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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Qual a importância do DPI em mouses: veja quanto você precisa


Rebeca Guio
por
Para o TechTudo

05/08/2016 07h00 - Atualizado em 05/08/2016 07h00
Postado às 23h00m
Gipope-Marketing
Antes de entender a importância do DPI em mouses, é necessário saber o que é o DPI. Em inglês, DPI é uma sigla do universo da tecnologia, que significa dots per inch, na tradução direta para o português, pontos por polegada, que recebe a sigla PPP.

Quer comprar um mouse novo? Veja como escolher o melhor modelo
Na maioria das vezes, entende-se também como a resolução da imagem: quanto maior o DPI, maior será a resolução da imagem. Já no universo dos mouses, faz referência a percepção da sensibilidade de movimento do periférico, apresentando uma maior precisão para aqueles que possuírem um DPI maior.
Mouse com menor tempo de resposta pode ajudar a evitar lesões (Foto: Isabela Giantomaso/TechTudo)
Mouses com alto DPT tem maior sensibilidade do movimento 
(Foto: Isabela Giantomaso/TechTudo)

Para usos menos específicos do periférico, ou seja, para usuários comuns, não é preciso adquirir um mouse com um número muito grande de DPI, uma vez que não será necessário uma hipersensibilidade.

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Mas esse valor passa a ser relevante quando falamos de gamers, principalmente devido a grande exigência para a rapidez das respostas durante o jogo. Já que quanto maior o DPI, mais alta será a taxa de reprodução da menor força detectada pelo mouse.

Dependendo da utilização que os fabricantes pensaram para aquele periférico, o número do DPI pode ser bastante diferente. Atualmente, é possível comprar dispositivos que tenham essa taxa desde 400 até 16.400, ou até mais.

Apesar disso, a maioria dos mouses disponíveis no mercado não passam de 10.000 DPI e, mesmo assim, geralmente são focados no mercado de jogos, uma vez que esses usuários seriam os mais exigentes.
 Há modelos com mais de uma opção de configuração de DPI, já que esse valor pode mudar de acordo com o jogo escolhido. Por essa razão, na maioria das vezes, eles podem chegar a custar R$ 500, o que seria um valor bem acima de mouses comuns.

Outro grupo de usuários, que também pode precisar de uma maior sensibilidade na taxa de resposta são aqueles que trabalham com imagens, no qual seria recomendado um periférico com 800 DPI, no mínimo.

Já um usuário comum pode adquirir um mouse com taxa de DPI que fique entre 400 e 600 DPI e será atendido perfeitamente para suas necessidades. Além desse recurso, os preços dos mouses podem variar também de acordo com a qualidade do material de acabamento e do sensor óptico, por exemplo.

Para ajudar os usuários do TechTudo, seguem algumas opções com alguns mouses que usam bem o recurso de DPI e que já estão no mercado brasileiro.

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Para usuários comuns
Wireless Mobile Mouse 3500
Com 1000 DPI, o Wirelees Mobile 3500 pode ser comprado por R$ 150,00 (Foto: Divulgação / Microsoft) (Foto: Com 1000 DPI, o Wirelees Mobile 3500 pode ser comprado por R$ 150,00 (Foto: Divulgação / Microsoft))
Com 1000 DPI, o Wirelees Mobile 3500 pode ser comprado 
por R$ 150,00 (Foto: Divulgação / Microsoft)

O modelo da Microsoft une conforto e estilo e é um dos mouses mais populares nos sites de vendas do Brasil. O periférico wireless traz um design ambidestro e possui 1000 DPI. O acessório custa cerca de R$ 150,00 e pode ser útil para usuários comuns e também por aqueles que trabalham com imagens, devido a seu bom custo x benefício.

Lenovo M20
Com uma taxa de 1000 DPI, o mouse Lenovo M20 custa menos de R$ 50,00 (Foto: Foto: Divulgação / Lenovo)
Com uma taxa de 1000 DPI, o mouse Lenovo M20 custa 
menos de R$ 50,00 (Foto: Foto: Divulgação / Lenovo)

O Lenovo M20 um dos modelos mais baratos do mercado, levando em conta que pode ser comprado por menos de R$ 50 e também conta com 1000 DPI. Apesar de ser conectado por fio, o periférico tem sensor óptico e superfície emborrachada.

Dell WM126
O mouse wireless Dell WM126 oferece um recurso de 1000 DPI  (Foto: Divulgação / Dell)
O mouse wireless Dell WM126 oferece um recurso de 1000 DPI 
(Foto: Divulgação / Dell)

Outra opção é WM126, da Dell, que custa em torno de R$ 60 e ainda oferece uma duração de bateria de até 10 meses. Com design anatômico, o periférico pode ser usado por destros e canhotos e também traz o recurso de 1000 DPI.

Para gamers
Gamer ROCCAT Kova
Com 7000 DPI, o mouse Gamer ROCCAT Kova pode ser encontrado por R$ 400 (Foto: Divulgação / Dell)
Com 7000 DPI, o mouse Gamer ROCCAT Kova pode ser 
encontrado por R$ 400 (Foto: Divulgação / Dell)

O ROCCAT Kova é uma excelente opção para usuários gamers que procuram um número maior de DPI. Com 7000 DPI, o periférico pode ser encontrado por R$ 400,00 e utiliza cabos para a conexão.

Confira mais opções na lista do TechTudo, que traz outros 10 mouses para gamers por até R$ 300,00.

Como conectar um pendrive a um celular com adaptador USB OTG


Filipe Garrett
por
Para o TechTudo

09/08/2016 09h00 - Atualizado em 09/08/2016 09h0
Postado em 09 de agosto de 2016 às 20h50m
Gipope-Marketing
A Samsung optou por lançar os novos Galaxy S7 e Galaxy S7 Edge acompanhados de um adaptador USB OTG na caixa. O acessório é compatível com a tecnologia "On The Go" (daí a sigla OTG) que permite conectar os smartphones a mídias de armazenamento externas, como pendrives e HDs externos.

Carregador sem fio pode fazer seu smartphone levitar.

A dica também vale para outros celulares que oferecem o recurso. A seguir, você vai aprender a usar o adaptador USB OTG da Samsung no Galaxy S7, mas também vai saber como identificar se seu celular é compatível com o OTG. Em caso positivo, bastará ter em mãos um adaptador para acessar de forma prática o conteúdo de um dispositivo de armazenamento externo.

Passo 1. Conecte o adaptador USB OTG da Samsung no celular.
Conecte o adaptador na porta micro USB do seu celular (Foto: Filipe Garret/TechTudo)
Conecte o adaptador na porta micro USB do seu celular 
(Foto: Filipe Garret/TechTudo)

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Passo 2. Em seguida, conecte o pendrive ou HD externo na porta USB convencional. Importante: o Android só irá reconhecer dispositivos que estejam formatados em FAT32 ou exFAT.
Conecte o pendrive ou HD externo na outra extremidade do seu adaptador (Foto: Filipe Garret/TechTudo)
Conecte o pendrive ou HD externo na outra extremidade do 
seu adaptador (Foto: Filipe Garret/TechTudo)

Passo 3. Uma notificação será exibida, informando você sobre a conexão bem sucedida com a mídia.
Haverá uma notificação caso a mídia seja reconhecida (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)
Haverá uma notificação caso a mídia seja reconhecida 
(Foto: Reprodução/Filipe Garrett)

Passo 4. Usando o app Meus Arquivos, você pode acessar o conteúdo do pendrive, movendo e apagando arquivos normalmente.
Com o pendrive instalado, torna-se possível acessar arquivos guardados no seu interior (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)
Com o pendrive instalado, torna-se possível acessar arquivos 
guardados no seu interior (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)

Passo 5. Assim como você se acostumou no Windows, lembre-se de remover o pendrive em segurança, tocando em Desmontar.
Evite sustos removendo seu pendrive ou HD externo com segurança (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)
Evite sustos removendo seu pendrive ou HD externo com 
segurança (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)

USB OTG em outros celulares
A tecnologia USB OTG não é uma exclusividade da Samsung. Ela faz parte do padrão USB e é uma decisão do fabricante do aparelho oferecer ou não suporte para o recurso. A princípio, a grande maioria dos smartphones com sistema Android reconhece conexão OTG, mas há exceções.

Alguns celulares que reconhecem USB OTG são: Galaxy S5, Galaxy S4, Galaxy S3, Galaxy Note (todas as edições, inclusive tablets), Nexus 5, LG G2, LG G3, LG G4LG G5, LG Optimus G (Pro, Pro Lite e G2), Xperia Z (todos as edições), Moto E (todas as edições), Moto G (todas as edições), Moto X (todas as edições).

Seu celular não está na lista? Não se preocupe. As especificações sobre USB OTG nem sempre são evidenciadas pelos fabricantes, já que são consideradas por muitos como uma funcionalidade padrão da tecnologia USB em si.

Há aplicativos para Android que fazem a tarefa de verificar o aparelho em busca da compatibilidade. Um deles é o USB OTG Checker, que além de permitir acessar dados em dispositivos conectados via USB, avisa sobre a compatibilidade.
USB OTG Checker é um dos diversos aplicativos para Android que permitem verificar a compatibilidade do aparelho com o USB OTG (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)
USB OTG Checker permite verificar a compatibilidade do 
aparelho com o USB OTG (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)

Para usar o USB OTG Checker não há muito mistério. Conforme mostra a imagem acima, você precisará selecionar Check Device OS on USB OTG. Na tela seguinte, toque no botão Check: se seu celular for compatível, um aviso em fundo verde será exibido.

Comprou um Raspberry Pi? Veja o que fazer para começar a criar com a placa


Filipe Garrett
por
Para o TechTudo
05/08/2016 06h00 - Atualizado em 05/08/2016 06h00
Postado em 09 de agosto de 2016 às 12h30m
Gipope-Marketing
Você comprou o Raspberry Pi e acabou com um computador que cabe na palma da mão e vem de fábrica sem espaço para guardar dados, sem proteção, sem fonte de energia, sistema operacional e monitor. E agora? Agora você precisa conhecer mais sobre as peculiaridades dos Raspberry Pis para conhecer melhor suas especificidades, seus pontos fortes e limitações.

Raspberry Pi 2 é lançado de surpresa e inova com suporte para Windows 10
Na lista a seguir você conhece os dilemas gerais que confrontam os usuários de primeira viagem do Raspberry Pi: a necessidade de investigar a fonte de energia ideal, a importância dos cartões de memória, a necessidade de cases e uma compreensão geral daquilo que é possível extrair do seu novo computador.
Raspberry Pi chega numa caixinha, sem nenhum acessório  (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)
Raspberry Pi chega numa caixinha, sem nenhum acessório (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)

Você vai ter que se acostumar e aprender a mexer no Linux
O Raspberry Pi, em qualquer uma de suas versões, é um computador completo: tem processador, memória RAM, conectividade com redes com e sem fio, além de portas de expansão e slots para periféricos. 

Embora exista suporte do Windows 10 IoT (versão do sistema da Microsoft para a Internet das Coisas), a placa foi pensada para rodar sistemas livres baseados em Linux e o legal é que há dezenas deles.

Sistemas para tudo
Raspbian é uma das diversas distribuições Linux disponíveis para o Raspberry Pi (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)
Raspbian é uma das diversas distribuições Linux disponíveis 
para o Raspberry Pi (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)

Falando nisso, existem distribuições Linux para montar no Raspberry Pi uma central de emulação de videogames antigos usando Recalbox ou Retropie, dois sistemas operacionais para esse fim bastante difundidos. Para quem deseja usar a placa como um computador mais tradicional, é possível rodar o Ubuntu, com suas interfaces gráficas atraentes e aplicativos de produtividade.

O Raspbian, Linux diretamente desenvolvido para o Raspberry, é uma alternativa para quem pretende desenvolver e testar os limites do hardware do computador. E há ainda Kodi e OSMC para quem quer ter uma central de mídia que cabe no bolso, ou o OpenElec, um sistema operacional completo para fazer do computador uma central de mídia de alta qualidade.

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Você vai precisar de uma coleção de cartões de memória
Tudo roda nos cartões de memória: se você tem vários projetos em mente, é interessante ter vários cartões à mão (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)
Tudo roda nos cartões de memória: se você tem vários projetos 
em mente, é interessante ter vários cartões à mão (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)

Qualquer Raspberry Pi precisa de armazenamento de dados porque na placa não há nenhum espaço para arquivos. Há entrada para SD em versões mais antigas e microSD nos modelos mais recentes. 

Parece chato, mas na verdade isso torna o uso do Raspberry Pi ainda mais conveniente: se você tiver cinco cartões de memória, poderá ter cinco sistemas diferentes em cada um deles. Para testar cada um, basta trocar de cartão e ligar a placa. Evite cartões com 4 GB para instalar seus sistemas, você precisará de, no mínimo, 8 GB para rodar tudo com conforto.

A notícia boa é que um cartão microSD de 8 GB pode ser facilmente encontrado por R$ 15.

Cuidado com a fonte de energia
A fonte oficial do Raspberry Pi é um pouco difícil de achar no Brasil: você pode optar por uma de especificações equivalentes (5 volts a 2,5 A) (Foto: Divulgação/Raspberry Foundation)
A fonte oficial do Raspberry Pi é um pouco difícil de achar 
no Brasil: você pode optar por uma de especificações equivalentes 
(5 volts a 2,5 A) (Foto: Divulgação/Raspberry Foundation)

Falando em ligar a placa, um erro de principiante muito comum é o descuido com a fonte de energia. Via de regra, o Raspberry Pi é vendido de forma independente: você compra apenas a placa, sem cartões de memória, cases e fonte. A alimentação da placa se dá por porta microUSB, o que leva muitos usuários a tentar ligar o Raspberry numa porta USB do PC. Nunca faça isso!
O Raspberry Pi requer um fornecimento de energia de 5 volts a 2.000 mA para funcionar corretamente (a porta do computador entrega apenas 500 mA). O ponto positivo é que uma enorme quantidade daqueles carregadores de celular e tablets que você tem em casa estão dentro dessa faixa.

Teclados e mouses
Além de precisar de fonte e cartão de memória, o Raspberry também precisa de teclado e mouse. A boa notícia é que a compatibilidade é plug and play e basicamente universal com qualquer teclado e mouse de interface USB (mesmo os Bluetooth).

Você vai precisar de um caseee
Você vai precisar escolher um case para proteger o Raspberry (Foto: Divulgação/Raspberry Foundation)
Você vai precisar escolher um case para proteger o Raspberry 
(Foto: Divulgação/Raspberry Foundation)

Na caixinha do Raspberry Pi vem o computador e alguns manuais e certificados, mais nada. Essa política espartana tem duas razões: a primeira delas é controle de custos, afinal, se a Raspberry Foundation vendesse o computador com uma série de acessórios no mesmo pacote, o preço subiria.

A segunda é encorajar o aprendizado: você acaba se vendo forçado a pesquisar qual é a melhor fonte, o que o leva a aprender um pouco sobre eletricidade e eletrônica, assim como especificações de cartões microSD e detalhes sobre o case mais adequado.

Em relação a um case, você encontra com facilidade uma série de projetos interessantes na Internet, normalmente feitos com impressoras 3D. Os cases tendem a ser baratos e são indispensáveis para quem quer prolongar a vida útil do Raspberry.

Mini PC Android é bom? Comente no Fórum TechTudo.

Você pode usar o Raspberry sem um monitor
O Raspberry Pi pode ser ligado a um televisor ou monitor via porta HDMI, mas isso não significa que você não possa usar o computador sem uma tela. 

Para isso, existem aplicativos para Windows, Mac e Linux que permitem que você execute comandos do Terminal do Linux no PC. É possível também usar os slots de expansão para instalar telas LCD diretamente no Raspberry, algumas com sensibilidade ao toque.

O que você pode fazer com um Raspberry Pi?
Você pode criar uma série de projetos legais com o Raspberry Pi, tudo vai depender da sua vontade de aprender e da quantidade de tempo que você pode investir  (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)
Você pode criar uma série de projetos legais com o Raspberry Pi, 
tudo vai depender da sua vontade de aprender e da quantidade 
de tempo que você pode investir (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)

Há uma enorme gama de possibilidades: existem projetos que tornam o Raspberry em um repetidor Wi-Fi, outros que fazem do computador um servidor para que você tenha seu próprio espaço na nuvem (algo como um Dropbox pessoal e exclusivo para você).

Há modos de usar o computador para automatizar portas e lâmpadas no interior de uma casa, é possível ligar uma grande quantidade de Raspberrys e fazer um supercomputador caseiro.

É possível ainda fazer um agrupamentos de Raspberrys para minerar moedas virtuais, usá-lo como filtro de rede que chaveia a sua conexão com a internet tornando-a muito mais segura e privada. As possibilidades só são limitadas pelo seu nível de conhecimento e disponibilidade de tempo para fazer os projetos saírem da imaginação.