"Agência se aliou à Silvia Paes Leme, que passa a atuar como franqueada especializada nessa área. Objetivo é diversificar as fontes de receita da operadora de viagens."
*-.:.-* Por Renata Leite | 06/08/2015
A CVC passa a atuar no segmento de viagens de incentivo e eventos corporativos, a partir de um contrato de exclusividade firmado, pelo período de 10 anos, pelos empresários e, agora, sócios Silvia Paes Leme e Fabiano Silva.
A companhia vem investindo em sua estratégia de crescimento e consolidação no Brasil, tendo comprado, ao longo do último ano, as empresas Rextur Advance (turismo corporativo) e Submarino Viagens (turismo on-line).
Com 32 anos de experiência neste nicho de mercado, Silvia Paes Leme e sua equipe passarão a atender, por meio de uma agência franqueada CVC especializada em viagens de incentivo e eventos corporativos, as demandas existentes junto ao segmento empresarial.
O objetivo é diversificar as fontes de receitas da operadora de viagens que, até o momento, só atuava no segmento de lazer.
"Cerca de 56% acreditam na piora do cenário nos próximos meses, se comparado com o ano passado. Agravamento da crise é esperada, o que gera mudança em hábitos de consumo."
*-.:.-* Por Renata Leite | 05/08/2015
A maioria dos brasileiros está pessimista com os rumos da economia nacional: 56,1% acreditam na piora do cenário nos próximos meses em relação a 2014, segundo o estudo "O Cenário Econômico na Visão dos Consumidores", elaborado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Houve uma piora em relação às expectativas avaliadas em uma pesquisa de março: na época, 47,0% esperavam um cenário pior em 2015. No caso dos que esperam uma situação melhor, a porcentagem era de 27,0%, e recuou para 17,8%.
Entre os que acreditam em um agravamento da crise, a maioria (61,3%) argumenta que a sua própria condição financeira piorou em relação ao ano passado. As razões para esse fato são o endividamento (30,7%), a queda da renda (15,4%) e o desemprego (15,2%).
De acordo com o estudo, apenas um em cada 10 (11,2%) entrevistados está otimista e imagina que a situação vai melhorar. Para os consumidores, as consequências diretas do cenário econômico em crise são a restrição ao consumo, a percepção de alta dos juros e o difícil acesso ao crédito.
O consumo tende a ser diretamente impactado, já que 47,7% dos consumidores que acreditam em uma piora das condições econômicas do país no segundo semestre pretendem deixar de comprar produtos que não precisam tanto a fim de economizar, e 37,1% porque terão menos dinheiro.
Outros 44,7% garantem que farão menos compras parceladas. De acordo com o estudo, três em cada 10 consumidores (29,7%) pretendem trocar a marca de alguns produtos que compram por outras mais baratas.
Entre os hábitos de consumo a serem mudados, 61,3% pretendem diminuir a compra de produtos supérfluos, e o setor mais afetado será o de alimentação: 47,7% têm a intenção de cortar os gastos com refeições fora de casa, sobretudo os consumidores pertencentes às classes C, D e E (55,7%).
As despesas com lazer também devem ser afetadas, uma vez que 43,1% pretendem diminuir gastos com cinema e 33,7% com bares e restaurantes. Outros cortes incluem itens de supermercado de menor necessidade, como iogurtes, congelados, carne, leite e bebidas (35,4%).
Acesso ao crédito
Para 60,5% dos consumidores entrevistados, o acesso ao crédito está mais difícil - percentual bem acima dos 34,0% verificados na pesquisa de março. Outros 81,4% dos brasileiros têm a percepção de que os juros aumentaram nos empréstimos, cartão de crédito e cheque especial - também maior que os 57,0% identificados em março desse ano.
Como meio de driblar a crise, a atitude mais adotada pelos brasileiros é a de organizar as contas da casa (67,4%), pagar à vista a maioria das compras (31,8%) e evitar compras parceladas (29,9%).
Considerando as intenções dos entrevistados para os próximos seis meses, 71,9% mencionam a intenção de adquirir vestuário e calçados e 38,1% mencionam a intenção de adquirir móveis, eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e 40,8% afirmam pensar em comprar parcelado no cartão de crédito.