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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Existe diferença entre as proteções oferecidas por celulares Android e iPhone em caso de roubo?

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Tira-dúvidas comenta qual sistema pode se sair melhor em caso de furto do smartphone.  
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TOPO
Por Altieres Rohr
É fundador de um site especializado na defesa contra ataques cibernéticos
05/11/2020 07h00 Atualizado há 4 dias
Postado em 09 de novembro de 2020 às 19h45m

  *.- Post.N. -\- 3.872 -.*  

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.), envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com. A coluna responde perguntas deixadas por leitores às terças e quintas-feiras.

Android tem recurso 'Encontre meu dispositivo' para rastrear aparelhos furtados ou perdidos. — Foto: Altieres Rohr/G1
Android tem recurso 'Encontre meu dispositivo' para rastrear aparelhos furtados ou perdidos. — Foto: Altieres Rohr/G1

Considerando um roubo ou furto em que meu dispositivo seja levado pelo criminoso, um Android atualizado oferece a mesma proteção aos dados que um iOS atualizado? As diferenças de engenharia do sistema não conferem maior segurança aos meus dados em um dispositivo iOS? No iOS há a opção de habilitar que o sistema apague todos meus dados após 10 tentativas incorretas de digitação de senha da tela de bloqueio. – Marcelo Pinto

Não seria correto dizer que o Android e o iOS são exatamente iguais. Apesar disso, dois aparelhos atualizados – com a versão mais recente do respectivo sistema – teriam recursos muito semelhantes para o caso de roubo.

Na prática, existem dois pontos que devem ser levados em conta:

  1. Muitos dispositivos com Android, especialmente os que já estão há algum tempo no mercado, não recebem as atualizações mais recentes – algo que tem ficado evidente todo ano em que a troca automática para o horário de verão ocorre de maneira indevida pela falta de atualização do banco de dados de fuso horário dos aparelhos. Smartphones desatualizados são mais inseguros, embora nem sempre isso abra possibilidades para um ladrão.
  2. O iPhone é um aparelho de valor notoriamente elevado, o que pode torná-lo um alvo mais frequente de furtos.

Levando isso em consideração, é importante entender que a tela de bloqueio é importante para ganhar tempo em caso de roubo, mas o que realmente impede o acesso aos dados é o envio de um comando remoto para apagar todos os dados do aparelho.

Tanto o Android como o iOS possuem essa função, mas vamos conferir todos os recursos que cada sistema oferece.

Situações de risco

Tanto o iPhone como o Android possuem uma função para situações que você sente que está em perigo.

No iPhone, essa função se chama SOS (veja aqui como funciona). A principal função do SOS, para situações de risco de roubo, é desativar o sensor biométrico do iPhone. Uma vez ativado o SOS, não é possível pegar o aparelho e apontá-lo para o seu rosto para tentar desbloqueá-lo.

No Android, há um recurso semelhante, chamado "Bloqueio Total", que precisa ser ativado nas configurações do aparelho. Uma vez ativado, ele pode ser acionado segurando-se o botão de Liga/Desliga do smartphone.

Assim como o SOS, ele desliga o sensor biométrico e exige a digitação da senha ou o desenho do padrão de desbloqueio

Caso o "Bloqueio Total" não esteja disponível, você pode obter o mesmo resultado desligando o aparelho.

O primeiro desbloqueio sempre exige a senha ou o desenho e não pode ser realizado com a biometria. Isso também vale para o iPhone se você tiver se esquecido da combinação para ativar o SOS.

Depois que o dispositivo é desbloqueado pela primeira vez, a chave que decifra os dados permanece na memória, mesmo que a tela de bloqueio apareça novamente.

Qualquer celular ou notebook que usa criptografia para proteger os dados armazenados será sempre mais seguro se estiver desligado no momento do furto.

A função de "Ligação automática" do iPhone não está disponível do Android. Ela pode ser realizada por aplicativos de terceiros instalados na Play Store.

Opção para ativar 'Bloqueio total' no Android.  — Foto: Reprodução
Opção para ativar 'Bloqueio total' no Android. — Foto: Reprodução

Aparelhos roubados

Depois que um aparelho for roubado ou perdido, tanto a Apple como o Google fornecem serviços para localizá-lo e enviar comandos remotamente. Desde que o smartphone tenha conexão com a internet (seja ela Wi-Fi ou no plano de dados), os comandos serão executados com sucesso.

Por essa razão, é importante que os comandos sejam enviados imediatamente após o furto ou logo que a falta do aparelho for notada.

O uso destes comandos deve ser a primeira reação após o roubo de um aparelho – antes mesmo do cancelamento do chip e do registro de um Boletim de Ocorrência.

Se o chip ser cancelado, o celular perde acesso à internet por dados móveis, que é a melhor forma de receber esses comandos.

  • Buscar dispositivo (iPhone) / Encontre meu dispositivo (Android): Os dois sistemas possuem recursos para localizar um aparelho perdido ou furtado. O recurso chama-se "Buscar dispositivo" no ecossistema da Apple e "Encontre meu dispositivo" no Android. Em ambos, é necessário entrar no ID Apple ou Conta Google vinculada ao aparelho. A localização do aparelho será exibida em um mapa.
  • Marcar como perdido (iPhone) / Bloquear dispositivo (Android): É possível enviar um comando que bloqueia o dispositivo e o desvincula da sua conta, o que vai impedir certos pagamentos e acesso ao e-mail. Ou seja, mesmo que o ladrão consiga passar pelo bloqueio de tela após este comando, as contas registradas no aparelho precisam ser reativadas.
  • Apagar Dispositivo (iPhone) / Limpar dispositivo (Android): Quando a proteção dos dados é mais importante que tudo, as funções apagar ou limpar dispositivo tentam garantir que as chaves que decifram os dados presentes no smartphone sejam apagadas. Depois que essas chaves foram apagadas, é praticamente impossível recuperar os arquivos que estavam no smartphone, sendo necessário restaurá-lo e reinstalar todos os apps.

Se você conseguir acessar rapidamente esses painéis e enviar o comando correto (em especial o de "Limpar dispositivo"), ambos os sistemas vão proteger seus dados.

Não é recomendável depender apenas da tela de bloqueio.

Como acessar?

As funções que controlam remotamente os aparelhos são disponibilizadas por meio de sites específicos e de apps. Abaixo, os links dos recursos:

Dúvidas sobre segurança digital? Envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com

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WhatsApp lança mensagens temporárias que desaparecem após sete dias

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Novo recurso poderá ser habilitado em cada chat separadamente. Nas conversas individuais, os dois participantes podem ativar ou desativar os envios. Já nos grupos, somente os administradores têm esse controle.  
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Por G1  
05/11/2020 20h42 Atualizado há 3 dias
Postado em 09 de novembro de 2020 às 16h00m

  *.- Post.N. -\- 3.871 -.*  

O WhatsApp anunciou nesta quinta-feira (5) uma nova função de mensagens temporárias que desaparecem depois de sete dias após o envio.

O usuário vai precisar habilitar a opção em cada chat separadamente, já que o recurso não entra de forma automática em todas as conversas.

Nos chats individuais, os dois participantes podem ativar ou desativar as mensagens temporárias. Se uma das pessoas ativarem a opção, as mensagens serão apagadas nos dois celulares.

Já nos grupos, somente os administradores têm esse controle.

WhatsApp lança mensagens temporárias que desaparecem após sete dias — Foto: Divulgação Whatsapp
WhatsApp lança mensagens temporárias que desaparecem após sete dias — Foto: Divulgação Whatsapp

A função estará disponível para Android e iPhone a partir do final de novembro no Brasil, e vai facilitar a liberação de memória dos celulares.

"Nosso objetivo é fazer com que as conversas no WhatsApp pareçam tão semelhantes quanto possível às conversas pessoais, o que significa que não deveriam ficar para sempre. É por isso que estamos animados em apresentar a opção de usar mensagens que desaparecem no WhatsApp", diz a empresa, em nota.

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Amazon anuncia mais três centros logísticos no Brasil

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Empresa tem agora 8 centros de distribuição no país, e crescimento é impulsionado pelo interesse em compras on-line. 
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Por Reuters  
09/11/2020 09h30 Atualizado há 04 horas
Postado em 09 de novembro de 2020 às 13h40m

  *.- Post.N. -\- 3.870 -.*  

Amazon amplia investimentos no Brasil — Foto: Mike Segar/Reuters/Arquivo
Amazon amplia investimentos no Brasil — Foto: Mike Segar/Reuters/Arquivo

A Amazon anunciou nesta segunda-feira (9) a abertura de mais três centros logísticos no Brasil, com a gigante norte-americana reforçando posição no país onde o comércio eletrônico teve grande impulso com a pandemia de Covid-19.

Com as unidades em Minas Gerais (Betim), Distrito Federal (Santa Maria) e Rio Grande do Sul (Nova Santa Rita), a Amazon eleva para oito o total de centros de distribuição no Brasil – há outros quatro na Grande São Paulo, e um em Cabo Santo Agostinho, Pernambuco

Os centros, locados, têm um espaço conjunto total de cerca de 75 mil metros quadrados, com possibilidade expansão, caso necessário.

A empresa não revelou o montante do investimento empregado. O movimento, a maior expansão logística da companhia no Brasil desde que chegou ao país, em 2012, deve criar cerca de 1.500 empregos diretos.

O objetivo da companhia é expandir o número de municípios que podem receber produtos com entrega rápida.

O anúncio ocorre às vésperas da Black Friday, no fim de novembro, e antes das vendas de Natal. Nos últimos meses milhares de comerciantes migraram negócios para canais puramente digitais diante das medidas de isolamento social.

Essa migração se manteve nos últimos meses, mesmo com a gradual flexibilização da quarentena, o que foi refletido nos resultados do terceiro trimestre de companhias de vários setores no Brasil.

Na semana passada, o Mercado Livre, líder de comércio eletrônico da América Latina, anunciou que sua receita líquida na região disparou 148,5% em moedas locais. A operação no Brasil, 55% do total, subiu 112,2% em reais.

Nesse ambiente, rivais diretas e indiretas da Amazon no Brasil, incluindo Via Varejo, GPA e Magazine Luiza têm anunciado uma série de aquisições de startups de logística, de apoio à digitalização de pequenas empresas.

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