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Em crescimento acelerado, a empresa também informou que viu a base de assinantes avançar ao longo do ano anterior; número de criadores passa de 3 milhões. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Darlan Helder, g1 Postado em 25 de agosto de 2023 às 17h40m
Post. N. - 4.714
OnlyFans — Foto: REUTERS/Andrew Kelly
A Fenix International, controladora do OnlyFans, informou nesta
quinta-feira (24) que os usuários da plataforma de conteúdo adulto
gastaram US$ 5,5 bilhões no serviço em 2022, o que representa um
crescimento de 16% em relação ao ano anterior.
Em um documento,
a empresa disse que o lucro líquido foi elevado para US$ 525 milhões no
ano fiscal encerrado em 30 de novembro, contra US$ 433 milhões em 2021.
Com isso, Leonid Radvinsky, dono do OnlyFans, "abocanhou" US$ 338 milhões em dividendos em 2022, segundo a Bloomberg.
O número de assinantes também cresceu no período. Em 2021, eram 187
milhões, enquanto 2022 fechou com 238 milhões, segundo o documento.
Atualmente, o OnlyFans tem uma base de mais de 3 milhões de criadores de
conteúdo.
"O desempenho no exercício encerrado em 30 de novembro de 2022 resultou
em um fortalecimento da posição financeira da empresa", disse a Fenix
no relatório.
"Nosso compromisso de ser 'criador em primeiro lugar' e fornecer a
plataforma de mídia social mais segura fornecerá uma base sólida para
continuar a impulsionar o crescimento da receita, a lucratividade e o
reconhecimento da marca nos próximos anos", completou.
Em novembro passado, o OnlyFans atingiu um repasse de US$ 10 bilhões(cerca de R$ 51 bilhões) para criadores de conteúdo desde sua criação
em 2016. A quantia diz respeito ao valor pago por outros usuários com
assinaturas na plataforma.
Mitch Goldstone e Carl Bergman administram a empresa Scan My Photos, que transforma negativos em fotos impressas e digitais. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Por MICHAEL LIEDTKE Associated Press 25/08/2023 15h35 Atualizado há uma hora Postado em 25 de agosto de 2023 às 16h35m
Post. N. - 4.713
Slides digitalizados — Foto: AP
Essa talvez pareça uma história triste, porque começa com um menino com
poucas lembranças de seu pai, que morreu quando ele tinha 7 anos. É por
isso que Mitch Goldstone valoriza tanto a única foto que tem com o pai —
tirada na Disneylândia no final da década de 1960, quando o conceito de
pessoas buscarem automaticamente no bolso as câmeras de seus
smartphones só poderia existir na área do parque chamada Tomorrowland
("Futurolândia").
Mas esta história, e as histórias pessoais a seguir, não são nada
tristes. E mais de cinquenta anos depois, Goldstone fez alguma coisa com
essa lembrança.
Ele está seguindo uma carreira voltada para a alegria da redescoberta.
Ele e seu parceiro de longa data, Carl Berman, administram a empresa
ScanMyPhotos, que faz parte de um nicho especializado em transformar
bilhões de slides analógicos, negativos não revelados e fotos impressas,
tirados na época anterior aos smartphones, em baús do tesouro digitais
repletos de lembranças que haviam sido esquecidas.
"Não há nada igual, há tão poucas empresas produzindo alguma coisa que
faz as pessoas chorarem quando recebem o produto de volta", diz
Goldstone. "Felizmente, costumam ser lágrimas de alegria."
Dar uma nova vida digital às fotos analógicas pode trazer à tona
lembranças guardadas há muito tempo, e dar a elas uma sensação de
atualidade. Pode trazer de volta o estrondo da água em antigas fotos de
férias, ressuscitar em sua melhor forma familiares que se foram há muito
tempo, e a reavivar a chama do amor incondicional de um animal de
estimação da infância. Pode lembrar as pessoas da complexidade das
relações familiares, evocar momentos esquecidos, e, talvez a melhor
parte, facilitar compartilhá-los.
Aconteceu comigo. Finalmente encerrei os anos de procrastinação e
confiei a profissionais a digitalização dos slides Kodachrome que herdei
do meu pai de 81 anos quando ele morreu, em 2019.
Eu não havia conseguido olhar para eles, não de uma perspectiva
emocional, mas porque não tinha o equipamento adequado para examinar
slides analógicos. Convertê-los em mídia digital acessível me levou a
uma jornada de volta à minha infância e ao passado dos meus pais, avós e
bisavós. Isso, por sua vez, está me permitindo uma melhor compreensão
de como me tornei quem sou.
É um fenômeno compartilhado por outras pessoas que também tomaram
medidas para preservar fotos analógicas que haviam sido cuidadosamente
tiradas décadas antes que os smartphones permitissem às pessoas tirar
fotos de tudo regularmente.
Não é barato. Mas se você tiver os 200 a 300 dólares (930 a 1450 reais)
que o processo possivelmente custará, e se conseguir encontrar tempo
para vasculhar caixas, gavetas e armários mofados, poderá encontrar uma
porta de entrada para experiências assim.
Slides digitalizados — Foto: AP
A última cena de um ator
Slides digitalizados — Foto: AP
Durante sua premiada carreira de ator, Ed Asner ficou famoso por
interpretar personagens ranzinzas, mas adoráveis, sendo o mais famoso
deles Lou Grant — o chefe de redação em duas populares séries de TV,
"The Mary Tyler Moore Show", entre 1970 e 1977, e um spinoff de mesmo
nome, entre 1977 e 1982. Asner também dublou o rabugento Carl
Fredricksen na animação da Pixar de 2009, "Up: Altas Aventuras", que
trazia uma cena comovente sobre o poder da fotografia de reavivar
memórias.
Após a morte de Asner, em 2021, uma cena semelhante se tornou
realidade. Seu filho, Matt, encontrou centenas de negativos não
revelados. Ele decidiu digitalizá-los, juntamente com um acervo de fotos
impressas.
"Honestamente, eu não sabia o que receberia de volta", diz Matt Asner.
"É um pouco espantoso. Você recebe de volta esse tesouro que abre seus
olhos para um passado de que você meio que se lembra. Mas tem muita
coisa de que você não se lembra."
Olhar as fotos de seu pai reavivou lembranças que Matt não sabia que
estavam guardadas em seu inconsciente. Certo dia, ele estava olhando
algumas fotos tiradas dele próprio quando tinha 3 ou 4 anos de idade em
uma casa de praia no sul da Califórnia, que seu pai alugava para a
família no verão. Uma foto em especial abriu as comportas.
"Tem uma foto minha segurando um peixe morto, e eu tive essa lembrança
maluca de encontrá-lo na praia e carregá-lo comigo por quatro dias", ele
se recorda. "Minha mãe finalmente o jogou fora enquanto eu dormia,
porque estava fedendo muito. Era uma lembrança muito forte, que eu tinha
esquecido."
A conversão digital das fotos antigas de Ed Asner também produziu uma
série de outras imagens interessantes, como uma do ator quando jovem,
observando a si mesmo em um espelho pensativamente, talvez enquanto se
preparava para um papel. Matt agora compartilha algumas de suas fotos
favoritas do pai em seu perfil no Twitter, mas o que ele mais gosta de
fazer é enviá-las aos familiares, algo que o formato digital facilitou.
"Algumas dessas fotos não eram vistas há 40, 50, ou até 60 anos", diz
Matt Asner, deslumbrado. "É como abrir um mundo estranho para todos, e
nos aproxima como família. Meu pai e minha mãe eram como uma cola para a
família inteira. Agora, essas fotos substituem um pouco da cola que se
foi."
Slides digitalizados — Foto: AP
A jornada de um diplomata
Slides digitalizados — Foto: AP
Após sua aposentadoria em 2021 de uma longa carreira como diplomata
pelos EUA, trabalhando no mundo inteiro, Lyne Paquette voltou para sua
casa em Chapel Hill, no estado da Carolina do Norte, e resgatou 12.000
fotos que ela havia tirado com sua câmera analógica durante suas muitas
viagens. Depois de meses fazendo uma seleção, Paquette enviou cerca de
3.500 para serem digitalizadas.
Quando as recebeu de volta, ela se viu transportada novamente para
muitos lugares onde esteve por designação ou a passeio — vários países
da América Central e do Sul, Austrália, Alemanha, Bangladesh, Síria e
Vietnã. Embora ela adore relembrar todos os bons momentos com os amigos
que fez, algumas de suas fotos favoritas são de seus falecidos pais.
"Traz de volta tanta felicidade, mas às vezes também tristeza", diz
Paquette, de 67 anos. "Eu vejo agora: tive uma vida muito, muito rica."
Portfólio de um correspondente de guerra
Russell Gordon trabalhou em 20 países como fotógrafo, fazendo
coberturas que o enviaram a guerras, como a da Bósnia. Então, sim, em
sua carreira ele acumulou muitas fotos analógicas, slides e negativos.
Ele entregou para digitalização 200 das suas favoritas, incluindo
registros únicos, como a foto de um colega jornalista no Afeganistão,
que acabou sendo assassinado pelo homem que estava entrevistando na
foto.
"Eu fiquei como uma criança no Natal, aguardando com muita
expectativa", diz Gordon, de 58 anos, ao relembrar a espera pela
conversão digital.
Ele não se decepcionou. As lembranças embutidas nas fotos são ainda
mais valiosas para ele, que sofre de transtorno de estresse
pós-traumático depois de anos cobrindo guerras terríveis. "Tenho um
pouco de qualidade de vida agora, mas minha vida atualmente é em grande
parte estruturada ao redor da nostalgia", diz Gordon. "Então, isso é um
grande presente."
A experiência o convenceu ainda mais de que todas as pessoas com fotos
analógicas devem digitalizá-las assim que tiverem oportunidade.
"A vida acontece, e as pessoas morrem", diz ele, com um suspiro.
"Quando você se vai, a menos que esteja deixando dinheiro, a única coisa
que vai deixar para trás serão algumas fotos."
A descoberta de um geólogo
Clifford Cuffey herdou a paixão pela geologia e pela fotografia de seu pai, que morreu no ano passado.
Essas características em comum se fundiram, e Cuffey se viu com mais de
100.000 fotos, incluindo 70.000 slides Kodachrome que ele tirou entre
1985 e 2009 usando câmeras equipadas com lentes manuais Olympus e Nikon.
Muitas das fotos foram tiradas durante suas viagens e estão vinculadas
ao seu interesse pela geologia, a profissão que escolheu.
E seu pai, professor de geologia na Universidade Estadual da
Pensilvânia, havia deixado fotografias semelhantes, tiradas durante as
viagens de férias, quando Cuffey e seu irmão o acompanhavam, ainda
crianças. Mas também havia outras fotos dedicadas a hobbies, como trens e
ferrovias que não existem mais, animais de estimação antigos, e, claro,
fotos de família.
Cuffey, de 55 anos, gastou mais de US$20.000 (R$100.000) digitalizando
as melhores fotos analógicas de sua coleção para ajudar a realizar seu
objetivo de criar um site focado em geologia. Mas o investimento também
está rendendo importantes dividendos emocionais.
"Essas foram coisas divertidas que eu fiz durante a infância", diz
Cuffey. "Toda vez que olho minhas fotos escaneadas, fico com um grande
sorriso no rosto e muito feliz por ter feito isso."
Opções para digitalizar suas fotos antigas
Slides digitalizados — Foto: AP
Com tantas fotos, slides e outras mídias visuais ainda limitadas ao
analógico, a digitalização se tornou uma indústria caseira. Como
acontece com qualquer serviço ou produto, é recomendável pesquisar para
descobrir qual fornecedor atende melhor às suas necessidades. Mas aqui
vão algumas dicas.
Caso
não se sinta confortável entregando suas fotos antigas a estranhos, ou
ache que os serviços de digitalização são muito caros, existem maneiras
de fazer isso por conta própria. Mas isso requer algum conhecimento
técnico, paciência e equipamento adequado.
Se você gosta de usar
a Amazon, o site de comércio eletrônico reúne os produtos que considera
os melhores em seu estoque. A revista PC Magazine recomenda alguns
desses produtos. Usando o Google e outras ferramentas de pesquisa, é
possível encontrar muitas sugestões para digitalizar fotos por conta
própria.
Esta matéria foi originalmente publicada em inglês em 18 de agosto de 2023.