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domingo, 31 de julho de 2016

É possível instalar um SSD Sata 3 em placa-mãe Sata 2? Veja prós e contras


Helito Bijora
por
Para o TechTudo

29/07/2016 07h00 - Atualizado em 29/07/2016 07h00
Postado em 1 de julho de 2016 às 19h00m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Os SSDs, assim como os HDs tradicionais, usam a interface SATA para se conectarem às placas-mãe atuais, mas muita gente não sabe que há diferentes versões e gerações. A mais recente é a SATA III. Porém, ainda é possível encontrar placas-mãe que oferecem portas SATA II.

Qual a diferença entre HD SATA e HD ATA? Veja detalhes dos discos rígidos
Ao comprar um SSD novo, por exemplo, o usuário encontra na lista de especificações técnicas que o acessório é compatível com o padrão SATA III. Mas será que é possível ligá-lo em uma porta SATA II? Neste artigo, você irá entender o que é essa padrão SATA e se é possível usar os SSDs atuais em portas de gerações anteriores.

O que é o padrão SATA?
SATA, também chamado de Serial ATA, é uma tecnologia de transferência de dados entre dispositivos de armazenamento em massa e um computador, como HD, SSD e até mesmo o seu leitor óptico.

A interface é a substituta do padrão IDE que, com o surgimento do padrão SATA, passou a ser chamado de PATA (Parallel ATA). Como o nome dos dois padrões deixam clara, os cabos SATA transferem dados em série, ou seja, um atrás do outro; enquanto que o PATA transporta dados em paralelo, utilizando mais de uma via para isso.
Disco rígido PATA (IDE) e SATA (Foto: Divulgação)
Disco rígido PATA (IDE) e SATA (Foto: Divulgação/ Adata)

À primeira vista, o padrão PATA pode ser mais vantajoso, por enviar mais de um bit por vez. Mas isso não é verdade. Os cabos PATA (IDE) possuem 40 fios, alguns possuem até 80 fios. Isso deixava ele muito largo e difícil de manusear. Além disso, ele é muito mais suscetível a ruídos e falhas de transferência.

Já os cabos SATA só utilizam quatro fios, um par para transmissão e outro par para recepção (no total, são sete fios, os outros três são “terra”). Isso permite a confecção de cabos muito mais finos, flexíveis e totalmente imunes à ruídos. Assim, a taxa de transferência é muito mais confiável e rápida.

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Diferenças entre os padrões SATA, SATA II e SATA III
As principais diferenças entre as três gerações do padrão SATA está na velocidade máxima de transferência. A primeira versão, também chamada de SATA 150, tem a capacidade de transferir dados a uma taxa de 150 MB/s. Isso em teoria e em condições ideias, vale ressaltar.
Cabos SATA de transmissão de dados (Foto: Reprodução)
Cabos SATA de transmissão de dados (Foto: Reprodução/Google)

Já o SATA II, ou SATA 300, dobrou essa velocidade de transferência para 300 MB/s. O mesmo aconteceu com o SATA III ou SATA 600, que elevou a velocidade de transferência para 600 MB/s, sendo ideal para dispositivos rápidos como o SSD.

É possível instalar um SSD SATA III em uma porta SATA II?
Sim, é possível. Apesar dos avanços na tecnologia e na velocidade, a porta utilizada nas placas-mãe continuou a mesma. Assim, é perfeitamente possível conectar um SSD SATA III em uma porta SATA II.
É possível sim usar um SSD SATA III numa porta SATA II (Foto: Divulgação/HyperX)
É possível usar um SSD SATA III em uma porta SATA II 
(Foto: Divulgação/HyperX)

Porém, ao ser instalado numa porta de menor velocidade, o SSD não conseguirá transferir arquivos dentro da velocidade de seu padrão. Assim, ao invés de transferir dados a 600 MB/s, ele iria transferir a 300 MB/s.

Portanto, apesar de não ser recomendado, você pode instalar sem problemas um SSD Sata III em uma porta SATA II. Não há riscos de queimar e nenhum outro efeito colateral.

Como identificar um cartão de memória falso; veja dicas


Heloisa Facin
por
Para o TechTudo

30/07/2016 07h00 - Atualizado em 30/07/2016 07h00
Postado em 31 de julho de 2016 às 18h30m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Está com medo de comprar um cartão de memória e o dispositivo ser falsificado? Hoje, produtos piratas circulam facilmente por lojas online e estabelecimentos comerciais, deixando os usuários mais confusos se são peças originais ou não. 

Para isso, é importante ter cuidado ao escolher um SD de procedência e qualidade garantida, observando alguns detalhes para não prejudicar seus eletrônicos.
 
Aprenda a identificar um pendrive falso na hora de comprar
Confira abaixo algumas dicas para saber como identificar características de autenticidade de um cartão de memória SD. Existem inúmeras marcas que vendem modelos no Brasil, no entanto, aqui trataremos sobre alguns aspectos de identificação das três maiores fabricantes: Kingston, Samsung e SanDisk.
Cartões microSD podem ser reaproveitados no LG G5 (Foto: Lucas Mendes/TechTudo) (Foto: Cartões microSD podem ser reaproveitados no LG G5 (Foto: Lucas Mendes/TechTudo))
Procurando um novo cartão SD? Veja como identificar dispositivos 
falsos (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)

Kingston
A Kingston se diferencia ao utilizar estampas variadas para cada segmento de cartão e utiliza uma marca de autenticidade em todos os dispositivos. Justamente por ter identificado o comércio de produtos falsificados se dizendo passar pela marca, a fabricante projetou dois tipos de selos de segurança: as tecnologias Color Shift (mudança de cor) e Phantom (fantasma).

Segundo consta no site da companhia, o color shift se caracteriza pela mudança de cor no rótulo ou na gravação do produto, passando de verde oliva para rosa de acordo com o ângulo observado. Confira um exemplo no vídeo abaixo.
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Já a tecnologia Phantom segue na mesma direção, entretanto, a diferença é que o cliente deve observar com certa distância e movimentar levemente o produto para que possa ver na área correspondente um efeito que mostra a letra K ou a cabeça do logo da Kinsgton no objeto. Veja também o processo no vídeo abaixo.
Samsung
Os cartões SD da Samsung também sofrem com versões piratas à venda. No entanto, o diferencial do produto original fica por conta da impressão feita a laser. Geralmente, dispositivos de armazenamento falsificados da marca mostram uma estampa mais tosca, deixando a fonte do nome da marca mais grossa e o número, correspondente à capacidade de armazenamento, diferente do estilo mais delicado visto nos originais.

Além disso, é possível observar falhas nas cores do cartão. Por exemplo, observe que a lateral do cartão original é branca. Na maioria das vezes, os falsificados apresentam um material mais simples e sem esse tipo de acabamento detalhado.
Observa se a lateral do cartão é branca e com acabamento detalhado (Foto: Divulgação/Samsung)
Observa se a lateral do cartão é branca e com acabamento 
detalhado (Foto: Divulgação/Samsung)

SanDisk
Os modelos SD originais da SanDisk podem ser identificados pela textura do material que aparenta ser áspero, no entanto ao tocar é possível perceber que é uma textura lisa. A impressão não é feita direto no material e sim em uma etiqueta. Outro detalhe importante é o nome da marca impressa embaixo do relevo na parte de trás do cartão.
Fique atento na textura do cartão SD  (Foto: Divulgação/SanDisk)
Fique atento na textura do cartão SD (Foto: Divulgação/SanDisk)

Embalagem, perda de dados e valor
Outro ponto crucial que pode caracterizar um produto falsificado é sua embalagem e desempenho. Observar com atenção como está embalado o cartão é essencial. Impressões com cores e fontes diferentes das utilizadas pela marca são uma boa pista. Além disso, quando o SD é de origem duvidosa, geralmente não informa na impressão da embalagem qual é a capacidade de armazenamento do produto.

O cliente, ao comprar um cartão que se diz 64 GB, pode estar adquirindo algo com capacidade muito inferior ou até mesmo zero, o que pode resultar na perda de arquivos ou na impossibilidade de fazer novos registros quando o pouco limite foi atingido.
A velocidade de leitura e gravação também são boas dicas de originalidade ou não do cartão. Principalmente em celulares e tablets com sistemas operacionais mais simples, a utilização pode se tornar quase impossível devido a lentidão que um cartão falsificado pode causar.

Fechar negócio com valores muito abaixo do preço de mercado também não é um bom sinal. Variação de 5 a 10% de desconto é algo possível para muitos revendedores e isso não quer dizer que o produto não seja original. Entretanto, receber uma margem de desconto maior que 20 ou 30% parece bom demais pra ser verdade e talvez não seja mesmo.

Mantenha em mente as dicas acima, compare preços, marcas, confira sempre os sites originais dos produtos ou páginas que sejam confiáveis e vejam os reviews de outros clientes. 

Faça questão da nota fiscal no ato da compra, para que caso hajam eventuais problemas, o produto possa ser trocado ou até mesmo devolvido. Esse é um direito do consumidor. Produto falsificado é crime. Decisões conscientes fazem toda a diferença na hora da compra.