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Pesquisadores das Universidades de Washington e Princeton, nos EUA, criaram um sensor minúsculo que pode ter aplicações na medicina.===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +====
Por g1
Postado em 02 de dezembro de 2021 às 16h55m
Post. N. - 4.214
Câmera minúscula do tamanho de um grão de sal grosso foi criada por
pesquisadores americanos — Foto: Reprodução/Princeton University
Pesquisadores das universidades de Washington e Princeton, nos Estados Unidos, criaram uma microcâmera, do tamanho de um grão de sal grosso, que é capaz de produzir imagens coloridas em alta definição.
As fotos têm qualidade equivalente a de câmeras convencionais até 500 mil vezes maiores do que o produto desenvolvido, de acordo com um artigo publicado na revista científica Nature.
Para que serve?
Esse avanço tecnológico pode possibilitar exames de imagem menos invasivos do que aqueles realizados atualmente – a câmera poderia fazer endoscopias com robôs médicos, por exemplo.
Também seria possível instalar uma série de microcâmeras em superfícies inteiras para tornar objetos capazes de se guiarem sozinhos.
A criação se deu graças a uma combinação de duas tecnologias:
- no campo do hardware, foi utilizado um processo de fabricação com metassuperfície – um plano cheio de microantenas capazes de manipular a luz, que pode ser produzido de forma similar a de chips de computador;
- no campo do software, algoritmos de aprendizado de máquina (machine learning) otimizam os dados recebidos para formar a imagem com alta qualidade.
A metassuperfície é cravejada por 1,6 milhão de pinos cilíndricos minúsculos – cada um deles com uma geometria única, o que é necessário para moldar corretamente a luz que passa pelo sensor.
Comparação com versões anteriores
Comparação entre uma imagem produzida pela tecnologia equivalente antes do avanço e a novidade — Foto: Reprodução/Princeton University
Outras tentativas de desenvolvimento de câmeras desse tipo esbarraram em obstáculos como campos de visão limitados e imagens distorcidas.
A combinação dos pinos com os algoritmos permitiram aos cientistas obter imagens com a melhor qualidade e maior campo de cores já produzidos por esse método.
As fotos têm bom desempenho em condições de luz natural, enquanto outras tentativas nesse campo exigiam luz a laser e ambientes controlados de laboratório, segundo Felix Heide, o autor sênior do estudo e professor assistente de ciência da computação em Princeton.
Os pesquisadores disseram que estão trabalhando para adicionar mais habilidades à câmera, como detecção de objetos e outras tecnologias de sensoriamento que podem ser relevantes para a medicina e robótica.
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