Agência britânica questiona como os dados dos usuários serão processados pela plataforma de serviços financeiros da rede social.
Por Reuters
Postado em 05 de 2019 às 20h45m
Libra, criptomoeda do Facebook, só deve ser lançada em 2020 — Foto: Dado Ruvic/Reuters
Postado em 05 de 2019 às 20h45m
Libra, criptomoeda do Facebook, só deve ser lançada em 2020 — Foto: Dado Ruvic/Reuters
A agência de proteção de dados do Reino Unido afirmou nesta segunda-feira (5) que está se juntando a outras organizações pela cobrança de mais transparência na moeda digital libra, que o Facebook anunciou em junho.
A rede social tem planos de trazer a moeda para o mercado em 2020, o que deixou políticos, reguladores e bancos centrais ressabiados. Há pressão para que a moeda seja envolta por um aparato legal adequado, que possa evitar problemas ao sistema financeiro internacional.
Em uma carta enviada ao Facebook e outras 28 companhias por trás da libra, a agência britânica fez pedidos de mais detalhes sobre como os dados dos usuários serão processados e analisados sob as leis de proteção de dados vigentes.
A carta também cobra garantias de que a quantidade de dados coletados seja pequena e que o serviço seja transparente. A agência quer saber ainda o montante de dados que será compartilhado entre os membros da rede que apoia a libra.
Representantes do Facebook não comentaram o assunto de imediato.
No mês passado, ministros de Finanças e bancos centrais de países do G7 afirmaram que a libra precisa ser regulada o máximo possível para garantir que a moeda não perturbe o sistema financeiro global. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também fez críticas aos planos do Facebook.