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terça-feira, 1 de março de 2022

Apple para de vender seus produtos na Rússia

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A empresa traçou uma série de ações em resposta à invasão, incluindo a interrupção de todas as exportações em seus canais de vendas no país.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 01 de março de2022 às 18h35m

Post. N. - 4.289

Fachada da loja da Apple em Manhattan, em Nova York, em 21 de julho de 2015 — Foto: REUTERS/Mike Segar
Fachada da loja da Apple em Manhattan, em Nova York, em 21 de julho de 2015 — Foto: REUTERS/Mike Segar

A Apple interrompeu todas as vendas de produtos na Rússia em resposta à invasão russa da Ucrânia, informou a empresa nesta terça-feira (1°).

"Estamos profundamente preocupados com a invasão russa da Ucrânia e estamos com todas as pessoas que estão sofrendo como resultado da violência", disse a Apple em comunicado.

"Estamos apoiando os esforços humanitários, fornecendo ajuda para a crise de refugiados e fazendo todo o possível para apoiar nossas equipes na região", completa.

A empresa traçou uma série de ações em resposta à invasão, incluindo a interrupção de todas as exportações em seus canais de vendas no país. O Apple Pay e outros serviços foram limitados, disse a empresa.

A mídia estatal russa, RT News e Sputnik News, não está mais disponível para download na Apple Store fora da Rússia.

Na terça-feira à tarde, usuários na Rússia ainda conseguiam acessar a loja online da Apple, mas tentativas de comprar um iPhone mostraram que eles não estavam disponíveis para entrega.

Veja sanções de outras empresas:

Rússia ataca Ucrânia também no front cibernéticoRússia ataca Ucrânia também no front cibernético
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Ucrânia sofreu ciberataque horas antes da invasão russa, diz Microsoft

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Companhia americana detectou ofensiva contra a infraestrutura tecnológica ucraniana; na terça (28), a marca anunciou sanções aos veículos de mídia financiados pelo governo da Rússia.
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Por g1

Postado em 01 de março de 2022 às 12h00m

Post. N. - 4.288

A Microsoft se posicionou contra a invasão da Ucrânia; o governo do país é cliente da companhia de tecnologia. — Foto: REUTERS/Charles Platiau
A Microsoft se posicionou contra a invasão da Ucrânia; o governo do país é cliente da companhia de tecnologia. — Foto: REUTERS/Charles Platiau

A Microsoft é outra das gigantes tecnológicas a tomar medidas contra a invasão da Ucrânia. A companhia americana revela que detectou ataques cibernéticos contra a infraestrutura tecnológica ucranianos na quinta-feira (24), horas antes do presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenar a invasão do país.

A companhia tem o governo da Ucrânia como cliente e afirma que vem acompanhando a situação de perto no país. A empresa classifica a ação dos russos como "trágica, ilegal e injustificada".

"Nos últimos dias, fornecemos inteligência sobre ameaças e sugestões defensivas para as autoridades ucranianas sobre ataques a vários alvos, incluindo instituições e fabricantes militares ucranianos e várias outras agências governamentais", informa um comunicado, publicado no blog oficial da companhia na terça-feira (28).

Várias horas antes do lançamento de mísseis ou movimento de tanques em 24 de fevereiro, o Centro de Inteligência de Ameaças da Microsoft (MSTIC) detectou uma nova rodada de ataques cibernéticos ofensivos e destrutivos contra a infraestrutura digital da Ucrânia.

As informações a respeito dessas ameaças digitais estão sendo compartilhadas com autoridades da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e do governo do Estados Unidos, de acordo com a companhia.

Além de iniciativas para defender a Ucrânia contra ciberataques, a Microsoft diz que está atuando em outras frentes, como: combate à campanhas de desinformação patrocinadas pelos russos e suporte humanitário aos ucranianos.

Microsoft bloqueia mídia estatal russa

Em decisão parecida com a de outras plataformas sociais, como YouTube e Meta (dona do Facebook), a Microsoft anunciou que seu aplicativo agregador de notícias Microsoft Start não vai exibir conteúdo das redes Russia Today (RT) e Sputnik — dois veículos financiados pelo governo russo. A decisão também bloqueia essas informações no portal MSN.com, que pertence à marca.

A Microsoft também vai remover o aplicativo da RT de sua loja no Windows e diminuir a classificação dos dois veículos de comunicação russos em seu buscador Bing. Anúncios vindos da mídia estatal da Rússia também estão banidos no serviço de publicidade da companhia americana.

"A guerra vem acompanhada de uma batalha bem orquestrada em andamento no ecossistema da informação, onde a munição é a desinformação, minando a verdade e semeando a discórdia e a desconfiança", afirma a Microsoft.

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