de helpdesk da IBM e de sistemas para a Acer, Packard, entre outros. Gracia foi, ainda, convidado pela AWS para participar do seu Customer Advisory Board, sendo o único convidado da América Latina.
Mercado
Todos os dias são transacionados US$ 40 bilhões em criptomoedas e, apesar de o Brasil ser o sétimo país em número de corretoras, é apenas o 34° colocado em volume de transações, segundo o Morgan Stanley. Se comparado a outros países, o número de brasileiros investindo nas moedas digitais ainda é pequeno. No entanto, ao analisar outras formas de investimento, o volume surpreende. Calcula-se que haja mais de um milhão de pessoas investindo em bitcoin no país, quase o dobro do número de brasileiros que investem na bolsa de valores do mercado tradicional.
A Modiax atenderá dois perfis de público: neste primeiro momento, com o Modiax-PRO, atingirá o investidor avançado, ou seja, aquele que já investiu em criptomoedas, disponibilizando para ele ferramentas avançadas para realizar operações. Dentro de um mês, aproximadamente, a corretora ampliará sua atuação chegando até o investidor de primeira viagem, que nunca teve o contato com a compra de criptomoedas. Para esta pessoa, que busca uma experiência mais simples e intuitiva, a corretora pretende atuar de modo mais pedagógico, apresentando uma interface simplificada, fornecendo toda a informação necessária para que ele consiga realizar operações.
Para Silva, o mercado de ativos digitais, apesar de ainda incipiente, tem um alto potencial de crescimento. Vendo esse cenário, junto com a Mosaico Digital Assets, pretendemos investir cerca de R$ 20 milhões de reais no setor nos próximos meses, com o objetivo de criar o maior ecossistema financeiro de ativos digitais da América Latina, revela

Avon desenvolve projeto de Big Data e Analytics que melhora a utilização de dados em vendas online


Redação B!T, 
2018/07/10, 09:34 
Postado em 16 de julho de 2018 às 21h00m 


Realizada com o apoio do time de consultoria da MicroStrategy, a iniciativa se destacou pelo baixo investimento e curto prazo de desenvolvimento, conseguindo impulsionar os resultados, permitir a personificação de ofertas digitais e evitar que as revendedoras abandonem o carrinho durante as compras online no portal B2B.

Entender o movimento do cliente dentro do seu portal B2B de vendas online. Esse era um dos principais objetivos da Avon, companhia com 60 anos de atuação no Brasil que fatura, em média, 150 mil pedidos por dia, ao desenvolver um projeto de Big Data e Analytics, que se beneficia de dados extraídos do mundo online e os cruza com a base histórica da plataforma analítica da MicroStrategy. A iniciativa trouxe à companhia, líder mundial no mercado de beleza e uma das maiores empresas de venda direta do mundo, a capacidade de responder quase instantaneamente várias perguntas de negócios capazes de influenciar tomadas de decisão e personificar ofertas para as suas clientes, isso tudo analisando o comportamento de compra de milhões de usuários.
De acordo com Raquel D’Anello, diretora de TI da Avon, evitar que o carrinho seja abandonado nas vendas online, entender o movimento no site, bem como identificar os motivos que levam os clientes a desistirem de uma compra, é um dos principais desafios das empresas, independentemente de sua área de atuação. Em se tratando da Avon, especialmente após a inserção de tags em todo o portal de vendas B2B, essa necessidade ficou ainda mais evidente, pois se tornou possível acompanhar todos os movimentos da revendedora no site e saber o que ela fazia e em que momento, gerando um grande volume de informações. Além disso, o BI já permitia acessar o histórico baseado em pedidos e faturamentos anteriores, além de dados das redes sociais.
Diante desse cenário, nossa questão era: o que fazer com esse monte de informação? Começaram a chover perguntas sobre o comportamento e nós, meio sem saber o que fazer, chegamos para a MicroStrategy e falamos: o nosso BI tradicional não funciona mais. O que tem no mercado? Ouvimos falar do big data, o que podemos fazer com isso?’ E aí veio a ideia de fazermos um piloto e começar a trabalhar essas informações, explica Raquel.
Com baixos investimentos, curto prazo e recursos escassos, mas com muita vontade de fazer acontecer, como a própria executiva ressalta, o projeto começou a ser concebido. O piloto foi feito usando uma máquina relativamente simples e de baixo custo e toda essa infraestrutura foi levada para a nuvem. O investimento para viabilizar esse pontapé inicial, já incluindo os custos da mão de obra e da consultoria, totalizou cerca de 50 mil dólares, valor bastante inferior ao que se costuma investir em projetos de Big Data e Analytics. Um recurso da equipe de TI e um profissional do time de consultoria da MicroStrategy foram os responsáveis pela execução. As primeiras tentativas não surtiram efeito e foi somente após o envolvimento da área de negócios da Avon, chamada de Digital, que o projeto começou a decolar. Queríamos descobrir e desmistificar esse tal de big data. Batemos na porta do Digital e questionamos o que o presidente perguntava e eles não conseguiam responder ou, então, saber o que levava três meses para ser respondido. Recebemos de volta umas quatro perguntas e, com base nelas, conseguimos entender quais eram os dados do nosso sistema transacional, do B2B e das mídias sociais que precisavam ser levados para esse sistema. E assim fizemos, diz Raquel.
Os resultados obtidos com esse projeto de Big Data e Analytics foram vários e ajudaram a impulsionar as vendas online da Avon. A capacidade de personalizar ofertas digitais com base no comportamento específico da revendedora no site foi um avanço significativo. Hoje, a área de Digital da Avon olha o histórico de compras, cruza com as informações da navegação e faz análises que geram insights em tempo real. Com o apoio do big data, também é possível corrigir rotas e erros nas campanhas a qualquer momento, o que cria uma capacidade maior para planejar os próximos passos.
Outro ponto importante é que a Avon tem um portfólio de mais de três mil produtos ativos e as campanhas mudam de 15 em 15 dias, o que impossibilitava, por exemplo, a capacidade de traçar estimativas. Com as informações geradas a partir do Big Data, é possível fazer uma antecipação do forecasting, enquanto o próximo ciclo está em planejamento. Fora isso, o projeto também possibilitou algumas análises preditivas, como, por exemplo, saber qual das revendedoras pode não completar o carrinho. É possível ver quem entrou, não comprou e fazer uma ativação via call centerwhatsapp ou SMS, enquanto a pessoa ainda estiver em seu momento de compra.
Também conseguimos revisar o limite de crédito online, o que antes era um dos vilões, pois a pessoa começava a fazer um pedido, mas em seguida passava a remover do carrinho alguns itens, porque seu limite de crédito havia estourado, por exemplo, e isso a levava a desistir da compra. Já pudemos perceber que isso aumentou a satisfação da mulher e fez com que ficasse mais tempo no site. E quanto mais tempo ela fica, maior probabilidade de venda nós temos. Sem falar que, entendendo o comportamento, também posso tomar ações que chamam a atenção da mulher, enfatiza Raquel.
Para apresentar esses dados, foi criada uma série de dashboards e relatórios ad hocs para algumas das áreas, como de Marketing e Digital, que preferem receber as informações nesse formato para fazer suas próprias análises. O ambiente continua em pleno funcionamento e agora o próximo passo é crescer. À medida que perguntas mais complexas vão chegando, é preciso, por exemplo, plugar mais dados transacionais e aumentar a quantidade de tags no portal B2B.
Hoje nada nos impede de chegar mais longe com Big Data e Analytics. É apenas uma questão de foco. Porque vimos que dá pra ser robusto e flexível com segurança e baixo custo. A nuvem funciona e é segura – o que, aliás, era um dos meus receios – e, muitas vezes, é até melhor do que a infraestrutura interna, que tem burocracia e recursos limitados. Ter a informação certa, na hora correta, é sinônimo de sucesso. Quem trabalha em TI sabe disso e quem trabalha na área de negócios sabe disso duas vezes mais, finaliza.