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sábado, 30 de março de 2019

Lyft é avaliada em US$ 24,3 bilhões em sua estreia na bolsa



Empresa de mobilidade teve cada ação vendida a US$ 72. Uber, maior rival, deve ter IPO em abril. 



Por Reuters 

Postado em 30 de março de 2019 às 23h35m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

















Lyft eleva faixa de preço de IPO com maior demanda pelas ações. — Foto: REUTERS/Lucas Jackson

A Lyft, concorrente da Uber, foi avaliada em US$ 24,3 bilhões nesta quinta-feira (28), na primeira oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de uma startup de mobilidade urbana.

O IPO da Lyft prepara terreno para a estreia do rival maior Uber no mercado de ações, cujas fontes dizem que deve acontecer em abril. Segundo executivos de bancos, a Uber pode ser avaliada em até US$ 120 bilhões.

A avaliação da Lyft faz dela a maior empresa a abrir capital desde o Alibaba, em 2014. Isso abre caminho para empresas do Vale do Silício que querem entrar no mercado de ações este ano, incluindo Pinterest, Slack e Postmates.

A empresa informou que vendeu 32,5 milhões de ações, a US$ 72 cada, no topo de sua já elevada faixa de preço entre US$ 70 e US$ 72, ante intervalo anterior de US$ 62 a US$ 68.

O sucesso do IPO indica que muitos investidores estão dispostos a ignorar a incerteza sobre a trajetória da Lyft em relação à rentabilidade e sua estratégia de direção autônoma.

O mercado de IPOs teve um início lento em 2019, devido aos mercados voláteis no final do ano passado e à paralisação do governo em janeiro.

Com empresas iniciantes como a Lyft demorando mais tempo para chegar ao mercado, parte do dinheiro reservado para aplicar em empresas de alto crescimento tem ficado represado, com investidores procurando se diversificar de nomes como Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Alphabet, dona do Google.

Golpe promete mudar cor do WhatsApp, mas instala aplicativo que exibe anúncios



Ataque tem versão para celular e computador, com extensão do Chrome que repassa a mensagem em vários idiomas.


Por Altieres Rohr, G1 

Postado em 30 de março de 2019 às 22h0m 
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Extensão do Chrome com 'tema escuro' para o WhatsApp envolvida no golpe soma mais de 15 mil downloads. — Foto: Reprodução 
Extensão do Chrome com 'tema escuro' para o WhatsApp envolvida no golpe soma mais de 15 mil downloads. — Foto: Reprodução
A fabricante de antivírus Eset está alertando para um novo golpe que circula por mensagens no WhatsApp prometendo trocar a cor do aplicativo. Caso o usuário acesse o link e instale o programa para realizar a troca de cor, o celular passará a gastar recursos para baixar e exibir anúncios publicitários, não havendo nenhum indício para a vítima sobre a fonte desses anúncios.

O golpe também atinge usuários de computador que acessam o WhatsApp Web por meio do navegador Google Chrome. Quando a página do golpe é acessada em um computador, a vítima é levada para a instalação de uma extensão do Chrome que deixa o WhatsApp com um tema escuro.

De acordo com a Eset, após a instalação da extensão do Chrome no computador, os contatos da vítima imediatamente recebem uma mensagem repassando o golpe. Mesmo que a pessoa perceba o problema e feche a janela, as mensagens ainda serão enviadas — já que é o celular que de fato envia as mensagens.
Mensagem em português após acessar o link divulgado no WhatsApp. — Foto:  Divulgação/Eset  
Mensagem em português após acessar o link divulgado no WhatsApp. — Foto: Divulgação/Eset

No celular, onde o golpe não envolve a extensão do Chrome, a vítima é orientada a encaminhar a mensagem manualmente antes de receber o aplicativo malicioso, mas é possível prosseguir com o download sem fazer isso. Uma vez instalado, o aplicativo se oculta no celular e passa a exibir anúncios publicitários, garantindo um retorno financeiro para a fraude.

As mensagens podem ser enviadas em vários idiomas e com links variados, de acordo com a companhia.

A extensão do Chrome ainda estava disponível na Chrome Web Store, a loja oficial do Google, nesta sexta-feira (29). O arquivo somava mais de 15 mil downloads — um indício de que ao menos 15 mil usuários do WhatsApp caíram no golpe.














Versão do golpe para celular orienta vítimas a encaminhar a mensagem para 30 contatos ou 10 grupos — Foto: Divulgação/Eset

O WhatsApp não fornece uma opção para alterar as cores do aplicativo, mas é possível personalizar a imagem de fundo que aparece nas mensagens. Para isso, acesse Configurações (menu dos "três pontos") > Conversas > Papel de parede. Recomenda-se que links com esse tipo de oferta sejam ignorados.

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1  
Selo Altieres Rohr — Foto: Ilustração: G1

SP ganha minimercado totalmente automatizado: veja como funciona



Loja usa tecnologias como reconhecimento facial e pagamento digital para permitir ao cliente entrar, pegar o que quiser e sair sem falar com ninguém.


Por Thiago Lavado, G1 

Postado em 30 de março de 2019 às 21h00m 
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Saiba como é comprar em loja autônoma em São Paulo
Entrar, escolher, pagar e sair sem falar com ninguém. Lojas completamente automatizadas foram popularizadas pela Amazon Go, minimercado da gigante de tecnologia que funciona em Seattle, nos Estados Unidos. Mas elas já existem no Brasil. A pioneira foi aberta pela empresa Zaitt em Vitória (ES) em 2017 e agora o modelo chegou, mais sofisticado, a São Paulo.

É um mercado e loja de conveniência que funciona 24h, de domingo a domingo, sem funcionários para fazer cobrança ou a segurança. Apenas um repositor trabalha na loja, recebendo os produtos que chegam e colocando-os nas prateleiras.

Como funciona?

Na primeira vez, não dá para entrar na loja logo de cara: é preciso fazer um cadastro antes. Tem que baixar um aplicativo e preencher com nome, CPF, cartão de crédito e uma selfie.
Depois disso, ainda por meio do aplicativo, é preciso escanear um QR Code, que vai abrir a primeira porta da loja.

Em seguida, entra em cena o sistema de reconhecimento facial, que não existe na loja-piloto de Vitória. Além de abrir a segunda porta, que dá acesso à loja propriamente, é ele que vai possibilitar a saída.

Depois de entrar, basta colocar o celular no bolso e escolher o que quiser levar ou consumir.

Na hora de pagar, em Vitória, os produtos precisavam ser escaneados. Já em São Paulo a empresa colocou um sistema de sensores, que reconhece os produtos que estão sendo levados da loja.

Cada produto tem um desses sensores, que é chamado RFID. Ele funciona de maneira semelhante àqueles colocados em carros e caminhões que passam direto por praças de pedágio, por exemplo.

Na saída também há duas portas: uma reconhece o rosto do usuário e autoriza o acesso à tela de cobrança; a outra só abre após o pagamento. Entre elas funciona uma espécie de cabine, que reconhece os sensores presentes na etiqueta dos produtos para fazer a cobrança.

A tecnologia mostra em uma tela o que o consumidor está levando e cobra por meio do cartão de crédito previamente cadastrado no aplicativo.

Faltam ajustes
No dia em que o G1 experimentou o serviço, o sistema falhou em reconhecer todos os produtos na saída. Ele perguntou se faltava algo, então o processo foi refeito e, na segunda tentativa, deu tudo certo.

Outra questão é que é possível que uma pessoa consiga entrar na loja mesmo sem ter cadastro no aplicativo, desde que esteja com alguém que tem o registro.

Mas essa pessoa não vai conseguir sair: o sistema de segurança só permitirá que ela saia junto alguém cadastrado ou se fizer o próprio registro. Se ela levar algo e estiver junto de alguém, esta pessoa é quem pagará pelo produto escaneado.

No sistema de pagamento fazem falta funcionalidades como scan de cartão de crédito e conexão com carteiras digitais, como Android Pay ou Apple Pay. Por isso ele é um pouco demorado. A Zaitt informou que pretende implementar essas integrações.

Amazon Go brasileira?
A Amazon, que está em expansão para outras regiões dos Estados Unidos, não foi diretamente uma inspiração, diz Adalberto Calonego, presidente da Zaitt.

A nossa motivação inicial foi para resolver problemas antigos daqui, como ter uma loja 24h, por exemplo. Enquanto desenvolvíamos o produto, nos inspiramos lá fora e até chegamos a ir para a China visitar as experiências deles, afirma.

Na China, onde o pagamento digital com uso de aplicativos se tornou muito comum, lojas desse tipo também existem, como a Bingo Box.
Em São Paulo, a Zaitt chega em parceria com o supermercado Carrefour, mas Calonego não quis revelar detalhes da parceria. Também não informou números do investimento na capital paulista.

Na loja do Espírito Santo, segundo o executivo, foram investidos inicialmente R$ 400 mil e a unidade, aberta em 2017, faturou R$ 300 mil nos primeiros 6 meses. Atualmente, tem cerca de 2 mil vendas por mês.

O ticket médio (valor médio por compra) está aumentando, o que fez com o que o faturamento aumente também. A Zaitt tem custo fixo mais baixo do que uma loja com funcionários, afirma Calonego.