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segunda-feira, 18 de maio de 2020

Presidente do SoftBank afirma que foi 'tolo' ao investir no WeWork

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Em anúncio dos resultados do conglomerado japonês, o valor do WeWork foi reduzido mais ainda, para US$ 2,9 bilhões. 
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 Por G1     
 18/05/2020 14h11  Atualizado há uma hora  
 Postado em 18 de maio de 2020 às 15h15m  

Conglomerado Softbank investiu bilhões no WeWork, mas não teve retorno esperado. — Foto: REUTERS/Issei Kato
Conglomerado Softbank investiu bilhões no WeWork, mas não teve retorno esperado. — Foto: REUTERS/Issei Kato

O fundador e presidente do conglomerado japonês Soft Bank, Masayoshi Son, afirmou nesta segunda-feira (18) que foi "tolo" no investimento bilionário feito pela empresa no WeWork, companhia especializada em escritórios compartilhados.

"Foi tolo de minha parte em investir no WeWork. Eu estava errado", disse Son em anúncio de resultados do SoftBank.
O WeWork era considerada uma empresa promissora, avaliada em US$ 47 bilhões no ano passado, antes de um desastroso processo de abertura de capital (IPO). No resultado divulgado nesta segunda, o SoftBank afirmou que o WeWork valia no final do 1° trimestre deste ano US$ 2,9 bilhões, também abaixo da última estimativa, de US$ 7,3 bilhões, do final do ano passado.

O SoftBank aportou mais de US$ 10 bilhões na companhia no decorrer dos anos e foi um desses aportes que ajudou o WeWork a alcançar o valor mais alto antes do IPO, quando a empresa captou US$ 2 bilhões no início de 2019.

Quando o WeWork lançou o prospecto para a abertura de capital, surgiram preocupações sobre um possível conflito de interesses entre o presidente da empresa e a marca, que deixaram investidores ressabiados e esfriaram a demanda por uma abertura de capital.

O Fundo de Visão do Softbank — com US$ 100 bilhões reservados para investimentos em startups como o WeWork e capital de risco, inclusive no Brasil — teve prejuízo anual de US$ 18 bilhões, de acordo com o conglomerado.

Huawei diz que decisão dos EUA de restringir fornecimento de chips é 'arbitrária'

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Na semana passada, o governo de Donald Trump anunciou que expandiria as restrições globais sobre possibilidade de negociação com empresas chinesas.
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 Por Reuters    
 18/05/2020 12h00  Atualizado há uma hora  
 Postado em 18 de maio de 2020 às 13h10m  
 
Huawei afirma que novas restrições comerciais impostas pelos EUA são arbitrárias. — Foto: REUTERS/Aly Song
Huawei afirma que novas restrições comerciais impostas pelos EUA são arbitrárias. — Foto: REUTERS/Aly Song

A Huawei em sua primeira resposta oficial à decisão do governo de Donald Trump de restringir seu acesso a suprimentos globais de chips chamou, nesta segunda-feira (18), a medida de "arbitrária" e disse que seus negócios seriam impactados.
"Esperamos que nossos negócios sejam inevitavelmente afetados. Vamos tentar o máximo possível para encontrar uma solução", disse o presidente Guo Ping em seu discurso na cúpula anual de analistas da Huawei.
"Sobrevivência é a palavra-chave para nós no momento", disse Guo em uma sessão de perguntas e respostas.

Guo disse que a Huawei está comprometida em cumprir as regras dos EUA e aumentou significativamente seu estoque, pesquisa e desenvolvimento para atender às pressões norte-americanas.

A decisão de sexta-feira do Departamento de Comércio dos EUA amplia a autoridade do país para exigir licenças de vendas para a Huawei de semicondutores fabricados no exterior com tecnologia norte-americana, ampliando seu alcance para interromper as vendas da segunda maior fabricante mundial de smartphones.

A empresa foi incluída na "lista de entidades" do Departamento de Comércio há um ano devido a preocupações de segurança nacional, em meio a acusações de Washington de que a empresa violou sanções dos EUA ao Irã e que é capaz de espionar clientes de seus equipamentos.
Secretário de Defesa americano chama Huawei de ameaça
Secretário de Defesa americano chama Huawei de ameaça

A Huawei tem negado as acusações e buscou licenças especiais para conseguir manter negócios com seus parceiros.
A Huawei disse que a nova decisão dos EUA é "arbitrária e prejudicial e ameaça minar a indústria em todo o mundo".

"A Huawei se opõe categoricamente às emendas feitas pelo Departamento de Comércio dos EUA sobre a regra de produtos estrangeiros que visam especificamente a Huawei", afirmou em comunicado, acrescentando que a inclusão da empresa na lista de entidades por Washington também não tem justificativa.

Guo disse que a Huawei gastou US$ 18,7 bilhões comprando de fornecedores norte-americanos no ano passado e continuará comprando deles se o governo dos EUA permitir. Ele disse que os clientes apoiaram a empresa, mas reconheceu que ficou mais difícil conquistar contratos desde que a Huawei foi adicionada à lista de entidades.

A empresa teve que reescrever 60 milhões de linhas de código e investir o trabalho de mais de 15 mil pessoas em pesquisa e desenvolvimento, como forma de lidar com as pressões criadas ao ser colocada na lista de proibição comercial.

Ele acrescentou que a Huawei desde então se comprometeu a cumprir todas as regras e regulamentos do governo dos EUA, mas, apesar de seus esforços, o governo dos EUA decidiu continuar e ignorar completamente as preocupações de muitas empresas e associações do setor.