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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

“Internet não é interrupção”, enfatiza Seth Godin




"Autor de 11 best-sellers acredita que as marcas devem se conectar com as pessoas."



]*!*[  Por Bruno Mello




“Internet não é interrupção”, enfatiza Seth GodinO constante desafio enfrentado pelo profissional de Marketing para vender mais ganha novos contornos quando passamos a viver numa revolução tecnológica. Se antes, na era industrial, o importante era ter um único bom produto para a massa e utilizar a comunicação básica para conquistar clientes, hoje é preciso criar vários produtos notáveis e envolver as pessoas com história verdadeiras, acredita Seth Godin.


Autor de 11 best-sellers, entre eles Marketing de Permissão, A Vaca Roxa e Todo Marketeiro é Mentiroso, Godin reforça a tese de que não é mais possível fazer tudo para todo mundo e conquistar o consumidor utilizado os meios tradicionais de comunicação como há 50 anos. “A indústria de um produto só morreu”, aponta Godin durante videoconferência no Fórum HSM Marketing & Customer Trends. “A atenção das pessoas não está mais à venda”, ressalta.


Muitas marcas espalhadas pelo mundo, no entanto, ainda não entenderam como utilizar os novos meios de comunicação. “A internet não é interrupção utilizando vídeos do Youtube e colocando as marcas no Facebook. Ela tem a função de conectar as pessoas as outras”, acredita Godin. “Este ambiente é para as marcas terem um encontro com seus clientes de forma relevante. Elas têm que ouvir o que as pessoas têm a dizer e criar fãs da empresa”, ensina.


O que está em jogo agora não é fabricar um produto mais rápido e mais barato porque sempre haverá alguém melhor. Um novo modelo de Marketing requer que as empresas participem das comunidades digitais, contem histórias verdadeiras com as quais as pessoas se identifiquem, se envolvam e criem produtos baseados nestas comunidades com interesses em comum. “As pessoas compram iPhone para participarem de uma mesma tribo”, afirma Godin.


Para tocar as pessoas, Godin acredita que os profissionais de Marketing devem fazer arte. “Mas não igual à de Picasso”, alerta. “Fazer arte significa pensar como os artistas. Criar algo novo, diferente, notável. Todos queremos novidade e tudo que ganha destaque hoje é falado e recomendado entre as pessoas nas redes sociais. Não mais em outdoors ou na televisão”, acredita.

6 perfis de consumidores e o que fazer para eles nas mídias sociais



"Compreensão das ações dos diferentes grupos de internautas auxilia a comunicação das marcas."


[**] Por Fernanda Salem
Como se posicionar diante da crise nas redes sociaisEm um mundo conectado, as empresas têm muito a se beneficiar por meio do Marketing digital, mas também ficam mais expostas. Como lidar com erros ou comentários que podem afetar a reputação da marca e saber a maneira certa de se comunicar com os clientes? O processo pode ser simples, se a empresa conhecer o modo de agir do consumidor. 

Na pesquisa Digital Life, da TNS, o levantamento de seis diferentes tipos de internautas teve como objetivo entender a história do cliente, suas necessidades e emoções, para que as marcas possam se posicionar. “Nem todos aceitam a informação da mesma maneira, por isso é importante estudá-los para saber como agir”, explica Marcel Ueno (foto), especialista em pesquisas de Stakeholder Management da TNS no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Os consumidores que mais compram
O primeiro dos seis grupos é composto por aqueles consumidores com o maior nível de compra online. São também os que realizam o maior número de atividades na internet: usam redes sociais, buscam informação para aprendizagem pessoal, leem notícias, realizam atividades multimídia, jogam e até procuram parceiros. Eles são abertos às marcas e sua relação com a internet é apaixonada, acham que no meio digital podem se expressar melhor e com mais liberdade e estão sempre conectados.
É fácil atingir esse perfil com as ações de Marketing. Pode ser por meio de divulgações em uma fan page, usando social games e até vídeos de propaganda. Esse consumidor tende a participar de comentários em perfis da empresa que segue, no Twitter ou Facebook. Ao mesmo tempo em que ele é acessível, vai também querer postar uma reclamação se sentir que foi prejudicado por uma marca. 

Já os que têm maior envolvimento com a marca, e aparecem em segundo lugar no quesito compras online, são os chamados “influentes”. Ainda mais abertos à presença das empresas, estes usuários são majoritariamente jovens, que usam a internet como parte integral da vida. Têm também muitos amigos em redes sociais e querem propagar seus pensamentos e opiniões na internet. 
Este grupo é o mais crítico em relação aos produtos que compra ou às estratégias de empresas na internet e está sempre preparado para participar de fóruns e destacar erros em ações de Marketing, ou até falar sobre algo que pessoalmente não gostou. É ideal comunicar-se com este usuário e respondê-lo, mas com cuidado para não soar como uma mentira, ou o efeito será o contrário. Como este consumidor é o mais aberto às marcas, ele estará disponível nos canais e até tende a aprofundar as informações sobre empresas.

Em terceiro lugar no nível de compra, estão os consumidores que usam a internet para adquirir conhecimento e informação. Eles não são muito interessados em redes sociais, mas querem ouvir opiniões de especialistas para suas decisões de compra, além de buscarem produtos mais modernos. Esse perfil não é tão aberto para a comunicação de marcas. A melhor maneira de atingir este cliente é provendo informação com credibilidade sobre os produtos e lançamentos, principalmente na imprensa especializada e nas descrições em sites de compras. 

Os chamados “networkers” estão no quarto lugar em porcentagem de compra online, mas ainda são bem receptivos a ações de Marketing na internet. Seu perfil de uso da rede é para manter relações. São ocupados na vida profissional e entram na web mais em casa, procuram promoções e produtos, mas não propagam suas opiniões online.
Consumidores mais fechados
Estratégias simples e diretas chamam mais a atenção deste grupo, tanto em redes sociais quanto em comerciais. Este consumidor busca mais informações sobre promoções e concursos do que interatividade com a marca ou ações divertidas. Quando se sente prejudicado por uma empresa, não costuma reclamar online, mas possivelmente não voltará a confiar na marca, tornando-se inatingível a ela.
Em penúltimo lugar, estão os consumidores que usam a internet somente pela praticidade e não costumam fazer mais do que acessar o e-mail. São pessoas mais velhas, que se preocupam com a privacidade e a segurança na hora da compra.
Anunciar produtos por email mostrou-se, segundo o estudo, a maneira mais intrusa de comunicação das marcas. Para atingir este consumidor, o ideal é mostrar credibilidade, oferecendo informações detalhadas no site oficial da empresa e em “press releases”. Eles também levarão em conta comentários negativos em sites de compra, principalmente os que não obtiveram solução.
Já aqueles com o menor nível, tanto de compra quanto de abertura à comunicação de marcas, são novos na internet. Os “aspirantes” são consumidores em desenvolvimento, que estão evoluindo suas ações no meio digital. Eles se interessam por ações inusitadas, diferentes e divertidas nas redes sociais. Criar um relacionamento e ações de fidelidade com este consumidor é ideal, para acompanhar seu desenvolvimento na internet.

Integração multimídia
Para os consumidores mais ativos, segundo o levantamento, a maior tendência da internet agora é a integração multimídia. Ou seja, é a chance para as empresas de aproveitar de forma inteligente todas as ações que o cliente pode realizar na internet, como ouvir música, ver vídeos, criar grupos e mostrar sua localização. “Há cada vez mais diversificação nos canais e opções de acesso a conteúdo”, diz Ueno. 

Um caso recente de uso de um dos recursos menos aproveitados, a opção de compartilhar a localização pelo Foursquare, foi do Starbucks. A empresa recompensou os clientes que faziam “check-in” nas franquias da rede dos Estados Unidos com vouchers de US$ 40. Outra ação foi feita pela Domino’s no Reino Unido, com uma promoção que dava pizza de graça para os clientes que mais fizeram “check-in” em uma franquia da rede.

Como se posicionar diante da crise nas redes sociais


No Brasil, a Sony aproveitou o recurso dando brindes a quem compartilhasse no Foursquare que estava nostand criado pela empresa temporariamente no aeroporto de Congonhas. “As marcas terão sucesso se investir na multimídia, mas é preciso observar que há diversas possibilidades para produtos diferentes”, afirma Ueno.

Gerenciamento 
O canal que apresenta maior impacto de avaliações de internautas na compra direta dos consumidores é o que engloba os sites de compras, segundo o estudo da TNS. “O consumidor engajado não deixa de avaliar os comentários sobre um produto à venda nesses sites. Ele tem mais opção de escolha e pesquisa”, diz Ueno. Esse canal também é o menos intrusivo para uma marca se comunicar com o cliente.

Já uma forma mais difícil para a marca conquistar os consumidores é quando uma ação de Marketing interrompe suas atividades. Como em propagandas em vídeo no Youtube, por exemplo. Uma pesquisa da Softpedia mostrou que 70% dos internautas pulavam os vídeos. Os melhores resultados eram para os que tinham menor duração.

O estudo das melhores ações para divulgação sem “irritar” o consumidor e os impactos delas devem ser medidos particularmente, mas obedecem a algumas etapas principais. A primeira é o mapeamento de mídias sociais para entender o que está sendo discutido online, observando principalmente a reincidência de temas ou problemas específicos. A partir do reconhecimento de interações online em que a marca é citada, deve-se checar os pontos prioritários para fortalecer e proteger a companhia.
 
Monitoração
Para evitar que falhas se propaguem no meio digital, é necessário monitorar o canal o tempo inteiro. “Não adianta fingir que não ouviu, tem que ser sincero”, diz Ueno. “No Brasil, as pessoas são mais abertas à comunicação de empresas do que em outros lugares. Além disso, os brasileiros são mais tolerantes a erros”, garante. Não é possível, no entanto, basear-se nesta premissa para deixar de atender os consumidores.

No ranking das empresas que sofreram maior número de reclamações nos últimos 30 dias, segundo o site Reclame Aqui, está a Lojas Americanas em primeiro lugar, com 2.831 posts, a maioria por entrega de produtos não efetuada ou feita no local errado. Em segundo vem a Tim Celular, com 2.181 reclamações, a maior parte pelo sinal baixo da internet. 

Por outro lado, há companhias que conseguiram solucionar os problemas e revertê-los em sucesso. A empresa que obteve a melhor recuperação nos últimos 12 meses foi a ThermoSystem Duchas e Aquecedores. A marca atendeu 100% das 191 reclamações e proporcionou solução a 97,4% dos usuários, entrando em contato pela página, pegando o e-mail do prejudicado e lidando diretamente com ele. O tempo médio de resposta foi de 11 horas. Como resultado, 92,3% afirmaram que voltariam a fazer negócios com a companhia.

O que as empresas fazem 

Um estudo da eMarketer mostrou que a maioria das empresas (47%)  se envolve diretamente com o autor do post para minimizar impactos negativos, enquanto 33% procuram melhorar o serviço que causou o ponto negativo e 24% ainda encorajam outros a falarem positivamente da empresa.

Em um caso recente, um usuário fez reclamações em um vídeo postado na fan page do Bradesco e recebeu a resposta do banco, que pediu os dados para comunicar-se com o cliente. A reação do consumidor foi de surpresa e felicidade ao perceber que foi ouvido. “O recomendado é ser o mais transparente possível. Dá para ser simples, não é necessário fazer uma campanha de comunicação para um comentário ruim”, diz Ueno.

Experience Marketing


"Uma nova cara para motivação dos funcionários."


*#* Postado por Experience Marketing


Dentre as buscas mais incessantes das empresas para melhorar o desempenho de seus funcionários, está a questão da motivação. A partir disto, são milhões de livros, cursos, especializações, setores, ou seja, um mar de gente envolvida em distintas soluções para este problema. Porém, o que elas conseguiram até o momento? Qual será a tendência? Existe como mantê-los motivados?



Uma das respostas mais interessantes para as perguntas acima é o mercado de “experiências”. Atualmente, com o aumento da carga de trabalho e com a evolução da tecnologia em comunicação, diminuiu-se o contato direto entre as pessoas. Essa árdua rotina fez com que o nível de estresse aumentasse drasticamente, acendendo nas corporações o sinal de alerta sobre a necessidade de lidar com esta questão.


Portanto, o mundo dos negócios começou a notar que faltava humanização nas relações interpessoais e na forma de recompensas dos funcionários, além de ações inesperadas para surpreendê-los e mantê-los com interesse nas atividades da empresa. Assim, a oferta de experiências chegou em alta para auxiliar a todos que buscam maximizar a motivação dos funcionários. O mercado tem notado que isto pode fazer uma grande diferença no capital intelectual e as respostas, até o momento, mostram-se extremamente positivas.


Em estudo de caso sobre o alto grau de estresse dos funcionários, feito por uma entidade formada por profissionais da área de saúde e de recursos humanos que atua em 13 países, a International Stress Management (Isma), descreve que:


“Ao contrário do que ocorre com outros indicadores, em matéria de estresse, o Brasil está entre os países do Primeiro Mundo, abrigando uma população economicamente ativa, cujo percentual da doença atinge 70% do total”. Segundo os dados da pesquisa, pode-se concluir que dos 22 milhões de trabalhadores brasileiros, cerca de 15 milhões estão estressados. Portanto, esta informação alarmante adverte que os trabalhadores necessitam urgentemente de motivação e inovação na recompensa para aliviar a tensão. Dessa forma, o mercado de experiências vem no momento propício para apoiar as organizações nesta questão.


O conceito de marketing de experiência é proporcionar experiências únicas e inesquecíveis, que criarão lembranças positivas, gerando uma associação forte entre o momento vivido e a marca/empresa. As experiências para serem marcadas, são coisas que fogem completamente do usual, como passeios de balão, voos de asa delta, esportes radicais, spa days, viagens, dentre outras que trarão de volta a sensação de felicidade à pessoa.


Outra visão positiva sobre as experiências, é que as famílias dos funcionários tendem a apoiar mais o trabalho na empresa, pois entendem que por meio dessas experiências, a organização está preocupada no bem-estar do familiar. Logo, o retorno dos parentes mais próximos é elevado e o aumento da qualidade de vida é visível, o que corrobora também para a queda no estresse.


Por fim, fica a palavra de Karen Lumb: “Daqui um ano você vai desejar ter começado hoje”. Esta frase mostra que as organizações não devem ficar apenas pensando em utilizar as experiências, mas devem começar agora as inserções delas para que depois não sejam reféns das palavras de Lumb.



* Jorge Nahas é CEO da empresa O Melhor Da Vida, especializada em presentes-experiência