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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Xiaomi em 2016: lançamentos da fabricante no exterior e saída do Brasil


Elson de Souza
por
Para o TechTudo
29/12/2016 07h00 - Atualizado em 29/12/2016 07h00
Postado em 29 de dezembro de 2016 às 22h00m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
O ano da Xiaomi foi marcado pelo lançamento de diversos smartphones que chamaram a atenção ao redor do mundo. Dentre eles, destacam-se tops de linhas acessíveis como o Mi 5 e o Mi Note 2, além do conceitual Mi Mix com tela sem bordas. Enquanto isso, porém, os fãs brasileiros ficaram a ver navios, já que a empresa suspendeu as suas atividades no país no primeiro semestre. Confira, nesta retrospectiva do TechTudo, os destaques da Xiaomi em 2016.

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Saída do Brasil
Menos de um ano após a chegada ao Brasil, em junho de 2015, os primeiros rumores que a Xiaomi abandonaria o país começaram a circular na Internet. 
Mi 5 foi um dos principais lançamentos do ano da Xiaomi (Foto: Thassius Veloso/TechTudo)
Mi 5 foi um dos principais lançamentos do ano da Xiaomi 
(Foto: Thassius Veloso/TechTudo)

Após muita especulação, o executivo da Xiaomi Hugo Barra finalmente confirmou a suspensão de lançamentos de produtos no país. Segundo o brasileiro, a empresa não estava desistindo do Brasil, mas passaria por reestruturações, mudanças no modelo de vendas e encerraria a produção local. Além disso, alguns funcionários foram transferidos para Pequim, na China.

- Lançamentos internacionais de 2016
Redmi 3
O Redmi 3 foi anunciado em janeiro com tela de 5 polegadas com resolução HD, câmera traseira de 13 megapixels e frontal de 5 MP. Equipado com MIUI 7.0 baseada no Android 5.1 (Lollipop), o aparelho traz ainda bateria de 4.100 mAh, processador Snapdragon 616 com octa-core de 1,5 GHz, 2 GB de RAM e 16 GB de armazenamento interno, expansível em até 256 GB. O aparelho foi lançado com preço de cerca de US$ 105 (R$ 342).
Xiaomi Redmi 3 tem tela de cinco polegadas e processador Snapdragon 616 (Foto: Reprodução/Elson de Souza)
Xiaomi Redmi 3 tem tela de cinco polegadas e processador 
Snapdragon 616 (Foto: Reprodução/Elson de Souza)

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Redmi Note 3
Ainda em janeiro, o RedMi Note 3 foi anunciado com um telão de 5,5 polegadas Full HD e MIUI 8.0 baseada no Android 5.1.1 (Lollipop). O aparelho conta com bateria de 4.050 mAh, leitor de digitais, câmera traseira de 16 megapixels e frontal de 5 MP para selfies. 

Há ainda um processador Snapdragon 650 com quatro núcleos de 1,4 GHz e dois de 1,8 GH e versões com 2 GB de RAM + 16 GB internos ou 3 GB + 32 GB, todas expansíveis em 256 GB. O preço sugerido é de US$ 220 (cerca de R$ 720).
Redmi Note 3 tem telão de 5,5 polegadas e bateria de 4050 mAh (Foto: Divulgação/Xiaomi)
Redmi Note 3 tem telão de 5,5 polegadas e bateria de 4050 mAh 
(Foto: Divulgação/Xiaomi)

Mi 4S
O Xiaomi Mi 4S foi anunciado em fevereiro com uma tela de 5 polegadas Full HD, Android 5.1 (MIUI 7.0) e câmera de 13 megapixels e selfies de até 5 MP. O aparelho traz leitor de digitais, bateria de 3.260 mAh, processador Snapdragon 808, 3 GB de RAM e 16 ou 64 GB internos, expansíveis em até 256 GB. Com entrada para dois chips de operadoras, o aparelho pode ser encontrado por preço de US$ 320 (R$ 1.045) com 16 GB ou US$ 400 (R$ 1,3 mil) com 64 GB internos.
Mi 4S tem câmera de 13 megapixels e leitor de digitais (Foto: Divulgação/Xiaomi)
Mi 4S tem câmera de 13 megapixels e leitor de digitais 
(Foto: Divulgação/Xiaomi)

Mi 5
O Xiaomi Mi 5 é um top de linha anunciado no mesmo mês com uma tela de 5,15 polegadas Full HD (1080p), Android 6.0 (MIUI 7.0) e câmeras de 16 MP e frontal de 4 MP. O aparelho chega com bateria de 3.000 mAh, processador Snapdragon 820 e versões com 3 GB de RAM e 32 GB, 3 GB + 64 GB ou 4 GB + 128 GB de armazenamento interno, todas sem entrada para cartão microSD. O modelo tem preço inicial de US$ 305 (cerca de R$ 1 mil).
Mi 5 é um top de linha com processador Snapdragon 820 (Foto: Divulgação/Xiaomi)
Mi 5 é um top de linha com processador Snapdragon 820 
(Foto: Divulgação/Xiaomi)

Redmi 3 Pro
O Redmi 3 Pro é uma versão levemente melhorada do intermediário da Xiaomi, trazendo tela de 5 polegadas HD (720p), leitor de digitais e Android 5.1 (MIUI 7.3). Anunciado em março, o aparelho chega equipado com processador octa-core Snapdragon 616 de 1,5 GHz, 3 GB de RAM e 32 GB internos, expansíveis em até 256 GB. Há ainda a bateria de 4.100 mAh, a câmera traseira de 13 megapixels e a frontal de 5 MP. O aparelho tem preço inicial de US$ 130 (R$ 425).
Redmi 3 Pro tem cinco polegadas HD e processador Snapdragon 616 (Foto: Divulgação/Xiaomi)
Redmi 3 Pro tem cinco polegadas HD e processador 
Snapdragon 616 (Foto: Divulgação/Xiaomi)

Mi Max
Em maio, o Mi Max chegou com uma tela gigantesca: 6,44 polegadas com resolução Full HD (1080p). O modelo trouxe ainda Android 6.0 (MIUI 7), bateria de 4.850 mAh e câmeras de 16 megapixels traseiros e 5 MP frontais. 

Há duas versões disponíveis: a comum traz processador Snapdragon 650, 3 GB de RAM e 32 ou 64 GB internos; enquanto a Prime possui Snapdragon 652, 4 GB de RAM e 128 GB internos. Ambas são expansíveis em 256 GB. O preço inicial do Mi Max é de US$ 230 (cerca de R$ 750).
Mi Max é um aparelho gigante com tela de 6,44 polegadas (Foto: Divulgação/Xiaomi)
Mi Max é um aparelho gigante com tela de 6,44 polegadas 
(Foto: Divulgação/Xiaomi)

Redmi 3s e 3s Prime
O Redmi 3s foi anunciado em junho com tela de 5 polegadas HD (720p), Android 6.0 (MIUI 8) e câmera de 13 megapixel traseiro e 5 MP frontal. O aparelho traz ainda bateria de 4.100 mAh, processador octa-core Snapdragon 430, 2 GB de RAM e 16 GB internos, expansíveis em 256 GB. O preço inicial do aparelho é de US$ 105 (R$ 342).
Redmi 3S Prime é uma versão mais poderosa do Redmi 3 (Foto: Reprodução/Elson de Souza)
Redmi 3S Prime é uma versão mais poderosa do Redmi 3 
(Foto: Reprodução/Elson de Souza)
Em agosto, a Xiaomi lançou uma versão melhorada do aparelho: o Redmi 3s Prime. As diferenças ficam por conta dos 3 GB de memória RAM e 32 GB de armazenamento interno, além da inclusão de um leitor de digitais. O preço sugerido pelo modelo é de US$ 135 (cerca de R$ 440).

Redmi 3x
O Redmi 3X foi apresentado em julho com uma tela de 5 polegadas HD (720p), Android 6.0 (MIUI 7.3) e leitor de digitais. As câmeras trazem 13 megapixels traseiro e 5 MP frontais para selfies. Há ainda uma bateria de 4.100 mAh, processador octa-core Snapdragon 430 de 1,4 GHz, 2 GB de RAM e 32 GB internos, com entrada para 256 GB. O preço de lançamento do modelo é de US$ 136 (R$ 444).
Redmi 3X é um aparelho de entrada com leitor de digitais (Foto: Divulgação/Xiaomi)
Redmi 3X é um aparelho de entrada com leitor de digitais 
(Foto: Divulgação/Xiaomi)

Redmi Pro
Outro telefone que chegou em agosto foi o Redmi Pro, que conta com um telão de 5,5 polegadas Full HD, câmera traseira dupla de 13 e 5 megapixels e sensor frontal de 5 MP. Rodando Android 6.0 (MIUI 8.0), o aparelho tem bateria de 4.050 mAh. Além disso, ele possui versões com processador Mediatek Helio X20 e X25, 3 ou 4 GB de RAM e 32, 64 ou 128 GB de armazenamento, todas expansíveis em até 256 GB. O preço inicial do modelo é de US$ 225 (cerca de R$ 740).
Redmi Pro tem câmera traseira dupla de 13 e 5 megapixels (Foto: Divulgação/Xiaomi)
Redmi Pro tem câmera traseira dupla de 13 e 5 megapixels 
(Foto: Divulgação/Xiaomi)

Redmi Note 4
Ainda no mês de agosto, o Redmi Note 4 chegou com tela de 5,5 polegadas Full HD (1080p), câmera traseira única de 13 MP e frontal de 5 megapixels. O aparelho trouxe Android 6.0 (MIUI 8.0), rodando sobre um processador Mediatek Helio X20 e com versões de 2 GB de RAM + 16 internos ou 3 GB + 64 GB internos, ambas com entrada para 256 GB e bateria de 4.100 mAh. O aparelho tem preço inicial de US$ 135 (cerca de R$ 440).
Redmi Note 4 chega com MIUI baseada no Android 6.0 (Foto: Divulgação/Xiaomi)
Redmi Note 4 chega com MIUI baseada no Android 6.0 
(Foto: Divulgação/Xiaomi)

Mi 5s
O Mi 5s é um top de linha da Xiaomi que foi anunciado em setembro com Android 6.0 (MIUI 8.0), tela de 5,15 polegadas Full HD, câmera traseira de 12 megapixel e frontal de 4 MP. O aparelho traz ainda processador Snapdragon 821 de 2,15 GHz e versões com 3 GB de RAM + 64 GB internos e 4 GB de RAM e 128 GB internos, sendo esta última com suporte ao 3D Touch. O aparelho pode ser encontrado por a partir de US$ 299 (cerca de R$ 980).
Xiaomi Mi 5S é um top de linha com processador Snapdragon 821 (Foto: Divulgação/Xiaomi)
Xiaomi Mi 5S é um top de linha com processador Snapdragon 821 
(Foto: Divulgação/Xiaomi)

Mi 5s Plus
Assim como a Apple, a Xiaomi também apresentou uma versão Plus do seu smartphone em setembro. O aparelho chega com tela de 5,7 polegadas Full HD, câmera frontal de 4 MP e um sensor traseiro duplo de 13 megapixels. Assim como o Mi 5s, há um processador Snapdragon 821 de 2,35 GHz e versões de 4 GB de RAM + 64 GB internos e 6 GB de RAM + 128 GB internos, ambas com bateria de 3.800 mAh. O preço inicial é de US$ 345 (cerca de R$ 1.130).
Mi 5s Plus tem câmera traseira dupla e versão com 6 GB de RAM (Foto: Divulgação/Xiaomi)
Mi 5s Plus tem câmera traseira dupla e versão com 6 GB de RAM 
(Foto: Divulgação/Xiaomi)

Mi Note 2
Em outubro, foi a vez do Mi Note 2 ser anunciado com telão de 5,7 polegadas com bordas curvas e resolução Full HD (1080p). Rodando Android 6.0 (MIUI 8.0), o aparelho traz ainda bateria de 4.070 mAh, câmera principal de 22,5 MP e frontal de 8 MP. Há também o processador Snapdragon 821 de 2,35 GHz e versões com 4 GB de RAM e 64 GB internos ou 6 GB + 128 GB, ambos sem entrada para microSD. O preço inicial do aparelho é de US$ 485 (cerca de R$ 1,6 mil).
Mi Note 2 tem tela com bordas curvas e processador Snapdragon 821 (Foto: Divulgação/Xiaomi)
Mi Note 2 tem tela com bordas curvas e processador 
Snapdragon 821 (Foto: Divulgação/Xiaomi)

Mi Mix
Ainda em outubro, a Xiaomi anunciou um telefone bem ousado: o Mi Mix. O aparelho chega com uma grande tela de 6,4 polegadas com resolução de 2040 x 1080p e sem praticamente nenhuma borda lateral. Com isso, é possível ter um grande display sem que o telefone seja gigante também. Há ainda a câmera traseira de 16 megapixels e uma frontal de 5 MP.
Mi Mix tem tela com bordas mínimas e especificações poderosas (Foto: Divulgação/Xiaomi)
Mi Mix tem tela com bordas mínimas e especificações poderosas 
(Foto: Divulgação/Xiaomi)

Nas especificações, o aparelho traz o processador Snapdragon 821 de 2,35 GHz, bateria de 4.400 mAh e versões de 4 GB de RAM e 128 GB internos ou 6 GB + 256 GB, ambas sem entrada para cartão de memória. O Mi Mix chega com preço inicial sugerido de US$ 510 (cerca de R$ 1.670).

Redmi 4, 4 Prime e 4a
Em novembro, a Xiaomi anunciou a família do Redmi 4. O mais poderoso dele é o Redmi Prime, que chega equipado com tela de 5 polegadas Full HD (1080p), câmera traseira de 13 megapixels e frontal de 5 MP. Rodando Android 6.0 (MIUI 8), o modelo traz bateria de 4.100 mAh, processador octa-core Snapdragon 625 de 2 GHz, 3 GB de RAM e 32 G, expansíveis em até 256 GB. O preço de lançamento é de US$ 133 (R$ 435).
Redmi 4 é um aparelho intermediário com três versões (Foto: Divulgação/Xiaomi)
Redmi 4 é um aparelho intermediário com três versões 
(Foto: Divulgação/Xiaomi)

Já a versão intermediária do Redmi 4 chega com as mesmas cinco polegadas, mas com resolução HD (720p). A bateria de 4.100 mAh e as câmeras de 13 MP traseiros e 5 MP frontais permanecem com as configurações iguais. O aparelho possui ainda processador octa-core Snapdragon 430 de 1,4 GHz, 2 GB de RAM e 16 GB internos, expansíveis em 256 GB. O preço de lançamento é de US$ 104 (cerca de R$ 340).

Por fim, o Redmi 4a é um modelo de entrada com o mesmo display de cinco polegadas HD e câmeras de 13 MP e 5 MP frontais. No entanto, o modelo chega com bateria de 3.120 mAh, processador quad-core Snapdragon 425 de 1,4 GH, 2 GB de RAM e 16 GB internos, expansíveis em 256 GB. Ao contrário dos outros, o Redmi 4a não traz leitor de digitais. O preço inicial é de US$ 74 (R$ 242).

Recovery fecha parceria com Mercado Pago para aceitar pagamentos eletrônicos


Mafalda Freire, 
2016/12/29, 14:00
Postado em 29 de dezembro de 2016 às 17h15m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

A Recovery, empresa de gestão e administração de créditos em atraso, anunciou uma parceria com o Mercado Pago, aplicativo para transações via celular ou tablet, e passa a aceitar pagamentos eletrônicos nas renegociações de dívidas feitas pelo seu site. É a primeira empresa da área a aceitar pagamento por meios digitais.

A Recovery oferece soluções e formas de pagamento que caibam no orçamento para que o cliente consiga regularizar suas dívidas.

Segundo André Calabró, diretor de Cobrança da Recovery, a parceria favorece todos os usuários dessa solução de pagamento e abre mais uma oportunidade aos consumidores de sua empresa.

Trabalhamos para criar oportunidades para os consumidores que tiveram, em algum momento, a situação financeira comprometida, regularizar as pendências e voltar ao mercado financeiro.

Negociação personalizada com valores que cabem no bolso já faz parte do nosso DNA, agora, facilitamos ainda mais com essa solução digital de pagamento, indicou, em nota à imprensa, o executivo.

Calabró referiu, ainda, que a empresa quer sempre inovar e garantir que todas as opções disponíveis no mercado estejam à disposição de nossos clientes em todos nossos canais.

Por seu lado, Celina Ma, gerente de Marketing do Mercado Pago, disse que o setor de créditos em atraso vem se aperfeiçoando nos últimos anos e a Recovery inovou ao adotar a solução de pagamentos do Mercado Pago, dando agilidade e facilidade para os clientes.

Cadastro Positivo pode incluir 22 milhões de consumidores no mercado do crédito


Ana Rita Guerra, 
2016/12/29, 15:00
Postado em 29 de dezembro de 2016 às 16h50m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

Um levantamento da Serasa Experian revela que a implantação do cadastro positivo pode incluir 22,1 milhões de brasileiros que hoje estão fora do mercado de crédito, apesar de possuírem histórico favorável de adimplência.

Esta constatação é baseada em simulações utilizando os modelos de scoring desenvolvidos pela Serasa Experian. O estudo aponta ainda a geografia da exclusão. Dos 22,1 milhões que poderiam ser incluídos com o cadastro positivo 9,1 milhões estão na região Sudeste; 5,5 milhões na Nordeste; 3,0 milhões na região Sul; 2,7 na Centro-Oeste e 1,8 milhões na Norte.


O número (22,1 milhões) representa 14,6% da população adulta atual do país (151 milhões); ou 19,7% da população que hoje tem acesso ao crédito (112 milhões) e 56% da população que hoje não tem acesso a crédito (39 milhões).


O cadastro positivo é uma metodologia muito mais abrangente e inclusiva de conceder crédito, na qual é analisado todo o histórico de endividamento do cidadão e a forma como ele paga suas dívidas contraídas com os bancos, com as empresas do comércio e com as de serviços (luz, água, telefone, gás)


Avalia também os compromissos assumidos ainda a vencer com essas empresas. Portanto, são valorizados os fatos positivos, os pagamentos honrados e não somente as eventuais dívidas não pagas que, atualmente, no Brasil, são superdimensionadas. 

Alem disso, resolve o problema do superendividamento, uma vez que mostra de forma clara se o consumidor tem espaço em seu orçamento domestico para contrair mais dividas As simulações da Serasa Experian atestam também que a introdução do cadastro positivo poderia gerar injeção da ordem de R$ 1,1 trilhão (17,4% do PIB) na demanda de crédito dos consumidores, agregando potencial de consumo equivalente a:

• 5,7 milhões de imóveis populares (R$ 851 bilhões; preço médio de R$ 150 mil)


• 3,6 milhões de automóveis populares (R$ 161 bilhões, preço médio de R$ 45 mil)


• 17,3 milhões de eletrodomésticos (R$ 35 bilhões; preço médio de R$ 2 mil)


• 15,5 milhões de eletroeletrônicos (R$ 31 bilhões, preço médio de R$ 2 mil
Esse potencial de consumo aumentaria a atual relação Crédito/PIB, que passaria dos atuais 50,3% para 67,6%.


O estudo revela ainda uma redução de juros para 74% da população adulta que hoje tem acesso a crédito (112 milhões de pessoas).
O Brasil é uma das poucas grandes economias globais que não conta com cadastro positivo. Nos países nos quais os dados positivos passaram a constar nos modelos estatísticos, entre os principais diferenciais, se verificou a maior inclusão das pessoas no crédito.


Metodologia
Com base nas informações cadastrais e comportamentais oriundas da base de dados da Serasa Experian, identificou-se que existem 22,1 milhões de brasileiros que possuem score baixo e, por isto, não seriam aprovados uma análise de crédito por parte dos credores (bancários e não bancários)


Entretanto, tal score baixo não é devido à existência de alguma eventual negativação do consumidor mas sim pela insuficiência de informação a respeito do próprio consumidor. Ou sejam tratam-se de consumidores que seriam merecedores de receberem crédito mas não o conseguem por falta de informação, algo que seria perfeitamente suprida pelo Cadastro Positivo.

Algumas informações positivas: pagamentos de luz, água, telefone, etc.

Já o cálculo dos impactos econômicos do Cadastro Positivo foi efetuado considerando-se o potencial de endividamento que estes 22,1 milhões de consumidores poderiam exercer adicionados aos impactos favoráveis em termos das novas condições de financiamento (redução dos juros) para os atuais tomadores de crédito.