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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Lego quer substituir o plástico em sua produção


"Empresa investe R$ 460 milhões na construção de um Centro de Pesquisa para desenvolver matéria-prima mais sustentável. Meta é que produção com nova alternativa comece em 2030."



*-.:.-* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 25/06/2015



A Lego quer mergulhar na sustentabilidade e deixar de utilizar o plástico em seus brinquedos. A companhia investirá R$ 460 milhões na construção de um centro de pesquisa para desenvolver matéria-prima que tenha baixo impacto no meio ambiente.

O Lego Sustainable Materials Centre será instalado em Billund, na Dinamarca, e contará com mais de 100 funcionários. A expectativa é que o espaço inicie as atividades no ano que vem e que a partir de 2030 os bloquinhos de montar produzidos pela empresa já sejam confeccionados com o novo material.

O desafio do centro será encontrar uma nova alternativa ao plástico utilizado atualmente, proveniente de petróleo bruto, sem comprometer a qualidade do produto conhecido em todo o mundo. Os pesquisadores também deverão desenvolver embalagens mais sustentáveis. 

A busca pela redução dos impactos ao meio ambiente já faz parte da empresa, que usa embalagens certificadas com o selo FSC e também investe em um parque eólico offshore.

No ano passado, a Shell e a Lego foram alvo de críticas do Greenpeace, que lançou uma paródia do filme “Uma Aventura Lego”, condenando a parceria entre as marcas. 

No filme, os personagens da fabricante de brinquedos se encontram no Ártico e estão felizes, até serem submersos por petróleo e ter expressões de tristeza e pânico. 

Foram utilizados 120kg de Lego no curta "Everything is NOT Awesome" (Nem tudo é maravilhoso, em tradução livre), um trocadilho com a música-tema do filme.

Mais racionais no consumo, cariocas reduzem idas às lojas


"Estudo da Kantar Worldpanel mostra que consumidor da Classe C é o mais impactado com aumento de preços e registra maior redução de volume de compras, com 13%."



*-.:.-* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 25/06/2015



A instabilidade econômica vem afetando os hábitos dos consumidores. Na região do Grande Rio de Janeiro, as pessoas estão mais contidas em relação aos gastos, o que fez com que os cariocas reduzissem as idas ao ponto de venda em menos três vezes durante o primeiro trimestre para poder conseguir equilibrar as contas. 

De janeiro a março deste ano, foram 26,58 visitas em média, ante 29,83 no mesmo período de 2014. De acordo com o estudo Consumer Insight, da Kantar Worldpanel, todas as classes sociais foram impactadas.

A Classe C, no entanto, foi a que registrou maior queda em relação ao volume médio adquirido no período, com redução de 13% nas compras. Além disso, diminuiu em menos quatro vezes as idas ao mercado, passando de 30,53, no primeiro trimestre do ano passado, para 26,89 no mesmo período de 2015. 

A Classe A/B também diminuiu a quantidade de itens adquiridos em 9% e apresentou queda de duas vezes na frequência de compras - de 29,4 para 27,23. Já a Classe D/E reduziu em menos quatro vezes as idas, mas, para equilibrar melhor o bolso, aumentou em 7% o volume médio por viagem.

Entre os canais de venda analisados, o supermercado independente se destaca na região do Grande Rio por registrar uma variação de volume médio consumido positivo, com crescimento de 21%. 

O atacarejo, porém obteve maior ticket médio, com R$ 64,19, registrando também um crescimento de 15% na variação do volume médio adquirido por ocasião de compras.

Em relação aos produtos adquiridos, todas as cestas registaram um baixo desempenho, mas a de bebidas foi a que apresentou maior redução na variação de volume, com 20%, e em valor, com 19%. A categoria de higiene e beleza vem logo em seguida, com queda de 10% na variação de volume. 

O volume médio por viagem ficou positivo, com 3%, porém a frequência teve redução de uma ida ao ponto de venda.

Os materiais de limpeza registraram variação positiva em relação ao volume médio, com 6%. O ticket médio teve aumento de 18% e redução de uma ida à loja. Já os alimentos tiveram queda de uma vez na frequência, mas ficou positiva em 6% na variação do ticket médio e 2% no volume médio por viagem.

Os itens que ficaram entre os cinco mais consumidos foram: cappuccino, alvejante sem cloro, molho para salada, cream cheese e água sanitária com alvejante com cloro. Dentre os itens menos consumidos, estão bronzeador/protetor, água mineral, cloro, produtos para barba e suco em polpa congelado.
Kantar Worldpanel, Comportamento do Consumidor, Shopper Carioca