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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Axe renova linha para atender ao novo público masculino


"Mudança foi feita após pesquisa que identificou o novo modo de agir e pensar dos homens. Embalagem foi reformulada e dividida em duas versões – bodyspray e antitranspirante."



*-.:.-* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 03/07/2015



A Axe traz sua linha de desodorantes totalmente renovada. A mudança foi feita após uma pesquisa realizada com homens entre 18 e 24 anos, com o objetivo de identificar o modo de agir e pensar deles. O resultado mostrou que esses jovens possuem mais conflitos do que há alguns anos e que estes impactam setores da vida de cada um.

Para atender a todos esses perfis de homens, a marca tornou a embalagem mais atraente, clean e moderna. Além disso, foram desenvolvidas duas versões, nos tamanhos de 152ml (90g). 

A diferença entre os dois produtos é notada já no frasco: antitranspirantes têm o pack branco e bodysprays o pack preto. Além das fragrâncias já existentes - Apollo, Dark Temptation, Gold Temptation, Top e Peace -,  a nova variante Black chega ao mercado brasileiro.

Para comunicar essa mudança, a Axe promove ações em múltiplos canais. O pré-lançamento aconteceu em uma ativação teaser durante o festival Lollapalloza, em que o público pode conhecer a novidade. 

Em seguida, uma campanha com veiculação em massa busca demonstrar a diferença entre os dois produtos da linha.
No digital, a estratégia reflete toda a mudança da marca com a criação da plataforma de conteúdo Haus Of AXE. 

Criado em parceria com a CuboCC, a estreia trouxe o lançamento de Romeo Reboot, projeto que demonstra o encontro da publicidade e a tecnologia com o futuro do entretenimento. Quatro curta-metragens apresentam uma nova leitura da personagem.

FGV aposta no digital para alinhar tradição e inovação


"Instituição investe 80% do orçamento de Marketing em ações online e conquista título de mais influente no LinkedIn no Brasil, à frente de marcas como Vale e Ambev."



*-.:.-* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 03/07/2015



Com a maturidade dos 70 anos, a Fundação Getulio Vargas mantém posição de vanguarda e aposta no ambiente digital como sua principal estratégia de Marketing. A iniciativa está dando certo e, recentemente, a instituição conquistou o título de marca mais influente no LinkedIn no Brasil

A plataforma analisou a audiência total e os usuários únicos que interagiram com o conteúdo para chegar ao ranking. Pela primeira vez no país, uma instituição de ensino conquista a posição de destaque, superando nomes como Vale, Ambev, Odebrecht e Petrobras.

A conquista foi um reconhecimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido pela FGV, que destina 80% do orçamento de Marketing para ações online. A fundação está presente nas principais redes sociais como Facebook, Twitter, Pinterest, YouTube, Instagram e Google+, mas não por acaso a rede profissional LinkedIn é a principal delas. 

É neste ambiente que a instituição estreita o contato com os alunos, mantém-se próximo daqueles que já passaram por suas aulas e prospecta novos clientes.

Todo o trabalho é desenvolvido por uma grande equipe comandada pelo Diretor de Comunicação e Marketing, Marcos Facó. Nesta entrevista, o executivo apresenta a estratégia adotada pela Fundação, que está conquistando cada vez mais novos alunos e até prêmio.

Mundo do Marketing: Qual é a importância do Marketing Digital para a Fundação Getulio Vargas?
Marcos Facó: Acredito que o digital seja um caminho sem volta e o social, dentro deste ambiente, é cada vez mais significativo. Investir no digital é uma estratégia da FGV para alinhar tradição e inovação. 

Estamos sempre buscando a inovação e o que está na ponta, testando as plataformas, procurando a melhor maneira de nos relacionarmos com o aluno e, até mesmo, utilizando-nas de forma didática. 

Com as nossas ações no digital, conseguimos atrair, inclusive, alunos de outros países sem nunca termos investido em propaganda off-line nesses lugares e nem online. Mas por meio das redes sociais, de pesquisa no Google e em sites, esses estrangeiros conhecem a nossa instituição e acabam se inscrevendo nos cursos online.

Mundo do Marketing: E qual a importância do LinkedIn?
Marcos Facó: Hoje o LinkedIn é a plataforma mais importante para a instituição e que agrega muito valor a nossa marca. Esta é a rede social do futuro, por ser uma ferramenta séria e uma rede que possibilita a troca de informações, permitindo o compartilhamento de conhecimento. 

Esta é a plataforma na qual mais investimos, pois une as empresas às instituições de ensino na busca pela qualificação profissional e pelo conhecimento. Foco que as outras redes não têm. Enquanto o LinkedIn funciona como uma vitrine profissional, as outras plataformas atuam como um mostruário pessoal, voltada para o lado social e para o entretenimento.

Mundo do Marketing: De que maneira os profissionais do Marketing da instituição atuam nas redes sociais?
Marcos Facó: A FGV entende que não dá para terceirizar o orgânico, porque o aluno, ex-aluno ou usuário quer um relacionamento com a empresa e não com um terceiro falando em nome da instituição. É por isso que trazemos isso para o mais próximo possível, com uma equipe exclusivamente dedicada à comunicação. 

O Marketing da empresa conta com 80 colaboradores, dos quais 10 estão totalmente focados no digital. Neste grupo, há profissionais dedicados às métricas, ao mobile, às redes socais e também fazendo interface com a agência no planejamento das campanhas patrocinadas.

Mundo do Marketing: A FGV é reconhecida internacionalmente e as redes sociais ajudam a estreitar o contato com o público externo. Como vocês trabalham esta questão?
Marcos Facó: Temos relacionamento com várias instituições de ensino no exterior e atraímos a atenção de muitos estrangeiros interessados nos nossos cursos e também nas nossas pesquisas e produção de conhecimento. 

É por isso que há pouco mais de dois anos passamos a manter uma versão em inglês das nossas postagens com perfis dedicados à comunidade estrangeira. Para isso contamos com profissionais dedicados a replicarem conteúdo no idioma a fim de estreitar essa relação.

Mundo do Marketing: Qual é o retorno que a FGV tem como essa iniciativa?
Marcos Facó: Essa ação tem papel fundamental na divulgação das nossas atividades acadêmicas. Ela não é focada para atrair o aluno, mas isso acaba acontecendo. As redes sociais em inglês ajudam o público externo a ter contato com a nossa produção de forma mais fácil. 

Muitos jornalistas de outros países usam a FGV como fonte e seguem a instituição nessas redes para ter acesso a comentários sobre inflação, segurança pública e economia, por exemplo. Como o Brasil está na pauta de muitos países, é natural que esses profissionais busquem informações em fonte primária e o que fazemos é facilitar o acesso.

Mundo do Marketing: De que maneira a instituição planeja o seu posicionamento digital?
Marcos Facó: Como tudo isso é muito novo, estamos sempre revendo, pensando, analisando os resultados e tendo o feedback do público para saber como está sendo a experiência dos nossos seguidores e quais são as expectativas deles. A FGV tem três grupos de discussão no LinkedIn, por exemplo, que funcionam de maneira espontânea, com conteúdo gerado pelos próprios membros. 

Estamos estudando se vamos investir mais na moderação desses grupos, para que o debate não se perca e que não entrem temas inapropriados. Estamos também buscando novas possibilidades para os nossos alunos e vamos integrar a plataforma do LinkedIn no site da FGV para ter um relacionamento mais próximo. 

Queremos oferecer palestras para os nossos ex-alunos para ensiná-los a como utilizar melhor esta plataforma, ganhar visibilidade profissional e conseguir uma recolocação no mercado.

Mundo do Marketing: Quais são os próximos passos da instituição no ambiente online?
Marcos Facó: Lançaremos em breve o aplicativo FGV Finder, desenvolvido em parceria com o LinkedIn, que ajudará os interessados a encontrarem um curso de pós-graduação. 

Após a solicitação, a ferramenta analisará todas informações disponíveis no perfil da rede social e indicará o melhor curso oferecido pela Fundação Getulio Vargas, dentro das especificações de cada profissional, e o mais perto possível. O APP permitirá ainda que o interessado faça a matrícula online. 

Mundo do Marketing: Aos 70 anos, o que uma empresa como a FGV tem que fazer para abrir o diálogo com as novas gerações?
Marcos Facó: Os Millennials são totalmente conectados e é por isso que nossos investimentos de comunicação para o vestibular estão 100% focados no digital. Atuamos principalmente no Facebook e contamos com a parceria de diversas empresas para criar desafios para este público. 

Funciona como uma grande competição em que os internautas são provocados pelas marcas a solucionarem problemas. A melhor resposta ganha um prêmio oferecido pela empresa e, se o estudante passa no vestibular, ele é presenteado mais uma vez, que pode ser, inclusive, com um oportunidade de estágio.

O mais interessante é que o jovem entra na FGV com um relacionamento com essas empresas de grande renome. Esta ação tem dado muito resultado.

Leia também: Como construir um público-alvo melhor no ambiente digital. Pesquisa no Mundo do Marketing Inteligência.

Planejamento Estratégico | Comportamento do Consumidor

Facebook muda logotipo pela primeira vez em seus 10 anos


"Nova tipologia se torna mais arredondada, amigável e descontraída. “F” que aparece na página dos cerca de 1,4 bilhão de usuários da plataforma ainda não será atualizado."



#.:.# Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 03/07/2015



O logotipo do Facebook passou por mudanças pela primeira vez nos 10 anos de existência da rede social. A tipologia se tornou mais arredondada, amigável e descontraída. 

O distanciamento da seriedade fica mais evidente na letra “a”, mas todas se tornaram mais finas e espaçadas, inclusive o famoso “F”, que aparece na página dos cerca de 1,4 bilhão de usuários da plataforma ao redor do mundo. 

Ele, no entanto, não será atualizado no site, ao menos neste primeiro momento.
É possível que, por isso, a mudança não tenha sido amplamente divulgada pela empresa ainda. A única menção à renovação foi feita pelo designer de produtos Christophe Tauziet no Twitter. 

O novo logotipo estará visível em poucas páginas, como a dedicada às empresas. As mudanças foram desenvolvidas pela equipe interna do Facebook em parceria com o autor da tipologia anterior, Eric Olson.
 
Antes
 
 
Novo
 

Venda de smartphones cai pela primeira vez


"Apenas em maio, a queda foi de 16%, mudando cenário tradicional de boas vendas em datas como Dia das Mães e Dia dos Namorados. Segundo semestre deve ter redução de 12%."



*-.:.-* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 03/07/2015



Nem mesmo os smartphones estão livres dos impactos do atual momento econômico brasileiro. As vendas de celulares inteligentes registraram queda pela primeira vez no país, indo contra as previsões do IDC, que esperava crescimento de 5%. 

Em abril, foram cerca de 4,86 milhões de aparelhos comercializados, 1% a menos do que no mesmo mês de 2014, segundo o estudo Mobile Phone Monthly Tracker. Já em maio, a queda foi de 16%, com 3,89 milhões de smartphones vendidos.

Para o segundo trimestre, os números preliminares mostram que as vendas devem cair 12% na comparação com o mesmo período do ano passado. No total de 2015, a perspectiva é de que sejam vendidas 54 milhões de unidades – 9,5 milhões a menos do que a previsão inicial.

Alguns fatores podem ter influenciado as compras em um período tradicionalmente otimista para o mercado de smartphones, marcado por datas como o Dia da Mães e o Dia dos Namorados. 

A alta do dólar é um deles, já que encareceu de R$ 30,00 a R$ 60,00 os preços de modelos intermediários e de R$ 100,00 a R$200,00 os tidos como top de linha.

O repasse ao bolso do consumidor também diminuiu o poder de consumo e confiança. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 1,4% em junho e chegou a 83,9 pontos, segundo menor nível desde que o índice foi criado, em setembro de 2005. 

Já o Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 4,9% no mês passado, com 68,1 pontos, o menor nível da série iniciada em outubro de 2005. 

Com a queda, as lojas encontram-se com os estoques lotados, fazendo com que as operadoras também reduzam o volume de compras. Os fabricantes, por sua vez, estão reajustando os negócios e as projeções de venda frente a essa nova realidade do mercado brasileiro.
Smartphones, Crise, Telecomunicações