Total de visualizações de página

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Definir estrategicamente as métricas de Marketing. É possível


"Em tempos de orçamentos apertados, apresentar resultados é fundamental, assim como trabalhar de modo integrado aos departamentos financeiro e de vendas."



*.* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 23/04/2015



Diante das incertezas econômicas, muitas empresas vêm optando por apertar os cintos e reduzir o ritmo das despesas. Para os executivos, isso significa um menor orçamento e mais cobrança por resultados. O desafio dos líderes de Marketing é conseguir provar que o departamento não representa um gasto, mas sim um investimento com retorno. 

Assim, é fundamental definir estrategicamente as métricas que tornarão o desempenho mais concreto e palpável.
Medir a performance também é importante para que o executivo tenha consciência da assertividade de suas ações e não fique restrito à intuição. 

Calcular o Returno on Marketing Investment (ROMI) costuma ser mais complexo do que chegar ao ROI, já que os investimentos no departamento estão sempre divididos em diversos canais e ações. Uma das formas de facilitar a mensuração no ambiente digital é direcionar o potencial cliente para landing pages específicas de acordo com a mídia pela qual foi impactado.

A integração entre a área e vendas também é fundamental para que haja resultados efetivos, no que já é chamado de Smart Marketing. “As ações não podem apenas atrair visitas, acessos, na métrica da vaidade. É importante que os investimentos tragam clientes em potencial, que convertam os leads em receita.

Essa conversão precisa ser medida, assim como é fundamental estar claro em que momento a venda foi perdida”, ressalta André Tenenbaum, Sócio-Fundador da agência Zona Internet, que participou de evento promovido pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (Amcham-Rio).

Definição dos cálculos adequados
Há diversos cálculos que podem ser usados para medir o resultado das ações, variando de acordo com o objetivo. Essa métrica deve ser definida em um trabalho conjunto entre Marketing, vendas e o setor financeiro. “A intenção é chegar a um quociente maior do que 100% sempre. Ou seja, a cada R$ 1,00 gasto para gerar o lead, preciso receber ao menos R$ 2,00. 


Definir estrategicamente as métricas de Marketing. É possível
Trata-se do custo de aquisição de um cliente. Para se calcular os valores de investimento, é preciso ter todos os dados na mão, como custos, margens de contribuição, receita líquida. É isso que a diretoria quer do Marketing”, acrescenta Tenenbaum.

O custo de aquisição de clientes ou de geração de leads não pode ser ilimitado, porque a verba é escassa. Quando os resultados não são mensurados numericamente, corre-se o risco de estar pendendo dinheiro sem sequer perceber. 

A fornecedora de benefícios para empregados e agente em serviços pré-pagos Ticket calculou como gasto ideal por lead o valor de R$ 33,00, por exemplo, considerando que seus contratos têm duração média de um ano e meio. Já na indústria automobilística, esse valor pode chegar a R$ 220,00.

Essa foi apenas uma das análises feitas pela Ticket. “Começamos a observar nas métricas que muita gente fechava a compra, mas não pagava. Estudamos e verificamos que o problema estava no meio de pagamento. É preciso oferecer opções para todos os bancos. 

Principalmente para PMEs, nosso foco no canal online, é fundamental facilitar o pagamento, senão o cliente em potencial desiste da transação”, afirma Fabricio Saad, Diretor de Inovação e Canais Digitais da Ticket, que também participou do encontro promovido pela Amcham.

Tempo ideal para contato
O executivo e sua equipe analisaram ainda o tempo ideal para contatar um prospect após ele acessar e se cadastrar no site. Após alguns testes, o departamento concluiu que os profissionais de vendas deveriam ligar para o cliente em potencial entre 45 minutos e uma hora após a busca por informações no canal virtual. 


Em menos tempo que isso, é alto o risco de o empreendedor ainda estar navegando no site, já que ele precisa pausar a atividade por alguns instantes para resolver outros problemas do negócio ou fazer um atendimento. Já em um período maior que uma hora, o lead esfria.

Esse é um dos elos de ligação com a equipe de vendas, mas a sintonia não para por aí. No trabalho inteligente e integrado, os profissionais de Marketing precisam considerar, no planejamento, quantos leads mensais cada vendedor consegue atender e se esforçar para entregar essa quantidade. No sentido oposto, os atendentes darão feedback quanto à qualidade dos leads – se realmente estão gerando negócio.

Outra empresa que conseguiu quantificar melhor seus resultados a partir da orientação por métricas foi a Ipiranga, com seu programa de fidelidade Km de Vantagens. 

“Buscamos medir três pilares: a margem de fidelidade, ou seja, a percepção de valor; o incremento em vendas, que é um indicador difícil de acompanhar, porque não sei o quanto os clientes gastavam nos postos antes do programa; e o tamanho do programa”, conta Eduardo Zanella, Executivo Responsável pelo Programa Km de Vantagens, no evento Ideas Exchange, da Amcham.

Maior programa de fidelidade do país
O último quesito é o mais simples de medir, já que se refere ao número de clientes cadastrados. A iniciativa conta com 18 milhões de participantes, número que corresponde à metade da frota nacional de veículos e que coloca o programa de fidelidade como o maior do Brasil. Os quilômetros acumulados foram trocados por quase R$ 300 milhões em benefícios, sendo R$ 1,5 milhão em passagens aéreas.


Já para medir o impacto direto no faturamento da empresa, apontando o incremento em vendas após o início do programa, a empresa buscou a Mastercard como parceira. Os números são convincentes para a mesa diretora da companhia. 

“Depois da adesão, consumidores passaram a gastar 69% mais nos postos e as visitas aumentaram 62%. Em cinco anos, os postos mais engajados na iniciativa registraram um crescimento em vendas cinco vezes maior do que os menos comprometidos”, comemora Zanella.

Capas de clássicos são bordadas em bolsos para divulgar pocket books


"Peças em jeans tornaram-se cartazes, que serão espalhados pelas lojas Saraiva. Ação criada pela F.biz reforça a praticidade de carregar as minipublicações."


*:* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 23/04/2015



A Saraiva encontrou nos bolsos de jeans o canal ideal para divulgar os pockets books comercializados pela livraria. Desenvolvida pela F.biz, as peças trazem obras que são facilmente reconhecidas pelo grande público pelos seus títulos ou histórias. As capas de clássicos da literatura mundial foram bordadas em bolsos de calça jeans, reproduzidos em cartazes.

Os impressos serão expostos nas lojas da Saraiva e têm o objetivo de lembrar os consumidores sobre a praticidade dos livros de bolso.  Os títulos escolhidos para esta campanha foram: “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry; “Guerra e Paz”, de Leon Tolstói; “A Ilha do Tesouro”, de Robert Louis Stevenson; “20.000 Léguas Submarinas”, de Júlio Verne; e “A Metamorfose”, de Franz Kafka.

Intitulada “Bolsos”, a campanha também contempla cartazes em mobiliário urbano nas cidades do Rio de Janeiro e de Curitiba, anúncios em jornais e revistas de circulação nacional, além da revista Almanaque, publicação da Saraiva distribuída gratuitamente nas lojas da rede.
Saraiva, F.biz, pocket book

Saraiva, F.biz, pocket book

6 atribuições do CMO do futuro


"Big Data, foco no resultado e clientes no centro. Ferramentas e prioridades das empresas mudaram ao longo dos últimos anos e o trabalho dos diretores de Marketing também."



*.* Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 23/04/2015

Post.-|-N.1.601



Big Data, foco no resultado e clientes no centro. As ferramentas e as prioridades das empresas mudaram ao longo dos últimos anos e o trabalho dos diretores de Marketing também precisou acompanhar esse movimento. A tendência é de que a evolução das práticas ocorra cada vez de forma mais acelerada, tirando de cena impiedosamente os CMOs que permanecerem parados no tempo.

A empresa global de recrutamento de executivos CTPartners reuniu dados colhidos em seus processos de seleção, realizados em 30 escritórios espalhados por América, Europa, Ásia e Oceania, e apontou quais são os principais desafios desses profissionais nos próximos anos. Muitos já são uma realidade hoje, mas tendem a se intensificar no futuro próximo.

1. Estratégico e visionário
O CMO do futuro é diretamente responsável por alcançar os objetivos financeiros e sabe mais sobre os lucros futuros do que qualquer um dentro do C-suite. Ele(a) não apenas manterá a estratégia de Marketing, mas também passará a ocupar a lista de sucessão do CEO, mais do que hoje.


2. Czar da marca
O CMO do futuro tem contato com todas as funções da empresa e, sob sua responsabilidade, estão os setores de vendas, comunicação (interna e externa) e Marketing. Utilizando dados e canais digitais, ele(a) irá identificar, envolver e rastrear clientes precisamente para poder conceber experiências personalizadas aos consumidores, alinhadas com os preceitos da marca.


3. Incentivador de mudanças
O CMO do futuro é um líder persuasivo que irradia inovação. Ele(a) utiliza mídias sociais e dispositivos móveis e conectados para obter insights de clientes em tempo real, usando esses dados para inspirar pensamentos criativos por toda a empresa.


4. Obsessivo por números
O CMO do futuro é também um analista de dados e um inovador da tecnologia. Em 2020, ele(a) gastará mais em TI do que o CIO, e será dele a missão de transformar o Big Data em vantagem competitiva.


5. Vidente de cliente
O CMO do futuro acolhe ativamente clientes globais, culturalmente diversos e cria estratégias personalizadas para preencher suas necessidades exclusivas. Ele(a) ainda antecipa o surgimento de novos segmentos, e sabe onde, quando — e como — alcançá-los.


6. #encurtaahistória
O CMO do futuro é autor de uma história convincente da marca, que é autêntica, única, intuitiva, emocionante e muito concisa. Ele(a) se envolve com um propósito de marketing mais elevado e tem a síntese de transmitir o posicionamento da empresa em uma simples hashtag. De verdade.


Mídia online deve movimentar cerca de R$ 9,5 bilhões este ano


"Expectativa é de que crescimento do mercado digital em 2015 seja 14% superior ao do ano passado. Search e classificados movimentaram maior volume de verbas, segundo a comScore."



*:* Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 23/04/2015

Post.-|-N.1.600




A mídia online deverá movimentar R$ 9,5 bilhões este ano, um aumento de 14% em relação a 2014, quando registrou R$ 8,3 milhões de faturamento. 

Esse dado é resultado de um levantamento realizado pela comScore, que contou com a colaboração das principais empresas que compõem o mercado digital brasileiro.

A pesquisa também apontou os investimentos por áreas do digital, com valores consolidados de 2014. O segmento de search e classificados é o que movimentou o maior volume de verbas publicitárias, com R$ 3,9 bilhões, seguido por display e redes sociais (R$ 2,8 bilhões), vídeo (R$ 811 milhões) e mobile (R$ 721 milhões).

Publicidade, Online, IAB, comScore