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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Xenobots: como funcionam os 'robôs Pac-Man' que podem se reproduzir sozinhos

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Saiba como é tecnologia por trás das pequenas máquinas que usam células de rã. Feita por universidades americanas, pesquisa tem como objetivo descobrir possíveis usos do experimento.
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Por Rafael Miotto, g1

Postado em 01 de dezembro de 2021 às 14h10m

Post. N. - 4.213

Veja como os xenobots se reproduzem
Veja como os xenobots se reproduzem

Os cientistas que criaram os "robôs vivos" usando células de rã divulgaram novos avanços da tecnologia. Conhecidos como xenobots, os minúsculos robôs podem agora se reproduzir, anunciaram os pesquisadores.

Feito em parceria entre as universidades de Vermont, Tufts e o instituto Wyss da Universidade de Harvard, o projeto é considerado o primeiro a desenvolver robôs que se autorreplicam.

O objetivo da pesquisa é descobrir possíveis usos do experimento, como acessar áreas onde os seres humanos não podem ir, em terrenos contaminados por radioatividade, por exemplo.

Recolher microplásticos nos oceanos ou se locomover nas artérias para remover uma obstrução são outros possíveis usos para o xenobot.

Eles também chamam a atenção por seu formato que lembra o 'Pac-Man' do famoso game dos anos 80.

Xenobot reúne células para formar descendente — Foto: Doug Blackiston and Sam Kriegman 

Veja abaixo pergunta e respostas sobre os xenobots:

Como surgiram

A criação dos xenobots foi anunciada em 2020 pelos pesquisadores norte-americanos. Na época, divulgaram que o experimento não era nem um robô tradicional e nem uma espécie conhecida de animal.

Foi classificado como um "organismo vivo, mas programável".

Para chegar a esse resultado, eles usaram um supercomputador para desenvolver e programar a máquina, com base nas células de rã, por meio de algoritmos e outros métodos avançados.

Xenobots: robôs feitos de células de rã podem se autorreplicar — Foto: Doug Blackiston and Sam Kriegman
Xenobots: robôs feitos de células de rã podem se autorreplicar — Foto: Doug Blackiston and Sam Kriegman


O porquê do nome xenobot

A espécie usada na pesquisa é o Xenopus laevis, uma rã africana, por isso o nome do robô é o "xenobot". Ela que cede as células para os robôs.

Rã da espécie Xenopus laevis  — Foto:   Visual hunt / CC BY /  Brian Gratwicke
Rã da espécie Xenopus laevis — Foto: Visual hunt / CC BY / Brian Gratwicke

Quantas células tem um xenobot

Os cientistas usam 3.000 células-tronco da pele de rã para criar o robô, que tem menos de um milímetro de largura. As células não são especializadas e têm capacidade de se desenvolver em diferentes tipos.

A equipe ressalta que não há nenhum tipo de alteração genética no material orgânico.

Como se reproduzem

De acordo com os cientistas, a reprodução dos xenobots começou espontaneamente. O robô coleta outras células soltas que vão se agregando e, com o passar do tempo, viram um descendente.

Este tipo de replicação é bem conhecida no nível das moléculas, mas nunca foi observada antes na escala de células ou organismos inteiros, disseram os pesquisadores.

O formato esférico inicial, no entanto, não se mostrou o mais adequado.

Pode gerar filhos, mas o sistema normalmente morre depois disso. É muito difícil, na verdade, fazer com que o sistema continue se reproduzindo, diz Kriegman.

Pesquisadores americanos desenvolveram robôs feitos de células de rã — Foto: Douglas Blackiston and Sam Kriegman
Pesquisadores americanos desenvolveram robôs feitos de células de rã — Foto: Douglas Blackiston and Sam Kriegman

Formato de 'Pac-Man'

Utilizando inteligência artificial (IA) em um supercomputador, um algoritmo foi capaz de testar bilhões de formas para os xenobots. Triângulos, quadrados, pirâmides e estrelas do mar foram analisados para encontrar o que fosse mais eficaz.

Pedimos ao supercomputador da Universidade de Vermont que descobrisse como ajustar a forma dos pais iniciais, e a IA apresentou alguns designs estranhos depois de meses trabalhando, incluindo um que lembrava o Pac-Man, disse Kriegman.

De acordo com os pesquisadores, o design certo aumentou muito o número de gerações dos xenobots.

Xenobots em formato de 'Pac-Man' reunindo células — Foto: Universidade de Vermont 

'Robôs vivos' são motivo de preocupação?

Saber que pequenos robôs podem se autorreplicar pode gerar uma série de questões sobre a segurança de um experimento como esse, mas os cientistas garantem que os xenobots não sobreviveriam fora do laboratório.

"[Os xenobots] estão inteiramente contidos em um laboratório, são facilmente extintos e passam por surpervisão de especialistas em ética do governo", disseram os cientistas.

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Mais de um terço da população mundial não tem conexão com a internet, segundo a ONU

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Quase 3 bilhões de pessoas, o que representa 37% da população global, não tem acesso à rede, apesar de a pandemia ter impulsionado uso da tecnologia.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 01 de dezembro de 2021 às 13h00m

Post. N. - 4.212

37% da população mundial não acessa a internet, segundo a ONU — Foto: Reprodução/Pixabay
37% da população mundial não acessa a internet, segundo a ONU — Foto: Reprodução/Pixabay

Mais de um terço da população mundial não tem conexão com a internet, embora a pandemia tenha demonstrado a importância da rede para continuar trabalhando ou estudando, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

Um relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT) publicado na última terça-feira (30) apontou que 2,9 bilhões de pessoas (37% da população mundial) não se conectam à rede. Entre elas, 96% vivem em países em desenvolvimento.

Cerca de 4,9 bilhões de pessoas usaram a internet este ano. São quase 800 milhões de pessoas a mais do que antes da pandemia, embora centenas de milhões precisem compartilhar seus dispositivos e/ou contam com baixa velocidade, o que limita o que eles podem fazer na internet.

O aumento excepcionalmente alto no número de usuários revela que a pandemia impulsionou as pessoas a se conectarem mais.

Desde 2019, 782 milhões de pessoas passaram a acessar a internet, o que significa um aumento de 17%. A alta é de 10% para o primeiro ano da pandemia, o maior avanço anual "em uma década", de acordo com a UIT.

O relatório indicou que a diferença no acesso à internet entre homens e mulheres diminuiu: 62% dos homens estão conectados e 57% de mulheres.

Mas "ainda há muito a ser feito", segundo o secretário-geral do UIT, Houlin Zhao. Um dos principais desafios está no acesso em áreas rurais, especialmente nos países em desenvolvimento, onde o acesso em áreas urbanas chega a média de 72% das pessoas e apenas a 34% da população rural.

Problemas como a pobreza, a falta de eletricidade ou conhecimento digital são alguns dos maiores desafios para os "digitalmente excluídos", segundo a UIT.

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