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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Brasil é o país da América Latina que mais utiliza e investe em cloud


Redção B!T, 
2018/09/27, 08:16 
Postado em 01 de outubro de 2018 às 21h00m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

Pesquisa da Citrix na América Latina que aborda segurança, cloud e trabalho flexível mostra que, embora o país invista em tecnologia, seu uso ainda não está alinhado com as estratégias do negócio.

O estudo Como vamos na América Latin, encomendado pela Citrix, empresa norte-americana de tecnologia, mostrou que dentre os países da região, o Brasil está à frente dos demais quando o assunto é nuvem, com 57% de empresas adeptas desta tecnologia. No entanto, algumas contradições nos resultados mostram que existe um longo caminho para aumentar a maturidade digital das empresas.
Embora 73% das entrevistadas manifestem desejo em investir em nuvem, 43% afirmaram não fazer uso da tecnologia. E os motivos são: infraestrutura suficiente (38%), não enxergam valor (19%), questões de segurança (14%), falta de orçamento (14%) e não sabem como fazê-lo (12%).
Outro fator interessante registrado na pesquisa foi em relação a falta de estratégia no uso desta tecnologia. As empresas que usam a nuvem estão mantendo o foco no armazenamento de informações: 24% responderam que armazenam informações gerais, 18% registram e-mail, 11% guardam informações sensíveis do negócio, 11% registram dados do fornecedor, 7% aplicativos não tão sensíveis e 12% todas as anteriores.
A computação em nuvem significa mais do que apenas armazenar documentos. Ela permite a empresas de todos os tamanhos ações mais rápidas, ágeis e flexíveis, redução nos custos de investimento em hardware e acesso igualitário à tecnologia de ponta, só para citar alguns. Em regiões com mais maturidade digital, empresas focam em ativos mais estratégicos (aplicações críticas para o negócio e aplicações legadas) se beneficiando assim da elasticidade e alta disponibilidade de cloud, explica Luis Banhara, diretor geral da Citrix Brasil.
Produtividade
Outro aspecto sobre a adoção dos serviços em nuvem é implementação de formas de trabalho flexível, por exemplo o home office e o teletrabal­ho. A partir das informações coletadas, constatou-se que 62% das empresas brasileiras com tipos de trabalho flexíveis os implementaram a pedido dos funcionários, principalmente por motivos de gestão do tempo (13%), maior produtividade (8%), conforto (6%) e qualidade de vida (6%).
Os resultados, de acordo com os gestores em TI do país, foram positivos considerando que acessar dados e aplicações de qualquer lugar ou dispositivo torna a equipe mais produ­tiva (88%). Outro fato notável é que 65% das empresas disseram que redesenharam o ambiente para se adaptar às novas formas de trabalho flexíveis, especificamente para buscar maior produtividade e melhor gestão do tempo pelo funcionário.
Paradoxalmente, 73% dos entrevistados acham que os funcionários são mais produtivos trabalhando no escritório do que de onde se sentem mais confortáveis e inspirados. E isso se deve, principalmente, à falta de confiança por parte dos diretores (80%).
Com o avanço da tecnologia, hoje podemos contar com ferramentas que estão mudando a forma que trabalhamos, possibilitando o trabalho flexível, de qualquer lugar e em qualquer dispositivo. A valorização precisa estar focada na entrega e não no tempo que o funcionário passa no escritório, destaca o diretor geral.
Segurança
A segurança é um fator de grande preocupação para as empresas e 58% das entrevistadas declaram desejo de investir mais em proteção dos dados até o final deste ano. Porém, alguns comportamentos destacam brechas que podem comprometer seriamente os dados das companhias. Dos executivos consultados, 49% afirmaram que permitem que funcionários salvem informações em pen-drive e encaminhem informações para o e-mail pessoal (52%).
Reflexo disso é que 35% das vulnerabilidades sofridas pelas empresas foram vazamento de dados e 32% ataques externos direcionados às informações da empresa.
Temendo a segurança de seus dados, muitas empresas acabam blindando os funcionários de maneira imobilizadora. Estão seguros, mas extremamente restritos. E não precisa ser assim. É possível trabalhar de forma protegida sem limitar ações, conclui Banhara.

Estudo da Aruba revela que inteligência artificial elimina falhas de cibersegurança na era da IoT


Redação B!T, 
2018/09/27, 08:02 
Postado em 01 de outubro de 2018 às 19h00m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

Pesquisa global em parceria com o Instituto Ponemon mostra que equipes de segurança consideram essenciais o machine learning e a visibilidade de rede – tanto para usuários quanto para dispositivos IoT – no combate a ameaças furtivas dentro de infraestruturas de TI.

Enquanto empresas combatem os crescentes ataques de cibersegurança causados pelo desaparecimento dos perímetros de TI e pela escassez de qualificação em segurança, equipes de TI consideram a inteligência artificial como uma ferramenta fundamental para eliminar as lacunas de cibersegurança de IoT e vencer a batalha contra ameaças furtivas em suas infraestruturas de TI, segundo uma nova pesquisa global realizada pelo Instituto Ponemon para a Aruba.
O Brasil, foi um dos países escolhidos para participar do estudo do Instituto Ponemon Fechando a lacuna de segurança de TI com automação e inteligência artificial na era da IoT que entrevistou 4.000 profissionais de segurança e TI nas Américas, Europa e Ásia, sendo entrevistados 272 no Brasil, para entender o que impede a correção das lacunas de segurança de TI e quais tipos de tecnologias e processos são necessários para estar à frente de cibercriminosos no novo cenário de ameaças.
A pesquisa mostrou que os sistemas de segurança que incorporam aprendizado de máquina e outras tecnologias baseadas em inteligência artificial são essenciais para detectar e interromper ataques direcionados a dispositivos de usuários e IoT e proteger com sucesso dados e outros ativos de alto valor. A maioria dos entrevistados concorda que os produtos de segurança com funcionalidade AI devem ajudar a:
– Reduzir alertas falsos (68%), 33% no Brasil
– Aumentar a eficácia da equipe (63% tanto na pesquisa global quanto no Brasil)
– Prover uma investigação mais eficiente (60%), 52% no Brasil
– Aumentar as capacidades para descobrir e responder com mais rapidez aos ataques furtivos que não foram identificados pelos sistemas de defesa do perímetro da rede (56%), 51% no Brasil
Vinte e cinco por cento dos entrevistados disseram que atualmente usam alguma forma de solução de segurança baseada em inteligência artificial. No Brasil, este dado é de apenas 12%. Tanto a amostra global quanto a local apontou que 26% dos entrevistados planejam adotar esses tipos de produtos nos próximos 12 meses e 24% dos respondentes brasileiros disseram que ainda não consideram a implementação de machine learning para fins de segurança.
Apesar dos altos investimentos em programas de cibersegurança, nossa pesquisa constatou que a maioria das empresas ainda não consegue impedir ataques avançados, pois 45% delas acreditam que não utilizam o valor total de seu potencial de defesa, disse Larry Ponemon, presidente e principal pesquisador do Instituto Ponemon. Esta é uma situação complexa, pois quase metade dos entrevistados disseram que é muito difícil proteger superfícies de ataque complexas e dinamicamente alteradas, além da falta de pessoas especializadas em segurança, e com conhecimento e experiência necessária para combater os atuais cibercriminosos, que são persistentes, sofisticados, bem treinados e financiados. Nessa situação, as ferramentas de segurança baseadas em inteligência artificial, que podem automatizar tarefas e liberar o pessoal de TI para gerenciar outros aspectos de um programa de segurança, foram consideradas fundamentais para ajudar as empresas a acompanhar os crescentes níveis de ameaças.
Dispositivos de IoT envolvem riscos significativos
Os pesquisadores do Instituto Ponemon verificaram que a maioria das equipes de segurança de TI acredita que a identificação de ataques que usam dispositivos de IoT como porta de entrada é uma lacuna importante que atualmente não é abordada na estratégia geral de segurança das empresas. Mais de 75% (65% no Brasil) dos entrevistados acreditam que seus dispositivos de IoT não são seguros, com 60% no Brasil e no mundo declarando que até os dispositivos de IoT mais simples representam uma ameaça. No Brasil, 62% dos respondentes disseram reconhecer pouca ou nenhuma habilidade das organizações em proteger aplicativos e dispositivos IoT. O monitoramento contínuo do tráfego de rede, os sistemas de detecção e resposta de loop fechado e a detecção de anomalias no comportamento entre os dispositivos de IoT foram citados como as abordagens mais eficazes para proteger melhor seus ambientes.
Até mesmo o modelo de propriedade da segurança da IoT apresenta riscos potenciais. Quando indagados sobre quem, em sua organização, era responsável pela segurança da IoT, as respostas variavam entre os líderes de CIO, CISO, CTO e das unidades de negócios, sem consenso entre a maioria. Apenas 36% deles identificaram o CIO, sem nenhum outro executivo ou grupo funcional atingindo o total de respostas acima de 20%. Nenhuma função foi a terceira maior resposta (15%).
Os resultados globais da pesquisa também destacaram a importância da visibilidade e da definição dos recursos que as pessoas e dispositivos da IoT podem acessar, com 63% dos entrevistados afirmado que o controle de acesso à rede é um elemento importante da estratégia de segurança geral da empresa e fundamentais para reduzir o alcance de explorações internas. Informações detalhadas sobre aplicativos (71%), dispositivos de usuários (69%), ambientes na nuvem (64%) e redes (63%) também foram consideradas importantes, com mais da metade dizendo que atualmente implementam soluções de controle de acesso à rede para permitir visibilidade e controle das redes com fio e sem fio.
A parceria com o Instituto Ponemon nos ajuda a melhorar as experiências dos clientes, entendendo os desafios das equipes de segurança e fornecendo soluções avançadas que permitem identificação e respostas rápidas a um cenário de ameaças em constante mudança, disse Larry Lunetta, vice-presidente de marketing de soluções de segurança para Aruba. 
A percepção obtida com este estudo nos permite melhorar continuamente nossa capacidade de fornecer uma estrutura de segurança de rede sem fio e com fio corporativa com uma abordagem integrada e mais abrangente para recuperar visibilidade e controle.