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sábado, 31 de outubro de 2015

Activia inclui linha de iogurtes zero lactose ao portfólio

"Marca desenvolveu a novidade nos sabores tradicional, morango, manga com maracujá e morango com banana. Todos os produtos contêm bacilos que auxiliam no equilíbrio intestinal."

*-.=.-* Por Bianca Ribeiro | 30/10/2015

Gipope-Marketing
A Activia apresentou a nova linha de iogurtes zero lactose com os sabores tradicional, morango, manga com maracujá e morango com banana. 

A novidade conta probiótios que auxiliam no equilíbrio intestinal e está disponível em embalagens de 180g e 850g, além de copos individuais de 100g, nos sabores tradicional e morango.

O novo produto já está à venda nos supermercados de todo Brasil, com preços sugeridos de R$ 1,99 para o copo de 100g, R$ 8,99 para a garrafa de 850g e R$ 2,39 para a garrafa de 180g. 

Todas as linhas da marca contêm bacilos capazes de sobreviverem ao sistema digestivo, que ajudam a regular o funcionamento do intestino.
Activia, zero lactose, iogurte

Activia, zero lactose, iogurte

Activia, zero lactose, iogurte

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

CNA desenvolve cartão de crédito para alunos

"Objetivo é que os estudantes tenham mais facilidade na hora de pagar seus cursos com o cartão, que é aceito em diversos estabelecimentos que operam com as máquinas Cielo." 

*.\.0./.* Por Bianca Ribeiro | 30/10/2015

Gipope-Marketing
O CNA desenvolveu um cartão de crédito disponibilizado para alunos da rede em parceria com a Credz, bandeira e administradora de cartões. 

A ideia é que os estudantes tenham mais facilidade na hora de pagar seus cursos com o cartão, que é aceito em diversos estabelecimentos que operam com as máquinas Cielo. 

O serviço será disponibilizado sem custo para o franqueado e a aprovação do cartão é feita na hora na própria escola de inglês. As compras podem ser feitas à vista, com até 40 dias para pagar ou parcelada em até 18 vezes.

No ato da primeira compra, o aluno passa automaticamente a participar de um Programa de Fidelidade exclusivo e no momento da aquisição acumula três mil pontos, que poderão ser trocados por produtos do CNA. 

Outro benefício é o Seguro Proteção Premiada, que oferece cobertura em caso de perda de renda, com o qual o aluno pode quitar parcelas do curso em caso de desemprego, por exemplo.
CNA, Credz, Cielo

Oi aceita financiamento da LetterOne para buscar fusão com a Tim

"Empresa russa deve injetar US$ 4 bilhões que permitirão a consolidação das empresas de telecomunicação. Acordo, com contrato de exclusividade, terá duração de sete meses."


*.:-:-:.* Por Roberta Moraes | 30/10/2015

Gipope-Marketing
A Oi aceitou a proposta de aporte do grupo russo LetterOne para buscar fusão com a TIM. O fundo havia enviado no dia 23 de outubro documento informando que estaria disposto a investir até US$ 4 bilhões para viabilizar esta negociação. 

Em comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira, 30 de outubro, a operadora de telefonia afirmou que a transação tem “o fim específico de possibilitar uma consolidação do setor de telecomunicações no mercado brasileiro envolvendo uma potencial combinação de negócios”.

O texto diz ainda que “se concretizada a operação em construção, espera-se uma redução de alavancagem da Oi, tornando-a um player mais robusto, e a geração de importantes sinergias e ganho de escala, promovendo geração de valor para todos os acionistas. 

Uma potencial união da Oi com a TIM Participações deve resultar na constituição de um operador mais completo e bem posicionado, capaz de competir com players globais já instalados no País. O consumidor deverá ser beneficiado com o consequente fortalecimento da Companhia”.
Oi, Tim, LetterOne

2 casos reais de Big Data e muito ainda a ser explorado

"Áreas relacionadas à tecnologia são as que mais utilizam estratégia em sua totalidade. Custos e formas de por em prática os reports são alguns entraves encontrados pelas empresas."

*.=.=.* Por Redação | 28/10/2015

Gipope-Marketing
Fernando Campilho, Gerente de Big Data da Ícaro Technologies
A todo o momento as empresas recebem um fluxo de dados que se torna maior com o passar do tempo. O uso dessas informações em estratégias de Marketing ou melhorias operacionais já é uma realidade em algumas companhias, muito embora ainda haja um caminho considerável a percorrer para que o Big Data seja explorado ao máximo. 

As dúvidas em sua aplicação e extração de relatórios com o que o cliente espera e busca resolver são algumas barreiras. Nomes associados à tecnologia da informação são uma das poucas que exploram essa plataforma em sua totalidade.

Cada vez mais as marcas estão pensando em como utilizar essa ferramenta para extrair valor para si, ainda que apenas uma parcela compreenda de fato como funciona, quanto custa e o que traz de benefício para a companhia. 

Segundo o relatório “Big & Fast Data: The rise of Insight-Driven Business”, da consultoria Capgemini, dois terços (65%) das empresas reconhecem que correm o risco de deixarem de ser competitivas se não incorporarem novas soluções de análise de dados. 

Um dos princípios fundamentais é entender que essa área é dominada por especialistas de TI que lidam exatamente com técnicas focadas em análise de informações, como Extração, Transformação e Carga (ETL) e combinações de algoritmos.

Uma participação mais ativa dos CEOs e outras lideranças é crucial para o sucesso da ação. “Percebemos que há clientes que nos contratam sem saber ao certo o que querem, apenas fazem porque o concorrente está investindo nessa estratégia. Vejo outros que colocam a própria equipe de Marketing para gerir essa parte, sem conhecimento em tráfego e combinação de dados.

Se as empresas brasileira querem estar à frente, elas precisam levar à sério e buscar quem sabe fazer. Big Data é algo que ajuda muito e entrega resultados eficientes”, conta Fernando Campilho, Gerente de Big Data da Ícaro Technologies, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Diferentes funções
Com uma base de clientes mais focada em telefonia e data center, a Ícaro Technologies percebeu nessas empresas um maior entendimento sobre que diferentes funções o Big Data poderia ser aplicado. Enquanto em uma (operadora de telefone) o objetivo era obter dados sobre falhas para poder consertá-las e oferecer melhor experiência ao usuário, na outra (serviço de hospedagem) o foco era a redução de custos, já que possuíam uma equipe mais enxuta. 

Esse perfil de clientes mostra o quanto companhias que já atuam com tecnologia estão mais atentas a utilização de tráfego do que outras, que possuem o interesse para gerar mais vendas.

Essa visão estreita de utilização das métricas pode ser um dos fatores que impede o crescimento e a execução de tendências que foram apontadas pela Oracle, no início de 2015, como conversas sobre capital de dados nas salas de reuniões de diretoria -  que contribuem tanto para o financeiro quanto para a inovação e criação de novos produtos, serviços e processos -, ferramentas de visualização, descoberta de autoatendimento, segurança e governança, a fim de aumentar a inovação no setor.

A tecnologia atua além das pesquisas convencionais e passa a assumir um papel de análise de negócios, detecção de fraudes, entre outros. Sua implantação inicial e desenvolvimento requerem alguns custos, mas o resultado final vale todo o investimento. 

“É difícil abordar a questão de preço, porque depende do porte da empresa, do fluxo que ela possui de dados e dos objetivos que ela quer. Uma coisa é certa: o resultado sempre mostrará que investir em Big Data dá certo, porque o retorno que se tem é muito maior do que o esperado”, conta Campilho.

PMEs no curto prazo
Com a tendência ao aparecimento de novos recursos na área, o Big Data é uma realidade que deve atingir em breve pequenas e médias empresas, impulsionando novos negócios. “Quando as pessoas começarem a entender que é possível adaptar a estratégia para o que elas precisam, mais marcas adotarão o uso de informação de dados e teremos um novo momento no Brasil. 

Esperávamos um movimento mais ativo em 2015, mas a questão financeira ainda assusta algumas companhias”, afirma o Gerente de Big Data da Ícaro Technologies.

Se para algumas pode ser dispendioso criar uma equipe de TI para cuidar da parte de tráfego e análise de dados, outras encaram como um processo natural do que as companhias já estão vivendo. Apenas o trabalho de governança, que planeja e elabora as métricas a serem avaliadas, pode levar um ano a ser feito. 

Além disso, ainda há a constância de se enviar relatórios para reportar falhas, mudanças no comportamento do consumidor, oportunidades de negócios, entre outras inúmeras respostas que o cliente precisa.

Considerado uma das maiores mudanças nas empresas para esse ano, o Big Data ainda mostra que tem muito a ser explorado, principalmente porque surgem novas possibilidades de uso, muito além daquelas imediatas que prometem aumentar as vendas diretas das marcas. 

“Nosso objetivo é conseguir tirar dos dados uma série de padrões de comportamento de usuários que não são óbvios para o ser humano convencional. A ideia do nosso trabalho é descobrir padrões – de uso e de falhas. É preciso encontrá-lo a partir de uma combinação de áreas. Temos que ajudar o cliente a tomar uma decisão assertiva, algo que no atual momento brasileiro é mais do que fundamental”, conclui Fernando Campilho. 

* Com entrevista de Bruno Mello.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Chevrolet aposta em Youtubers para promover nova tecnologia

"Gincana “OnStar A Toda Prova” convidou quatro influenciadores digitais para divulgar as funcionalidade do novo sistema de conectividade do modelo Cruze, que oferece atendimento 24h."


*.=.=.* Por Bianca Ribeiro | 29/10/2015

Gipope-Marketing
A Chevrolet aposta na influência dos Youtubers no país para promover a nova tecnologia de conectividade da montadora. 

A gincana “OnStar A Toda Prova” contou com a participação de quatro vlogueiros, Mariana Lima (Marimoon), Iberê Thenório (Manual do Mundo), Caio Novaes (Ana Maria Brogui) e Cauê Moura (Desce a Letra) para competir em oito desafios a bordo do Chevrolet Cruze. Toda a atividade foi transmitida ao vivo nos canais da marca.

Na ação que aconteceu nesta quarta-feira, 28 de outubro, e cada jogador teve que resolver desafios e enigmas com a ajuda do dispositivo OnStar, que conecta o motorista a um centro de atendimento 24h e oferece diversos serviços de segurança, navegação e conectividade. 

O objetivo da iniciativa é divulgar o novo produto junto ao público jovem, mostrando que o sistema funciona como um copiloto em situações cotidianas.




Nescafé Dolce Gusto cria programa de assinatura de cápsulas

"Consumidores poderão receber de forma programada seus sabores preferidos em um período mensal, bimestral e trimestral. Iniciativa conta com todo o portfólio da marca." 

*\.0./* Por Bianca Ribeiro | 29/10/2015

Gipope-Marketing
A Nescafé Dolce Gusto criou o programa de Assinatura de Cápsulas, no qual os consumidores poderão receber de forma programada seus sabores preferidos. 

As assinaturas estão disponíveis mensalmente, bimestralmente e trimestralmente e o valor varia de acordo com a quantidade e tipo de bebidas selecionadas.

O programa é uma opção 15% mais barata em relação ao valor da compra avulsa direta pelo site, além disso, o consumidor que aderir às assinaturas receberá ofertas exclusivas de novos produtos da marca. 

Todo o portfólio da companhia participa da iniciativa, que conta com 21 sabores, incluindo quentes e frios, à base de leite, baunilha e caramelo, achocolatados, chás, cappuccinos e expressos. 
Nescafé, Dolce Gusto, assinatura de cápsulas

Arezzo adere à plataforma omnichannel

"Marca cria sistema que organiza dados sobre comportamento dos clientes no e-commerce e repassa as informações como estratégia para todas as lojas físicas da rede." 

*|-:-|* Por Bianca Ribeiro | 29/10/2015

Gipope-Marketing
A Arezzo desenvolveu uma plataforma que juntará as lojas físicas e online da marca. O novo sistema organiza dados sobre o comportamento dos clientes no e-commerce, desde interesse em produtos até informações demográficas e repassa os dados como estratégia para lojas físicas. 

O objetivo com o sistema omnichannel é fazer com que o conteúdo obtido na loja virtual sejam favorável às lojas físicas.

A plataforma funcionará como uma integradora de informações, como por exemplo, se o e-commerce recebe acessos de uma determinada região do país com interesse em sandálias e de outra região em botas, essas informações serão vitais para que essas lojas possam adequar as suas vitrines e estratégias comerciais, de acordo com interesses específicos do público de cada localidade.
Arezzo, omnichannel, plataforma

Mundo Verde aposta em modelo de quiosque

"Rede de produtos naturais inaugurou a primeira unidade neste formato em São Paulo. Iniciativa faz parte da expansão da empresa na região metropolitana, que conta com 70 lojas."

*.=.=.* Por Bianca Ribeiro | 29/10/2015

Gipope-Marketing
O Mundo Verde está apostando no quiosque como novo formato de negócio. A primeira unidade acaba de ser inaugurada no Shopping Cidade, em São Paulo, e é mais uma opção mais em conta para franquia. A abertura visa atrair novos empreendedores ao oferecer o modelo para pontos onde não haveria espaço físico para comportar uma loja padrão.

A iniciativa faz parte do projeto de expansão da marca na região metropolitana de São Paulo e conta com toda a variedade de alimentos naturais, funcionais, orgânicos, diet, light, sem glúten, sem lactose e todos os outros produtos disponíveis nas lojas convencionais da marca.
Mundo Verde, quiosque, empreendimento

Peixe Urbano se reinventa e faz do m-commerce sua principal plataforma

"Vendas mobiles superam as do site após a aquisição da asiática Baidu. Mudança de modelo consolida empresa como um dos principais players de m-commerce do país." 

*-.-.-* Por Roberta Moraes | 29/10/2015

Gipope-Marketing
Alex Tabor, Co-Fundador e CEO do Peixe Urbano
Explore a cidade. O slogan do Peixe Urbano nunca foi tão apropriado. Cinco anos após sua fundação, o e-commerce passa por um novo momento e se reinventa após ser adquirida pela asiática Baidu. O investimento da gigante oriental foi fundamental para que a empresa se transformasse em um dos principais players de mobile commerce do Brasil. 

Com maior variedade de ofertas, campanhas mais assertivas e novas estratégias para melhorar a experiência dos consumidores, o canal, agora, está focado em cupons para uso imediato.
Esse marco só foi possível porque a empresa acompanhou a evolução da tecnologia e transformou os smartphones na sua principal plataforma de atuação. Em setembro, a empresa alcançou a marca de 51% de participação de vendas pelo celular. 

O número é mais que o triplo do que era há um ano, quando 16% das comercializações do Peixe Urbano eram oriundas de smartphones, e mais de 12 vezes o que era em 2013, dois anos após o lançamento do aplicativo, lançado em dezembro de 2011.

A expertise trazida pelo grupo chinês foi determinante para este novo posicionamento. A fusão aconteceu quando a empresa já estava planejando o ano de 2015 e precisava de capital para aumentar seus investimentos e lucros. A saída foi olhar para outros mercados. Com a América Latina estagnada e Estados Unidos e Europa em desaceleração, a Ásia foi o alvo. 

“Achamos um mercado que estava crescendo muito rápido e que já tinha vivido as mesmas fases que a nossa indústria estava passando, como hiper crescimento, consolidação e retomada do crescimento rápido. Esse mercado era a China”, pontua Alex Tabor, Co-Fundador e CEO do Peixe Urbano, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mudança no propósito
A análise da trajetória do mercado oriental e suas características ajudou a replicar o novo modelo de negócio no Brasil. A retomada do crescimento acelerado daquele país se deu quando as aquisições passaram a ser feitas pelo celular. “Vimos que mais de 70% das compras eram feitas pelos APPs e smartphones, e o uso de cupons ficou quase imediato. 


Percebemos o potencial em conseguir mudar o hábito do consumidor brasileiro, para que as compras passassem a ser de uso mais instantâneo e também para aumentar ainda mais o número de estabelecimentos que oferecem seus produtos e serviços no nosso canal”, acrescenta Tabor.

Com tantas transformações, a mudança do propósito da plataforma se fez necessária. Se antes ela funcionava mais como uma ferramenta de Marketing via compra coletiva, espaço em que as empresas ofereciam descontos agressivos para atrair novos clientes, agora passa a ser prioritariamente um canal de venda. 

“Com isso, os comerciantes não precisam mais ter prejuízo no primeiro atendimento. Pelo contrário, ele visa ter lucro e, além disso, a presença na nossa plataforma também contribui como exposição de marca”, reforça o CEO do Peixe Urbano.

Essa mudança no modelo de negócio fez com que diminuísse o abatimento oferecido em cada oferta e também a comissão para a empresa. Isso só foi possível porque o Peixe Urbano estava focado em transformar seu padrão de atuação para se consolidar em um ponto de venda virtual capaz de oferecer produtos e serviços que estivessem próximos de seus compradores, permitindo o uso imediato da aquisição. 

Com um novo discurso para as empresas, já que a parceria ficou mais benéfica para elas, a ampliação do número de ofertas foi facilitada.

Daniel Blumenthal, Gerente de Design de Produto e Mobilidade do Peixe UrbanoFacilidades da geolocalização
Um dos principais diferenciais competitivos do uso do smartphone para este tipo de comercialização é a possibilidade de encontrar o consumidor onde ele estiver e propor ofertas que sejam relevantes por conta da localização. 


“Conseguimos enviar uma mensagem de um estabelecimento ao potencial cliente num raio de dois quilômetros da loja e ainda comprovar que o cliente foi convertido por meio de nossa plataforma”, explica Daniel Blumenthal, Gerente de Design de Produto e Mobilidade do Peixe Urbano, em entrevista ao Mundo do Marketing.

São essas notificações que estão fazendo a diferença na versão móvel. Em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Vitória e Florianópolis, o percentual de vendas pelo celular, não incluindo tablets, já ultrapassa 55%, podendo chegar a 65% em alguns casos. Se considerar todos os dispositivos móveis e o site responsivo essa taxa salta para 90%. 

Mas é a utilização do aplicativo que oferece uma experiência diferenciada. A ferramenta envia notificações de promoções, que já são responsáveis por 40% das conversões. “É muito mais rápido e fácil comprar pelo aplicativo. Em dois toques na tela o cliente já finaliza a compra”, acrescenta Blumenthal.

Para simplificar o processo, o consumidor pode cadastrar o cartão de crédito na ferramenta para facilitar as próximas compras. Esse, inclusive, é o principal foco da companhia, a recorrência. Para os mais impulsivos, que podem desistir após a aquisição, o APP permite a devolução do crédito, que fica disponível para futuras compras. 

Além de facilitar a jornada do comprador, a empresa lembra ao usuário quando um cupom está perto de expirar. Além disso, para aqueles que ainda procuram uma oferta, o canal permite a busca por proximidade, oferece filtros por interesse, permite o uso imediato do cupom e elimina a impressão dele.

Compra local
A mudança de estratégia da empresa garantiu a permanência da marca no mercado. A venda de cupons focados em ofertas locais já superou a comercialização quando a empresa iniciou o modelo de compra coletiva no Brasil e duplicou em relação ao ano passado. “O crescimento mês a mês está acelerado e isso se deve ao aumento de serviços locais como gastronomia, que é a maior venda, e entretenimento, como teatros, cinemas e shows. 


Isso foi possível graças ao sistema de push trazido pela Nuomi, plataforma de e-commerce local chinesa que faz parte do grupo Baidu”, comenta o CEO do Peixe Urbano.
O mercado asiático, mais maduro no comércio mobile, apresentou para os gestores do site essa nova maneira de se comunicar com os consumidores. 

Com essas mensagens, o e-mail marketing passou a não fazer mais sentido, principalmente, porque pelo celular o impacto pode ser muito maior uma vez que o cliente está perto da oferta. Além dessas mudanças, em 2015, a companhia dobrou o investimento em relação a 2014, período em que o foco maior estava na busca pela rentabilidade, afinal, a empresa só passou a lucrar no fim de 2013.
  
Esse novo canal de diálogo com o cliente já começou, inclusive, a apresentar aos usuários da plataforma mais uma novidade do Peixe Urbano. Neste ano, a empresa quer levar o comércio off-line para a Black Friday por meio de ofertas locais. Desde o dia 27 de outubro a empresa colocou no ar a campanha “Aperitivo Black Friday”, oferecendo uma pequena prévia das promoções que entrarão no ar no fim de novembro. 

A novidade contará com a mesma mecânica das ações tradicionais, que priorizam itens que estejam mais próximos dos consumidores, apostando na segmentação para a conversão de vendas e melhor experiência do consumidor.

* Com reportagem de Bruno Mello

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Outback acrescenta três novas opções de hambúrguer ao cardápio

"Rede apresenta duas novidades para a hora do almoço e do jantar: o Alice Fingers e o Ned Kelly. Para o happy hour, a novidade é o Dinky Burgers, composto por mini sanduíches."

 *:-:-:* Por Bianca Ribeiro | 27/10/2015

Gipope-Marketing
O Outback ampliou seu cardápio com três novas opções de hambúrguer. Entre as novidades está o Alice Fingers Burger feito com tiras de frango empanado, mix de queijos, bacon e cogumelos fatiados e temperados. 

Outra versão é o Ned Kelly Cheddar Burger que é composto por queijo cheddar cremoso e cebolas grelhadas no azeite balsâmico, juntos com o icônico pão australiano de hambúrguer.

A outra novidade é o Dinky Burgers, que são seis mini burgers combinados com tiras de nachos, queijo, alface, pimenta jalapeño e molho flame. Todas as opções são servidas com batatas fritas. 

O Alice Fingers e o Ned Kelly estão disponíveis no horário do almoço e jantar. Já o Dinky é exclusividade do happy hour, que acontece de segunda a sexta-feira, entre 17h e 20h.
Outback, hambúrguer

Outback, hambúrguer

Outback, hambúrguer

Paleteca investe em linha fitness com foco no verão

"Rede de sorvetes mexicanos criou três versões mais saudáveis nos sabores Detox, Whey Protein e Iogurte Grego com Aveia e Mel. Marca também apresentou nova paletas recheadas." 


*.=.=.* Por Bianca Ribeiro | 27/10/2015

Gipope-Marketing
A Paleteca apresentou a linha fit com três sorvetes nos sabores Detox, Whey Protein e Iogurte Grego com Aveia e Mel. As novidades são para os consumidores que querem degustar os gelados sem sair do estilo de vida mais saudável. 

As novidades fazem parte da estratégia da companhia para reforçar as vendas no verão. Para se preparar para a alta estação, rede aplicou R$ 7 milhões na ampliação da capacidade de produção, permitindo que 1.600 paletas sejam produzidas em 20 minutos.

Além dos produtos fit e do aumento na produção, a marca também desenvolveu novas paletas recheadas com os sabores Cookie and Cream, Bombom de Caramelo e trouxe de volta ao cardápio o Maracujá com Leite Condensado. Reforçando o cardápio, a rede conta ainda com picolés diet nos sabores morango com nada, chocolate e manga. 
Paleteca, fit, paleta, saudabilidade

Paleteca, fit, paleta, saudabilidade

Tortuguita amplia portfólio em entra no mercado de biscoitos recheados

"Marca da Arcor aposta em nova categoria para personagem que completa 20 anos no Brasil. Nova linha conta com quatro sabores: brigadeiro, morango, chocolate com baunilha e chocolate."

*-.-.-* Por Roberta Moraes | 27/10/2015


Gipope-Marketing
A Arcor está ampliando o portfólio de Tortuguita e coloca nas gôndolas quatro sabores de biscoitos recheados com a marca da personagem que está há 20 anos no mercado brasileiro. A entrada na nova categoria visa reforçar a presença entre os principais players de chocolates, guloseimas e biscoitos.

A linha é composta pelos sabores, Brigadeiro, Chocolate, Morango e Chocolate com Baunilha. As embalagens contam com layout moderno e colorido com a personagem estampado de forma divertida, para se aproximar do público infantil. O formato arredondado do biscoito traz a Tortuguita em alto relevo com furinhos nos olhos, por onde sai o recheio.

Para divulgar o lançamento no setor varejista e atacadista, serão realizadas ações de trade Marketing, degustação e sampling nos principais pontos de venda do país. A novidade chega ao mercado em embalagens com 130 gramas e o preço sugerido é de R$ 1,39 a unidade nas regiões Sul e Sudeste. 
Arcor, Tortuguita, Biscoito

Mabe dá a volta por cima e faz investimentos em meio à recessão

"Mesmo com grandes desafios como recuperação judicial, novos hábitos do consumidor e crise econômica, grupo investe em novos produtos para marcas Dako e Continental."


*.x.x.* Por Priscilla Oliveira | 26/10/2015

Gipope-Marketing
Kelly Costa, Gerente de Marketing da Dako
Anos de história e mercado não garantem às empresas que o sucesso é garantido. Esse pensamento é vivido na prática por uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos do Brasil, a Mabe. 

Ao longo de mais de 60 anos, o grupo mexicano se reinventou, inclusive com a aquisição de empresas locais tradicionais, como a Dako e a Continental, que já possuíam um histórico respeitado no país. Apesar da possível segurança, a companhia precisou se remodelar e fazer novos investimentos, superando obstáculos como uma recuperação judicial, novos hábitos do consumidor e crises econômicas.

Em um dos períodos mais difíceis para a empresa, a Mabe Brasil entrou com pedido de recuperação judicial em maio de 2013 como medida para contornar problemas de liquidez. A intenção da empresa era reestruturar sua operação, tornando-se viável no Brasil.

Atualmente a companhia possui unidades fabris em Campinas (SP), Hortolândia (SP) e Recife (PE), além de escritórios em São Paulo (SP) e Maringá (PR) -, com mais de dois mil colaboradores, incluindo equipes de designers e engenheiros que estudam o lançamento de novos produtos. A área de Marketing é concentrada na capital paulista e reúne 12 pessoas divididas entre vendas, comunicação e produtos.

O trabalho feito para cada uma das marcas exige atenção e análise constante do mercado, justamente para que elas não percam o timing do público-alvo e espaço entre as concorrentes. “É preciso entender que os hábitos do consumidor mudam ao longo das décadas e que devemos fazer produtos úteis ao mercado e o quanto eles têm que estar inseridos nessas novas rotinas. 

Buscamos nos manter sustentáveis e adequados ao que querem pagar e ter em casa, além de buscar nossa rentabilidade. Nos últimos anos isso foi bem visto na companhia”, conta Kelly Costa, Gerente de Marketing da Dako, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Necessidade do consumidor
Uma das saídas encontradas para sempre se manter ativa é estudando tendências do consumidor brasileiro e de outros países, pesquisando sobre novas tecnologias e o que impacta o público-alvo – no caso da Dako, pessoas entre 25 e 60 anos das classes C e D; já a Continental vai de 25 a 55 anos, entre classe B2 e C. Uma das mudanças que veio para atingir essa parcela da população foi a inclusão de cooktops, antes restritos às cozinhas de famílias com alto poder aquisitivo.


Reconhecida por sua tradicional linha de fogões, a Dako percebeu o interesse por esse tipo de item com a ascensão do poder econômico na última década. “Antes tínhamos incentivos de IPI e um consumidor que exigia mais, já que estava com mais renda. Desde 2013 vemos uma queda no mercado, a oferta de crédito está diminuindo. 

Hoje a compra não é tão emocional, é racional. As pessoas não trocam por trocar, trocam por necessidade. Os últimos lançamentos precisam ter custo e beneficio justo, as pessoas querem determinado eletrodoméstico naquela faixa de preço, então oferecemos”, conta Kelly.

A companhia aposta na tradição que o nome carrega para se fazer presente em um momento que a economia não anda tão bem. “Cooktop tem desempenho de venda e vem substituindo os fogões. Acaba saindo mais caro porque você precisa comprar um forno, é acoplado e alinhado à pia em uma pedra. 

Ainda assim tem crescido bastante essa busca, por isso investimos em algo que ofereça o que ele quer: valor justo e qualidade. Quem busca é um publico mais sofisticado, que passa a morar nesses novos empreendimentos, que possuem uma entrega de cozinhas cada vez menores, em que o planejado ganha a vez”, pontua a Gerente de Marketing da Dako.


Fortalecimento de marca
Apostar em novas frentes de produtos também é estratégia adotada pela companhia, que até o final de 2015 lançará pela Continental a linha de lavagem de roupa. Os estudos para a elaboração das máquinas de lavar levaram quase 18 meses e os produtos virão com nova comunicação em pontos de vendas, que dará mais destaque às linhas. 


A novidade acompanha o momento em que a Mabe vive, focado na renovação do catálogo para se aproximar do novo público consumidor.
Os investimentos, mesmo em período de dificuldade econômica, faz parte do planejamento estrutural, que começou em 2013.

“Os últimos meses vem sendo um desafio. 
Passar esse período e manter a equipe focada e motivada é uma superação. O fato marcante é que conseguimos sair do estado de inércia e volta mais fortalecido ao mercado. Começamos a escrever uma nova história”, afirma Kelly.
A retomada dos negócios em meio a um período economicamente conturbado não abala a empresa, que se prepara para números abaixo do esperado. 

“A questão de vendas está igual a todo mundo. Fechamos bem 2014, vínhamos em uma retomada forte até março, mas como qualquer indústria sentimos a crise fortemente, são quedas atrás de quedas. O desemprego aumenta, o índice de confiança cai e sofremos, mas continuamos fazendo a organização necessária para passar por esse período. Independente disso, não paramos nossas ações e estratégias”, afirma a Gerente de Marketing.

80 anos Dako
A prova de que as campanhas continuam normalmente são as iniciativas preparadas para a comemoração dos 80 anos da Dako. Para celebrar a data, a empresa renovou a identidade visual, com atualização de slogan e uso de novas cores nas campanhas, que já começam a impactar os consumidores nos pontos de venda. Com a nova comunicação, o logotipo ganhou o slogan “Com você, sempre”, que valoriza a relação duradoura entre a marca e seus clientes.


Já as campanhas de pontos de venda, site e redes sociais destacam-se pelo colorido das peças, atualizadas, sem deixar de lado o valor das tradições, invocados pela moldura de azulejos desenhados, todos em tons delicados e design clean. Os materiais de comunicação com nova linguagem e identidade visual, já podem ser vistos nos pontos de venda, e buscam refletir a modernização da comunicação da Dako, acompanhando os perfis dos consumidores.

Em setembro, a Dako lançou produtos para completar a gama de itens oferecidos atualmente e realizará ações de relacionamento. “A marca é referência quando falamos em fogões. Por isso, há um esforço muito grande em devolvermos para os clientes toda a confiança que recebemos. 

Essa tradição é valorizada e, por isso, as renovações foram feitas com muito cuidado. Evoluímos sem nos esquecer do nosso histórico. A proposta é acompanhar o desejo e necessidades das diversas gerações, incluindo mais praticidade e design nos produtos oferecidos”, afirma Kelly Costa.

A comunicação 360 graus será implantada em todo o país, mas principalmente em regiões onde o grupo tem atuação forte, como o interior de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, além do Centro-Oeste. As apostas não vão parar no próximo ano. Ainda que esperando um reflexo do resultado da recessão deste ano, a empresa manterá o calendário de lançamentos e ações. 

“Esperamos um crescimento em 2016, justamente porque vamos atuar em um segmento novo (lavanderia), mas temos consciência de que ainda será um ano muito difícil.
Provavelmente, teremos pelo menos uns menos dois pontos percentuais nas vendas, isso já somado ao possível crescimento que devemos ter. Mas nada que nos abale, já que é geral do setor”, pontua Kelly.

Leia também: Mudanças no comportamento do consumidor diante da crise. Pesquisa no Mundo do Marketing Inteligência. Conteúdo exclusivo para assinantes.

crise

domingo, 25 de outubro de 2015

Fisher-Price traz linha de produto inteligente para o Brasil

"Marca apresenta o “Meu Bosque”, móbile com ação motorizada, 30 minutos de músicas e projeções luminosas que são controlados à distância por smartphone ou tablet."

*.x.x.* Por Bianca Ribeiro | 23/10/2015

Gipope-Marketing
A Fisher-Price trouxe para o Brasil o “Meu Bosque”, primeiro produto da linha inteligente Smart Connect.  

O móbile tem ação motorizada, sons calmantes com 30 minutos de música e reflete luzes de diversas cores no teto, incentivando o bebê a acompanhar os movimentos luminosos.

A tecnologia permite que os pais controlem as funções do brinquedo à distância. Utilizando um smartphone ou tablet, é possível alterar a música, fazer o móbile parar de girar, ascender as luzes e trocar a projeção do produto. 

Além disso, os responsáveis podem personalizar e adicionar outras músicas ao brinquedo.
Fisher-Price, Meu Bosque, smartphone

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Burberry mostra prévia de nova coleção pelo Snapchat

"Usuários do aplicativo foram os primeiros a conferir o ensaio fotográfico assinado por Mario Testino e os novos modelos das peças de Spring/Summer 2016 da grife de luxo britânica."

*=.x.=* Por Bianca Ribeiro | 23/10/2015

Gipope-Marketing
A Burberry divulgou sua campanha ao vivo utilizando o Snapchat enquanto as modelos eram fotografadas. 

A grife está oferecendo uma visão prévia sem edições do processo de criação e ensaio da coleção primavera-verão 2016, realizada pelo fotógrafo peruano Mario Testino. O vídeo ficará disponível no APP até as 14h desta sexta-feira.

Os usuários do aplicativo foram os primeiros a conhecer os novos modelos britânicos que estrelaram a campanha, assim que eles chegaram ao set. 

Os outros membros da ação e os conteúdos impressos só serão divulgados em janeiro do ano que vem, com o lançamento oficial da temporada primavera-verão. 

A marca de luxo vem apostando em ações digitais que incluem um próprio canal na Apple Música e a adesão da Line, no Japão e na Coreia, com transmissão ao vivo e compras diretamente na plataforma.

Recentemente, o Snapchat lançou a versão patrocinada da ferramenta lente, novidade que permite empresas utilizarem o canal para se aproximarem do público jovem por meio de filtros que podem ser utilizados nas postagens.
Snapchat, Burberry, Spring/Summer

Maggi dá prêmio de R$ 10 mil a jovens criativos

"Desafio convoca brasileiros de 18 a 30 anos para criar produtos e serviços ligados à cozinha contemporânea. Inscrições são realizadas até o dia 13 de dezembro."


*-.=.-* Por Bianca Ribeiro | 23/10/2015

Gipope-Marketing
A Maggi desenvolveu um desafio que convoca jovens brasileiros de 18 a 30 anos para criarem produtos e serviços ligados à culinária contemporânea brasileira. 

O projeto distribuirá R$ 10 mil em dinheiro e proporcionará aos três primeiros colocados uma experiência exclusiva na cozinha profissional da empresa.

A iniciativa avaliará a identificação dos participantes com a marca e questionará critérios como o uso da tecnologia possibilita novas experiências à alimentação. 

Para participar da ação não é necessário ser estudante de gastronomia. Aqueles que tiverem interesse na área podem se inscrever no hotsite até o dia 13 de dezembro.

O desafio dá continuidade ao movimento #BoraCozinharJunto, que tem como objetivo resgatar o hábito de cozinhar em família. Com ações nas redes sociais, a campanha coloca a tecnologia como aliada ao destacar receitas de fácil preparo.
Maggi, Desafio Maggi, #BoraCozinharJunto

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Absolut apresenta edição limitada da Electrik

"Vodca com embalagem metálica nas cores azul cobalto e prata, será distribuída mundialmente e estará disponível no Brasil ao preço sugerido de R$ 99,00."


*.=.=.* Por Bianca Ribeiro | 22/10/2015

Gipope-Marketing
A Absolut apresentou a nova edição limitada da garrafa de vodca Electrik, com revestimento metálico, nas cores prata e azul cobalto. 

A novidade está atrelada à campanha global “Absolut Nights” que tem como proposta, transformar noites comuns em especiais, por meio da criatividade. 

As embalagens serão divulgadas em uma série de eventos que contam com uma festa futurista em Los Angeles e uma Atividade em Londres, que exibirá por meio de realidade virtual uma expectativa de como será a vida noturna da cidade no futuro.

Serão produzidas cerca de 2,5 milhões de unidade do produto para distribuição mundial. No Brasil, a bebida estará disponível em diversos pontos comerciais ao preço sugerido de R$ 99,00. 
Absolut, Edição Limitada, Bebidas Alcoólicas

Leia também: Edições limitadas trazem novidades e criam senso de urgência no consumidor. Estudo do Mundo do Marketing Inteligência.

edição limitada

Extensão de marca: estratégias de atuação da BIC

"Companhia se mantém firme no mercado atuando em três categorias diferentes, mas complementares. Elo encontrado foi de levar simplificação para vida dos consumidores."


*-.-.-*  Por Priscilla Oliveira | 22/10/2015


Gipope-Marketing
Emerson Cação, Diretor de Marketing da Bic no Brasil
Um dos maiores desafios de uma empresa é buscar formas de crescimento sem perder sua essência. Um dos caminhos encontrados é a criação de novos produtos, sob uma mesma marca já existente. Essa extensão é importante e abre oportunidades para novos negócios, mas é preciso que ela esteja relacionada a alguma característica da companhia para que haja um envolvimento com o consumidor. 

Foi dessa forma que a BIC conseguiu ser reconhecida no mercado com três diferentes artigos sob o mesmo nome – isqueiro, canetas e aparelhos de barbear.
A criação de um novo item é o ponto de partida para a geração de melhores resultados, mas é preciso atenção ao pensar o que será lançado, uma vez que podem ocorrer algumas armadilhas.

A primeira delas é entender a diferença entre fazer uma extensão de linha, que é aprofundar a forma como se atua nas categorias que já atua reforçando a marca mãe, e de marca – quando se utiliza em uma nova categoria.

Para que a expectativa da empresa não seja frustrada é preciso saber o objetivo a ser alcançado: se quer ampliar portfólio ou investir em uma nova área. “Não é algo fácil de fazer, mas com planejamento e estudo consegue-se entender o que o cliente quer e espera. 

No nosso caso, pensamos em soluções que trouxessem simplicidade de uso ao consumidor, que tornou o elo entre todos os itens. Temos três categorias líderes totalmente diferentes uma da outra que é chama, escrita e lâmina e todas são equilibradas em volume de vendas”, conta Emerson Cação, Diretor de Marketing da Bic no Brasil, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

Presença reconhecida
Um dos fatores mais importantes ao se optar a fazer uma extensão de marca é já possuir uma lembrança junto ao cliente que o reconheça e uma característica que a diferencie dos demais. Um dos principais erros que acontecem é quando um nome não tem associação adequada para nova categoria ou subestimar as melhorias para a nova categoria ao achar que as pessoas só irão lembrar aquilo que compete à companhia.


Do mesmo modo, não fazer pesquisas junto ao cliente pode resultar em um possível fracasso de venda, uma vez que o consumidor é sempre simpático às extensões. Ouvir especialistas e analisar o mercado ao qual quer entrar são ações fundamentais. “Não cabe a quem compra conhecer todos os detalhes de extensão. 

As marcas são otimistas em relação a essa estratégia, mas precisam tomar cuidado ao que irá ser perguntado nessas abordagens. O trabalho a ser feito precisa ser profundo e leva tempo. Hoje a BIC é o que é porque faz apostas certas. A longo prazo não temos interesse em abrir novas categorias, mas investir nas que já estão sólidas”, conta  Emerson Cação.

O mais recente investimento da BIC em inovação foi na categoria de esportes, com a fabricação de pranchas de surf. O produto foi criado como uma opção simples e inquebrável, voltada aos iniciantes da prática aquática. “A companhia nasceu de um princípio que é aplicado em tudo que vende, baseada na simplificação. 

A caneta substituiu a antiga tinteiro, por exemplo. A Bic Sport, portanto, segue a premissa de todo nosso portfólio que é ser acessível, com capacidade de produção e distribuição, além de uma tecnologia simplificada em que pode ser fabricada em qualquer lugar”, conta Cação.

Comunicação e distribuição
Em termos de negócios, tanta polaridade em categorias poderia tornar mais complexo o processo de vendas e ativações em varejo, algo que a empresa não percebe. Normalmente, a caneta é encontrada no mesmo local em que são vendidos isqueiro e aparelho de barbear. 


“É possível não encontrar as três categorias na mesma loja, mas existe complementaridade no canal. Ainda assim, todas vieram para somar e agregar valor a companhia e nos trazem bons retornos financeiros, mesmo cada uma possuindo uma estratégia diferente”, conta o Diretor de Marketing da BIC.

Na comunicação o trabalho é feito de maneira semelhante, com trabalhos integrados durante todo o ano, reforçando aqueles que ganham mais notoriedade por estarem em evidência devido a alguma data especial. Nos primeiros três meses do ano, por exemplo, o foco é em material escolar, em seguida a companhia reforça as características de lâmina. 

Por causa das festas regionais no meio do ano e o clima mais frio, os isqueiros passam a ser o mote. Os aparelhos de barbear voltam a ser o foco em seguida, assim como na chegada do verão.

A força das ações está concentrada no trade, com ativações feitas constantemente, porque surgem novidades frequentemente. “A marca sempre está atingindo alguém em qualquer lugar. Todo mundo possui ou encontra um de nossos produtos em qualquer lar ou empresa.

Ela transmite qualidade, segurança e praticidade, é próxima do consumidor em tudo que faz. As pessoas acham que é brasileira, mas a origem é francesa. Essa identificação nacional também faz parte de nosso trabalho. Conseguimos conversar as categorias sem perder a essência”, conta o Diretor de Marketing da BIC.

Marco Machado, Sócio Consultor da Top BrandsUsar conhecimento que possui do nicho
A possibilidade de ser fácil de ser encontradafoi um dos fatores que colaborou para que os produtos da companhia tivessem boa receptividade. Outras marcas também adotaram a extensão como estratégia de crescimento, utilizando a acessibilidade e conhecimento do trade para se firmar entre os consumidores, como foi o caso da Dove, que de sabonete em barra já possui até desodorante.


A Ferrari, por outro lado, utilizou seu nome em automóveis para criar uma linha de perfumes. Algo que parecia estranho acabou dando certo. “A escolha por um item exclusivo foi o mote, mais além do que a associação de cheiro de gasolina. Nesse ponto o nome era mais forte e carregava confiança ao público ao qual se destina”, conta Marco Machado, Sócio Consultor da Top Brands, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

Para aqueles que já fizeram ou pensam em adotar esse caminho para alavancar as vendas, a dica da BIC é explorar as categorias. “Ainda que você não saiba o que pode oferecer de novo, há sempre uma novidade dentro do que você já faz. Lançamos canetas e lápis com diferentes tecnologias, por exemplo. 

É possível melhorar um produto já existente, criar novos formatos para ele sem precisar estar em um novo nicho de mercado. Se não tem mais para onde ir, foque nas melhorias”, finaliza Cação.

Assista ao hangout completo com Emerson Cação, Diretor de Marketing da Bic no Brasil, em entrevista à TV Mundo do Marketing:


Leia também: Como as marcas devem emocionar os consumidores em seus pontos de contato. Pesquisa no Mundo do Marketing Inteligência. Conteúdo exclusivo para assinantes.

marcas

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Cup Noodles incentiva jovens a ter uma vida mais saudável

"“No Game Over” desafia as pessoas a se exercitarem por meio de uma vending machine. Participantes têm que gastar energia em atividades físicas para ganhar macarrão instantâneo.

*.x.x.* Por Bianca Ribeiro | 21/10/2015

Gipope-Marketing
O Cup Noodles ativou a campanha “No Game Over”, que tem o propósito de incentivar os jovens a terem uma vida menos sedentária, por conta das horas que passam conectados ao mundo digital. 

A marca instalou uma vending machine em uma praia no Rio de Janeiro para desafiar as pessoas a se exercitarem, somando os gastos calóricos e transformando-os em energia para esquentar a água preparar o macarrão instantâneo.

Utilizando um bracelete que somava o gasto calórico e calculava o estímulo do exercício físico feito pelos jovens, a máquina ao atingir a meta determinada, entregava o produto ao consumidor. 

Durante a ativação foram produzidos três filmes para serem exibidos nos canais oficiais da marca. A ação foi desenvolvida pela agência Dentsu.

Assista ao vídeo da ação:

Como a inovação constrói valor para as marcas

"Mais adaptado às tecnologias, consumidores estão mais exigentes e esperam que as empresas sejam cada vez mais transparentes em suas ações. Dados são do The Earned Brand, da Edelman."

*.:*:.* Por Roberta Moraes | 20/10/2015

Gipope-Marketing
Daniela Schmitz, Líder de Engajamento para Marketing na Edelman Significa
Startups, crowdfunding, crowdsourcing, economia compartilhada, 99Táxis, Airbnb e Uber. São muitos os novos termos e empresas que rapidamente passaram a fazer parte da sociedade do consumo e que facilmente se integraram ao dia-a-dia dos consumidores. 

Para entrar nesse universo disruptivo, muitas marcas tradicionais passaram a apostar na inovação para engajar seus públicos, que estão cada vez mais antenados, exigentes e conectados.

Apesar de não ser algo tão antigo assim, a inovação passou a fazer parte da vida das pessoas há algum tempo e, com a circulação da informação cada vez mais veloz, é preciso muito mais do que apresentar uma novidade. É imprescindível fazer sentido para inspirar os consumidores, afinal, oito em cada 10 brasileiros acreditam que a inovação abre a mente humana e 97% concordam que ela é essencial para ajudar a progredir. 

Esses dados são do levantamento The Earned Brand 2015, realizado pela Edelman, que ouviu 10 mil consumidores de 10 países, inclusive o Brasil, para entender como a inovação ajuda a construir valor para as marcas.
  
A pesquisa mostra que o desafio das empresas é muito grande, principalmente no Brasil, onde oito em cada 10 consumidores acreditam que as companhias são as principais encarregadas de encontrar a grande novidade. “A inovação é fonte de inspiração e importante para a evolução. 

A medida em que ela vai se consolidando as pessoas vão entendendo melhor suas implicações, especialmente nos âmbitos de segurança e privacidade, com o crescente uso dos aplicativos e compartilhamento de dados pessoais”, comenta Daniela Schmitz, Líder de Engajamento para Marketing na Edelman Significa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mais transparência nas ações
Para conquistar a confiança dos consumidores em suas iniciativas inovadoras, as empresas devem apostar na transparência e em um plano de comunicação eficaz. A falta de conhecimento sobre o que as empresas fazem com as informações fornecidas, por exemplo, faz com que muitos usuários desistam de utilizam certas tecnologias. 


Nove em cada 10 entrevistados afirmaram que não comprarão de empresas por causa de suas preocupações que são por questões de: problemas de privacidade, segurança, impacto ambiental e, ainda, pela obrigação de estar sempre conectado.

Os consumidores do Reino Unido e Estados Unidos são os mais preocupados com questões de privacidades. Os índices de 71% e 75%, respectivamente, ficaram acima da média global que foi de 66%. Já entre os brasileiros essa preocupação é um pouco menor, 61%.  

Os brasileiros e os alemães são os que mais se preocupam com a necessidade de estar conectada a todo o tempo, com 65% e 63%, respectivamente. Índices bem maiores do que a média global que ficou em 50%. As preocupações ambientais são globais, mas mais forte na Europa e na América Latina, entre os brasileiros o índice ficou em 62%.  Mas o que mais inquieta os consumidores são as questões de segurança. 

Para conquistar esses usuários mais preocupados, as empresas devem investir em comunicação, como para explicar os reais motivos pelos quais pede acesso a uma conta de e-mail ou de uma rede social para instalar um aplicativo, por exemplo. “As pessoas refletem um pouco mais sobre as ameaças e se perguntam se vale realmente correr determinados riscos para adquirir ou fazer parte de uma determinada inovação. 

Assim como já era uma exigência para as empresas como um todo, as companhias que trabalham com inovação também têm que atuar com muita transparência e com um propósito. E neste quesito é importante que se faça um trabalho de comunicação eficiente, pois os clientes vão querer saber para que as empresas querem os dados delas e quais serão suas responsabilidades caso alguma coisa aconteça”, reforça Daniela.

Para tranquilizar os usuários diante dessas incertezas, é fundamental que as marcas tenham propósitos bem definido, reforçando suas preocupações sociais. Manter uma relação humanizada fará com que futuras falhas sejam perdoadas, pois o elo de confiança já estará consolidado. “A empresa pode até errar, pois todo mundo falha. Mas, agora, o consumidor espera que ela se posicione e peça desculpas.

As marcas devem ter uma identidade clara e transparente para dialogar com seus públicos. Também é preciso ter atitude, pois estamos todos cansados de empresas que falam e não agem. Tem que ter ação e resultado por conta do propósito e da causa e não que falem de inovação apenas como conteúdo midiático”, reforça Daniela Schmitz.

Recomendação dos amigos ainda importa
Mesmo em um mundo cada vez mais tecnológico são nas relações interpessoais que os consumidores buscam sanar suas dúvidas e pedem indicações. O levantamento da Edelman mostra que quando os millennials querem saber sobre inovação de marcas, eles escolhem canais peer-to-peer, como Skype, Whatsapp, Facebook e SMS.


Para eles, a experiência de seus conhecidos é uma prova. Esses canais têm um impacto seis vezes maior do que a propaganda na mudança de opinião a respeito dos riscos das inovações. Se antes o bate-papo com os amigos ajudava na recomendação das marcas, agora ele ajuda a converter vendas.

Com o nível de exigência está cada vez mais elevado, ganham ainda mais a confiança dos clientes aquelas empresas que ajudam a promover esse diálogo. Mais do que manter conversas sobre determinada marca nas redes sociais, os internautas querem que essas empresas mantenham em seus canais um espaço para que seus próprios serviços sejam avaliados. O levantamento aponta que as marcas ganham ao promover a conversa entre pares.

Entre os respondentes brasileiros, 77% afirmaram que “confiam mais em uma marca se achar fácil avaliar seus produtos e serviços”. O índice ficou 10 pontos percentuais acima da média global.

A preferência continua caso as empresas estimular os clientes a comentarem as experiências no mesmo espaço da venda. Essa iniciativa ajuda a engajar os consumidores e reforça ela não deve ser feita apenas com a entrega de produtos, serviços e informar.

Agora é preciso manter uma via de mão dupla, oferecendo espaço para o cliente opinar, co-criar e conversar a respeito. “O engajamento não passa mais pela sedução dos filmes publicitários, que ainda têm importância, evidentemente. 

Atualmente, as pessoas não querem mais consumir passivamente, sendo apenas impactadas com as estratégias de comunicação. Elas querem ter uma participação mais efetiva, até porque esses canais já estão abertos e não faz sentido as empresas não usufruírem dessa relação”, finaliza Daniela Schmitz.