Empresas disputaram em 2019 por projeto de computação em nuvem do Departamento de Defesa, avaliado em US$ 10 bilhões.
Por Reuters
Postado em 25 de janeiro de 2020 às 17h00m
Postado em 25 de janeiro de 2020 às 17h00m
A Amazon entrou com uma petição na Justiça na quarta-feira (22) para impedir que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e a Microsoft deem continuidade a um acordo para contratação de serviços de computação em nuvem até que um tribunal decida sobre um protesto da empresa em relação ao contrato.
O projeto chamado de Infraestrutura de Defesa Corporativa Conjunta (JEDI, na sigla em inglês) faz parte de uma modernização digital mais ampla do Pentágono, com o objetivo de torná-lo mais ágil tecnologicamente e é avaliado em US$ 10 bilhões de dólares. A Microsoft foi escolhida em outubro de 2019 como empresa que levaria o contrato e seria responsável pela implementação do projeto.
A Amazon, originalmente considerada a favorita para obter o acordo, havia indicado na semana passada que entraria com uma ordem de restrição temporária para exigir que o Pentágono e a Microsoft adiassem as atividades iniciais do contrato.
Em um comunicado, a Amazon Web Services, divisão de computação em nuvem da Amazon, disse que "é prática comum manter o desempenho do contrato enquanto um protesto está pendente, e é importante que sejam revistos os inúmeros erros de avaliação e a interferência política flagrante que impactaram a decisão do prêmio Jedi".
O processo de aquisição foi adiado por reclamações legais e alegações de conflito de interesses. Mais recentemente, a Amazon culpou o presidente dos EUA, Donald Trump, de fazer "pressão indevida "contra a empresa.
O secretário de Defesa, Mark Esper, rejeitou a acusação e disse que o Pentágono fez sua escolha de maneira justa e livre, sem influência externa.
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