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quinta-feira, 7 de março de 2019

Zuckerberg confirma integração de Whatsapp, Messenger e Instagram



Direct Primeira medida será permitir que os contatos de um app sejam acessíveis nos demais. Mas isso ainda não tem data para começar a valer.


Por G1 

Postado em 07 de março de 2019 às 23h00m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook. — Foto: France Presse 
Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook. — Foto: France Presse
O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, confirmou nesta quarta-feira (6) que irá integrar o WhatsApp com o Messenger e Instagram Direct, ambos aplicativos de conversa que pertencem à empresa dele. Mas o executivo não deu uma data para isso começar a acontecer.

A primeira medida será permitir que os contatos de um app sejam acessíveis nos demais.
"Planejamos tornar possível que você mande mensagens aos seus contatos usando qualquer um dos nossos serviços", escreveu nesta quarta-feira (6).
Rumores sobre a integração circulavam desde o começo do ano. Ao confirmar a novidade, Zuckerberg citou diversas vezes que as mudanças ocorrerão "dentro de alguns anos".

A notícia está em um "textão" que o executivo publicou em seu perfil no Facebook, onde destacou que privacidade e os apps de conversa são o futuro das redes sociais e prometeu facilitar e dar mais segurança a esse serviço.

Segundo ele, antes que mudanças sejam feitas, ainda existem desafios significativos e muitas questões que ainda requerem mais discussão.

O que deve mudar
Como é atualmente:
"Hoje, se você quiser mandar uma mensagem para alguém no Facebook, tem que usar o Messenger; no Instagram, o Direct; e, no WhatsApp, o WhatsApp. Queremos dar a opção de contatarem seus amigos de todas as redes com o app que preferirem", explicou Zuckerberg.

Como vai ficar
Segundo o chefão do Facebook:
  • os contatos de um app poderão ser acessados nos demais; mas isso não será obrigatório
  • uma mensagem enviada por um dos aplicativos chegará ao app de preferência do seu contato (mesmo que seja diferente do que você usou)
  • futuramente, a integração vai incluir SMS
  • se publicar uma história no Facebook e no Instagram (que já se relacionam), as interações de seus amigos poderão aparecer em um único lugar
Apps não vão se fundir
Zuckerberg não fala em fundir os aplicativos. Ao contrário, cita planos de melhorar tanto o Messenger quanto o WhatsApp.

"Daqui a alguns anos, espero que versões futuras do Messenger e do WhatsApp se tornem as principais formas como as pessoas se comunicam no Facebook", afirmou. "Estamos focados em fazer esses dois apps mais rápidos, mais simples, mais privativos e mais seguros, incluindo (o uso de) criptografia de ponta a ponta."

Futuro das redes
Criticado pelo uso considerado permissivo dos dados confidenciais dos usuários, o executivo disse que o Facebook está caminhando para se tornar uma plataforma "focada na privacidade" e concentrada na confidencialidade em vez de ser a "grande praça da cidade".
"Hoje em dia já vemos que as mensagens privadas, os 'stories' efêmeros e os pequenos grupos são de longe os formatos de comunicação on-line que crescem mais rápido", escreveu.
"Quando penso no futuro da internet, penso que uma plataforma de comunicações focada na privacidade será muito mais importante que as plataformas abertas atuais."

Anatel diz que leilão de 5G será no primeiro trimestre de 2020



Entre as primeiras aplicações do 5G no país espera-se a expansão da rede banda larga fixa sem fio, que utilizará a conexão mais rápida


Por G1 

Postado em 07 de março de 2019 às 22h00m 
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Em Barcelona, 5G foi um dos principais assuntos da Mobile World Congress, evento do setor de telecomunicações. — Foto: REUTERS/Rafael Marchante 
Em Barcelona, 5G foi um dos principais assuntos da Mobile World Congress, evento do setor de telecomunicações. — Foto: REUTERS/Rafael Marchante

A Anatel afirmou que o leilão das faixas de transmissão de 5G, a quinta geração de conexão para serviços móveis, será no primeiro trimestre de 2020. O anúncio foi dado pelo presidente da altarquia, Leonardo Euler de Morais, durante a Mobile World Congress, feira do setor de telecomunicações que acontece em Barcelona e confirmado pelo G1 junto à altarquia.

Segundo ele, o edital não tem como foco arrecadar recursos para o governo federal. Apesar disso, análise do banco Itaú, do final do ano passado, aponta que o leilão da rede 5G poderia arrecadar até R$ 20 bilhões.

"Não queremos reproduzir algumas experiências como as da Itália e da Alemanha, onde o preço do megahertz foi muito alto. Não quero dizer que vamos doar espectro como foi feito na China, mas, para que possamos consolidar o ecossistema de 5G no Brasil, é preciso que tenhamos um edital com mais obrigações de fazer do que de pagar", disse o presidente da Anatel ao "Valor Econômico".

Ainda de acordo com ele o edital será divulgado ainda este ano, para que o leilão acontece no início de 2020.
Entre as primeiras aplicações do 5G no país, espera-se a ampliação da rede de banda larga fixa sem fio.

Essa funcionalidade permitirá às empresas de telecomunicações vender conexão residencial à internet sem ter investir pesado numa infraestrutra de cabos de cobre e fibra óptica. O modem residencial poderia utilizar a conexão mais rápida e com menos latência do 5G — como já acontece em algumas cidades dos Estados Unidos.
Infográfico explica o que é o 5G — Foto: Fernanda Garrafiel/G1 
Infográfico explica o que é o 5G — Foto: Fernanda Garrafiel/G1

Relatório diz que 40% dos links maliciosos ficam em sites legítimos



Número aponta que hackers invadem sites para lançar ataques. Entre os endereços de IP usados em atividades suspeitas, 2% são do Brasil.


Por Altieres Rohr, G1 

Postado em 07 de março de 2019 às 21h00m 
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Mesmo quando o destino de um link for legítimo, internauta precisa ter cautela — Foto:  Carlos Paes/Freeimages.com 
Mesmo quando o destino de um link for legítimo, internauta precisa ter cautela — Foto: Carlos Paes/Freeimages.com

Hackers invadiram sites legítimos para hospedar arquivos em 40% dos links maliciosos de 2018, segundo um relatório publicado pela empresa de segurança Webroot. O estudo também afirma que encurtadores de links – frequentemente usados em redes sociais como o Twitter — oferecem risco considerável para os usuários e que ataques de phishing (para roubo de senhas com páginas clonadas) cresceram 36% no ano.

Esses números apontam que usuários precisam exercer cautela ao acessar links não solicitados, mesmo quando eles apontam para sites legítimos. Como há uma chance considerável do site ter sido invadido e alterado e hackers, é preciso que internautas tenham cuidado não só com o destino do link, mas com sua fonte – ou seja, como ele foi recebido.

Os dados têm por base 32 bilhões de links analisados pelos sistemas da Webroot ao longo do ano. Os links pertenciam a 750 milhões de domínios (sites) diferentes.

Brasil no 'top 10'
A Webroot também tem sensores para detectar atividades maliciosas na rede da internet e programas suspeitos em computadores de usuários e empresas. O Brasil aparece no relatório como um dos dez países que mais contribuiu com endereços IP usados em ataques.

Isso significa que hackers provavelmente estão invadindo computadores no Brasil ou alugando serviços em centros de processamento de dados para lançar ataques contra outros sistemas em todo o mundo. Mesmo entrando os dez maiores, a participação brasileira foi até modesta (2%) quando comparada a de às da China (28%) e dos Estados Unidos (21%), mas foi maior que a da Rússia (1,9%).

Nem todos os números obtidos pela Webroot apontam para uma piora no cenário. O relatório indica que usuários com Windows 10 estão até duas vezes mais protegidos do que usuários de Windows 7 – o que sugere uma melhora da segurança no Windows – e que o número de arquivos maliciosos identificados por computador está caindo.

Ataques com vírus de resgate (ransomware) também diminuíram em 2018, embora tenham se tornado mais direcionados, ou seja, hackers estão escolhendo mais os alvos e realizando ataques mais sofisticados. Não foi observada, porém, uma redução no número de ataques envolvendo criptomoedas, apesar das sucessivas quedas no valor do Bitcoin e derivados.

O relatório completo da Webroot (em inglês) pode ser baixado no site da empresa.
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