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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Twitter anuncia fim de publicidade política na rede social

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Segundo Jack Dorsey, presidente da empresa, pagar para aumentar o alcance de um discurso político pode ter consequências que a democracia não está preparada para lidar.
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 Por Thiago Lavado, G1  

 Postado em 30 de outubro de 2019 às 22h35m  
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Logo na sede do Twitter — Foto: Marisa Allegra William/Twitter/Divulgação
Logo na sede do Twitter — Foto: Marisa Allegra William/Twitter/Divulgação

O presidente do Twitter, Jack Dorsey, afirmou nesta quarta-feira (30) que não vai mais permitir que publicidade política seja veiculada na plataforma.

Segundo Dorsey, a decisão foi motivada porque uma mensagem política ganha alcance quando as pessoas decidem seguir uma conta ou compartilhar conteúdo político. Pagar por esse alcance remove o aspecto de decisão do usuário, forçando as pessoas a ver mensagens políticas direcionadas. Segundo o executivo, essa não é uma decisão que deve ser comprometida pelo dinheiro.

"Publicidade política na internet é um desafio totalmente novo para o discurso cívico: otimização baseada em aprendizado de máquina, micro-direcionamento, informações sem checagem e vídeos falsos. Tudo isso em grande velocidade, sofisticação e escala arrebatadoras", disse Dorsey em sua conta no Twitter.
Jack Dorsey, presidente-executivo do Twitter. — Foto: Lucas Jackson/Reuters
Jack Dorsey, presidente-executivo do Twitter. — Foto: Lucas Jackson/Reuters


O executivo afirmou que, embora a publicidade na internet seja algo muito poderoso e efetivo para os anunciantes, esse poder traz riscos significativos para a política, já que poderia ser usado para influenciar votos e afetar as vidas de milhões de pessoas.

Dorsey afirmou ainda que esses desafios vão afetar toda a comunicação na internet, não apenas as publicidades políticas. "É melhor focar nos problemas básicos, sem ter que adicionar o fardo que o dinheiro traz."

A decisão final de como a plataforma irá lidar com isso será divulgada no dia 15 de novembro. Dorsey disse que haverá exceções, como publicidade que incentive as pessoas a se registrar para votar — nos EUA o voto não é obrigatório e um registro prévio é requerido para participar. O fim das publicidades políticas entrará em vigor no dia próximo dia 22.

Facebook tem opinião diferente
No último dia 17 de outubro, o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, havia feito um discurso público, defendendo a rede social pela decisão de não retirar anúncios políticos, mesmo que contenham mentiras — o que gerou bastante polêmica nos EUA.
Mark Zuckerberg falou de liberdade de expressão em discurso na Universidade Georgetown, em Washington — Foto: Reprodução
Mark Zuckerberg falou de liberdade de expressão em discurso na Universidade Georgetown, em Washington — Foto: Reprodução

"Nós não checamos os fatos em anúncios políticos. Não fazemos isso para ajudar políticos, mas porque nós acreditamos que as pessoas deveriam ver por elas mesmas o que os políticos estão dizendo", afirmou Zuckerberg na ocasião.

Em sua publicação, Dorsey demonstrou uma visão diferente da de Zuckerberg, que citou liberdade de expressão de políticos locais e com baixa expressividade como um dos motivos da manutenção desse tipo de publicidade.

"Isso não é sobre liberdade de expressão. É sobre pagar por alcance. E pagar para aumentar o alcance de um discurso político tem ramificações significativas que a estrutura democrática atual pode não estar preparada para lidar. Vale a pena dar um passo atrás", disse.

Regulação da publicidade política
Dorsey disse ainda que é preciso olhar pra frente para discutir a regulação de publicidades de políticos, o que ele considera algo muito difícil de fazer.

"Transparência em anúncios é progresso, mas não é o bastante", afirmou. "A internet traz capacidades inteiramente novas, e reguladores precisam pensar no futuro e assegurar um funcionamento justo das regras".

O executivo disse ainda que sabe que o Twitter é apenas uma parte pequena do ecossistema de publicidade e que já testemunhou muitos movimentos sociais conseguirem grande alcance sem a necessidade de publicidade.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Uber vai deixar tela do celular do passageiro colorida para ajudar a encontrar motorista

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Recurso LED vai funcionar como uma espécie de 'sinalizador'. Testes acontecem em Campinas, Brasília, Recife, Salvador e Vitória.
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 Por G1  

 Postado em 29 de 2019 às 20h35m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Com novidade que deixa tela com cores vibrantes vai ficar mais fácil para motoristas encontrarem passageiros. — Foto: REUTERS/Shannon StapletonCom novidade que deixa tela com cores vibrantes vai ficar mais fácil para motoristas encontrarem passageiros. — Foto: REUTERS/Shannon Stapleton

Às vezes, pode ser difícil de encontrar o motorista da Uber, principalmente em lugares cheios de gente, como a saída de grandes eventos. Para tentar resolver esse problema, a empresa apresentou nesta terça-feira (29) um novo recurso que deixa a tela do celular colorida, como uma espécie de "sinalizador".

Funciona assim: o passageiro clica na opção "LED" (nome do recurso no aplicativo) depois de pedir uma viagem. Isso vai deixar a tela com um tom vibrante e permite que o passageiro aponte o celular para os motoristas, que poderão identificar com mais precisão onde está a pessoa que pediu um carro.
A cor é gerada aleatoriamente e o motorista é avisado qual é a cor que foi designada para o passageiro que vai embarcar. As informações que a Uber já apresenta para ajudar na identificação, como modelo do veículo e placa, continuam disponíveis.

Por enquanto, essa novidade, que já existe nos Estados Unidos, está em teste em 5 cidades brasileiras — Campinas, Brasília, Recife, Salvador e Vitória.
Uber LED permite que passageiro utilize o celular como um sinalizador luminoso. — Foto: Divulgação/Uber 
Uber LED permite que passageiro utilize o celular como um sinalizador luminoso. — Foto: Divulgação/Uber

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Por que o novo filme do ‘Exterminador do Futuro’ está irritando pesquisadores de inteligência artificial

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Na vida real, há de fato uma série de riscos associados à inteligência artificial — mas não da forma como mostra o novo filme da franquia.
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 Por BBC  

 Postado em 28 de outubro de 2019 às 23h00m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Exterminador do Futuro         — Foto: VICTOR CHAVEZ 
Exterminador do Futuro — Foto: VICTOR CHAVEZ

Quando o personagem de Arnold Schwarzenegger diz "eu vou voltar" nos filmes da série Exterminador do Futuro, ele fala sério: na semana passada, o filme O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio, o sexto da franquia, estreou no Brasil.

Mas nem todo mundo gostou da novidade. Em laboratórios da Universidade de Cambridge, do Facebook e da Amazon, pesquisadores ficaram irritados. Eles temem que o filme leve o público a se enganar sobre os verdadeiros perigos da inteligência artificial (IA).

Pioneiro no desenvolvimento da IA, o cientista Yoshua Bengio disse à BBC News que não gostou dos filmes da franquia por diversas razões.

"Eles criam uma imagem que não é coerente com o atual entendimento que se tem sobre como os sistemas de IA funcionam no presente e no futuro próximo", diz Bengio, que é conhecido como um dos "padrinhos da IA" pelo seu trabalho com o tema nas décadas de 1990 e 2000.

Bengio foi um dos pioneiros no desenvolvimento de deep learning (aprendizado profundo, em inglês), um dos ramos do machine learning (aprendizado de máquina), um método de "ensinar" sistemas de inteligência artificial a reconhecer padrões que são óbvios para o cérebro humano.

"Estamos muito longe de sistemas de IA superinteligentes e pode haver alguns obstáculos muito grandes para ir muito além da inteligência humana", diz ele.

Da mesma forma que o filme Tubarão despertou medos não necessariamente justificados sobre tubarões em muitas pessoas, filmes pós-apocalípticos como O Exterminador do Futuro podem gerar temores infundados sobre sistemas todo-poderosos e incontroláveis de IA — o que estaria muito distante da realidade, segundo especialistas.

"A realidade é que isso não vai acontecer", diz Edward Grefenstette, pesquisador na unidade de pesquisa em IA do Facebook em Londres.

No novo filme, ciborgues causam caos e controlam o mundo. Na vida real, robôs ou outros sistemas que usam IA são capazes de jogar jogos de tabuleiro e de reconhecer rostos de pessoas em fotos. E, embora façam essas coisas melhor do que um ser humano, eles estão muito longe de serem capazes de controlar um corpo humano.

"Os sistemas mais avançados de hoje não são capazes nem de controlar o corpo de um rato", afirma Bengio, que fundou a empresa canadense Element AI, de pesquisa em IA.

Os sistemas de inteligência artificial de hoje têm grande dificuldade de dominar mais de uma tarefa, por isso são conhecidos como "IA estreita", em oposição à "IA geral".

O pesquisador Neil Lawrence, que ensina machine learning na Universidade de Cambridge, diz que seria mais apropriado chamar boa parte da tecnologia de IA de hoje de "computação e estatística".
Professor de 'aprendizado de máquina' na Universidade de Cambridge, Neil Lawrence diz que deveríamos repensar o que consideramos inteligência artificial. — Foto: UNIVERSIDADE DE CAMBRIDGE/DIVULGAÇÃO 
Professor de 'aprendizado de máquina' na Universidade de Cambridge, Neil Lawrence diz que deveríamos repensar o que consideramos inteligência artificial. — Foto: UNIVERSIDADE DE CAMBRIDGE/DIVULGAÇÃO

"A maior parte do que chamamos de IA hoje é o uso de grande capacidade computacional combinada com muitos dados, para selecionar correlações estatísticas", diz ele, que antes trabalhava na Amazon.

Personalidades como o empresário Elon Musk ajudaram a levar pessoas a achar que O Exterminador do Futuro poderia se tornar realidade em um futuro não tão distante. Ele já disse, por exemplo, que a IA é "potencialmente mais perigosa que bombas nucleares".

Mas a comunidade de pesquisadores de IA não tem certeza sobre o quanto a IA se desenvolverá nos próximos 5 anos, muito menos nos próximo 10 ou 30 anos.

Também há muito ceticismo na comunidade sobre se os sistemas de IA poderão, algum dia, atingir o mesmo nível de inteligência de seres humanos — ou se isso é desejável.

"Normalmente, quando as pessoas falam sobre os riscos de IA, elas imaginam cenários onde as máquinas alcançaram uma 'inteligência artificial geral' e têm habilidades cognitivas para agir muito além do controle e das especificações passadas por seus criadores humanos", diz Grefenstette.

"Como todo respeito a pessoas que falam sobre os perigos da inteligência artificial geral e sobre sua iminência, essa é uma perspectiva irrealista", diz ele. "Os recentes avanços em IA ainda são focados, invariavelmente, no desenvolvimento de certas habilidades muito específicas, dentro de um domínio controlado.

Os verdadeiros riscos da IA
Nós deveríamos estar mais preocupados sobre como os humanos abusam dos poderes oferecidos pela IA, diz Bengio.

Como a IA aprofundará a desigualdade? Como a IA será usada na vigilância? Como ela será usada na guerra?

Lawrence, da Universidade de Cambridge, afirma que o filme pode fazer as pessoas refletirem sobre como as guerras serão no futuro.
A ideia de sistemas relativamente primitivos de IA controlando máquinas de matar é assustadora, diz Bengio.
O pesquisador Yoshua Bengio afirma que estamos muito longe de sistemas de IA super inteligentes — Foto: MARYSE BOYCE/DIVULGAÇÃO 
O pesquisador Yoshua Bengio afirma que estamos muito longe de sistemas de IA super inteligentes — Foto: MARYSE BOYCE/DIVULGAÇÃO

Joanna Bryson, por outro lado, que lidera o grupo de sistemas inteligentes na Universidade de Bath, diz ser "bom que as pessoas pensem nos problemas gerados por sistemas de armamento autônomos".

Os cientistas afirmam que não precisamos esperar pelo futuro para ter uma ideia de possíveis danos causados pela IA. Sistemas de reconhecimento facial já estão sendo usados para encontrar a oprimir minorias na China, robôs estão sendo usados para manipular eleições nos EUA e vídeos de deep fake (vídeos forjados muito realistas) já são comuns hoje em dia.

"A IA já está ajudando as pessoas a destruir democracias, estragar as economias e corromper o Estado de Direito", diz Bryson.

Felizmente, muitos pesquisadores em IA também trabalham para garantir que seus sistemas tenham um impacto positivo na sociedade, concentrando seus esforços em melhorar os sistemas de saúde e combater a mudança climática causada pelo homem.

Em última instância, a responsabilidade de comunicar o verdadeiro estágio de desenvolvimento da IA está com a mídia, dizem os cientistas.

Eles criticam, por exemplo, casos de veículos jornalísticos usando fotos dos filmes da franquia de O Exterminador do Futuro em reportagens sobre avanços na tecnologia.

Bryson diz que jornalistas escrevendo reportagens sobre IA deveriam "mostrar fotos dos cubículos nos escritórios onde as pessoas estão de fato desenvolvendo a IA".

"A imprensa precisa parar de tratar a IA como um tipo de descoberta científica que foi encontrada em uma escavação ou encontrada em Marte. Inteligência artificial é apenas uma tecnologia que as pessoas usam para fazer coisas."

Ela tem um argumento justo. Mas seja honesto, você teria clicado nessa matéria se ela não tivesse a foto de um robô assassino?

Acordo com Pentágono impulsionará posição da Microsoft em computação em nuvem, dizem analistas

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Empresa ganhou contrato de US$ 10 bilhões para operar projeto de defesa do governo dos EUA.
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 Por Reuters  

 Postado em 28 de outubro de 2019 às 22h25m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Presidente executivo da Microsoft, Satya Nadella, durante discurso sobre computação em nuvem. — Foto: Sergio Perez/Reuters 
Presidente executivo da Microsoft, Satya Nadella, durante discurso sobre computação em nuvem. — Foto: Sergio Perez/Reuters

A liderança da Amazon no mercado de computação em nuvem pode ser ameaçada pelo contrato de vários bilhões de dólares acertado entre Microsoft e o Pentágono, disseram analistas de Wall Street nesta segunda-feira (28).

Na semana passada, a Microsoft ganhou o contrato do Pentágono denominado Projeto Conjunto de Defesa em Infraestrutura de Nuvem (JEDI, na sigla em inglês) que vale US$ 10 bilhões ao longo de 10 anos, superando a favorita AWS, subsidiária de computação em nuvem da Amazon.

As ações da Microsoft subiam 2,4%, chegando a atingir uma nova máxima nesta segunda.
O analista Daniel Ives, da Wedbrush, disse que o acordo ajuda a Microsoft a conquistar um pedaço maior do mercado de tecnologia militar, estimado em US$ 1 trilhão na próxima década. Apenas em contratos com o governo norte-americano, esse setor é avaliado em US$ 100 bilhões.

"Resumindo, o contrato representa uma vitória significativa para a Microsoft e impulsiona o Azure [divisão de computação em nuvem da Microsoft] na guerra das plataformas", disse Mark Murphy, analista do JP Morgan.

Atualmente, a Amazon Web Services detém cerca de 32% do mercado de computação em nuvem, enquanto o Azure detém cerca de 18%, segundo a empresa de pesquisa Canalys.

Embora a AWS contribua com quase 13% da receita da Amazon, o Azure responde por cerca de 33% do faturamento da Microsoft.

Analistas da corretora Compass Point disseram que o acordo foi uma "vitória significativa" da Microsoft sobre a AWS e acrescentaram que a Amazon pode contestar a decisão.

"Esperamos um certo grau de hesitação entre os democratas do Congresso, dadas as dimensões políticas e práticas dessa questão, mas nosso senso é de que é improvável que os parlamentares se aprofundem nessas águas", disse Marshall Senk, da Compass Point.

"No final, o fato de o Azure ter sido escolhido como o único fornecedor desse importante projeto é uma prova do quão longe chegou nos últimos dois anos", disse o analista da Mizuho, Gregg Moskowitz, que elevou sua projeção de preço da ação da Microsoft em 8 dólares, para 160 dólares.

As corretoras Mizuho e Independent Research aumentaram preço-alvo das ações da Microsoft com a perspectiva de a empresa receber um impulso após o contrato.