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terça-feira, 28 de abril de 2020

Conexão à internet das empresas brasileiras melhora e 2 em cada 3 já utilizam fibra ótica, diz pesquisa

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Levantamento feito pelo Cetic também mostrou que presença on-line cresceu, com perfis em redes sociais e com uso de aplicativos de mensagens como o WhatsApp.
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 Por Thiago Lavado, G1  

 Postado em 28 de abril de 2020 às 12h50m  

Segundo pesquisa, 98% das empresas brasileiras já usam a internet, com destaque para a conexão via fibra ótica — Foto: Mario Alberto Magallanes Trejo/FreeImages  
Segundo pesquisa, 98% das empresas brasileiras já usam a internet, comdestaque para a conexão via fibra ótica — Foto: Mario Alberto Magallanes Trejo/FreeImages
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), que fornece informações sobre o estado da conexão à internet no Brasil, divulgou nesta terça-feira (28) os dados da pesquisa TIC Empresas.
O levantamento mostra que cresceu o número empresas brasileiras que usam fibra ótica para se conectar à internet, de 49% em 2017 para 67% em 2019. A fibra ótica é uma tecnologia de conexão mais robusta, com maior agilidade e com menor tempo de resposta.

De todas as empresas que responderam à pesquisa, 98% delas têm acesso à internet, seja via fibra ótica, linha telefônica (DSL) ou ainda modem 3G ou 4G, ou outras tecnologias.

É um sinal de melhoria da qualidade da internet com que as empresas estão trabalhando, explicou Leonardo Lins, coordenador da pesquisa.

A pesquisa consultou 7 mil empresas de 11 segmentos e inclui pequenas, médias e grandes empresas. Microempresas, com menos de 10 empregados, não foram contempladas no levantamento.

Segundo a TIC Empresas a velocidade contratada também aumentou. Em 2019, 17% das empresas tinham velocidade de conexão acima de 100 Mbps (megabits por segundo), mais do que o dobro dos 7% registrados em 2017. Velocidades entre 10Mbps e 100Mbps também aumentaram, de 44% para 53% nesse mesmo período.

Presença on-line aumentou
A pesquisa aponta que 54% das empresas possuem site e 36% pagaram por anúncios online.
O número de empresas com perfil em redes como Facebook aumentou de 59% para 62% entre 2017 para 2019. Mas o dado chama a atenção em redes sociais e aplicativos de mensagem, que ganharam ainda mais notoriedade nos últimos anos.

Segundo a pesquisa, em 2019 54% das empresas tinham contas para atuar em aplicativos como WhatsApp Telegram, alta em relação aos 42% de 2017.

Aplicativos e canais de mensagens também foram os meios mais usados para vender on-line nos últimos 12 meses, com 42% das empresas usando essas plataformas. Na sequência vêm e-mail, usado por 39% das empresas, e redes sociais, usadas por 20%.
A presença no LinkedIn também aumentou, de 12% para 15%, e dobrou na categoria de redes sociais que inclui o Instagram, de 22% em 2017 para 44% em 2019.

Segundo Lins, esse aumento está em linha com o que foi apurado na pesquisa TIC Domicílios, que afere o atual estado do uso da internet entre residências e consumidores. Em 2018, a pesquisa mostrou que 70% da população tinha acesso à internet, com metade das classes mais baixas já conectadas.

domingo, 26 de abril de 2020

Tecnologia promete agilizar e baratear a análise do solo

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Equipamento, desenvolvido pela Embrapa com o setor privado, é capaz de fazer a leitura das necessidades da terra em poucos minutos. Veja como funciona.
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 Por Globo Rural  

 Postado em 26 de abril de 2020 às 12h40m  
Tecnologia promete agilizar e baratear a análise do solo
Tecnologia promete agilizar e baratear a análise do solo

Uma tecnologia desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com o setor privado promete agilizar e baratear a análise do solo, uma das etapas mais importantes no início de uma safra.
Para qualquer lavoura ter alta produção, o agricultor precisa conhecer muito bem o solo que tem, somente assim é possível saber que tipo de adubo usar, a quantidade certa dela e quando aplicar.

Saber a necessidade do solo é economizar dinheiro e trabalhar de maneira precisa, e se o resultado é rápido, melhor ainda. Uma análise tradicional costuma demorar uma semana.
Segundo pesquisadores da Embrapa, a nova tecnologia pode reduzir o custo da análise em até 20%.
O equipamento desenvolvido analisa o solo de maneira rápida e eficiente, em menos de um minuto, com a ajuda de um laser.

“Essa máquina é uma inovação tecnológica, a única no mundo voltada para a agricultura”, explica o engenheiro agrônomo Fábio Luiz de Angelis, diretor da empresa responsável pelo desenvolvimento do equipamento.

A empresa disse que os resultados do aparelho são confiáveis, compatíveis ao da análise tradicional.

A tecnologia funciona da seguinte forma: a terra é prensada em cápsulas, entram na máquina de um lado, passam pelo laser, o computador recebe os dados da leitura segundos depois.

Nesse sistema, as amostras vêm com a localização de campo e o resultado sai em um mapa da lavoura, e cada cor representa um teor de elemento do solo, como potássio, magnésio, etc.

Parceria com a Embrapa
A tecnologia nasceu de uma parceria entre a pesquisa pública e o setor privado. Tudo começou em São Carlos, no interior de São Paulo, na Embrapa Instrumentação, onde as descobertas podem ser compartilhadas com empresas que buscam inovação.

A Embrapa segue como autora dos estudos e recebe royalties, um pagamento pelas descobertas alcançadas.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Segurança nos downloads: como baixar programas e jogos legítimos no computador

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Confira dicas para não ser enganado por golpes e conhecer fontes seguras para downloads de softwares para Windows.
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 Por Altieres Rohr  

 Postado em 24 de abril de 2020 às 11h30m  

Um 'clique' ou 'toque' errado na tela do celular é suficiente para instalar um programa malicioso. Downloads exigem cautela.  — Foto:  Carlos Paes/Freeimages.com 
Um 'clique' ou 'toque' errado na tela do celular é suficiente para instalar um programa malicioso. Downloads exigem cautela. — Foto: Carlos Paes/Freeimages.com


Este blog já apontou algumas recomendações para baixar aplicativos de forma segura no celular, mas o download de programas no computador também exige cuidados – especialmente no Windows.

Infelizmente, a loja oficial de aplicativos do Windows – Microsoft Store – não é tão útil quanto as lojas de aplicativos para smartphones. A maioria dos softwares não é distribuída por lá, mas sim em sites individuais, espalhados por toda a internet. Baixar apenas aplicativos na loja oficial – como este blog recomendou para os smartphones – não é viável no Windows.

Ainda assim, existem várias fontes bastante seguras para o download de software, o que vai ajudar você a ficar longe dos golpes. Confira:

Use o Ninite: O Ninite é um serviço que instala vários programas de uma só vez. É bem fácil de usar: marque os programas que você deseja instalar na página e clique em "Get Your Ninite". Após baixar e executar o instalador, todos os programas serão instalados de uma só vez. Além de fácil e rápido, o procedimento é seguro, já que você não precisa baixar cada um dos programas separadamente.

O Ninite inclui praticamente todos os principais programas que você precisa no Windows, incluindo navegadores web, softwares de comunicação (como o Zoom, Skype e Discord) e utilitários.
Ninite facilita downloads no Windows. Marque os programas que você deseja instalar e clique em 'Get Your Ninite' no rodapé da página. — Foto: Reprodução
Ninite facilita downloads no Windows. Marque os programas que você deseja instalar e clique em 'Get Your Ninite' no rodapé da página. — Foto: Reprodução 

Conheça sites bons para distribuição de software: Infelizmente, muitos sites de "download" hoje distribuem "instaladores" que colocam programas indesejados. É um "baixe um, instale dois" – e normalmente o segundo é um programa que só vai causar problemas no seu computador. Além disso, esses sites de download não são canais oficiais.

Sendo assim, é importante conhecer alguns dos verdadeiros sites de distribuição de software – páginas em que desenvolvedores colocam seus programas de forma legítima. Veja exemplos:
  • Sites oficiais: o meio mais comum de distribuição de softwares comerciais é pelo site oficial do fabricante. Utilize mecanismo de pesquisa para saber o endereço oficial.
  • Github.com: Esse site é usado para gerenciar projetos de software. Ele atualmente pertencente à Microsoft é o canal oficial para o download de muitos programas. Caso você caia na página do Github, clique no link "Releases" para encontrar os downloads. Utilize um serviço de tradução de páginas caso tenha dificuldade.
  • Fosshub.com: Dedicado aos programas de software livre, este site também traz download confiáveis.
  • SourceForge: Outra plataforma de desenvolvimento e distribuição de software semelhante ao Github.
Sites como SorceForge e Github também distribuem programas maliciosos de vez em quando. Hackers tentam tirar proveito de qualquer oportunidade para aumentar o número de vítimas. O importante é conhecer esses sites e não estranhar quando um download tiver de ser realizado por meio deles.

Confira a assinatura digital: Softwares de grandes empresas como Microsoft, Adobe e Oracle trazem assinaturas digitais que você pode conferir antes de executar o programa.
Siga os seguintes passos: clique com o botão direito no arquivo e então em "Propriedades". Clique na aba "Assinaturas digitais" e depois em "Detalhes". Alguns programas de desenvolvedores menos são distribuídos sem certificados por conta do custo desse processo, mas também é menos comum que programas pouco populares sejam usados por hackers.
Você pode conferir a assinatura digital embutida em programas. Atente para o nome da empresa – algumas assinaturas digitais não trazem o nome correto. — Foto: Reprodução
Você pode conferir a assinatura digital embutida em programas. Atente para o nome da empresa – algumas assinaturas digitais não trazem o nome correto. — Foto: Reprodução

Procurando jogos? Use o Steam e a Microsoft Store: se você está procurando jogos para o seu computador, use o Steam e a Microsoft Store. A Microsoft Store pode ser acessada no menu iniciar – basta digitar "Microsoft Store". O Steam pode ser baixado pelo Ninite ou pelo site oficial da plataforma. Existem outras lojas oficiais de desenvolvedores (como a Origin, o uPlay e a Epic Games Store) que também são opções válidas.

Quer jogos grátis no Steam? Existe uma categoria específica no site, que você pode ver aqui. Tem um computador mais antigo e quer curtir uns jogos "retrô" e leves? Essa costuma ser a especialidade do GOG.com.
Plataformas como Steam e GOG se especializam na distribuição de jogos de vários criadores, facilitando a aquisição de games, incluindo os gratuitos. — Foto: Reprodução
Plataformas como Steam e GOG se especializam na distribuição de jogos de vários criadores, facilitando a aquisição de games, incluindo os gratuitos. — Foto: Reprodução

Fique longe de programas piratas: O uso de programas piratas, além de ilegal, é perigoso para o seu computador, pois não existe nenhuma forma de usar esses programas com segurança.

Evite extensões e downloads de programas em anúncios: Muitos programas maliciosos e extensões de navegadores suspeitas são divulgados por meio de anúncios publicitários agressivos que querem convencer você a baixar um software "grátis". Muitas fraudes prometem programas que "otimizam" o desempenho do computador ou soluções para redes sociais (uma fraude prometia um "modo escuro" para o WhatsApp Web), então vale redobrar o cuidado com esse tipo de oferta. Se um programa for recomendado por um anúncio, pesquise antes de fazer o download.

Ainda está na dúvida? Você deve usar um antivírus no seu computador, mas, se um arquivo específico deixou você com a pulga atrás da orelha, vale a pena usar o site VirusTotal.com para que o arquivo seja analisado em 70 soluções antivírus.

O uso do VirusTotal também exige bom senso. Como o arquivo é analisado por muitos antivírus, existe uma chance considerável de arquivos legítimos serem detectados como vírus, ou seja, de "alarmes falsos". Arquivos realmente maliciosos normalmente serão detectados por mais de dez produtos. Enviar arquivos grandes para o serviço também pode ser difícil, mas você pode usar a opção de enviar link.
Site VirusTotal analisa arquivos em mais de 70 antivírus para ajudar a descobrir se um arquivo é malicioso. — Foto: Reprodução
Site VirusTotal analisa arquivos em mais de 70 antivírus para ajudar a descobrir se um arquivo é malicioso. — Foto: Reprodução

Observe que o site oficial do VirusTotal termina em ".com" e não ".com.br". Se preferir, coloque o site nos seus favoritos do navegador para não errar. Você também pode instalar uma extensão para o navegador que analisa os arquivos baixados no VirusTotal, mas tome cuidado: esses arquivos ficam disponíveis para as empresas antivírus. Se você lida com documentos sigilosos, por exemplo, é melhor enviar apenas arquivos suspeitos e não tudo que você acessa pelo navegador.

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Apple planeja vender Macs com processador próprio a partir de 2021, diz agência

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Segundo Bloomberg, chips serão baseados no A14, que deve estar na próxima geração de iPhones e iPads Pro.
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 Por Reuters  

 Postado em 23 de abril de 2020 às 19h15m  

Apple planeja implementar chips próprios em computadores. — Foto: Apple/Divulgação 
Apple planeja implementar chips próprios em computadores. — Foto: Apple/Divulgação
A Apple planeja começar a vender computadores com processadores próprios no próximo ano, que serão baseados em chips atualmente usados em iPhones e iPads, de acordo com informações obtidas pela agência Bloomberg nesta quinta-feira (23).

A companhia está trabalhando em três processadores para seus computadores. Os chips são baseados no processador A14 que deve ser usado na próxima geração de iPhones e iPads Pro.

Com a mudança para chips próprios baseados em tecnologia ARM, a Apple pode deixar de lado a instalação de processadores Intel em seus computadores. De acordo com a Bloomberg, o primeiro desses processadores terá 12 núcleos, sendo 8 de alta performance e 4 de eficiência energética.

A Apple não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Reuters.

domingo, 19 de abril de 2020

Hackers voltam a usar e-mails e aplicativos sobre coronavírus para atacar órgãos do governos e usuários

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Fraudes atingem agências governamentais e instituições de saúde com mensagens prometendo equipamentos e insumos contra a Covid-19.
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 Por Altieres Rohr  
 É fundador de um site especializado na defesa contra ataques cibernéticos  

 Postado em 19 de abril de 2020 às 15h00m  

Painel de controle do Project Spy, um software espião distribuído como app informativo sobre o coronavírus — Foto:  Reprodução/Trend Micro 
Painel de controle do Project Spy, um software espião distribuído como app informativo sobre o coronavírus — Foto: Reprodução/Trend Micro

Especialistas de segurança e o FBI – órgão equivalente à Polícia Federal nos Estados Unidos – divulgaram novos alertas sobre fraudes em que hackers estão utilizando a pandemia do coronavírus como isca para atacar usuários.

A complexidade e sofisticação das fraudes é bastante diversa, mas órgãos governamentais e instituições de saúde são os maiores alvos.
O FBI informou que circulam e-mails falsos prometendo equipamentos de proteção individual (EPIs) e outros artigos que estão em demanda na crise. As mensagens podem ser enviadas diretamente a órgãos governamentais, que pagam pelos produtos – mas jamais os recebem.

Quando a fraude é percebida, o dinheiro muitas vezes já foi transferido para as contas bancárias criminosas.

Os e-mails partem de endereços forjados ou invadidos que assumem a identidade de representantes de fornecedores desses equipamentos. As contas que recebem o dinheiro, de acordo com o FBI, costumam estar fora do alcance das autoridades – o que impede a recuperação dos fundos.

Outro tipo de fraude que tem atingido agências governamentais e instituições de saúde são e-mails enviados em nome da Organização Mundial da Saúde (OMS).

As mensagens são falsas e não partem de nenhum sistema da OMS, tirando proveito do fato de que o remetente informado nas mensagens de e-mail não é verificado.

Nessa fraude, identificada pela Palo Alto Networks, a mensagem traz um documento malicioso em anexo que, se aberto, contamina o sistema com um vírus de resgate por meio de uma falha antiga no Microsoft Office.

Caso o sistema esteja atualizado, a exploração da brecha não vai funcionar e a vítima verá apenas um documento com conteúdo estranho.
Primeira página de um documento malicioso. Se aberto em um sistema vulnerável, arquivo instala vírus de resgate — Foto:  Reprodução/Palo Alto Networks
Primeira página de um documento malicioso. Se aberto em um sistema vulnerável, arquivo instala vírus de resgate — Foto: Reprodução/Palo Alto Networks

A Palo Alto Networks também detectou e-mails com a mesma temática apontada pelo FBI – tentando se passar por fornecedores de insumos e equipamentos ligados à pandemia. No entanto, em vez de solicitar dinheiro, os e-mails trazem anexos contaminados com uma praga digital chamada AgentTesla, que rouba informações do sistema.
 Vírus de resgate altera papel de parede da área de trabalho e pede pagamento em Bitcoin para desbloquear o uso do computador — Foto:  Reprodução/Palo Alto Networks
Vírus de resgate altera papel de parede da área de trabalho e pede pagamento em Bitcoin para desbloquear o uso do computador — Foto: Reprodução/Palo Alto Networks

Apps falsos
As fabricantes de antivírus Trend Micro e Lookout encontraram aplicativos falsos que prometem informações sobre o coronavírus, mas espionam o celular das vítimas.

O app encontrado pela Trend Micro foi o Corona Updates, que contamina smartphones com um programa espião chamado "Project Spy". O software, quando instalado, rouba diversos arquivos do telefone – incluindo mensagens do WhatsApp, SMS, e Telegram, informações sobre contatos, dados do chip e histórico de chamadas.

O app não foi distribuído na Play Store, a loja oficial de aplicativos para Android. Quem não procura apps fora da loja oficial, portanto, não correu risco de instalar esse programa. Os especialistas encontraram um app aparentemente relacionado na App Store, do iPhone, mas nenhum código espião foi encontrado no programa para iPhone.

Já a Lookout está rastreando um ataque focado em usuários na Síria e outras regiões próximas. A empresa acredita que a campanha, que envolve 71 aplicativos, seja patrocinada por um governo – possivelmente o governo Sírio. Os apps falsos também usam outros nomes de relevância, incluindo o Telegram (um deles usa o nome de "Telegram Covid_19") e referências regionais a redes de telefonia na Síria.

Dos 71 apps, 64 são instalam um programa espião conhecido como SpyNote. Assim como no caso identificado pela Trend Micro, nenhum estava na Play Store.

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