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sábado, 5 de fevereiro de 2022

Regulador britânico volta a multar Meta, dona do Facebook, por questão ligada à compra do Giphy

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Nova sanção está ligada ao fato da empresa não ter declarado demissão de três funcionários.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 05 de fevereiro de 2022 às 10h25m

Post. N. - 4.267

Logo da Giphy, que foi comprada pelo Facebook. — Foto: Divulgação

O regulador da concorrência britânico (CMA) impôs nesta sexta-feira (4) uma nova multa de 1,5 milhão de libras à Meta, dona do Facebook e do Instagram, por descumprimento de suas obrigações no âmbito de sua fusão com o Giphy, especialista em animações curtas na internet (os chamados gifs).

Em outubro, a Meta já havia recebido uma primeira multa de 50,5 milhões de libras (US$ 68,5 milhões).

De acordo com a CMA, esta nova sanção está ligada ao fato da Meta não ter declarado "a demissão de três funcionários que ocupavam cargos chave" e "o remanejamento de seus cargos", enquanto a empresa estava obrigada a fazê-lo como parte da investigação do regulador sobre a fusão.

"Esta não é a primeira vez que a Meta não informa a CMA sobre mudanças de pessoal, o que aconteceu várias vezes em 2021", acrescentou o regulador em comunicado.

A multa "levará em consideração a natureza e a gravidade da infração".

Segundo a Meta, os funcionários em questão estavam baseados nos Estados Unidos.

"Lamentamos a decisão da CMA de nos multar devido à saída voluntária de funcionários com sede nos Estados Unidos", disse um porta-voz da empresa, acrescentando que a Meta pagaria o que lhe é pedido.

O Facebook havia anunciado em maio de 2020 esta aquisição estimada em US$ 400 milhões, cujo objetivo era integrar ao Instagram a imensa biblioteca do Giphy, que permite pesquisar, compartilhar e criar imagens gif animadas, muito utilizadas na internet.

No final de novembro de 2021, o regulador britânico ordenou que a gigante americana das redes sociais vendesse sua subsidiária Giphy porque sua fusão "poderia prejudicar usuários e anunciantes da rede social no Reino Unido".

A CMA também temia que o Meta mudasse os critérios de acesso a imagens animadas, forçando os rivais TikTok, Twitter ou Snapchat "a compartilhar mais dados de usuários".

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