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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Samsung Pay melhora pagamentos realizados por smartphone

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Michael Moore, 
2016/04/21, 09:00
Postado em 22 de abril de 2016 às 22h30m


samsung-pay
A parceria com empresas de terminais de pagamento líderes no mercado vai facilitar ainda mais os pagamentos realizados por celular.

A Samsung definiu seus planos para tornar o pagamento de bens utilizando um smartphone numa experiência mais eficaz e confiável. O gigante de telemóveis fez uma parceria com diversos fabricantes de terminais Point of Sale (PoS) líderes no mercado para garantir que os clientes que utilizem o serviço Samsung Pay sejam capazes de concluir as suas transações de forma rápida e fácil.

O negócio, no qual a Samsung irá trabalhar com a Verifone e Ingenico Group, vai reduzir o tempo de processamento de um pagamento móvel, e melhorar a eficácia da tecnologia, marcando o final de uma situação desagradável em que os clientes aguardam enquanto o terminal PoS processa um pagamento.

A Samsung afirma que o negócio “irá garantir uma compatibilidade máxima e aceitação universal” do Samsung Pay, sendo que pretende fixar-se como líder de serviços de pagamentos móveis.

“Os consumidores adoram o serviço Samsung Pay porque é rápido, seguro e amplamente aceite por operadores comerciais em todo o mundo”, afirmou Sang Ahn, Diretor Comercial do Samsung Pay.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com parceiros de POS para acelerar a adoção de pagamentos móveis e trazer uma maior inovação ao mercado.”

Anunciado pela primeira vez em março de 2015 e com lançamento previsto no Reino Unido durante este ano, o Samsung Pay utiliza as preferências do Apple Pay oferecendo aos utilizadores de Android uma forma segura de realizar compras contactless utilizando apenas um smartphone.

A Samsung estima que o Apple Pay abranja apenas dez por cento dos operadores comerciais nos EUA, enquanto o seu serviço trabalha com cerca de 90 por cento dos 250 operadores comerciais líderes e a maioria dos operadores, incluindo empresas pequenas e locais, e já atraiu cinco milhões de utilizadores registados e processou US $ 500 milhões em pagamentos desde o lançamento do serviço na Coreia do Sul e EUA no último ano.

O serviço é suportado pelos smartphones Galaxy S7 e S7 Edge da Samsung, recentemente anunciados, assim como pelos smartphones Galaxy S6, S6 Edge e smartwacth Gear S2.

Hardware de realidade virtual vai atingir US$ 1,8 bilhões em 2016

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Ana Rita Guerra, 
2016/04/22, 14:30
Postado em 22 de abril de 2016 às 22h00m


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O mercado de hardware de realidade virtual vai atingir em 2016 um valor total de US$ 1,8 bilhões, segundo o mais recente estudo da IDC. A consultora prevê a venda de 9,6 milhões de unidades de óculos de realidade virtual este ano.

Este é o primeiro estudo mundial da IDC dedicado à realidade virtual e realidade aumentada, que também terá um crescimento exponencial nos próximos quatro anos. O relatório prevê que os dois segmentos combinados atinjam 110 milhões de unidades em 2020.


Tom Mainelli, vice presidente de dispositivos na IDC, indica que os primeiros três óculos da Oculus, HTC e Sony irão ultrapassar dois milhões de unidades vendidas este ano. 

“Quando se combina isto com vendas robustas dos dispositivos sem ecrã da Samsung e outros fabricantes, vemos o início de uma base instalada razoável para os criadores de conteúdos”, considera.

A IDC identificou três grandes categorias  nos segmentos de realidade virtual e aumentada:
  • Dispositivos sem ecrã que são usados com determinados smartphones, como o Gear VR
  • Óculos que se conectam ao computador, consola ou smartphone, como o Oculus VR
  • Óculos standalone que integram já a unidade de processamento, como o HoloLens.
A consultora decidiu não incluir o Google Cardboard ou qualquer outro produto com “ausência de eletrónica.”

“Os videojogos vão claramente ser o racional principal para que os consumidores comprem um Oculus Rift, HTC Vive ou PlayStation VR este ano”, explica Lewis Ward, diretor de pesquisa de jogos. 

“Apesar de terem existido alguns problemas no lançamento de hardware, que devem ser endereçados no curto prazo, estou confiante de que serão resolvidos antes da época natalícia. A adição de novos títulos vai levar a uma nova onda de interesse por hardware de realidade virtual entre aqueles que quererão comprar para si, familiares ou amigos.”

O crescimento médio anual que se projeta para a realidade virtual até 2020 é de 183,8%, mas o da realidade aumentada ainda é maior: 189,8%.  Isto apesar de, este ano, este mercado representar ainda apenas uma fração das vendas, 400 mil unidades. 

A consultora explica que o segmento vai demorar mais tempo a chegar ao mercado, porque são dispositivos muito mais difíceis de produzir que os óculos de realidade virtual. 

“Fazer isto como deve ser é mais importante que fazê-lo rapidamente, e é bom que a indústria continue a sua abordagem lenta e consistente neste caso, visto que a realidade aumentada vai ter um impacto profundo na forma como interagimos com a tecnologia e como trabalhamos por muitos anos”, sublinha Mainelli.

Limite e tarifação da banda larga fixa aumentam abismo digital no Brasil, diz presidente da camara-e.net

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Solange Calvo, 
2016/04/22, 11:00
Postado em 22 de abril de 2016 ás 17h40m


corte internet
Prossegue a polêmica sobre a venda de internet banda larga fixa com limite de consumo. Na avaliação da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), entidade brasileira multissetorial da América Latina, essa prática pode aumentar ainda mais o abismo digital no Brasil entre os que têm e os que não têm acesso à rede de alta velocidade.

Ludovino Lopes, presidente da camara-e.net, afirma que quem tem não vai poder pagar o custo e vai sair da inclusão digital, representando um retrocesso para um País que, ao menos nesse campo, é reconhecidamente inovador.

Para ele, os consumidores menos favorecidos, que contratam pacote de internet básico em suas casas, serão os mais afetados pela decisão das operadoras de deixar de oferecer planos ilimitados para cobrar por franquia de dados. “Eles teriam de pagar mais para ter acesso ao YouTube ou Netflix, dois dos serviços de streaming mais consumidos pelos brasileiros”.

O executivo acrescenta que o Brasil é reconhecido internacionalmente por promover a inclusão, a liberdade e a diversidade na Internet. Implantar a cobrança por franquia é quase como voltar à época da internet dial-up, limitando a capacidade de acesso à cultura, à informação e a serviços na web, destaca Lopes.

A camara-e.net cita estudo de satisfação divulgado pela Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel) que mostra como pior resultado entre os consumidores de telefonia fixa, banda larga fixa e internet móvel pré e pós-paga, justo o serviço de banda larga fixa.

No modelo que querem as operadoras, prossegue a camara-e.net, caso o limite da franquia seja ultrapassado, a empresa poderá diminuir a velocidade e até cortar a internet. Além disso, o acesso ficará mais caro, pois os planos básicos oferecidos pelas operadoras dificilmente permitirão assistir a um filme on-line.

A camara-e.net estima que também os negócios de determinados segmentos seriam seriamente afetados pela cobrança diferenciada do acesso à internet. Empresas que exploram e tornam acessíveis via web vídeos on-line – segmento que vem registrando crescimento considerável no Brasil – não resistiriam ao impacto.

As pequenas e médias empresas serão igualmente afetadas pelo encarecimento do custo dos serviços e, com isso, sua capacidade e competitividade seriam reduzidas drasticamente, diz Lopes.

A economia digital, incluindo aplicativos de mensagens interativos já nacionalmente adotados (como Whatsapp e Facebook) e seus usuários, seriam diretamente afetados, já que os consumidores de banda móvel veriam substancialmente diminuída a sua capacidade de utilização em razão da redução do pacote de dados com as operadoras.

Lembra a câmara-e.net que a ideia de cobrança por pacotes de consumo de dados – semelhante a que já ocorre com a internet móvel – começou em fevereiro, quando a Vivo anunciou que colocaria limite mensal no acesso à internet banda larga fixa em seus serviços de fibra ótica e ADSL. “Ganhou força quando as operadoras Oi, Net, Claro e TIM aderiram à ideia. 

O assunto correu as redes sociais, esquentando o debate sobre a neutralidade da rede, um dos pontos do Marco Civil da Internet, aprovado em 2014, que carecem de regulamentação.

O debate culminou com a declaração do presidente da Anatel, João Rezende, de que a “era da banda larga fixa ilimitada tinha acabado”, destaca Lopes.

Nas redes sociais, o barulho foi tão grande, prossegue o executivo, que o presidente do Ministério das Comunicações, André Figueiredo, declarou que as operadoras terão de continuar com a venda do serviço sem limitação de consumo.

A situação traz à tona novamente a discussão sobre a necessidade de respeito às disposições do Marco Civil. Principalmente na questão da neutralidade da rede. Pelo Marco, as operadoras não podem diferenciar o tipo de dado que está sendo trafegado. Ou seja, conteúdo multimídia servidos por empresas de streaming teriam o mesmo tratamento de um dado gerado por um simples site.