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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Programas de fidelidade: simplificar para gerar engajamento e lucro


"Localiza completa 15 anos com clube de relacionamento que tem como bonificação aluguel dos carros. CRM eficiente foi solução encontrada para se aproximar de clientes."



*-.:.-* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 10/06/2015


Os programas de fidelidade surgiram como parte das ações corporativas voltadas para manter os clientes mais fiéis às marcas e rapidamente se popularizaram entre elas. O resultado ideal, entretanto, ainda está distante da realidade da maioria das empresas. 

Por um lado, os consumidores estão mais exigentes em relação aos preços e à qualidade da oferta e, por outro, as próprias companhias afastam as pessoas do clube de vantagens por conta de erros de estratégia e execução. A principal falha encontra-se nos obstáculos impostos para o resgate das recompensas, quando, na verdade, o serviço deveria ser simplificado.

Há 15 anos atuando com plano de pontos, a Localiza encontrou a fórmula do sucesso oferecendo o que ela mais conhece – aluguéis de carros. Diferente de outras marcas, a locadora optou por focar no serviço, em vez de oferecer um leque de opções de bônus. Além disso, o cliente vislumbra uma possibilidade clara e acessível de ser beneficiado com a recompensa, em um prazo pré-determinado, ganhando estímulos para voltar a fazer negócios com a marca.

Muitas lojas, bandeiras de cartão ou mesmo companhias aéreas ainda criam empecilhos para a conversão de saldo em bonificação, com regras rígidas e soma de pontos longe da realidade. “Empresas que têm medo de manter um passivo acabam focando muito na parte financeira. 

Quando se parte para criar um programa de fidelidade, não se pode ter receio do cliente resgatar o prêmio, com medo de ter que aumentar o montante do passivo. Se não deseja que ele resgate, é melhor não fomentar o clube de relacionamento", analisa Débora Franchim, Gerente Executiva de Negócios da Marketdata, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

Foco no consumidor
Assim como o Marketing passou por mudanças ao longo dos anos, os programas de fidelidade precisaram se adaptar à realidade do mercado. O antigo pensamento do lucro a qualquer custo também precisa ser abandonado para que o consumidor assuma o centro das ações. 


Isso envolve uma troca de posicionamento dos planos de relacionamento, que devem passar a oferecer o que o cliente quer, quando ele deseja, gerando um contato mais próximo, capaz de tornar o consumidor leal sem forçá-lo a abrir mão de outras marcas.

No caso da Localiza, o modelo adotado foi o proprietário, que funciona exclusivamente dentro do ambiente da marca. Por não haver uma segunda opção de resgate, as regras ficam claras e o cliente é mais facilmente cativado. Concomitantemente, as ações de CRM criam um elo entre ambas as partes. 

“Se o programa for orientado apenas para recompensa, a relação com o usuário se torna estritamente financeira e basta o concorrente oferecer um pouco mais que o consumidor vai embora. É preciso olhar o lado emocional, pois ele gera lealdade, direciona algumas decisões, muda o pensamento. Uma marca admirada provoca mudança no comportamento do consumidor", conta Débora.

É nesse ponto que a locadora de veículos se fortalece, uma vez que possui como premissa criar um relacionamento com o cliente, buscando em cada contato fortalecer o vínculo. “Nossa equipe de atendimento é quem tem esse contato e toda informação percebida por eles é absorvida. 

Fazemos ações de Dia das Mães, dos Pais, dos Namorados e somos assertivos, porque conhecemos quem faz parte do nosso banco de dados. Aqueles que participam do plano de fidelidade sabem que não estão ali apenas no papel de uma ficha cadastral”, conta Aline Albuquerque, Gerente da Área do Programa de Fidelidade da Localiza, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Estratégias simples e forte
Aderir a uma estratégia sem perder o foco do produto é algo cada vez mais difícil para quem atua com clube de pontos. A decisão de levar os dados dos clientes a outro patamar fez com que a empresa mineira realmente soubesse o significado do contexto fidelidade. 


“Quem aluga carro conosco volta a fazer negócio porque percebe a diferença no tratamento. Eles percebem claramente as vantagens, já que é visível e possível o resgate dos pontos. Nossa melhor decisão foi transformar o programa em um relacionamento de curto, médio e longo prazo”, conta Aline.

Adaptar-se às mudanças do ambiente externo fez com que a marca aumentasse o lucro, ampliando a atuação para toda a América Latina. Hoje, a Localiza está avaliada em cerca de U$3,5 bilhões, com receita líquida de R$1.007,0 milhões apenas no primeiro trimestre de 2015.

Diante do empoderamento do consumidor e do aumento da competitividade no mercado de aluguel de veículos, coube a área de Marketing oferecer outros atrativos. Um deles foi viabilizado pela parceria com companhias aéreas. Para os usuários da Smiles, por exemplo, há a opção de converter os pontos em aluguel de carros da loja.

Desta maneira, a locadora consegue atrair novos usuários, que podem vivenciar a experiência oferecida. “Temos um grande diferencial por atuarmos em múltiplos locais, mas apenas isso não garante recorrência.

Queremos mostrar no pós-venda que vale a pena ser nosso cliente. Nossas ações de e-mail Marketing procuram conhecê-lo para oferecer ofertas a novos destinos que possam ser de interesse dele, além do próprio SAC que nos traz relatórios com dados importantes”, afirma Aline.

O canal digital foi uma das formas encontradas para ouvir o consumidor. As redes sociais e os sites de reclamação também são atendidos pela equipe. Conseguir responder à demanda do cliente, que está mais conectado e interagindo com as marcas, é um dos maiores desafios da empresa hoje.

Diferenciação
Atualmente, cada R$ 300,00 gastos em uma locação são convertidos em um ponto na conta do cliente. A cada 10 acumulados, ele recebe uma diária grátis de um carro do grupo econômico com ar-condicionado. A regra simples, sem pormenores, é um dos elementos que atraem interessados ao programa. 


Já para manter os que fazem parte – um total de 4,5 milhões de cadastrados em toda a América Latina -, a empresa incentiva a permanência e troca com ações que doam pontos aos clientes.

Para celebrar os 15 anos, completados em abril, a empresa presenteou mais de sete mil clientes com a diária de um veículo, além de conceder um ponto extra para quem alugasse na semana de aniversário. “Sabemos que existem empresas que têm dificuldade de abrir mão dos lucros, mas hoje em dia quem faz isso obtém reconhecimento. 

Percebemos que eles gostam desse incentivo. Quando notamos que uma pessoa está há muito tempo com oito ou nove pontos, para chamarmos ela de volta, arredondamos essa pontuação, para que ela consiga fazer a troca”, diz Aline.

Incentivar o resgate é uma forma de a Localiza fazer negócios e manter a lucratividade, por isso, o programa é fundamental para a área de Marketing da empresa. “Quem solicita o bônus nunca fica em apenas uma diária. Como nossos contratos abrangem pessoas físicas, não há contagem geral por corporações, mas por funcionário que necessitou usar. 

Quando ele resgata, faz isso nas férias ou lazer o que significa períodos mais longos. Além disso, ele é um porta-voz da marca, indica se gostou e as pessoas próximas passam a se interessar”, conta Aline.

Para que o serviço continue em funcionamento, diversas ações de Marketing são realizadas, seja em branding ou em relacionamento. “Para atuar com um clube, é preciso que ele esteja alinhado de acordo com os valores da marca. Hoje nos consideramos bem sucedidos porque seguimos à risca as estratégias e o principal valor que é o cliente. 

Todas as áreas atuam para que ele esteja no foco. Se não houver essa relação, será apenas mais um programa entre tantos que existem hoje no mercado”, pontua Aline Albuquerque.

Leia também: Smiles chega à maturidade após sobreviver às mudanças do mercado. Estudo do Mundo do Marketing Inteligência. Conteúdo exclusivo para assinantes.

Smiles | supercase | Fidelidade

Instagram ganha novo design para formato web


"Layout ficou mais limpo e rápido para que site funcione de maneira semelhante ao aplicativo mobile. Atualização excluiu botões coloridos, bordas e sombras das fotos."



*-.:.-* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 10/06/2015



O Instagram redesenhou o layout da versão para web. O site foi reformulado para uma melhor adaptação aos aplicativos móveis da rede social, para ficar mais rápido e limpo. A novidade busca atrair mais pessoas para visualizar o conteúdo, estando elas na plataforma que preferirem. 

Com a mudança os sites que possuem o aplicativo em formato “web embeds” – hospedados em suas páginas - passarão a contar com um mural menos poluído. Apenas em maio deste ano, as imagens integradas em sites de terceiros foram visualizadas 4,7 bilhões de vezes.

A alteração excluiu os botões coloridos, bordas brancas e sombras criadas a cada foto ampliada. Além disso, as cinco miniaturas exibidas no perfil foram substituídas por apenas três em cada linha. Quem acessa a nova versão logado, pode optar também pela barra de rolagem infinita, assim como já é feito no formato mobile. 

A publicação das fotos, no entanto, continua sendo exclusiva pelo smartphone ou tablet. A empresa ainda divulgou no Twitter que irá atualizar as páginas de profiles, feeds e hashtags, tornando-as mais rápidas. O novo design ficará disponível para todo o mundo até o final da semana.

Pesquisa aponta hábitos gastronômicos dos brasileiros


"Estudo realizado pelo Groupon em cinco países da América Latina mostra o que pensam os consumidores sobre uso de celular à mesa, média de gastos e pratos preferidos."



*-.:.-* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 10/06/2015




Os brasileiros são os mais flexíveis quanto ao uso dos celulares durante a refeição em toda a América Latina. Apenas 14% acham que é falta de educação usar o aparelho à mesa, 7% abaixo da média de todos os países, segundo pesquisa realizada pelo Groupon em cinco países – Argentina, Chile, Colômbia, México e Brasil.

Dentre outros hábitos gastronômicos está a prática de tirar fotos para postar nas redes sociais, fato aprovado por 39% dos entrevistados – nove pontos percentuais acima da média latina, que é de 30%.

Na hora de pagar a conta, os argentinos são os mais propensos a dividir o valor (86%), enquanto no Brasil o maior índice é para “pagar apenas o que se consome”, com 21% das respostas, quase o dobro da média, que é de 12%. 

Em ocasiões especiais como aniversários e outras comemorações, a maioria dos respondentes, independentemente de nacionalidade, planeja gastar por volta de R$ 115,00 por refeição para duas pessoas. Os mexicanos são os que mais gostam de sair para comer - 86% responderam que comem fora pelo menos uma vez por semana, quando a média é 60%.

Em relação às preferências alimentares, o churrasco é o prato preferido dos brasileiros (28%), seguido pelo sushi (17,5%) e feijoada (8,6%). Considerando os cinco países, a culinária italiana é a preferida, com 21% do total, seguida das culinárias argentina (14%) e mexicana (14%). Apesar do gosto por pratos internacionais, a preferência ainda é gastronomia pátria.

A partir desse estudo, o e-commerce elabora ofertas especiais, como o Menu Groupon, que reúne os melhores bares e restaurantes de todo o Brasil na página do Facebook da empresa.

Além disso, a empresa colocou no ar uma campanha beneficente de arrecadação de recursos para o projeto Horta nas Escolas, da ONG Cidades Sem Fome, que permite que consumidores colaborem para que os alunos da rede pública de ensino brasileira tenham refeições mais completas e saudáveis.
Groupon, Hábitos gastronômicos, Gastronomia

Brasileiro está mais inseguro em relação ao emprego, futuro e compras


"Índice Nacional da Confiança da Associação Comercial de São Paulo mantém baixa e mostra recorde queda da confiança na classe AB. Otimismo da classe DE ultrapassa a da classe C."



*-.:.-* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 10/06/2015


A confiança do consumidor segue em patamares baixos nunca antes registrados e traz um alerta para o varejo, já que compras, emprego e futuro preocupam os brasileiros. O Índice Nacional de Confiança da Associação Comercial de São Paulo referente a maio marcou 106 pontos em maio contra 104 em abril - o resultado está dentro da margem de erro, que é de três pontos. 

Em maio do ano passado o INC marcou 137 pontos e, no mesmo período de 2013, foram 153 pontos. O resultado de 104 pontos em abril de 2015 foi um recorde histórico - o pior resultado desde que a pesquisa começou, em 2005. Até então o recorde de baixa tinha sido de 111 pontos, em agosto de 2005.

Uma novidade no INC de maio é que a classe DE passou a ser a mais otimista, posição até então ocupada pela classe C. Na classe DE, a confiança foi de 116 pontos em maio contra 107 em abril, possivelmente pela continuidade de programas sociais, que não serão afetados pelos cortes, segundo o governo. 

A confiança da classe C ficou estável em 108 pontos em maio (um a menos que abril). Na contramão, a confiança da classe AB permaneceu no campo pessimista (abaixo de 100 pontos), atingindo novo recorde de baixa, com 84 pontos em maio sobre 86 em abril.

O INC aponta que, em maio, o consumidor brasileiro estava mais inseguro com relação a emprego, a investimento no futuro e a compra de produtos de médio e grande valores. De acordo com a pesquisa, 41% dos entrevistados estavam inseguros quanto a emprego e apenas 26% estavam seguros em maio. Em abril, esse placar era de 36% e 28%, respectivamente.

Quanto a investimento no futuro, 47% estavam menos confiantes para economizar para aposentadoria ou estudo dos filhos, por exemplo. E os mais confiantes somaram 26%. No mês anterior as parcelas foram de 40% e 28%. Já 59% dos consumidores estavam menos à vontade para comprar itens de maior valor (carro, casa) e 17% estavam mais à vontade. 

Em abril eram 53% e 20%, respectivamente.
A propensão para compra de menor valor também não é animadora. Os brasileiros que não estavam à vontade para adquirir eletrodomésticos somaram 51% em maio e os que estavam à vontade eram 25%. No mês anterior o placar foi de 42% contra 27%. 

A situação financeira pessoal atual era ruim para 40% dos entrevistados e boa para 35%. Em abril as parcelas eram de 38% e 35%. É pior a avaliação da economia nos próximos seis meses: 32% dos brasileiros opinaram que ela ficará mais fraca e 25% disseram que ficará mais forte. No mês anterior eram 28% e 27%, respectivamente.

A análise por regiões mostra que o índice varia de acordo com a área do país. O Sudeste permaneceu na zona do pessimismo (abaixo de 100 pontos), com INC de 97 pontos em maio - dois a mais em relação a abril. No Sul, a confiança foi de 107 pontos em maio - sete a mais do que no mês anterior. 

A alta pode ser explicada pela volta à normalidade no clima – em outros meses, eventos climáticos extremos levaram à queda da confiança. 

Com a garantia de continuidade dos programas sociais por parte do governo, o Nordeste foi a região mais otimista, com 115 pontos em maio - um a mais que abril. Já no Norte/Centro-Oeste, o INC marcou 111 pontos em maio contra 114 em abril.

Economia, Segurança, Varejo, Confiança, Insegurança