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terça-feira, 7 de maio de 2019

Redes sociais têm efeito mínimo no bem-estar de adolescentes, diz pesquisa de Oxford com 12 mil jovens

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De acordo com os pesquisadores da Universidade de Oxford, família, amigos e vida escolar têm impacto maior na satisfação desses jovens com a vida.
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Por BBC 

Postado em 07 de maio de 2019 às 18h15m 

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Redes sociais não têm grande impacto no bem-estar de adolescentes — Foto: Priscilla Du Preez/Unsplash 
Redes sociais não têm grande impacto no bem-estar de adolescentes — Foto: Priscilla Du Preez/Unsplash

Os efeitos do uso das redes sociais na satisfação dos adolescentes com a vida são limitados e provavelmente "ínfimos", segundo um estudo com 12 mil adolescentes realizado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Os pesquisadores identificaram que família, amigos e vida escolar têm impacto maior no bem-estar deles.

As conclusões foram publicadas na revista PNAS.
De acordo com os pesquisadores, o estudo que desenvolveram é mais profundo e robusto do que outros feitos anteriormente. Ele tenta responder se os adolescentes que usam as redes sociais mais do que a média têm menor satisfação com a vida, ou se adolescentes com menor satisfação de vida usam mais as redes sociais. Pesquisas anteriores sobre a relação entre o uso de 'telas', de tecnologia e a saúde mental das crianças, afirmam eles, têm sido muitas vezes contraditórias.

A equipe têm 'provocado' as empresas do setor a divulgarem dados sobre como as pessoas usam as redes sociais para entender mais sobre o impacto da tecnologia na vida dos jovens.

'Efeito insignificante'
Os professores Andrew Przybylski e Amy Orben, do Oxford Internet Institute, da Universidade de Oxford, dizem que muitas vezes os estudos na área se baseiam em evidências limitadas que não dão um panorama completo do quadro.

O estudo publicado na PNAS concluiu que a maioria das ligações que existem entre satisfação com a vida e o uso das redes sociais é "insignificante", respondendo por menos de 1% do bem-estar de um adolescente - e que o efeito das redes sociais "não é uma via de mão única".

"99,75% da satisfação de uma pessoa na vida não tem nada a ver com o uso de redes sociais", complementou Przybylski, diretor de pesquisa do instituto.

O estudo, realizado entre 2009 e 2017, pediu a milhares de jovens de 10 a 15 anos que respondessem quanto tempo eles gastavam usando redes sociais em um dia de aula normal e também que avaliassem o quão satisfeitos estavam com diferentes aspectos da vida.
Eles identificaram mais efeitos do tempo gasto nas redes sociais nas meninas, mas estes eram ínfimos e muito parecidos aos percebidos nos meninos.

Menos da metade desses efeitos foram estatisticamente significativos, segundo os pesquisadores.

Considerando essa questão, de acordo com eles, o tempo que os adolescentes passam diante das telas não deveria ser motivo de grande preocupação.

"Estamos obcecados pela questão do tempo, mas os resultados não mostram evidências de que isso deva ser motivo de grande preocupação. Os pais não deveriam se preocupar tanto com esse ponto. Essa não é a grande questão", disse Przybylski.

Os pesquisadores disseram que é importante identificar agora o perfil dos jovens mais suscetíveis a certos efeitos das redes sociais e descobrir outros fatores que estão impactando o bem-estar deles.

Eles pretendem se reunir com empresas de redes sociais em breve para discutir como podem trabalhar em conjunto para aprender mais sobre como as pessoas usam aplicativos - e não apenas o tempo que gastam neles.

'Primeiro pequeno passo'
Orben, co-autora do estudo e professora de psicologia da Universidade de Oxford, disse que a indústria deve liberar seus dados de uso e apoiar pesquisas independentes.
"O acesso (a essas informações) é fundamental para entender os muitos papeis que as redes sociais exercem na vida dos jovens", disse ela.

Max Davie, responsável pela área de melhoria da saúde no Royal College of Pediatrics and Child Health, fez coro sobre a necessidade de as empresas colaborarem com cientistas e chamou o estudo de "o primeiro pequeno passo".

No entanto, ele disse que há outras questões a serem exploradas, como a interferência do tempo de tela em outras atividades importantes, como dormir, fazer exercícios e dedicar tempo a família ou aos amigos.

"Recomendamos que as famílias sigam nossa orientação publicada no início deste ano e continuem a evitar que eles usem telas uma hora antes de dormir, já que há outras razões - além da saúde mental - para as crianças precisarem de uma boa noite de sono".

    Google apresenta novidades do Android e atualizações de privacidade e assistente de voz

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    Empresa também trouxe inovações em reconhecimento de voz e um novo smartphone Pixel. Novidades foram apresentadas durante conferência de desenvolvedores Google I/O, que acontece na Califórnia.
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    Por Luciana Oliveira, G1 — Mountain View, Estados Unidos - a jornalista viajou a convite do Google 

    Postado em 07 de maio de 2019 às 15h00m 

    GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
















    Presidente do Google, Sundar Pichai, fez a primeira apresentação na conferência de desenvolvedores da empresa — Foto: Luciana Oliveira/G1

    O Google fez diversos anúncios nesta terça-feira (7) durante o evento para desenvolvedores Google I/O. A empresa apresentou novas ferramentas que, segundo o presidente da empresa, Sundar Pichai, irão "construir um Google mais útil para todo mundo", além de novidades no sistema operacional Android e até um modelo mais barato do celular Pixel.

    "Queremos que seus produtos trabalhem pra você, sejam úteis na sua vida, no seu trabalho", disse Punchai durante a apresentação de abertura da conferência para desenvolvedores Google I/O.

    Pichai também afirmou que a companhia está facilitando o acesso ao controle de dados do usuário, com menos passos e informações mais acessíveis.

    Android Q
    Segundo o Google são atualmente 2,5 bilhões de aparelhos rodando o sistema operacional da empresa, fabricados por mais de 180 companhias. A atualização do sistema foi anunciada para celulares de 21 fabricantes, incluindo Xiaomi, Huawei, LG, Pixel, Nokia, Oppo, Vivo, OnePlus, Redmi, Asus e Sony. Samsung não estava na lista apresentada pelo Google.

    O Android terá funções apropriadas paras os celulares dobráveis, que foram anunciados por diversas fabricantes este ano. O novo sistema operacional também terá um "modo noturno", mais escuro que ajuda a salvar bateria.
    O foco da nova geração do Android também será em privacidade e segurança. A empresa anunciou o Google Play Protect, ferramenta que irá escanear bilhões de aplicativos a fim de garantir a segurança da loja de apps do Google.

    Com o Android Q também será mais fácil implementar atualizações de segurança e privacidade, de maneira separada e sem reiniciar o celular. Será possível ao usuário fazer atualizações desse tipo separadas de atualizações maiores.

    As funções de privacidade estão mais acessíveis e com maior controle do usuário. Nesse sentido, o Android Q também conta com mais controle parental, permitindo morar os downloads que crianças fazem de aplicativos e otempo gasto em cada um deles.

    Assistente de voz e novas funções

    Veja outras novidades que a empresa anunciou:
    • Pesquisa de notícias mais especializada, com linha do tempo e matérias aprofundadas;
    • Realidade aumentada na câmera nas buscas também foi apresentado, podendo "trazer" as pesquisas para o mundo real;
    • Novas funções do Google Lens: a empresa aumentou o escopo de funções da busca por câmeras, permitindo até ler o cardápio do restaurante, destacando o que é mais popular e mostrando fotos. A função também lê cartazes e consegue traduzi-los e até ajuda a calcular gorjeta para o garçom e dividir a conta em um restaurante;
    • Pichai apresentou novas funcionalidades do Google Duplex e do assistente de voz, que agora permite não só ligar para marcar horários, mas também completar formulários na web. O exemplo usado foi o aluguel de um carro, que agora pode ser feito pelo assistente de voz. Mais detalhes serão dados no final do ano;
    • O Google Assistente ficou 10 vezes mais rápido e ganhou capacidade de fazer multi-tarefas sem precisar dar o comando de voz a cada uma delas. Será possível mandar e-mails, pedir um carro para o hotel e responder mensagens. Essas novidades serão primeiro implementadas nos telefones Pixel, do próprio Google, no final deste ano;
    • O Assistente também passa a ser mais integrado com a vida do usuário, entendendo quais contatos são importantes, permitindo fazer lembretes e funções personalizadas;
    • Novo "modo dirigir" do Assistente, que será lançado no meio de 2019, trará funções como rotas mais rápidas para compromissos já agendados, além de escutar podcasts e outras tarefas enquanto o usuário está ao volante;
    • Agora haverá um "modo anônimo" no Google Maps, que possibilitará que buscas por locais e trajetos não sejam salvos na conta do usuário;
    • "Live Caption" é uma nova habilidade do Android que permitirá criar legendas automáticas para qualquer conteúdo: de vídeos na internet a podcasts e até vídeos gravados em casa pelos usuários;
    • Outra função semelhante, chamada "Live Relay", será útil para pessoas com dificuldade de fala, que poderão interagir com uma ligação digitando e sendo interpretados pelo assistente pessoal;
    • O Google também mostrou avanços num projeto para fazer reconhecimento de voz de pessoas com problemas de fala, que sofreram um AVC, por exemplo, para que o Assistente tenha capacidade de reconhecer todas as pessoas.
    Sundar Pichai, CEO do Google, revela novidades da empresa no evento Google I/0 — Foto: Justin Sullivan / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP 
    Sundar Pichai, CEO do Google, revela novidades da empresa no evento Google I/0 — Foto: Justin Sullivan / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP

    Novo Pixel
    O Google também trouxe as versões "baratinhas" do Pixel, celular fabricado pela própria empresa. O Pixel 3a e Pixel 3a XL custam US$ 399 e US$ 479, "metade do preço dos celulares topo de linha", segundo o Google.
    Google Pixel 3a — Foto: Google/Divulgação 
    Google Pixel 3a — Foto: Google/Divulgação

    Com tela OLED de 5,6 polegadas no 3a e de 6 polegadas no 3a XL, câmera topo de linha, e bateria que promete durar até 30 horas, o novo celular vem para competir no mercado de aparelhos de preço intermediário com característica dos mais caros.

    Funcionalidades como realidade aumentada e o Google Assistente melhorado também pretendem dar um ar premium ao aparelho mais barato.
    O anúncio não inclui o Brasil como um dos países em que o smartphone será lançado.