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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Perspectivas 2015: varejo se volta, enfim, para consumidor omnichannel


"A tão aguardada afinação entre as operações reais e virtuais do comércio deve acontecer como resposta a um ano de instabilidade econômica, que demandará criatividade."



*$:$* Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 09/01/2015


O ano de 2015 promete consolidar uma nova era para o varejo, em que transformações pelas quais o comércio vem passando ao longo dos últimos anos terão maior adesão. O período de instabilidade na economia tende a favorecer iniciativas mais criativas das empresas, que não poderão perder oportunidades de encantar o consumidor. 

Atentos às novas necessidades dos shoppers, os lojistas investirão em atendimento cada vez mais personalizado e em produtos que façam a diferença no ponto de venda. As expectativas e tendências levantadas em 2014 tomarão forma de mudanças da arquitetura a inclusões digitais.

De acordo com o relatório de 2014 da Deloitte, 85% dos gestores de varejo acreditam que, em cinco anos, as lojas serão vistas como locais de experiência. O comércio passa também a contar com a ajuda de aplicativos que orientam o cliente a otimizar o tempo, tanto permitindo a compra a qualquer hora do dia, como sugerindo itens para o consumidor, antes mesmo que ele sinta a necessidade de tê-los. Além disso, haverá a real ruptura da diferença entre lojas virtuais e físicas.

Mais preparados, os vendedores estarão capacitados para unir as duas vantagens de cada ambiente – a informação especializada e profunda e a comodidade de entrega. “Os varejistas se assustaram com o surgimento do e-commerce, mas o ponto de venda físico ainda é o principal centro de compras. O que precisa ser trabalhado é o modelo de consumo. 

É importante promover a informação para que o visitante compre, se não quiser perder espaço. A comunicação deve começar no online, espaço no qual as pessoas já passam boa parte do tempo, utilizando redes sociais, mídia gráfica e performance”, analisa Marcelo Bicudo, CEO da Epigram Brand Union, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Omnichannel na prática
Uma das grandes tendências que se tornará efetiva no próximo ano é o atendimento omnichannel, que dará liberdade ao cliente à escolha de onde e como receber o produto que deseja. Apesar de grandes empresas atuarem tanto no físico quanto no virtual, poucas são as que combinam as vendas entre os dois ambientes, unificando estoques e aproveitando as questões logísticas para entregarem os produtos de forma eficiente.


Esse movimento virá juntamente com a consciência dos empresários de que cada cliente é único e merece um atendimento exclusivo, de acordo com a rotina dele. Serão, assim, ampliadas as formas de entrega e de conclusão do pedido. 

“Haverá uma maior independência do cliente, ao ganhar mobilidade no meio de pagamento feito por smartphones e poder receber produtos onde ele achar melhor, seja em casa ou na loja física ou em outro comércio”, diz Marcelo Bicudo.

Ao replicar esse modelo para pequenos varejos, o Brasil estará se igualando a mercados internacionais, como o dos Estados Unidos, que já atuam dessa maneira, inclusive nos anúncios. “O multicanal é uma tendência. 

Haverá uma migração de player online indo para o físico e também o contrário. Não dá mais pra investir em comunicação sem medir retorno. Será preciso manter uma linguagem semelhante entre os canais”, afirma o CEO da Epigram.

Atendimento e arquitetura renovados
Nenhuma grande mudança vem sozinha, por isso as lojas adaptarão seus espaços para estarem com cada vez mais aparatos tecnológicos e mostruário suficiente para nunca faltar informação ao cliente. 


Os corredores de supermercados, por exemplo, podem conter leitores digitais que mostrem mais detalhes dos produtos, como forma de usar e receitas. Já as unidades de moda devem criar telas interativas que sugiram looks com a peça escolhida.

Esse formato visa atender às necessidades dos consumidores, que muitas vezes, pelas múltiplas escolhas, acabam em dúvida sobre qual item é apropriado para sua vida. “As pessoas nunca tiveram tanta variedade e poder de compra, o que torna imprescindível que as lojas invistam em renovação dos espaços, criando unidades que estejam próximas ao seu público e permitam a mobilidade. 

É preciso criar uma ativação que ajude a gerar fluxo e o que faz isso hoje é conhecimento por parte da equipe de vendas”, conta Marcelo Bicudo.

Uma das grandes forças que o varejo encontrou foi transformar o vendedor em consultor, capaz de orientar o cliente em tutoriais e deixar que ele decida o que comprar. As vendas passarão a ser menos imperativas e mais opinativas. “As pessoas querem ajuda e o cooperativismo é tendência. 

O foco estará cada vez mais na orientação e personalização Quanto mais pudermos estar munidos de informação, melhor para a venda”, conta Arão Sapiro, Mestre em Estratégia e Gestão e Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Essa especialização mudará a maneira com que as empresas contratarão suas equipes, uma vez que funcionários capacitados de outras áreas atuarão em frentes de venda para levar o melhor resultado ao consumidor. “O varejo foi e é um grande empregador, ele representa uma força grande na economia. 

Sempre precisará de uma pessoa atendendo, ninguém será substituído por telas e aplicativos. À medida em que novos espaços sejam concretizados, pode ser que haja uma migração de outros profissionais para o comércio, como personal stylist, chefs de cozinha e técnicos de informática”, afirma Arão Sapiro.

Recessão exigirá criatividade
A área de Marketing precisará trabalhar em suas ações de forma criativa e atraente, já que muitas empresas estarão poupando de olho nas Olimpíadas de 2016 e por conta do risco de recessão.


As expectativas apontam também para um ano de economia por parte dos consumidores, que evitarão gastos com supérfluos e compras em marcas desconhecidas. A exceção para essa regra cairá sob os produtos com um preço menor, uma vez que esse tenderá a ser um fator importante para a escolha de um item.

Apesar da possibilidade de ser um ano travado, com inflação alta e baixo crescimento, o varejo não pode ignorar a atual situação e deve continuar a oferecer artigos, principalmente em datas comemorativas, disponibilizando um leque de opções para que o consumidor adapte ao bolso. 

“Os lojistas estão na melhor posição da economia, mesmo com tantas previsões pessimistas. Basta focar as estratégias no público correto e o crescimento será mantido. No verão de 2014, as classes A e B ajudaram a impulsionar o comércio, depois de muitos anos com a classe média conduzindo a economia. 

Não adianta olhar para um recorte, é preciso buscar novos caminhos”, conta Priscila Nahas, analista de mercado da Nielsen, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Os pequenos pontos de venda podem ser uma importante solução para o varejo, com a questão de comodidade e conveniência, principalmente os mercados de vizinhança. 

“Há diversos estudos que apontam para um volume de compras reduzidas e de itens de necessidade urgente. Ainda que em gastos menores, o volume delas vai aumentar e, consequentemente, empurrar a economia”, conta Priscila Nahas.

Orloff cria sabores inusitados de vodca: tutti frutti e menta


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Bubble Loop e Mint Crush foram desenvolvidos em parceria com os consumidores e estão disponíveis exclusivamente nas principais redes de supermercados em Belo Horizonte (MG)."



*$:$* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 09/01/2015



A marca de vodca Orloff desenvolveu dois novos sabores da bebida, que estão sendo comercializados exclusivamente nas redes de supermercado em Belo Horizonte. 

As opções Bubble Loop e Mint Crush, de tutti frutti e menta, respectivamente, foram elaboradas em parceria com os consumidores. Segundo a empresa, o produto é ideal para ser bebido puro ou para elaborar drinks. O valor sugerido da garrafa de um litro é de R$ 26,90.

A ampliação do portfólio em cocriação com clientes é mais uma ação desenvolvida pela marca para se aproximar do seu público. No fim do ano passado, a empresa lançou um perfil no WhatsApp para estreitar ainda mais essa relação. 

No aplicativo, os fãs da vodca recebem dicas de receitas, organização de festas, arrumação da casa e trilha sonora, em conteúdo exclusivo.
Orloff, vodca
  

Nintendo encerra venda de jogos e videogames no Brasil


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Alta carga tributária faz subsidiária brasileira da distribuidora da marca japonesa encerrar as atividades no país. Empresa continuará atuando na América Latina."


*#:#* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 09/01/2015



A Nintendo suspende a venda de seus produtos no Brasil a partir do fim deste mês. Por conta dos altos impostos, a Gaming do Brasil, subsidiária da Juegos de Video Latinoamérica, distribuidora da desenvolvedora japonesa, encerra as atividades em janeiro. 

A empresa atuou no país por quatro anos e foi responsável por levar para as lojas títulos como ‘The Legend of Zelda’e ‘Mario Kart 8’, entre outros. Apesar da medida no mercado nacional, a Juegos manterá a atuação em outros países da América Latina.

Na nota em que comunicou a suspensão das atividades, a empresa afirmou que a venda física de jogos e consoles continuará de acordo com os estoques da distribuidora e das lojas varejistas. 

Os games em formato digital ainda serão comercializados no país. A marca afirmou também que monitorará o ambiente brasileiro para avaliar futuras oportunidades para retomar as atividades.
Nintendo, Gaming do Brasil, Impostos

Guia gratuito: Como demonstrar o ROI do e-mail marketing


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Saber que uma estratégia é eficaz não é o suficiente para obter sucesso. Se não mensurar resultados, dificilmente uma campanha em qualquer área do marketing terá êxito."



*$:$* Por Publicidade, do Mundo do Marketing | 09/01/2015



Continuando a nossa série, vamos abordar agora outro aspecto muito importante nas campanhas de E-mail Marketing: o Return on Investment (ROI). Sabemos que, atualmente, 28% da receita das empresas advêm de campanhas na área de E-mail Marketing, segundo pesquisa divulgada pela E-Consultancy. 

No entanto, saber que uma estratégia é eficaz não é o suficiente para obter sucesso e aumentar as taxas de conversão. Se não mensurar resultados e a eficiência dos processos, dificilmente uma campanha em qualquer área do marketing terá êxito. Isto porque as ações serão feitas sem haver dados precisos para apontar falhas ou qualidades das mesmas.

Uma das métricas mais importantes para qualquer empresa, ao avaliar os resultados dos seus investimentos em Agências de Publicidade, é o Return On Investment (ROI).
Essa métrica, que em português significa simplesmente Retorno sobre o Investimento, é autoexplicativa: calculam-se todos os recursos financeiros aplicados para desenvolver uma determinada atividade e mensura-se o retorno obtido por ela. 

Se não fizer isso, o empreendedor não terá condições de avaliar se vale a pena manter determinada postura e, com o tempo, poderá sentir no próprio bolso a diferença.
Vale lembrar, que o ROI é importante para que uma Agência de Publicidade demonstre os seus resultados para os seus clientes. 

Essa é uma forma, inclusive, de reforçar a importância de uma determinada estratégia, mostrando ao cliente que ele está no caminho certo ao investir na sua empresa. Por isso, nossa equipe resolveu trazer, neste post, um guia completo para que você calcule o ROI nas suas ações de E-mail Marketing. 

Você vai entender, ainda, a importância dessa métrica. Confira neste guia e comece agora mesmo a profissionalizar seus relatórios de resultados!