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sexta-feira, 6 de março de 2015

Brasileiras gastam mais de seis horas diárias conectadas


"Mulheres passam mais tempo em dispositivos digitais do que os homens. Perfil predominante das consumidoras online é formado por jovens entre 16 e 24 anos, aponta pesquisa da TNS,"



** Por Roberta Moraes, do Mundo do Marketing | 05/03/2015



As brasileiras passam mais tempo conectadas a dispositivos digitais do que os homens. Pelo menos seis horas diárias são dedicadas por elas a atividades em tablets, PCs e celulares. Os homens ficam atrás em uma hora.

Este é um dos resultados do estudo Connected Life, realizado pela TNS para detectar tendências e oportunidades no ambiente online. Foram entrevistadas 56 mil pessoas em 52 países. O estudo traça um perfil dos consumidores digitais e as possíveis ações a serem desenvolvidas pelas empresas.

O levantamento mostra ainda que o público feminino no Brasil está na categoria connectors (12%), formado na maioria por jovens, entre 16 e 24 anos. Por possuir menos aparelhos, este grupo é mais dependente do celular, formando verdadeiras “heavy users”.

Elas também são mais abertas a marcas, gostam de assistir a vídeos e interagir com redes sociais. As mulheres também se destacam por usar sites e aplicativos de comparação de preços para mapear ofertas e promoções. Os consumidores digitais podem ser classificados em outros três grandes grupos: functionals (38%), observers (12%) e leaders (38%).

A tendência é que o público feminino intensifique ainda mais a sua presença no ambiente digital, sobretudo em categorias como viagens, tecnologia e cuidados pessoais. 

A pesquisa destaca também que a jornada de compra é predominantemente off-line para a maioria das categorias, sendo a digital mais predominante para as áreas de viagem, tecnologia e automotiva. Enquanto o e-commerce ainda está em desenvolvimento, os sites de varejo podem influenciar os consumidores a comprar off-line.
TNS, Connected Life, Mulheres

Leia também: 4 perfis de comportamento dos consumidores no ambiente digital. Pesquisa no Mundo do Marketing Inteligência.

Digital | Mobile | comportamento do consumidor

Nome “in Box” cria disputa judicial ente empresas


"China in Box briga, há anos, para ter direito exclusivo de usar o termo como marca. Última decisão judicial, entretanto, autorizou utilização pela Detox in Box."



** Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 06/03/2015




Um nome simples, que remete a um produto em uma caixinha, tem gerado discussão e processos judiciais. O China in Box briga há anos pelo direito exclusivo de uso do termo como marca, mas teve uma decisão contrária aos seus interesses esse mês. Outras companhias, entretanto, já foram proibidas de adotar o nome.

A primeira a ter o registro de marca anulado foi a Asia in Box, também de entregas de pratos orientais. Outra que sofreu sanções foi a Uai in Box, de comida mineira, que foi condenada a se abster de utilizar a expressão, assim como a Massa in Box. Outras ações ainda aguardam andamento ou mesmo arquivamento por acordo entre as partes.

Recentemente, a Detox in Box também foi intimada a alterar o nome. A Justiça, no entanto, ficou a favor dela, alegando que não há conflito de marcas e que o termo não é exclusivo da rede de franquias. A juíza responsável pelo caso utilizou como critérios a comparação com o público-alvo, a forma de contratação dos serviços, a apresentação dos produtos, os preços e as estratégias de Marketing.

Também foi considerado “que a marca da requerida já possui popularidade suficiente para evitar possíveis confusões e que a expressão “in Box” constitui marca fraca, ou sugestiva, possuindo proteção limitada, devendo a autora arcar com o ônus de coexistir com marca semelhante quando não houver perigo de confusão”. A decisão não é definitiva e ainda cabe recurso.

O China in Box alega que “a construção da marca, que se tornou líder e detentora do uso exclusivo da expressão “in box”, veio por conta de muito investimento”. Os próximos passos com relação a decisão do Tribunal da Justiça contra o “Detox in Box” estão em avaliação pela empresa.