Total de visualizações de página

terça-feira, 5 de julho de 2016

Ericsson testa cirurgia robótica tátil com 5G


Ana Rita Guerra, 
2016/07/05, 13:30
Postado em 05 de julho de 2016 às 23h15m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

A Ericsson e o King’s College de Londres acabam de demonstrar um caso de uso de cirurgia robótica tátil com recurso a rede 5G no evento “5G World 2016”, em Londres.

O Remote Control and Intervention é uma implementação de 5G na área médica, que mostra uma sonda como uma representação robótica de um dedo biológico que confere ao cirurgião o sentido tátil num procedimento cirúrgico minimamente invasivo. Ao mesmo tempo, permite enviar dados em tempo real sobre a localização de nódulos duros em tecido mole.

A sonda, ou dedo robótico, permite identificar tecido cancerígeno e enviar informação ao cirurgião como feedback háptico.
A tecnologia esteve em destaque no stand da Ericsson no 5G World 2016 e os visitantes puderam avaliar a latência 5G controlando os movimentos do dedo robótico com uma luva com propriedades táteis. 

Uma vez que a sonda detete o tecido suspeito na simulação, envia um sinal de volta à interface de utilização. Além disso, a solução possibilita um feedback visual do que está a acontecer com uma visualização próxima da réplica de tecido mole.

Todo o processo é permitido por rede definida por software (software defined networking), configurada para facultar a qualidade de serviço necessária – implementando uma rede de múltiplas configurações ponta-a-ponta, que é um dos mais recentes conceitos do 5G.

Através desta demonstração de simulação 5G, podemos mostrar como a latência é uma parte crítica do que o 5G pode disponibilizar, garantindo tanto o sentido tátil como o sinal de vídeo em tempo real, tão essenciais aos processos de cirurgia remota, explica Valter D’Avino, diretor da Ericsson para a Europa Central e Ocidental.

O professor Mischa Dohler, diretor do Centre for Telecommunications Research do departamento de Informática do King’s College de Londres, acrescenta ainda que ao permitir que o 5G assegure um processo cirúrgico remoto minimamente invasivo, o número de aplicações cresce exponencialmente e as vantagens deixam de estar limitadas geograficamente. 

O especialista refere ainda que o sistema     permite uma mentoria e a escalabilidade do diagnóstico e de intervenções a nível global.

Ciberataques na área de varejo superam os do setor financeiro


Solange Calvo, 
2016/07/05, 16:00
Postado em 05 de julho de 2016 às 22h50m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

Este é um dos resultados da pesquisa anual NTT 2016 Global Threat Intelligence Report, realizada no primeiro semestre deste ano e com dados de 2015. O estudo revela que os criminosos cibernéticos mudaram o foco dos tradicionais mercados financeiros para o setor de varejo. 

O levantamento mostra que as empresas varejistas têm sofrido quase o triplo dos ataques cibernéticos quando comparadas com o setor financeiro, líder como alvo de ataques maliciosos no relatório de 2015.

Em 2016, o setor varejista aparece no topo da lista de todos os ataques, com uma diferença de 11%, quando comparado com outros setores de atividade, enquanto o setor financeiro caiu para a 14ª posição.

A nova edição do relatório anual da NTT contém o inventário das ameaças contra segurança identificadas durante 2015 com 8 mil clientes de empresas de segurança do Grupo NTT, como Dimension Data, Solutionary, NTT Com Security, NTT R&D e NTT Innovation Institute (NTTi3).

Esses dados estão baseados em 3,5 bilhões de registros de segurança e 6,2 bilhões de ataques. Os dados também foram obtidos a partir de 24 Centros de Operações de Segurança e sete centros de investigação e desenvolvimento do Grupo NTT.

Matthew Gyde, diretor-executivo de Segurança do Grupo Dimension Data,  diz que os setores de varejo e de finanças processam grandes volumes de dados pessoais incluindo cartões de crédito. O acesso aos sistemas dessas empresas permite que os criminosos cibernéticos, motivados pela recompensa financeira, possam vender esses dados com informação sensível no mercado negro, destaca.

As empresas varejistas são alvo cada vez mais frequente, porque processam grandes volumes de informação pessoal, como os dados de cartões de crédito, em ambientes altamente distribuídos com muitos terminais, dispositivos e pontos de serviço. Esses diferentes ambientes podem ser difíceis de proteger, completa.

O estudo identificou ainda que 65% dos ataques tiveram origem a partir de endereços IP dentro dos EUA. No entanto, esses endereços podiam estar localizados em qualquer parte do mundo, já que os cibercriminosos estão adotando infraestrutura de baixo custo, altamente disponível e geograficamente estratégica para realizar atividades maliciosas.

Outro dado interessante é que os criminosos cibernéticos utilizam cada vez mais programas (malware) para ultrapassarem as defesas periféricas das organizações. Em 2015, a uso de malwares aumentou 18% em todos os setores, exceto na área educacional.

Para mais informações sobre o estudo acesse o site.