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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Elon Musk: bilionário divulga avanços em seu plano para conectar nossos cérebros a computadores

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Em apresentação na sexta, Musk disse que uma de suas empresas faz pesquisas para dar "superpoderes" aos seres humanos. 
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Por BBC  
30/08/2020 18h19 Atualizado há um dia
Postado em 31 de agosto de 2020 às 19h00m

  * Post.N. -\- 3.835 *  
Conectar o cérebro humano a uma máquina é uma meta muito ambiciosa — Foto: Getty Images/BBCConectar o cérebro humano a uma máquina é uma meta muito ambiciosa — Foto: Getty Images/BBC 

Imagine poder gravar suas recordações em um computador, diretamente de seu cérebro, e vê-las novamente quando quiser? Ou mesmo "baixá-las" para outro corpo?

Esse é o futuro que o empresário bilionário Elon Musk imagina e que a tecnologia desenvolvida por sua startup de neurociência, a Neuralink, poderia ajudar a tornar realidade, segundo ele.

Musk divulgou uma prévia dos avanços feitos peça empresa na sexta-feira, e chamou a iniciativa de "jornada para capacitar humanos com superpoderes."
Os pesquisadores, diz Musk, conseguiram conectar um porco a um computador por dois meses implantando um chip do tamanho de uma moeda em seu cérebro.

A empresa diz que o objetivo final é implantar esse tipo de dispositivo no órgão mais complexo do ser humano para ajudar a curar doenças como o Alzheimer; ou permitir que pessoas com doenças neurológicas controlem telefones ou computadores com a mente.
Elon Musk  — Foto: Getty Images/G1Elon Musk — Foto: Getty Images/G1

No entanto, a maior ambição da empresa, cofundada por Musk em 2016 e com sede em San Francisco, nos Estados Unidos, concentra-se em abrir as portas para o que Musk chama de "cognição super-humana".

As pessoas precisam se fundir com a inteligência artificial (IA), argumenta o empresário, em parte para evitar um cenário em que a IA se torne tão poderosa que destrua a raça humana.

A apresentação

Na apresentação de sexta-feira (28), Musk descreveu o sensor Neuralink, com cerca de 8 milímetros de diâmetro (menor que a ponta de um dedo), como um "Fitbit em seu crânio, com pequenos fios".

O dispositivo desenvolvido pela empresa consiste em uma pequena sonda que contém mais de 3 mil eletrodos conectados a fios flexíveis e mais finos que um fio de cabelo humano. A sonda pode monitorar a atividade de mil neurônios cerebrais — o cérebro humano tem cerca de 86 bilhões de neurônios.

O empresário mostrou o robô que a empresa usa para introduzir esses fios nas áreas do cérebro responsáveis ​​pelas funções motoras e sensoriais enquanto o animal receptor está sob anestesia local.
Um dos objetivos da empresa é combater algumas doenças neuronais — Foto: Getty Images/BBCUm dos objetivos da empresa é combater algumas doenças neuronais — Foto: Getty Images/BBC

O empresário apresentou o que descreveu como "uma demonstração dos três porquinhos", entre eles Gertrude, o animal que durante dois meses recebeu o chip na parte do cérebro que controla o focinho.

Musk mostrou ao público como um computador exibia a atividade cerebral do animal ao se conectar com o dispositivo.

O dispositivo pode ser removido, disse Musk, citando como exemplo a outra porca, Dorothy, que recebeu o implante e depois teve o dispositivo retirado. Ele disse ainda ter implantado dois dispositivos em outros porcos.

"Todos estão saudáveis, felizes e sem diferenças em relação a um porco normal", afirmou.
Os testes mais recentes do dispositivo foram feitos em porcos — Foto: NeuralinkOs testes mais recentes do dispositivo foram feitos em porcos — Foto: Neuralink

O neurologista da Universidade de Stanford, Sergey Stavisky, considerou que a empresa alcançou "um progresso significativo e admirável" desde sua última apresentação, há um ano, e mostrou os benefícios de ter uma equipe multidisciplinar trabalhando para atingir esse objetivo, informou a agência Reuters.

No último avanço divulgado, a empresa afirmava que havia testado o dispositivo em um macaco, que era capaz de controlar um computador com seu cérebro.

Outros especialistas fora da empresa também elogiaram os avanços de Musk, embora tenham pedido cautela, considerando que estudos mais longos são necessários para determinar a durabilidade do dispositivo e suas consequências.

A professora associada de medicina física e reabilitação da Universidade de Pittsburgh, Jennifer Collinger, descreveu o projeto de Musk como "uma tecnologia verdadeiramente revolucionária no difícil espaço da tecnologia médica".

"O Neuralink tem recursos suficientes e, o mais importante, uma equipe de cientistas, engenheiros e médicos trabalhando em prol de um objetivo comum, o que dá (ao projeto) grandes chances de sucesso", disse ela em entrevista à BBC.
No entanto, ela fez ressalvas.

"Mesmo com esses recursos, o desenvolvimento de dispositivos médicos leva tempo e a segurança precisa ser uma das principais prioridades, então suspeito que esse processo levará mais tempo do que a meta que eles estabeleceram", afirma.

De fato, no relatório de sexta, Musk mostrou uma alteração no cronograma dos testes em humanos — que ele havia dito anteriormente que começariam este ano.

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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Faturamento de lojas online no Brasil cresce 47% no 1º semestre de 2020, maior alta em 20 anos

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E-commerce recebeu 90,8 milhões de pedidos no 1º semestre do ano, alta de 39% em comparação com o período anterior, de acordo com pesquisa da Ebit/Nielsen.  
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Por G1  
28/08/2020 11h09 Atualizado há 05 horas
Postado em 28 de agosto de 2020 às 16h15m

  * Post.N. -\- 3.834 *  
E-commerce fatura mais durante a pandemia. — Foto: Rupixen/PixabayE-commerce fatura mais durante a pandemia. — Foto: Rupixen/Pixabay

O faturamento de lojas online cresceu 47% no 1º semestre de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019. É a maior alta do setor em 20 anos, conforme um levantamento da Ebit/Nielsen.

As vendas chegaram a R$ 38,8 bilhões entre janeiro e junho de 2020, contra R$ 26,4 bilhões dos mesmos meses de 2019.

O número foi impulsionado pelo crescimento dos pedidos, que saltou 39%. Foram 90,8 milhões de compras no 1º semestre do ano.

A alta reflete a busca dos consumidores por compras na internet durante a pandemia: 7,3 milhões de brasileiros compraram pela primeira vez no e-commerce.

A pesquisa indica que 41 milhões de pessoas são consumidoras ativas do comércio eletrônico no país.
O pico das compras pela internet aconteceu entre os dias 05 de abril e 28 de junho, o auge das restrições de circulação nas cidades brasileiras.

Esse período registrou 70% de aumento no faturamento e no número de pedidos, na comparação com os mesmos dias de 2019.
Um segmento que viu a demanda subir durante a pandemia foi a de aplicativos de delivery.

A Ebit/Nielsen ouviu 2.140 consumidores entre os dias 1 e 13 de julho deste ano e 72% deles disseram que começaram a usar ou estão usando mais apps de delivery. O principal motivo é não precisar sair de casa.

Faturamento dos segmentos
Houve crescimento de faturamento em praticamente todos os segmentos durante este semestre em relação ao período de 2019:
  • Informática: 101%;
  • Construção e ferramentas: 100%;
  • Departamento: 90%;
  • Esportivo: 63%;
  • Perfumaria: 51%;
  • Farmácia: 42%;
  • Casa e decoração: 33%;
  • Roupas/calçados: 32%;
  • Autosserviço (inclui hipermercados, supermercados): 18%;
Por outro lado, três áreas registraram quedas no faturamento. Desses, lojas focadas especificamente em alimentos (incluindo hortifrúti e suplementos alimentares) tiveram subida de 15% no número de pedidos, mas viu faturamento cair 1%.
  • Automotivos (acessórios): -52%
  • Bebidas: -13%
  • Alimentos: -1%
Outros destaques da pesquisa
  • O valor médio das compras subiu 6%, de R$ 404 (1º semestre de 2019) para R$ 427 (1º semestre de 2020);
  • O prazo de entrega médio foi de 11,3 dias, mais do que os 10,6 dias de 2019;
  • A taxa de pedidos entregues fora do prazo foi de 14%, no ano passado tinha sido de 12%;
  • A região Nordeste teve crescimento no faturamento em 107%;
  • Os marketplaces já representam 78% do total do e-commerce brasileiro;
  • Dos 41 milhões de consumidores ativos do e-commerce, 58% compraram pelo menos quatro vezes ao longo do semestre e 20% realizaram mais de dez pedidos no período.
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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Por que você está recebendo avisos de políticas de privacidade em aplicativos e sites

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Ações estão relacionadas com a LGPD, a lei de proteção de dados do Brasil. Apps como WhatsApp e Facebook estão pedindo para usuários revisarem uso de dados, e sites passaram a mostrar caixas para aceitar cookies. 
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Por Alessandro Feitosa Jr, G1  
26/08/2020 19h01  Atualizado há 2 horas
Postado em 26 de agosto de 2020 às 21h05m

  * Post.N. -\- 3.833 *  
LGPD pede para que sites e serviços sejam transparentes em relação à coleta de dados. — Foto:  Altieres Rohr/G1LGPD pede para que sites e serviços sejam transparentes em relação à coleta de dados. — Foto: Altieres Rohr/G1

Aplicativos e sites começaram a exibir caixas de avisos para usuários nas últimas semanas, informando sobre novos termos de privacidade ou pedindo consentimento para coletar informações como "cookies".

Esses alertas devem se tornar mais frequentes, já que estão relacionados com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que tem a finalidade de garantir mais segurança e transparência às informações pessoais coletadas por empresas públicas e privadas.

Após vários adiamentos, a LGPD poderá vigorar ainda neste ano. Nesta terça-feira (26), o Senado retirou uma nova extensão do prazo de vigência, que constava em uma Medida Provisória do governo que trata deste e de outros assuntos.

Para a lei de proteção de dados ela passe a valer, ainda é preciso que o presidente Jair Bolsonaro sancione o projeto de lei resultante da aprovação dos demais pontos dessa MP. O prazo para isso é de 15 dias úteis, a partir do momento em que o texto for protocolado na presidência da República.

(CORREÇÃO: ao ser publicada, esta reportagem afirmou que a Lei Geral de Proteção de Dados entraria em vigor nesta quinta, com base em informações da Secretaria-Geral da Mesa do Senado. O Senado corrigiu o próprio posicionamento e informou que a lei só entrará em vigor quando o projeto de lei de conversão, resultante da aprovação da medida provisória, for sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. O texto foi corrigido às 21h12.)

Mas as penalidades pelo descumprimento só passarão a ser aplicadas em agosto de 2021, conforme o que foi aprovado no Congresso em maio passado.

Avisos nos aplicativos e sites
Enquanto não havia decisão sobre um possível novo adiamento, algumas empresas decidiram se adaptar dentro da data prevista para a LGPD entrar em vigor e lançaram neste mês novas políticas de privacidade.

No WhatsApp, por exemplo, algumas pessoas têm visto um aviso: "Toque para ler o novo aviso de privacidade - Brasil".

A caixa no aplicativo de mensagens já rendeu até mensagens falsas alegando que o usuário não deveria tocar sobre ela.
No Facebook, uma janela pede para analisar configurações de dados e pede para o usuário "tomar decisões relacionadas a algumas configurações de dados específicas".

O que diz a lei
A lei determina que os serviços só podem utilizar dados pessoais caso o titular, no caso você, forneça algum tipo de consentimento.

O dado pessoal é definido pela legislação como uma informação que possa identificar alguém, como nome, endereço, número de telefone, entre outros.

Como as empresas de mídias sociais lidam com essas informações, é preciso que apresentem seus termos de privacidade novamente – a primeira vez que você os viu foi provavelmente no momento do cadastro.

Empresas terão que se adaptar a nova lei de proteção de dados Empresas terão que se adaptar a nova lei de proteção de dados



Há ainda os dados sensíveis, que vão além de informações puramente cadastrais. É o caso de origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, dado genético ou biométrico, entre outros.

Ou seja, serviços e empresas que lidam com algum desses dados precisam do seu consentimento, e é por isso que caixas de aviso estão surgindo e solicitando que você revise suas informações para dar seu consentimento.

Existem algumas exceções para o consentimento previsto na lei, no entanto. É o caso de dados necessários para execução de projetos do governo, por exemplo.

Empresas de proteção de crédito também não precisam da autorização das pessoas, já que um trecho da lei isenta esse caso.

Já em sites e páginas da web, é comum ver um alerta dizendo que o site utiliza cookies e tecnologias semelhantes para melhorar a experiência. Esses avisos geralmente vêm acompanhados de um link para a Política de Privacidade do site.

Os cookies são pequenos arquivos enviados por sites que ficam armazenados no navegador do seu computador que contam às empresas algumas informações de comportamento.
É com eles que o seu navegador pode contar a um site que você já esteve ali ou que adicionou um item ao carrinho de compras em uma loja virtual, por exemplo.

"Não existe na LGPD uma regulamentação que obrigue de forma explícita esses avisos de cookies, mas a legislação tem medidas que implicam em maior transparência em maior lealdade com o usuário", explica Danilo Doneda, advogado e professor no IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público).

"Pelo fato de os sites precisarem ser mais claros e transparente, esses avisos são uma forma de mostraram que estão se preocupando com a coleta de dados. A lei europeia, GDPR, tem obrigações nesse sentido e muitas empresas estão fazendo isso porque já fazem na Europa", completou Doneda.

Impasse sobre vigência
A LGPD foi sancionada em 2018, com previsão de vigência no início de 2020. Em maio de 2019, o Congresso ampliou o prazo para agosto de 2020.

Em abril, uma medida provisória (MP) editada pelo governo Jair Bolsonaro tentava adiar o início das regras de proteção de dados para maio de 2021, com base nos impactos da pandemia do novo coronavírus.

A Câmara votou a MP nesta semana e a aprovou o trecho de vigência da LGPD com um prazo menor, para o fim de 2020. Na última quarta-feira (26), o Senado rejeitou o trecho por completo.

Agora, é preciso que Bolsonaro sancione o projeto de lei de conversão, resultante da aprovação dos demais trechos da medida provisória, para que a lei de proteção de dados passe a vigorar.

No entanto, criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANDP) ainda não foi completamente definida. Isso é uma atribuição do Poder Executivo.

O órgão está em fase de estruturação, mas ele é fundamental para que a lei funcione na prática, já que esse será o órgão responsável por fiscalizar o cumprimento das regras.

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Windows 95, que trouxe o Menu Iniciar, completa 25 anos

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Sistema operacional foi lançado em 24 de agosto de 1995 e inaugurou funções que perduram até hoje, como o Menu Iniciar e Lixeira.
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Por G1  
24/08/2020 16h09 Atualizado há 2 dias
Postado em 26 de agosto de 2020 às 16h35m

  * Post.N. -\- 3.832 *  
Logo do Windows 95 — Foto: DivulgaçãoLogo do Windows 95 — Foto: Divulgação

O Windows 95 completa 25 anos nesta segunda-feira (24). Considerado o primeiro sistema operacional da era moderna da Microsoft, ele trouxe características que permanecem até hoje, como o Menu Iniciar, a Lixeira e Barra de Tarefas.

Seu antecessor, Windows 3.1, tinha uma interface gráfica mais rudimentar. Não havia, por exemplo, a opção de maximizar e minimizar janelas.

Com a chegada do Windows 95, a ideia de multitarefa ganhou mais força, graças à Barra de Tarefas que permitia abrir e organizar os programas rapidamente.

Outra novidade do sistema operacional foi a opção "plug and play", que reconhecia periféricos automaticamente ao conectá-lo ao computador.

O Internet Explorer, que aos poucos está sendo aposentado pela Microsoft, também fez sua estreia naquela época. O software não foi amplamente adotado de primeira porque a internet ainda era novidade, mas se tornou cada vez mais popular com as atualizações.

O Windows 95 foi tão popular que vendeu 7 milhões de cópias em suas primeiras cinco semanas nas lojas. A Microsoft fez bastante barulho no lançamento, investindo US$ 300 milhões em marketing.

Uma das ações envolvia Jennifer Aniston e Matthew Perry, astros da série "Friends", em uma espécie de guia em vídeo das novidades. O Menu Iniciar tinha um comercial só dele, com a música "Start Me Up", dos Rolling Stones.
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