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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Smartwatches e aparelhos de monitoramento da saúde têm precisão e utilidade questionadas

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Segundo especialistas, tecnologias do tipo não podem ser principal indicativo de como está o corpo.  
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Por Deslange Paiva, G1  
24/09/2020 08h00 Atualizado há 16 horas
Postado em 24 de setembro de 2020 às 22h00m

  * Post.N. -\- 3.846 *  

Smartwatches, smartbands e outros aparelhos que monitoram a saúde têm cada vez mais espaço no dia a dia das pessoas, com dados transmitidos para cuidar do corpo. Mas quais são os prós e contras de estar constantemente cercado por informação? E ela é realmente confiável?

A principal funcionalidade da nova geração do Apple Watch, um dos principais lançamentos da empresa no ano, foi voltada para a saúde. Um sensor checa o nível de oxigênio no sangue e uma luz é emitida no pulso do usuário para fazer as medições e mostrar os resultados em 15 segundos.

A Apple tomou cuidados com questionamentos jurídicos sobre a validade dos índices mostrados no relógio: "As medições de oxigênio no sangue não se destinam ao uso médico, não equivalem a uma consulta com um médico e devem ser utilizadas apenas para fins de condicionamento físico e bem-estar geral".

  • Reportagens de grandes jornais norte-americanos como o "New York Times" e o "Washington Postquestionaram a precisão dos dados no relógio da Apple e até qual a utilidade de informações fornecidas.
Apple Watch Series 6 terá oxímetro, para monitorar níveis de oxigênio no sangue. — Foto: Reprodução/AppleApple Watch Series 6 terá oxímetro, para monitorar níveis de oxigênio no sangue. — Foto: Reprodução/Apple

Desde 2019, empresas que produzem smartwatches tiveram autorização da FDA (Food and Drug Administration, a agência que atua como a Anvisa nos Estados Unidos) para incluir sensores de eletrocardiograma que poderiam detectar anomalias na saúde do usuário.

No entanto, uma análise realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard sobre a medição cardíaca dos smartwatches aponta que:

  • cerca de 30% dos dados fornecidos pelos relógios inteligentes não são interpretáveis ​​ou são imprecisos
  • fatores como a movimentação da pessoa, o ambiente e até a temperatura podem influenciar nos dados fornecidos pelos relógios
  • batidas ectópicas - quando o coração pula uma batida ou acrescenta uma batida extra - podem prejudicar a leitura por não serem captadas.
Mais informação, mais ansiedade?

"Muitas vezes essas ferramentas aumentam o nível de ansiedade das pessoas e não detectam problemas sérios de saúde. Aparelhos que monitoram sinais vitais, como frequência cardíaca, respiratória e possíveis arritmias são de difícil compreensão popular", afirma Altacílio Nunes, Coordenador do Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

"No caso de uma pessoa que apresenta um nível de ansiedade elevado, o uso de determinado aparelho pode trazer um certo desespero em relação à saúde. No pior cenário, essa pessoa pode desenvolver um transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)", aponta Alberto Filgueiras, Coordenador do Laboratório de Neuropsicologia Cognitiva e Esportiva da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Confiar 100% é arriscado

Segundo Filgueiras, os aparelhos devem ser utilizados apenas como ferramentas complementares no acompanhamento da saúde.

"Os smartwatches tendem a burlar os dados reais dos usuários. Por exemplo, existem casos em que o batimento cardíaco está a 160 por minuto e no aparelho aparece 140. Em casos graves, o aparelho pode minimizar a condição de uma pessoa que está prestes a ter um ataque cardíaco ou, o contrário, uma pessoa com o batimento normal pode se desesperar."

Altacílio Nunes, da USP, diz que "o batimento cardíaco varia muito conforme as atividades realizadas durante o dia e isso não é considerado pelas ferramentas. O mesmo acontece em relação à oxigenação: é alterado conforme o ambiente e as atividades realizadas pelo individuo",Para Nunes, os aparelhos também podem gerar um abuso da procura por cuidados médicos desnecessários. Isso porque muitas vezes os usuários não possuem uma capacidade técnica para interpretar os dados disponíveis.

Como esses aparelhos podem ser úteis

Isso depende em relação ao objetivo da pessoa. Segundo Nunes, o monitoramento de peso é uma das funções que podem ser bem aproveitadas pelos relógios inteligentes. "De qualquer forma tudo tem que ser com cuidado para que essa tecnologia na palma da mão não se torne uma neurose". Pesquisar e entender as funções do aparelho antes da compra pode ser uma saída.

Viva Você - CérebroViva Você - Cérebro

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Amazon anuncia que Fire TV Lite, acessório que acrescenta funções em TVs, chega ao Brasil em outubro

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Empresa também trará quatro novos alto-falantes inteligentes Echo ao país em novembro. Modelos ganharam visual esférico e ficaram R$ 50 mais caros em comparação com versões de 2019.  
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Por Alessandro Feitosa Jr, G1  
24/09/2020 17h30 Atualizado há 2 horas
Postado em 24 de setembro de 2020 às 19h35m


  * Post.N. -\- 3.845 *  
Fire TV Stick Lite, acessório que adiciona funcionalidades da Amazon em televisores — Foto: Amazon/DivulgaçãoFire TV Stick Lite, acessório que adiciona funcionalidades da Amazon em televisores — Foto: Amazon/Divulgação

A Amazon lançou nesta quinta-feira (24) um novo Fire TV Stick Lite, acessório que adiciona funcionalidades de smart TV a televisores convencionais, e novos dispositivos Echo com a assistente de voz Alexa.

O aparelho para TVs estará disponível no Brasil a partir de outubro e os alto-falantes inteligentes a partir de novembro.

O Fire TV Stick é um dispositivo para ser conectado na entrada HDMI de televisores e concorre com o Chromecast e Apple TV.

Ele acrescenta funcionalidades como acesso a alguns aplicativos e transmite imagens em alta definição (Full HD).

O produto ganhou suporte à tecnologia HDR, que reproduz o conteúdo com mais contraste em televisores compatíveis, e está mais rápido do que a geração anterior.

Além disso, ele se tornou compatível com comandos de voz via Alexa em seu controle remoto. O Fire TV Stick Lite custa R$ 349 e estará disponível a partir de 8 de outubro.

Alexa é o nome da assistente de voz com inteligência artificial da Amazon que permite responder perguntas e conectar objetos inteligentes.

Nos alto-falantes, é possível usar o aparelho para ouvir notícias, pedir corridas em aplicativos, fazer compras na Amazon ou saber como foi o jogo do seu time. 
Novo Amazon Echo, com visual esférico. — Foto: Amazon/Divulgação
Novo Amazon Echo, com visual esférico. — Foto: Amazon/Divulgação

Os dispositivos Echo tiveram uma mudança significativa no visual e passaram a ser esféricos, abandonando o design de disco do ano passado.

Esta é a 4ª geração dos alto-falantes Echo, e a fabricante diz que ele tem mais qualidade de som e é mais ágil nas respostas graças a um módulo de reconhecimento de fala dedicado. O modelo custa R$ 749 e estará disponível no Brasil a partir de 4 novembro.

As versões menores do alto-falante, chamadas de Echo Dot, também foram atualizadas com o novo design e promessa de som mais nítido.

São duas versões do Echo Dot: uma simples, que custa R$ 399, e outra com um relógio LED, que sai por R$ 499. Ambos estarão disponíveis no Brasil a partir de 4 novembro.

Todos ficaram R$ 50 mais caros em relação ao preço de lançamento dos modelos do ano passado.

A Amazon justifica a alta com o fato de os produtos terem ganhado alto-falantes mais potentes e um processador com mais desempenho. Os preços nos EUA se mantiveram os mesmos.

O Echo Show 10 tem tela de 10 polegadas que se movimenta conforme você interage com o dispositivo, graças a uma câmera e um motor em sua base. A data de disponibilidade ainda não foi revelada, mas o produto vai custar R$ 1.899. 

Todos os modelos possuem um chip chamado "AZ1 Neural Edge", que processa os comandos de voz localmente, antes de enviar o comando para a nuvem.

Veja preços e disponibilidade no Brasil

Os quatro novos dispositivos Echo anunciados pela Amazon. — Foto: Divulgação/AmazonOs quatro novos dispositivos Echo anunciados pela Amazon. — Foto: Divulgação/Amazon
  • Fire TV Stick Lite: R$349 - Disponível a partir de 8 de outubro;
  • Echo Dot: R$ 399 - Disponível a partir de 4 de novembro;
  • Echo Dot com relógio: R$ 499 - Disponível a partir de 4 de novembro;
  • Echo (4ª geração): R$ 799 - Disponível a partir de 4 de novembro;
  • Echo Show 10: R$ 1.899 - Ainda sem data definida.

Os modelos estão em pré-venda.

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