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domingo, 15 de outubro de 2017

Educação formal não é suficiente para preparar desenvolvedores, diz pesquisas da Veracode e DevOps.com


Bit Magazine, 
2017/10/13, 12:30 
Postado em 15 de outubro de 2017 às 13h45m


Novas pesquisas apontam que desenvolvedores de software não recebem o treinamento ideal para atuarem no mercado de trabalho à medida que DevOps torna-se uma abordagem predominante na construção e operação de serviços e produtos digitais. Na economia de aplicativos essa lacuna pode impactar a produtividade, segurança e qualidade de empresas de todos setores.

A pesquisa 2017 DevSecOps Global Skills Survey, patrocinada pela Veracode, adquirida pela CA Technologies, e realizada pelo DevOps.com, descobriu que a educação formal não está preparando os profissionais para atuarem com metodologia DevOps. Apesar de 65% dos profissionais da área acreditarem na importância do conhecimento especializado ao adentrar o mercado de TI, 76% afirma não ter recebido treinamento adequado para ter êxito no cenário de DevSecOps – prática que integra a segurança ao desenvolvimento e testes de software para uma mentalidade shift left, afim de obter resultados mais rápidos e de melhor qualidade.

A natureza da economia digital sob demanda torna necessário o foco em inovação e produtividade. A implementação de DevSecOps no desenvolvimento de software, como meio de potencializar esse foco, destaca que a educação formal não evoluiu da mesma forma que o mercado de tecnologia, ou tão rapidamente quanto o desenvolvimento de softwares.

A pesquisa mostra de forma objetiva e verdadeira a realidade dos mercados na América Latina. De fato, falta conhecimento e preparo para a incorporação da segurança nos processos de DevOps, o chamado SecDevOps ou Secure DevOps. Atualmente um dos maiores vetores de ataques sofridos por qualquer tipo de organização se dá pelas de falhas de segurança em aplicações, a grande maioria decorrente da falta de preparo ou de conhecimento dos profissionais, comenta Denyson Machado, VP Segurança da CA Technologies para América Latina. De acordo com o executivo, essa realidade não deve mudar, em um curto ou médio prazo, e o uso de automação para avaliar a vulnerabilidade de aplicações é a solução mais eficiente e rápida.

Apesar de mais de 50% das organizações afirmarem que todos seus funcionários, ou pelo menos parte de suas equipes, utilizam as práticas de DevOps, 55% dos entrevistados afirmaram que sua equipe está relativamente preparada e 30% disseram não ter preparo para entregar softwares de forma segura à velocidade de DevOps. Encontrar profissionais qualificados também é um desafio para os gerentes de área. Cerca de 40% afirmou ter dificuldade para contratar os “DevOps gurus” – profissionais que têm conhecimento suficiente sobre testes de segurança.

A adoção do DevSecOps exige que as organizações minimizem as lacunas de ausência habilidades
Embora quase 80% dos entrevistados tenha graduação ou mestrado – com 50% relatando que estudaram e obtiveram diplomas em Ciência da Computação – existe uma lacuna de conhecimento em cibersegurança dos profissionais que chegam ao mercado de trabalho. A pesquisa mostrou que 70% dos entrevistados disseram que não receberam formação adequada em segurança para suas posições – desses, 65% afirmam que aprendem as atividades no dia a dia de suas atividades profissionais.

Quando utilizadas de forma correta ao processo de DevOp, as soluções de análise de vulnerabilidade vão gerar resultados em prazos curtos, sem impactar nas entregas e performance. Mas é a educação formal e focada em aspectos de desenvolvimento seguro, que vai gerar resultados em maior prazo, comenta Machado.

Para Alan Shimel, editor chefe da DevOps.com, a educação formal não acompanha a necessidade do mercado. Destacando a necessidade de integrar a segurança no processo de DevOps, as organizações precisam de um treinamento de segurança em seu DNA.

De acordo com a pesquisa, pouco menos da metade dos entrevistados disseram que seus empregadores pagaram treinamento adicional desde a entrada no mercado de trabalho – e quase 7 em cada 10 desenvolvedores relatam que suas organizações fornecem treinamento de segurança inadequado. O treinamento de terceiros, na sala de aula ou por meio de e-learning, foi identificado por 1 em cada 3 como a maneira mais eficaz de obter novas habilidades relevantes – mas segundo o estudo, apenas 4% das empresas oferecem essas oportunidades.

GX27 debateu a importância da inteligência artificial


Mafalda Freire, 
2017/10/13, 15:30 
Postado em 15 de outubro de 2017 às 13h20m


O Encontro GeneXus, que decorreu entre entre 2 e 4 de outubro em Montevidéu, no Uruguai, contou com palestras relacionadas a temas como inovação, Inteligência Artificial, IoT e Blockchain.

O GX27 contou com 180 palestras,  participantes de 25 países via streaming e 4.500 pessoas presentes no evento cujo tema foi o futuro tecnológico. Inteligência Artificial, robôs, bitcoins e blockchain, integração e apostas no mundo das startups com Thales Lab foram alguns dos assuntos debatidos no Encontro Shape Your Future.

O tema do momento é a Inteligência Artificial. Todos os dias vemos manchetes nos jornais sobre este assunto e precisamos nos adaptar a isso, disse Nicolás Jodal, CEO do GeneXus, durante o evento.

Para o executivo, o que vimos nos últimos dez anos tem sido mais do que a evolução de diferentes tipos de tecnologias, é uma mudança de paradigma que provavelmente é a mais importante após a Terceira Revolução Industrial.

De acordo com Jodal, o aumento do poder computacional e a evolução dos sistemas de Deep Learning aproximam a Inteligência Artificial (IA) do mercado de trabalho. Ao mesmo tempo encontramos a Internet das Coisas com indústrias de wireless e sensores em plena expansão, com nível avançado de desenvolvimento e um campo cada vez mais explorável. O CEO  também mostrou um dos protótipos em que a empresa está trabalhando em conjunto com a Agência Nacional de Inovação (ANII), os veículos autônomos.

No passado nunca teria pensado em programar um telefone ou um relógio, hoje consigo programar um veículo, referiu durante sua palestra.

Um dos palestrantes ligado à temática da IA, Jose Elías, especialista nessa tecnologia e autor de vários livros sobre o assunto, questionou o público: Se amanhã nossa mente pudesse ser traduzida em bits e isso nos permitisse estar em vários lugares ao mesmo tempo, onde você gostaria de ir?

Moedas digitais, como os famosos bitcoins, não foram deixadas de fora do GX27 e várias das palestras foram dedicadas à estrutura de desenvolvimento desses sistemas. O Blockchain ou sistema de desenvolvimento de moedas é mostrado como um campo em desenvolvimento e não é apenas uma questão de saber se esta é a moeda do futuro, mas sim se a gestão adequada deste tipo de desenvolvimento poderia trazer consigo a solução para problemas que ainda não foram resolvidos.

GeneXus também apresentou seu plano de treinamento e com o Plano Ceibal, chamado Jovens a programar. Além do mais, durante o GX27 também foram apresentadas palestras voltadas para a gestão da mudança e novas habilidades necessárias, entre as quais se destaca a da Adizes com o tema: o futuro da gestão empresarial.

Trinta e três anos atrás, nos reunimos com o único objetivo de resolver o problema das bases de dados corporativas. Hoje, o que fizemos no passado é uma tendência, disse Breogán Gonda, chairman de GeneXus, que deu uma palestra contando a trajetória da empresa.

O executivo acrescentou que ser um especialista em banco de dados atualmente se tornou mais fácil, pois a Inteligência Artificial está mais acessível e mais perto da realidade. Ele concluiu a palestra explicando que GeneXus nasceu capturando o conhecimento dos dados e que atualmente apresenta inovações em suas DSL (idiomas específicos de domínio), como linguagem específica do conhecimento, e as novidades apresentadas no GX27,  o Stencils e o gerador de chatbots.

Este é apenas o começo, continuaremos trabalhando todos os dias com alegria, entusiasmo e generosidade com nossos clientes, finalizou.
Todas as palestras do GX27 estão disponíveis on-line no site Encontro GeneXus.

IBM lança desafio para incentivar canais a desenvolverem projetos cognitivos


Mafalda Freire, 
2017/10/13, 13:30 
Postado em 15 de outubro de 2017 às 13h00m


A tecnológica está sediando a primeira edição do Watson Build, desafio para parceiros comerciais filiados ao IBM PartnerWorld. Dois finalistas do Brasil foram selecionados para a fase final do desafio que acontece em Nova York, em novembro deste ano.

O objetivo da IBM é incentivar parceiros a propor, desenvolver e lançar novas soluções com tecnologias cognitivas. O projeto foi um sucesso e recebeu mais de 1.300 parceiros inscritos da Ásia Oriental, Ásia Ocidental, Europa, Japão, África, América Latina e América do Norte.

Os filiados recebem acesso às aplicações do Watson, plataforma de inteligência artificial na nuvem da IBM, bem como orientação pessoal de mentores, treinamento técnico extensivo e suporte técnico para utilizar os serviços cognitivos da IBM. 

No Brasil, 26 projetos foram cadastrados e oito passaram para a fase de seleção. A avaliação dos participantes foi feita por especialistas da IBM e da Startup Farm,  commbase nos seguintes requisitos: ser um projeto inovador, contar com tecnologias cognitivas, resolver problemas reais de mercado e ser replicável em larga escala.

Os 8 selecionados passaram por um estágio de desenvolvimento de ideias, que contou com o apoio e mentoria de especialistas da IBM. Destes, dois foram selecionados para a última fase, um painel mundial que será realizado em Nova York, no dia 2 de novembro.

BuscaLegal, uma plataforma online para classificação fiscal de produtos NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) é uma das finalistas. Só no Brasil são mais de 10 mil códigos e qualquer equivoco pode colocar a empresa em risco fiscal ou gerar penalidades.

Usando computação cognitiva, o BuscaLegal auxilia na identificação do código para determinar a classificação correta de um produto. Analisando um grande volume de informações (dados de mais de 20 fontes diferentes), o Watson Explorer apresenta combinações e resultados ponderados, classificando a mercadoria de acordo com o NCM mais adequado.

O Agrotec é o segundo projeto finalista que consiste em um aplicativo para pequenos e médios agricultores que se concentra no diagnóstico e tratamento de plantas com a saúde comprometida. Com esse app, os usuários poderão usar reconhecimento visual para detectar problemas no agronegócio enquanto estiverem no campo e obter uma resposta em tempo real, além de oferecer informações e contato com o agrônomo responsável. 

Por meio do Watson Build a IBM espera incentivar os parceiros comerciais a usarem métodos ágeis para desenvolver ideias inovadoras usando inteligência artificial. A competição tem sido um importante catalisador de inovação para a IBM, que tem ajudado o mercado a se preparar para a nova era cognitiva, afirma Marcela Vairo, Diretora de Canais da IBM Brasil.

Gartner afirma que as despesas globais com TI atingirão US$ 3,7 trilhões em 2018


Gartner, 
2017/10/13, 14:30 
Postado em 15 de outubro de 2017 às 12h30m


Analistas discutem o cenário para o mercado global de TI durante o Gartner Symposium/ITxpo 2017, que acontece de 23 a 26 de Outubro, em São Paulo.

Segundo o Gartner, o software corporativo e os serviços de TI continuam mostrando um forte crescimento, com os serviços de comunicação impulsionando a maior parte dos gastos. A previsão é que o gasto com software cresça 8,5% em 2017 e aumente mais 9,4% em 2018, totalizando US$ 387 bilhões (tabela 1). As despesas com serviços de TI estão em ritmo de elevar 4% em 2017, para atingir US$ 931 bilhões, e aumentar 5,3% em 2018, alcançando US$ 980 bilhões.

O segmento de dispositivos deverá mostrar crescimento pela primeira vez em dois anos com um aumento de 5,3% em 2017 e 5% em 2018. O aumento dos preços médios de venda de celulares premium em mercados maduros, em parte devido à introdução do iPhone 8 e 10, juntamente com uma demanda inerente por PCs de empresas que estão substituindo suas máquinas por PCs com Windows 10, está impulsionando o crescimento nesse segmento.
 Previsão mundial de gastos com TI (bilhões de dólares US$)
 
Gastos 2017
Crescimento 2017 (%)
Gastos 2018
Crescimento 2018 (%)
Sistemas de Data Center
173
1,7
176
1,8
Software corporativo
354
8,5
387
9,4
Dispositivos
664
5,3
697
5,0
Serviços de TI
931
4,0
980
5,3
Serviços de Comunicação
1.387
0,9
1.417
2,2
TI em Geral
3.508
3,3
3.658
4,3
Fonte: Gartner (Outubro de 2017)
As tendências emergentes que estão direcionando a transformação digital serão discutidas durante o Gartner Symposium/ITxpo, que acontece entre os dias 23 e 26 de outubro. Embora todos os segmentos de gastos com TI devam crescer em 2017, o Gartner identificou dez mercados dentro dessas áreas que constituirão a parte mais dinâmica da previsão de gastos com TI em 2018.

Olhando para a oportunidade de mercado – quão lucrativo ele é, quão grande e quão rápido está crescendo hoje e nos próximos cinco anos –, identificamos os principais setores dos quais as empresas deveriam fazer parte em 2018, afirma John-David Lovelock, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner.

Os gastos globais com TI estão mostrando um crescimento geral pequeno, assim como os mercados tradicionais. Esses dez principais setores serão a chave para permanecer relevante e alcançar o crescimento no futuro, completa.

Esses dez mercados, incluindo três segmentos de Nuvem (Infraestrutura como Serviço, Plataforma Integrada como Serviço e Plataforma de Comunicação como Serviço), variam de tecnologias que aprimoram o local de trabalho digital, como a colaboração em grupos de trabalho, o Analytics da força de trabalho e o middleware orientado para mensagens de vídeo, até segurança (detecção de endpoint e resposta), Analytics (descoberta de dados inteligentes) e armazenamento (grades de dados na memória). Todos têm como objetivo permitir e melhorar os esforços de transformação digital de uma organização.

O cenário de compra de TI está mudando: a transformação dos negócios digitais é um esforço para criar redes conectadas, plataformas e novos fluxos de receita da indústria, afirma Lovelock. 

As organizações que não estão criando novos modelos de negócios digitais ou novas formas de engajar clientes ou outros integrantes estão ficando para trás. Os fornecedores que não se moverem mais rapidamente do que seus clientes serão ultrapassados, acrescenta.

A previsão trimestral de despesas com TI do Gartner, que será divulgada durante o Gartner Symposium/ITxpo, oferece uma perspectiva única sobre os gastos com TI nos segmentos de hardware, software, serviços de TI e telecomunicações. 

O evento traz conteúdo independente e objetivo com a autoridade do líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia e fornece acesso às mais recentes soluções dos principais fornecedores de tecnologia. 

O Symposium/ITxpo é um componente essencial para os participantes que desejam obter recomendações sobre como suas empresas podem utilizar a tecnologia para atender aos desafios dos negócios e aprimorar sua eficiência operacional.

SAS inicia terceira turma do curso de Cientista de Dados


Bit Magazine, 
2017/10/13, 17:00 
Postado em 15 de outubro de 2017 às 12h00m


Com o sucesso do curso de Cientista de Dados do SAS, lançado no Brasil em junho de 2016, uma terceira turma terá início no próximo dia 31.

Academia para Ciência de Dados do SAS diz que utilizar as mais avançadas ferramentas e técnicas de Analytics, com a intenção de formar profissionais qualificados para lidar com Big Data.

Este é um curso é presencial e tem duração de 14 meses, equivalente a 448 horas. Durante esse período, cada aluno passará por aulas teóricas, projetos em equipe, desenvolvimento de estudos de caso e provas de certificação. O programa é composto de dois módulos. 

O primeiro deles é voltado para a obtenção da Certificação SAS em Big Data e o segundo da Certificação SAS Advanced Analytics Professional. Uma vez aprovado, o aluno obtém a Certificação SAS de Cientista de Dados.

Neste mês e em novembro, o SAS  terá já formadas a primeira e a segunda turma, respectivamente, de Cientista de Dados, o que representa cerca de 50 profissionais. Para um dos alunos, o especialista em Big Data, Analytics e Governança da Informação da CertSys, Herbert Morais, o curso teve um papel fundamental em sua vida profissional. 

Ele abriu a minha mente e me ajudou a conseguir uma mudança na minha carreira, além de me permitir conhecer pessoas incríveis no próprio SAS. O treinamento foi pago pela minha antiga empresa, como um reconhecimento pelo meu trabalho, e agora estou trabalhando diretamente com cloud e Analytics, o que tem sido muito gratificante, diz o profissional, que participou da primeira turma.

 As aulas incluem técnicas de gerenciamento e limpeza de grandes volumes de dados, análises exploratórias, visualização de dados SAS e Hadoop, Machine Learning e Deep Learning, incorporação de modelagem preditiva e outras habilidades necessárias à formação de um cientista de dados.

Além do conhecimento técnico, é necessário que os candidatos entendam de negócios e tenham experiência em programação, com conhecimentos em matemática aplicada, além de proficiência em inglês.

Profissão do futuro
Atualmente, o Cientista de Dados é um dos profissionais mais valorizados pelo mercado devido à grande demanda das empresas e ao alto grau de conhecimento técnico desse especialista, o que torna também os salários bem atraentes. A importância desse profissional ganhou tamanha relevância a ponto de ter sido listada pelo Fórum Econômico Mundial como uma das mais relevantes profissões para o mercado até o ano de 2020.

Segundo a coordenadora de Treinamentos do SAS Brasil, Andréia Santos, o objetivo do curso é atender às demandas do mercado por profissionais com formação especializada. 

Existe hoje uma necessidade grande das empresas em poder contar com profissionais capacitados em inteligência analítica e Big Data, capazes de extrair informações valiosas desse imenso volume de dados que as organizações têm à disposição. É nesse momento que a figura do Cientista de Dados ganha importância, diz a executiva.

O certificado do SAS em Ciência de Dados é reconhecido internacionalmente, permitindo que o profissional possa trabalhar em qualquer mercado ao redor do mundo, conquistando, assim, novas perspectivas de carreira.